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Minha Moeda da Sorte: Natal na Cidade - Livro 3, #3
Minha Moeda da Sorte: Natal na Cidade - Livro 3, #3
Minha Moeda da Sorte: Natal na Cidade - Livro 3, #3
Ebook106 pages2 hours

Minha Moeda da Sorte: Natal na Cidade - Livro 3, #3

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Uma encantadora estória de amor ambientada no final do Século 19 na cidade de Nova Iorque, durante a mais memorável das temporadas – o Natal - da autora de best-sellers do New York Times, Jill Barnett.

Quando o famoso arquiteto, Edward Lowell, repentinamente se torna o guardião de sua sobrinha órfã de 4 anos, a vida que ele conhecia vira de cabeça para baixo.

Sua sobrinha está de luto e quando ela vê uma boneca na vitrine de uma loja, ele presencia os primeiros sinais de felicidade em seus olhos.

Mas a boneca é vendida antes que Edward possa comprá-la e ele sai em busca da boneca na esperança de que ela possa ajudá-lo a encontrar uma maneira de curar a tristeza de sua jovem sobrinha.

LanguagePortuguês
PublisherBadPress
Release dateNov 23, 2018
ISBN9781386908982
Minha Moeda da Sorte: Natal na Cidade - Livro 3, #3

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    Minha Moeda da Sorte - Jill Barnett

    Minha Moeda da Sorte

    Por Jill Barnett

    Capítulo Um

    Final do século 19 - Cidade de Nova Iorque

    Edward Abbott Lowell tinha sido eleito o homem do ano pelos quatrocentos membros do mais renomado e exclusivo clube de cavalheiros da cidade de Nova Iorque. Enquanto andava pelo salão do Union Club, cumprimentando as pessoas após seu discurso de aceitação, Edward estava impressionado com a estranha sensação de que algo estava errado. Não com o clube ou seus membros, mas outra coisa, como se o ar ao redor dele estivesse vibrando apesar de não ter nenhum trem elevado nas proximidades.

    Ele passou a mão pelo pescoço e notou o garçom que aparecera discretamente com o bourbon que tinha pedido. Ele aproveitou uma pausa na conversa, deu um longo gole na sua bebida e se afastou do prefeito que conversava com seus amigos. O homem devia ter tomado banho no óleo de Macassar (1). Ele cheirava a um cruzamento de motor deelevador com os pãezinhos de canela da tia Marta.Edward precisava de ar.

    Alguns minutos depois, ele fechou a porta atrás de si, o que efetivamente excluiu o ruído das vozes altas, o som distante de um piano e as gargalhadas masculinas estridentes que vinham de dentro do clube. Antes de se virar, ele olhou para a sala lotada através do vidro elegante das portas do terraço; estava cheia de fraques e coletes caros feitos sob medida, bolsos com muitos relógios de ouro pendurados, muitos alfinetes de diamantes, um verdadeiro mar de bigodes, e cabelos penteados para trás de modo que todas as cartolas enfileiradas nas prateleiras do guarda-volumes do saguão se ajustassem na cabeça do dono, no ângulo perfeito.

    Homem do Ano - a maior honra do Union Club... difícil de acreditar. Ele balançou a cabeça e foi até a balaustrada de pedra que margeava o terraço no terceiro andar e ficava de frente para a Quinta Avenida.

    Quantos dos novos negócios da cidade seriam concluídos ou fechados naquela sala nesta noite?

    Como a maioria dos grandes negócios da cidade, seu maior e último projeto -e o que lhe tinha rendido à distinção de ser eleito o homem do ano-o Edifício Grant, tinha sido negociado e confirmado com um aperto de mão sólido entre alguns membros do clube há alguns anos atrás. E tinha levado apenas um pouco mais de uma década de trabalho árduo e a sorte de ser o escolhido na Universidade Boston Tech para ir a Chicago como o protegido do grande arquiteto William LaBaron Jenney, o que era a prova de que mesmo um macaco cego, de vez em quando, pode encontrar um amendoim.

    E agora ele tinha muitos amendoins... mais do que seu pai perdera na grande depressão de 1929, mais do que seu avô rico tinha ganhado durante toda a sua vida, e seu bisavô antes dele, e Ed estava com vinte e nove anos.

    Mas esta noite, antes de ele sair do pódio, ele se sentiu como se ainda fosse um garoto de novo, com os nervos a flor da pele, como se ele não se encaixasse naquele lugar, e se lembrou do seu primeiro dia na faculdade, apenas dois dias depois de seu décimo sétimo aniversário, quando –o novato sem experiência que ele era –entrou timidamente no prédioBack Bay –que personificava todas as possibilidades de tudo o que ele sempre quis. Era isso que esta noite era para ele –o ponto culminante de todas essas oportunidades fantásticas.

    Ele ouviu as portas se abrirem e virou-se para ver Harold Green fechando a porta com o pé enquanto equilibrava um copo de coquetel em cada mão. Veja quem está vindo te socorrer, ele disse. Eles não param de falar sobre o verde, talvez perto do prédio.

    Hal sorriu e entregou-lhe uma das bebidas. De alguma forma, duvido que estejam falando sobre mim, meu amigo. É mais do que provável que eles estejam falando sobre o vestido verde escandalosamente decotado que a deliciosa Srta. Marrianne Fitzgerald usou na Fleming House ontem à noite. Arthur, Rand e eu estávamos apostando quanto tempo antes que ele arrebentasse. E você, sortudo, ficou sentado à sua direita durante aquele jantar de nove pratos. Então me diga se você a libertou algumas horas depois, Hal perguntou... muito alegre para esconder a verdade. Eu apostei algumas centenas de dólares de que você teve sorte, uma vez que foi você quem a levou para casa.

    Ela é amiga de Josie.

    Só porque ela foi para a escola com sua irmã não significa que você não teve sorte.

    Vou deixar os detalhes para os seus sonhos... e imaginação excessivamente vívida e extravagante, Ed disse para irritá-lo por ser tão idiota. Ele tomou um gole da bebida e esperou.

    Ah, sim. Um verdadeiro cavalheiro nunca beija e conta que beijou. Então, o que mais aconteceu? Hal riu maliciosamente, mas Ed não era bobo.

    Nada. Eu levei Marrianne para casa –para a casa do pai dela - para mantê-la segura de suas mãos errantes e língua crítica. Ela é uma mulher jovem e doce. Você sabe disso, então pare de falar besteira. Há uma razão pela qual ela não quer nada com você.

    Isso aconteceu há muito tempo, Hal murmurou olhando paraseu copo.

    Aparentemente não tem tempo suficiente, pois você ainda não esqueceu e não seguiu adiante.

    "Marrianne Titsgerald (2) não significa nada para mim," ele disse com uma voz de desprezo.

    Se você parasse de chamá-la de Titsgerald e pedisse desculpas, talvez ela pudesse perdoá-lo.

    Eu não poderia pedir desculpas, mesmo se eu quisesse. Ela não chega perto de mim, ele fez uma pausa e franziu a testa. Metade dos homens que estavam na sala na noite passada a cobiçava. Eu juro que Macaffey estava babando. Maldito idiota. Alguém deveria falar com a costureira dela... ou trancá-la em um quarto.

    Marrianne tem vinte e quatro anos. Ela e Josie foram para o internato no mesmo ano. Ela não é mais tão jovem para se vestir tão pura quanto à neve.

    A mãe da menina está morta. Ela é muito selvagem. Muito selvagem. E nós dois sabemos que o pai dela a mima terrivelmente. Ele fez uma pausa. Você realmente acha que ela não é -? Quero dizer, será que ela ainda é-

    Pare Hal. Você está caidinho por ela e ela não quer nada com você.

    Eu sei,Hal disse num tom triste.

    Peça desculpas, depois se case com a garota e descubra, por você mesmo, se ela é pura. 

    Ela recusou dez pedidos de casamento.

    Eu aposto que nenhum deles foi tão insultuoso quanto o seu. Basta de Marrianne Fitzgerald. Olha, houve algumas mudanças nos suportes do andar térreo para o Edifício Forsythe. Preciso que você repasse os planos comigo amanhã.

    Eu estarei lá as sete, Hal disse bem menos animado quando se virou e descansou os cotovelos e o copo de coquetel na balaustrada, em seguida, olhou para a rua sombria, o som de uma carruagem ecoando na rua. Ed o observou por um minuto. Seu amigo era uma mistura de tristeza com desgosto.

    Ele conheceu Hal Green na sua primeira semana em Boston Tech e eles quase instantaneamente se tornaram amigos. Ambos deixaram a universidade com seus diplomas de engenharia arquitetônica e já com estágios garantidos, Ed com Jenny em Chicago e Hal com Frank Furness na Filadélfia. Como o destino arquitetou ambos também estavam prontos para se estabelecerem sozinhos

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