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Albedo 0.30
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Ebook125 pages50 minutes

Albedo 0.30

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Amores e não só. As ocorrências políticas, económicas e sociais que, por sua vez, decorrem do processo dinâmico, muito complexo e multidimensional da globalização, com as suas típicas vicissitudes, fragilidades e perigos e, à vista disso, não convém a quem tem o ofício de escrever, limitar-se a rosadas babugens sobre amores e desamores, flores e passarinhos. Muitos destes poemas foram escritos enquanto elaborava o meu romance "Estação Terminal", pelo que existe uma espécie de simbiose temática entre os poemas e o livro anterior. Muito por "culpa" deste, para além da inelutável tónica política, também a figura da Mulher e o aduzir de tudo o que de fascinante, sério, misterioso, sagrado, meritório, primordial, etc., esta mesma figura implica, o Sonho como motor de todas as grandes realizações, a identidade de cada Povo, com a sua respectiva cultura, religião e valores, os conflitos sociais e a guerra, a espiritualidade, a morte, etc.
LanguagePortuguês
Release dateJul 23, 2019
ISBN9788468538969
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    Albedo 0.30 - R. J. Silva

    © R. J. Silva

    © Albedo 0.30

    Revisão: R. J. Silva

    Design: Pedro Teixeira

    1ª edição - Janeiro 2019

    Editado por Bubok Publishing S.L.

    ISBN epub: 978-84-685-3896-9

    Reservados todos os direitos. Salvo exceção prevista pela lei, não é permitida a reprodução total ou parcial desta obra, nem a sua incorporação a um sistema informático, nem a sua transmissão em qualquer forma ou por qualquer meio (eletrónico, mecânico, fotocopia, gravação ou outros) sem autorização prévia e por escrito dos titulares do copyright. A infração de ditos direitos implica sanções legais e pode constituir um delito contra a propriedade intelectual.

    Dirija-se a CEDRO (Centro Espanhol de Direitos Reprográficos) se precisa de fotocopiar o digitalizar algum fragmento desta obra (www.conlicencia.com; 91 702 19 70 / 93 272 04 47).

    ÍNDICE

    Prefácio

    ÉBRIO DE SOL À LUZ DA CHUVA

    O SOL ATRAVÉS DA CHUVA

    BÚSSOLA DO TEMPO PARTIDA

    MEMÓRIA CEGA

    NOITE LÂNGUIDA

    OS TEUS SEIOS, DOCE GUARIDA

    ESPELHO ACIDENTAL

    DE BREU, O TEMPO E A ALMA

    O MUNDO AOS QUINZE ANOS

    TRANSFORMOLÂNDIA

    AGORA, QUE CHEGOU A SENHORA LUA-CHEIA

    NAVIO-LENTO

    A MINHA TRANQUILA COSTUREIRINHA

    DANÇANDO NOITE ADENTRO

    Ó VÉNUS, ACENDE O CORAÇÃO DA BACANTE

    CORAGEM DE ACTOR

    ELOGIO DA LENTIDÃO

    MAIS ADIANTE, NA ESTRADA

    ANJO

    AMOR E ABUNDÂNCIA

    A CAIR DOS ALTARES

    BICHO AFLITO

    POSTO TRANSMISSOR

    ANTEPORTA

    CORDEL, CORDELINHO E ACORDA

    ALGUÉM QUE O FAÇA, CARAMBA!

    ENCONTRAMO-NOS DO OUTRO LADO, ESTÁ BEM?

    PEGA DE CARAS

    ALBEDO 0.30

    SONHO

    AMOR

    MIDSUMMER’S EVE

    OS CATAMARÃS

    RELÓGIOS FLÁCIDOS

    VITAL ILUSÃO DE UMA SANTA ÓPTICA

    PINK FLOYD

    PRERROGATIVA DE ALGUNS

    SOBRE AS GELADAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

    CONTINENTE BRANCO

    BREVE CRISE ASMÁTICA DE UM AQUARIOFILISTA

    O GRANDE NAVIO INAFUNDÁVEL

    MERCUROCROMO PARA A TUA ALMA

    LITTLE PEOPLE

    AGUARELA DE KRAKEN

    ALBEDO 0.30

    Prefácio

    Escrever um prefácio para um livro que é uma compilação de poemas é para mim uma estreia. Ao ser colocado perante este desafio, a pergunta que automaticamente me surgiu foi: Mas terei eu que falar sobre o indizível? Confesso que esta ideia causou-me um enorme calafrio! Não é por acaso que, muitas vezes, os poetas são avessos à ideia de descodificar os seus poemas. Poderemos sempre ser cínicos e dizer: Ah, claro! Ele não revela o significado ‘daquilo’ porque nem ele próprio sabe, quanto mais os outros! E quem sou eu para negar que em determinados casos, eventualmente, isto até corresponderá, de facto, à realidade!

    Porém, ao que me parece, há uma outra razão muitíssimo mais forte do que essa: precisamente aquilo a que chamei o indizível da intimidade do autor. Uma das razões pelas quais existe uma coisa chamada poesia é porque não existe liberdade de expressão para muitas dos eventos que se desenrolam ao nível do nosso inconsciente e até do nosso subconsciente. A face solar, a face negra da nossa alma, medos, desejos, impulsos. Para o próprio autor, a poesia representa o levantar da tampa à panela em ebulição. Diz D. H. Lawrence, autor das fabulosas short-stories, a propósito do sonho: It is the blood bursting into consciousness. Podemos dizer exactamente o mesmo da poesia. Muito do que ocorre no âmago espiritual de um poeta, manifesta-se através dos sonhos, mas também através da sua poesia.

    Numa grande parte dos poemas, a informação encontra-se certamente no conteúdo, mas sobretudo na forma, tanto mais subjectivos eles sejam. Um poema muito subjectivo é como um átrio que dá acesso a diversas habitações, cada uma com o seu microcosmo, o seu universo particular, ou diversas habitações de um mesmo edifício. Cada leitor entra na casa que ele julga corresponder ao significado do poema. Mas atenção: a credibilidade de um poema depende, entre outros factores, também de um número limitado de casas a que o átrio dá acesso. Se ouvirem um artista pós-moderno afirmar que as interpretações do seu trabalho são tantas quantos os observadores, já que tudo neste mundo e nesta vida é inelutavelmente perpassado pela subjectividade e o relativismo, não existindo assim uma realidade objectiva… pois bem, desconfiem, mas desconfiem fortemente!!

    Um caso diferente, é o dos poemas onde a forma, continuando a ser importante (como sempre, porque caso contrário deixaria de ser poesia), perde algum peso a favor de

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