O Meu Par Perfeito

O Meu Par Perfeito

Marilyn Conner Miles

Breve trecho da obra

O Meu Par Perfeito

Deve haver um milhão de estrelas lá em cima, espalhadas pelo céu. Apontou ela. Eu nunca havia visto nada parecido com isso, exceto em fotos. É lindo!

Isso acontece porque é muito escuro aqui na terra sem luzes.

Eu vejo a Ursa Maior e a Ursa Menor. Suspirou ela no ar gelado da noite.

Mick parou próximo dela e apontou. E lá está a Orion. Você vê?

Não. Onde? Ela teve seus calafrios enquanto estava parada lá, tentando encontrar, mas quando sentiu o calor do braço musculoso de Mick em seu corpo, tudo parecia melhor.

Bem ali. Se você pudesse fazer um desejo às estrelas agora, o que você pediria?

Eu pediria para que esta noite não fosse um sonho.

Ele pegou o braço dela, virou-a em sua direção e tocou seu rosto cuidadosamente. Nunca na vida desta garota um homem olhou em seus olhos da maneira que Mick fez naquele instante, com suas respirações se combinando na noite gelada. O rosto tão belo de Mick estava iluminado pela luz da lua.

O rapaz abaixou lentamente a sua cabeça para beijá-la, tudo começou com um breve toque dos lábios, momento mágico. Quando ela entrelaçou suas mãos atrás do pescoço de Mick, ele aprofundou o beijo. Com os seus braços ao redor daquela linda moça, ele a segurou como se fosse especial, preciosa, para bem dizer.

Direitos De Autoria

O Meu Par Perfeito

Uma publicação da Books To Go Now

Direitos Reservados © Marilyn Conner Miles 2017

Books to Go Now

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Design de capa feito pela Romance Novel Covers Now

http://www.romancenovelcoversnow.com/

Também publicado na Smashwords

Para informações sobre o design e a ilustração da capa, contate bookstogonow@gmail.com

Primeira edição deste eBook feita em Junho de 2014

Segunda edicção deste eBook feita em Abril de 2017

Atenção: A reprodução ou distribuição deste material protegido por direitos autorais é ilegal. Infringir a lei de propriedade autoral, incluindo os ganhos monetários, será investigado pelo FBI e será punido com até 5 anos de prisão e multa de $250,000. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida em forma alguma sem a permissão escrita da editora, exceto no caso de resenhistas que tenham sua finalidade profissional atribuída à solicitação.

Este livro é um trabalho de ficção e não é de intuito demonstrar qualquer semelhança com pessoas, vivas ou falecidas, qualquer local, evento ou ocorrência é puramente coincidente. Os personagens e a trama foram criados diretamente da imaginação do autor, e são usados puramente de forma fictícia.

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Dedicatória

Esta é para os homens da minha vida: Ao Terry pela sua ajuda técnica e por responder todos os meus questionamentos; Ao Bryan por manter meu computador funcionando; E ao Bill que lê minhas histórias - Talvez para ver sobre quem escreverei desta vez?

Aos nossos amados animais de estimação que inspiraram esta história. Sinto a falta de vocês e espero revê-los em breve além do Arco-Íris.

Capítulo 1

Amber fechou a caixa de papelão, e olhou ao redor analisando seu antigo local de trabalho, agora vazio. Ela tinha recolhido todas as suas posses das paredes cor de malva e por fim, limpou a sua mesa, pegou sua bolsa, colocou em volta do seu ombro e ergueu a pesada caixa com ambas as mãos, balançando a planta que estava no topo. Ela olhou ao redor da sala com todas as formas e desenhos similares e então cabisbaixa, andou pelo corredor sentido recepção, era hora de partir.

Bem, acho que é isso Disse à Stacy, antes de notar que a recepcionista estava falando no microfone de seu headset. Stacy aponta e mantém um dedo erguido, ela esperava que a recepcionista apressaria o passo. Ela se sentia extremamente envergonhada por ter perdido seu emprego, Amber tinha ido cedo, esperando rapidamente poder juntar seus bens e sair do prédio sem que ninguém a visse. Mas ela já tinha entregue suas chaves e precisava esperar para que alguém abrisse a porta do departamento pessoal. Ela se sentiu muito aliviada em ver que a Stacy tinha sido a primeira a chegar.

A recepcionista, antes ocupada no microfone olhou para Amber e franziu seu rosto. Sinto muito, Amber. Sentirei muito sua falta. Você entrará em contato, certo? E nos avisará sobre o que você está fazendo e onde você está trabalhando? Talvez nós poderíamos nos encontrar algum dia para um almoço.

Amber solta um leve sorriso. Claro Stacy, eu adoraria, disse ela, mas já duvidando que isto iria acontecer.

Bem... Você tem o meu número, disse a Stacy com um sorriso breve.

Sim! Tenho ele na memória, Amber replicou e iria ainda dizer mais, mas então o telefone tocou, assim ela acenou se despedindo da Stacy e dirigiu-se à porta de entrada.

Uma brisa de inverno recebeu ela enquanto ela sofria para empurrar a pesada porta da recepção, com as caixas em suas mãos, plantas e ainda com a bolsa que deslizara do seu ombro. Uma mão então puxou a porta, ajudando-a de certa forma. Amber olhou para cima. Ótimo. Era Bárbara, a gerente do escritório - Aquela que havia a despedido.

Adeus, Amber. Boa sorte com a sua busca por trabalho. Tenha certeza de registrar-se no seguro desemprego o quanto antes. Agilizaremos o cheque da sua rescisão em breve. Era claro o tom cínico, presente através de um sorriso enquanto as palavras eram proferidas.

Obrigado, murmurou Amber enquanto ela passava pela porta sentido à rua, caminhando para o local onde deixara o carro estacionado.

Era um momento difícil e delicado, imagine então quando teve que subir as escadas com a caixa e as plantas, não eram simples escadas, dois andares até chegar na porta do seu apartamento. Neste momento sentar e chorar parecia ser um bom plano, mas Amber lembrava do conselho de Bárbara (ao menos um positivo que ela havia dado), entrar em contato com os órgãos responsáveis pelos benefícios do seguro desemprego. Ao menos ela não precisava sair de casa para isso. Imediatamente ela se jogou no sofá e abriu seu laptop e, ao acessar o site e preencher as suas informações, Amber teve um lapso momentâneo de realidade... não um lapso, mas sim um tapa de realidade em sua cara. Ela não teria dinheiro o suficiente para pagar o seu aluguel do mês com a verba que ganharia do benefício, não tinha nenhuma poupança. Ela havia perdido o seu emprego e a sua casa, e agora?

Amber pega então o telefone e liga para o local de emprego de sua mãe.

Oi, Mãe.

Amber? Por qual motivo você está em casa? Você está doente? - Indagou a mãe, parecendo delegada do FBI com tantos questionamentos.

Eu imaginei que você diria isto, respondeu Amber antes de respirar profundamente. Mãe, eu fui demitida. Ela aguardou profundamente sua mãe dizer algo, mas o silêncio do outro lado da linha parecia interminável, até que sua mãe finalmente falou.

Querida, sinto muito. Você quer vir para o jantar hoje à noite para falarmos disso?

Okay Mãe, Obrigada!

Comida parecia ser a forma apropriada a qual a mãe de Amber lidava com as situações - fossem elas boas ou ruins. A garota agora frustrada e com sua autoestima já baixa por um tempo não queria ter de enfrentar sua família ou parentes, nem ninguém, mas ela sentiu que seria uma boa hora para pedir aos seus pais se ela poderia voltar a morar com eles por um tempo.

Te deixarei em paz agora. Lhe vejo em breve! Amber suspirou enquanto desligava o celular, era a hora de procurar por um trabalho.

Isto se alongou pelo resto da manhã. Amber mandava e-mails para todos que ela pensava que poderiam saber de um trabalho justo, e disponível para começo imediato. Ela também havia se candidatado para diversas oportunidades em variados sites diferentes. Mas não tem jeito, há horas em que o corpo se esgota - este momento foi quando Amber notou nem estar mais piscando seus olhos ao olhar para a tela do computador, era a hora da pausa. Então a garota desligou seu laptop e andou em direção à cozinha e abriu a geladeira. Hmm. Nada de muito interessante por aqui. Preciso fazer compras! O que encontra? Alguns potinhos de Iogurte. Restou para ela fechar a porta e pegar uma colher, enquanto ela se deliciava com as últimas colheradas de iogurte, o telefone tocou.

Um número estranho que no primeiro momento não gerou nada além de indagação, tudo que ela esperava era que fosse alguém que havia recebido o seu currículo horas antes. Talvez eles queriam arranjar uma entrevista? Era uma, se não a única das possibilidades que a garota queria. Se ela conseguisse um emprego, ela não precisaria sair do seu apartamento e todo este pesadelo estaria resolvido em breve.

Alô, é a Amber, Disse ela, tentando não soar desesperada.

Oi, Querida.

Blake? Que número de telefone é esse? E onde você está? Agora pelo visto quem fazia as perguntas era ela, Blake era o seu Irmão, que vivia e trabalhava em São Francisco.

Este é o meu novo número de telefone. Estou com a Brenda neste exato momento.

Como está a minha futura nora? Ela foi até aí ver você?

Não, estou em Seattle. Estou de volta para valer, certo meu bem? Amber ouvira uma voz feminina ao fundo responder.

Imagino que a Brenda esteja mais que feliz.

Com certeza. Amber podia novamente ouvir e sentir o sorriso na voz de seu irmão.

Hey, maninha, estaremos na casa da mãe e do pai esta noite para o jantar. Você estará lá?

Quando foi a última vez que você falou com a Mãe? – Respondeu a moça.

Ontem à noite. Retrucou Blake.

Bem... Então você não ouviu minhas novidades então. Ela olhou para o relógio. Oops, preciso me aprontar. Vejo você no jantar.

Novidades? Que novidades? Calma. Não desligue, Amber! Amber podia ouvir a voz do seu irmão, se despediu com rápidas palavras, desligou o celular e se jogou numa cadeira.

Ao chegar na casa de seus pais, em Bellevue, do outro lado do lago em Seattle, Amber vê o carro de Brenda na entrada da casa e outro carro próximo que ela tinha quase certeza pertencer ao seu irmão mais velho, Carson. Pois é... Havia um assento no banco de trás. Então, a família toda estaria reunida nesta noite - suspiros - Nossa amada mãe decidiu reunir a tropa.

Quando Amber olha pela mesa da cozinha ela ficou feliz em ver Blake e Brenda juntos. Nunca havia sido daquela forma, eles haviam terminado o relacionamento seis anos atrás por causa de desentendimentos totais. Blake havia terminado com a Brenda anos atrás, mas convenceu a sua família a acreditar que ela havia tomado essa decisão. Ele tinha conseguido este emprego em São Francisco logo após se mudar para a cidade. Amber pensou que Blake achava que nunca iria ver Brenda novamente, mas ele não pensava nos efeitos que este desentendimento havia causado em sua família lá no estado de Washington.

Quando ele havia retornado para casa para todos irem em um casamento de um amigo da família, Brenda estava lá - bem como Amber e seus pais. Foi aí que um acidente os forçou a juntarem-se. Quando Amber havia descoberto a verdade ela passou a gostar da presença de Brenda. Amber não tinha tanta certeza se ela poderia em algum momento perdoar um homem como Brenda perdoou o seu irmão pela mentira que cometera, ou qualquer que seja a forma de chamar este transtorno. Porém, Amber lembrou que nunca havia amado ou estado em um relacionamento antes.

Todos se reuniram na sala de visitas, brilhavam as luzes que vinham daquela TV de tela enorme, e os netos? Se divertiam em uma grande caixa de brinquedos. Mas quando o filho mais novo, ainda um bebê ficou irritado, a nora de Amber vira para Carson e diz: É a sua vez. Ao ver seu irmão mais velho levantar-se do sofá e ir em direção ao bebê que precisava ter suas fraldas trocadas, Amber encontrou sua chance.

Mãe, posso falar com você por um minuto? Ela queria ter puxado sua mãe para uma conversa rápida antes, mas esta havia sido sua primeira chance, enquanto todos queriam saber sobre os planos de Blake e Brenda agora que haviam voltado.

Claro. Que tal você me ajudar na cozinha? Respondeu a mãe.

Assim que entraram na cozinha e as portas de persiana se fecharam atrás de ambas, Amber pensou: Não haverá outra oportunidade igual a esta. Apenas vá direto ao ponto.

Mãe, sem o meu emprego eu não conseguirei pagar o meu aluguel ou minhas contas, então eu estava pensando se seria possível eu ficar aqui com você e o pai por um tempo até que eu consiga me recompor. Disse ela com pressa, olhando esperançosamente para sua mãe, que ao mesmo tempo, olhava preocupado com a cara feia que o semblante de sua querida mãe havia formado. Uh-oh, isso não parece bom.

Querida, você sabe que nós ficaríamos felizes em ter você aqui, mas...

Foi a vez de Amber fazer sua cara feia, a oposição do mas nem sempre é boa coisa. Mas...?

.... Seu irmão Carson e a Kim com as crianças ficarão conosco por... Na verdade, não sei por quanto tempo.

Que história é essa? Por qual motivo? Com certeza ela não esperava por