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Índice de Desenvolvimento Humano - IDH

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) foi desenvolvido pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq
com a colaboração do economista indiano Amartya Sen em 1990 e desde 1993 tem sido utilizado pelo
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), órgão da Organização das Nações Unidas
(ONU), que tem por incumbência promover a eliminação da pobreza e o desenvolvimento em substituição ao
Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que avalia apenas a dimensão econômica do desenvolvimento.

PIB (Produto Interno Bruto), por definição é a soma de todos os serviços e bens produzidos num determinado
período (mês, ano) de uma região (cidade, estado, região, país). O PIB é expresso em valores monetários (no
caso do Brasil em Reais ou pela moeda internacional, o dólar). Ele é um importante indicador da atividade
econômica de uma região, representando o crescimento econômico. Vale dizer não faz parte do cálculo do
PIB insumos de produção (matérias-primas, mão-de-obra, impostos e energia).
A Fórmula para o cálculo do PIB de uma região é a seguinte: PIB = C+I+G+X-M. Onde, C (consumo
privado), I (investimentos totais feitos na região), G (gastos do governo), X (exportações) e M (importações).
O PIB per capita (por pessoa), também conhecido como renda per capita, é obtido ao pegarmos o PIB de uma
região, dividindo-o pelo número de habitantes desta região.
O PIB do Brasil no ano de 2007 foi de 2,558 trilhões de Reais (com crescimento de 5,4% sobre o ano de
2006).
O IDH além de levar em consideração o PIB per capita, isto por habitante, ajustado pelo poder de compra da
moeda em dólar para eliminar as diferenças do custo de vida entre os países. Também considera a educação
em todos os níveis através do índice de analfabetismo e a taxa de matrícula e a longevidade (expectativa de
vida e taxa de mortalidade infantil).

O IDH é uma medida padrão usado para comparar o desenvolvimento humano nas suas três dimensões,
educação, riqueza e expectativa média de vida e por isto anualmente tem sido ferramenta na elaboração dos
relatórios produzidos pelo PNUD ao comparar o quanto às nações membros da ONU têm se comprometido
com a eliminação do analfabetismo, com a redução da mortalidade infantil, com a sustentabilidade entre
outros aspectos.

No mundo os países que estão no topo do IDH são: a Islândia com 0,968 e a Noruega que esta em segundo
lugar com 0,968 (perdendo na quinta casa decimal) e em terceiro o Canadá com 0,967. Em último lugar esta
Serra Leoa com 0,329 e em penúltima posição esta República Centro-Africana com 0,352, seguida pela
República do Congo com 0,361.

O PNUD planificou oito metas a serem atingidas para este milênio, por isto definida como Metas do
Desenvolvimento do Milênio (MDM), que são:

1. A redução pela metade da pobreza e da fome


2. A universalização do acesso à educação primária
3. A promoção da igualdade entre os gêneros
4. A redução da mortalidade infantil
5. A melhoria da saúde materna
6. O combate ao HIV/AIDS, malária e outras doenças
7. A promoção da sustentabilidade ambiental
8. O estabelecimento de parcerias para o desenvolvimento
Para calcular o IDH de uma localidade, faz-se a seguinte média aritmética:

(onde L = Longevidade, E = Educação e R = Renda)

nota: pode-se utilizar também a renda per capita (ou PNB per capita).
Legenda:
EV = Expectativa de vida;
TA = Taxa de Alfabetização;
TE = Taxa de Escolarização;
log10PIBpc = logaritmo decimal do PIB per capita.
O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento humano) até 1 (desenvolvimento humano total), sendo os
países classificados deste modo:
Quando o IDH de um país está entre 0 e 0,499, é considerado baixo.
Quando o IDH de um país está entre 0,500 e 0,799, é considerado médio.
Quando o IDH de um país está entre 0,800 e 1, é considerado alto.

O Brasil tem evoluído nos últimos anos, porém muito há para ser feito para que possa manter-se entre os
países com maior índice de IDH.

Mesmo tendo sido usado como parâmetro pela ONU desde 1993, o gráfico abaixo que compara o IDH de
1975 a 2005 do Brasil foi elaborado calculando-se o valores para visualizar o comportamento deste índice
neste período, só por isto foi possível observar que o crescimento mesmo lento é constante neste 30 anos de
pesquisa.

Fonte: PNUD

De acordo com os dados publicados em 2008 de 2006 o Brasil ocupa a posição 70 com um IDH=
0,800 e por isto está posicionado entre os países com alto índice de desenvolvimento humano.
A tabela abaixo mostra a posição do Brasil entre os países da América do Sul.

Posição IDH País


Não encontrado Não encontrado Guiana Francesa
38 0,869 Argentina
40 0,867 Chile
46 0,852 Uruguai
70 0,800 Brasil
74 0,792 Venezuela
75 0,791 Colombia
85 0,774 Suriname
87 0,773 Peru
89 0,772 Equador
95 0,755 Paraguai
97 0,750 Guiana
117 0,695 Bolivia

http://www.scp.rs.gov.br/atlas/atlas.asp?menu=439

As tabelas a seguir demonstram o quanto cada região o Brasil é responsável pela produção e pela participação
no Produto Interno Bruto, e através destes dados é possível perceber a grande disparidade entre as regiões.
Isto significa que há pouca intervenção por parte do governo federal para propiciar desenvolvimento nas
regiões com pouca participação no PIB.

Conforme foi analisado entre as regiões brasileiras, o mesmo acontece com o estados brasileiros, os que tem
maior representação política, obtem maiores verbas e proporcionalmente maior desenvolvimento e poder de
investimento.
O PIB destes estados obviamente é distoado dos demais estados com pouca representação política ou cujo
plano de desenvolvimento esta estagnado.0
Quando analisamos as capitais confirmamos os dados obtidos entre os estados brasileiros, conforme a tabela:
Posição IDH-M Capitais
4 0,875 Florianópolis (SC)
9 0,865 Porto Alegre (RS)
16 0,856 Curitiba (PR)
18 0,856 Vitória (ES)
48 0,844 Brasília (DF)
60 0,842 Rio de Janeiro (RJ)
68 0,841 São Paulo (SP)
71 0,839 Belo Horizonte (MG)
114 0,832 Goiânia (GO)
214 0,821 Cuiabá (MT)
309 0,814 Campo Grande (MS)
447 0,806 Belém (PA)
475 0,805 Salvador (BA)
566 0,800 Palmas (TO)
632 0,797 Recife (PE)
689 0,794 Aracaju (SE)
859 0,788 Natal (RN)
910 0,786 Fortaleza (CE)
980 0,783 João Pessoa (PB)
1077 0,779 Boa Vista (RR)
1109 0,778 São Luís (MA)
1207 0,774 Manaus (AM)
1275 0,772 Macapá (AP)
1448 0,766 Teresinha (PI)
1515 0,763 Porto Velho (RO)
1767 0,754 Rio Branco (AC)
2180 0,739 Maceió (AL)
Fonte: IBGE
IDH-M (Indice de Desenvolvimento Humano do Município) das cidades da parte sul do Rio Grande do Sul
em relação as 5507 cidades brasileiras analisadas pelo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil e da
capital do Rio Grande do Sul:

Posição PIB per capita IDH-M Cidade


2006 (mil reais)
9 19.582 0,865 Porto Alegre
279 8.248 0,816 Pelotas
596 8.228 0,799 Santa Vitória do Palmar
734 17.642 0,793 Rio Grande
1319 9.022 0,770 Capão do Leão
1485 8.332 0,764 Jaguarão
1641 9.550 0,758 Arroio Grande
2945 6.108 0,703 São José do Norte
Fonte: IBGE

Os 10 maiores PIBs no Estado em 2004, em US$ bi:


Porto Alegre 6,79
Canoas 3,87
Caxias 3,34
Triunfo 2,25
Gravataí 1,48
Novo Hamburgo 1,26
Santa Cruz do Sul 1,07
Rio Grande 1,05
Sapucaia do Sul 0,89
Passo Fundo 0,86
Fonte: Luis Roque Klering, professor da Escola de Administração da UFRGS

Resta mencionar que mesmo que o IDH do país tenha melhorado, igualmente aconteceu com o IDH-M da
Cidade de Rio Grande, não significa dizer que as desigualdades diminuíram, pois conforme Coeficiente de
Gini, o Brasil esta entre os países com a maior desigualdade econômica do mundo, segundo o site
(http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u112798.shtml), o qual menciona o Brasil é oitavo país
maior desigualdade social, só não sendo superado pela Guatemala, Suazilândia, República Centro-Africana,
Serra Leoa, Botsuana, Lesoto e Namíbia.

Ainda, segundo o site no Brasil 46,9% da riqueza do país esta em poder de 10% da população dos mais ricos,
no entanto os 10% mais pobres possuem apenas 0,7% da renda.

Para comparar com as informações acima mencionada, na Guatemala 10% dos mais ricos tem em suas mãos
48,3% da renda, enquanto na Namíbia, o país com o pior coeficiente de gini, os 10% mais ricos possuem
64,5% da renda nacional.

O Coeficiente de Gini foi criada pelo estatístico italiano Corrado Gini, em 1912 e é utilizado para calcular as
diferença na distribuição das riquezas.

O gráfico a seguir demonstra o Coeficiente de Gini, onde o eixo horizontal representa a renda, e o eixo
vertical, a quantidade de pessoas. A diagonal representa a igualdade perfeita de renda, e a área amarela (a) é o
coeficiente de Gini. A curva que delimita o coeficiente denomina-se curva de Lorenz.
O coeficiente de Gini que é um número entre 0 e 1, pode ser calculado com a Fórmula de Brown, que é mais
prática:

onde:

• G = coeficiente de Gini
• X = proporção acumulada da variável "população"
• Y = proporção acumulada da variável "renda"

Sites pesquisados:

http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/pibmunicipios/2006/default.shtm
http://commons.wikimedia.org/wiki/%C3%8Dndice_de_Desenvolvimento_Humano Atlas do
Desenvolvimento Humano do Brasil
http://pt.wikipedia.org/wiki/Coeficiente_de_Gini
http://pt.wikipedia.org/wiki/Programa_das_Na%C3%A7%C3B5%es_Unidas_para_o_Desenvolvimento
http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_impressao.php?id_noticia=1264
http://economia.uol.com.br/ultnot/2008/03/12/ult4294u1118.jhtm
https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/br.html

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