O Acto de Passar a Ferro
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Ser adolescente não é fácil. Ser adolescente e pertencer a uma família de demónios, é ainda pior. Sobretudo quando se tem pais que querem (porque querem) à força que Cátia siga as pisadas do pai, do avô, e de todos os outros que vieram antes e assuma o negócio da família.
Cátia pode não saber o que quer da vida, mas aos 15 anos sabe que não tem interesse nenhum em aprender como esviscerar um infante para fazer uma canja ou remover uma pele de um humano vivo para passá-la a ferro. Isso são ofícios do passado.
Mas a mãe insiste...
João Dias Martins
João Dias Martins acredita que a sua escrita tem consequências, mas não deixa que isso o condicione. Nem mesmo quando a sua liberdade é afectada por isso. Já escreveu sobre assassinos escritores, sobre canibalismo em restaurantes de beira de estrada, sobre apocalipses, demónios adolescentes e vai continuar a escrever sobre tantas e outras coisas. Se fosse real, e não uma personagem de ficção, viveria no Barreiro, num prédio com 30 andares, que também não existe. Junte-se à sua mailing-list (via https://tinyletter.com/JoaoDiasMartins) para ter acesso a conteúdos exclusivos, cupões de desconto e outras benesses.
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O Acto de Passar a Ferro - João Dias Martins
João Dias Martins
O ACTO DE PASSAR A FERRO
UM CONTO DE TERROR E TRADIÇÕES FAMILIARES
Edição Ilustrada
Draft2Digital
2020
Ser adolescente não é fácil. Ser adolescente e pertencer a uma família de demónios, é ainda pior. Sobretudo quando se tem pais que querem (porque querem) à força que Cátia siga as pisadas do pai, do avô, e de todos os outros que vieram antes e assuma o negócio da família.
Cátia pode não saber o que quer da vida, mas aos 15 anos sabe que não tem interesse nenhum em aprender como esviscerar um infante para fazer uma canja ou remover uma pele de um humano vivo para passá-la a ferro. Isso são ofícios do passado.
Mas a mãe insiste...
JOÃO DIAS MARTINS ACREDITA que a sua escrita pode mudar o mundo. (Tanto pode que já mudou, ou não deu por isso?)
Já escreveu sobre assassinos escritores, sobre canibalismo, sobre Apocalipses e vai continuar a escrever, aconteça o que acontecer.
Se existisse mesmo, viveria no Farol, um conhecido prédio no Barreiro com 30 andares que também não existe, mas onde escreveu esta