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Apostando no amor - Romantic Time 10
Apostando no amor - Romantic Time 10
Apostando no amor - Romantic Time 10
Ebook84 pages1 hour

Apostando no amor - Romantic Time 10

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Sob o sol da Flórida amor e sedução brilham a ponto de provocar inveja. Dois casais e um inimigo comum. Será o amor mais forte que os medos de cada um?

LanguagePortuguês
PublisherCandice Press
Release dateJan 18, 2015
ISBN9781502281715
Apostando no amor - Romantic Time 10

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    Apostando no amor - Romantic Time 10 - Alexia Lamphear

    CAPÍTULO I

    Aqueles que conheciam Bill Adams superficialmente espantavam-se por vê-lo ali na praia, em companhia de outro homem, e não com uma mulher. Aqueles que o conheciam melhor não se admiravam do fato e cumprimentavam-no cordialmente, e o companheiro de Bill também correspondia a saudação.

    Os dois homens estavam sentados em cadeiras de vime sob o gigantesco guarda-sol colorido. Embora bem diferentes na aparência, não se podia dizer qual deles era o mais alto, mais musculoso, mais curtido pelo sol e pela água do mar.

    Mas, fora de dúvida, era Bill quem chamava mais a atenção. Talvez por causa dos cabelos brancos e crespos, em contraste gritante com o rosto jovem e bronzeado.

    O outro era um tipo comum, de cabelos negros e curtos, feições enérgicas, e olhos serenos, apesar da compleição atlética.

    Ao longo da praia, as mesas sombreadas pelos guarda-sóis coloridos estavam ocupadas por homens e mulheres de aspecto esportivo e saudável nas suas diminutas roupas de banho. Uma mistura alegre e policrômica.

    — Rob, você tem a obrigação moral de comparecer a essa festa — disse Bill, apreciando a bebida ambarina de seu copo, contra a luz de um raio de sol. — Quando uma mulher como Jane dedica a sua amizade a um simples mortal de seu tipo, você tem que demonstrar-lhe a sua gratidão.

    Robert Bros sorriu, como se não desse muita importância ao comentário do amigo.

    —Tenciono ir, mas tudo depende daqueles coelhinhos.

    Bill ia falar, mas a passagem de duas banhistas mais bonitas fez com que as seguisse com olhos de conhecedor.

    — Desculpe, Rob, mas o meu coração teima em não envelhecer — disse, com um sorriso zombeteiro. — E que espécie de homem é você que não se emociona com esses espetáculos e pensa em coelhinhos quando lhe falo de Jane e sua festa?

    — Você se esquece de que, além de ser bonita, Jane é muito inteligente, e pode compreender a importância dos meus coelhinhos.

    — Tem razão — suspirou Bill, comicamente. — Por que o Criador dotou certas mulheres de inteligência? Já são problemas para nós homens, pelo simples fato de serem mulheres. Olhe! Lá vêm aquelas duas lindas belezas tropicais... Observe-as, homem imperturbável, e diga se, com aqueles corpos e aqueles rostos, é justo que ainda sejam aquinhoadas com inteligência. Concorde em que se trata de uma excessiva parcialidade divina. Uma injustiça contra nós...

    As duas moças passaram sem parecer notar a admiração evidente de Bill e de Rob, embora este fosse mais discreto.

    — A morena merece bem o nome de fruta tropical. Deve ter nos lábios o sabor doce e quente da pinha, mas a loura pode ser comparada melhor a uma cereja numa taça espumante de champanha.

    — Você é míope, meu caro. Só repara no rosto das mulheres. E o resto? O busto, a cintura, as pernas?

    — Suas frutas tropicais vão sentar-se naquela mesa — mostrou Rob, sem replicar. — Com a sua experiência não vai ser problema difícil para você abordá-las.

    — Obrigado pelo alto conceito de Casanova em que me tem. Mas a verdade me obriga a dizer que você tem muito mais sorte do que eu. Do contrário, como se pode explicar a preferência escandalosa de Jane por você? Para mim isso é um mistério.

    — Também considero uma sorte contar com a amizade de uma mulher extraordinária como Jane. Mas você é seu amigo tanto quanto eu.

    A expressão zombeteira do rosto de Bill modificara-se. Um sorriso pensativo distendia seus lábios.

    — Como algumas mulheres são estranhas! Quem imaginaria que Jane fosse fazer o que fez? Isto é, pensando bem, creio de acordo com a sua personalidade.  Afinal, quem sabe por que as mulheres amam ou deixam de amar?

    — Você está mais habituado para dizer do que eu.

    — Meu caro, todas as técnicas conhecidas e aprovadas não adiantam com mulheres como Jane. Já experimentei todas sem resultado. Por isso é que detesto a inteligência nas mulheres. É coisa que nenhuma delas devia ter.

    — Pois, para mim, a inteligência é o complemento imprescindível à beleza feminina.

    — Pode ser. Mas continuo com o meu ponto de vista. Uma mulher inteligente como Jane é um problema para os homens como eu. Nunca conseguimos o que queremos.

    — No entanto, houve um tempo em que Jane...

    — Esteve apaixonada, eu sei. Mas tenho a impressão de que nunca se iludiu com aquele patife. Ê o que eu estava lhe dizendo. As mulheres são verdadeiros enigmas. Nós as valorizamos e às vezes até nos julgamos indignos de seus favores. E nos admiramos quando as vemos interessadas em outro homem que julgamos inferior a nos. De qualquer maneira, a escolha de Jane surpreendeu todo o mundo. Até hoje não consegui compreendê-la.

    — Nem sempre uma mulher dá mais valor a um corpo atlético do que às qualidades morais do seu escolhido.

    — Sei lá! Mantenho a minha opinião.

    Considero um mistério a escolha de Jane, e não perco uma de suas festas, não só porque ela me atrai como um ímã, como preciso ver com meus próprios olhos, para acreditar nele, a repetição na vida real, do amor entre a Bela e a Fera.

    — Não deve falar assim, Bill! Freddie não merece esse seu tom de desprezo.

    — Eu... Olhe, Rob!

    Um conversível verde, tipo esporte, estacionara ao lado dos outros carros parados. Os dois amigos viram a mulher saltar agilmente e encaminhar-se para a praia.

    — Está sozinha — murmurou Bill. — E vem para cá.

    Por entre as palmeiras, a recém-chegada passava sem dar atenção aos olhares de admiração que a acompanhavam. Porque era impossível não olhar para aquela criatura linda, graciosa e distinta, e, olhando-a deixar de admirá-la.

    Os dois amigos levantaram-se para recebê-la e ela sorriu amistosamente. De mais perto via-se que não era uma mocinha e sua beleza e graça eram de uma mulher

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