Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
RESUMO
Administração e Globalização é um tema onde temos vários tipos de enfoque, onde cada parte traduz
um pensamento e uma ação diferente da outra. Neste caso pego um projeto de administração do
México, onde desemboca uma parte importante para a sociedade, contando com o surgimento de
ONGs e seus males e seus benefícios ao mundo.
1 UMA PREOCUPAÇÃO
No caso particular do Proyeto Universitário Del Terceiro Sector que está sendo desenvolvido
na Universidade Ibero-americana Golfo Centro, de Puebla, México, o planejamento e instrumentação
do Subsistema na "Administração das Organizações do Terceiro Setor", dirigido a alunos das
licenciaturas em Administração de Empresas e em Relações Industriais, nos levou a uma busca de uma
metodologia que incorpore as experiências, tanto acadêmicas, como das organizações civis. O
Subsistema introduz o estudante de graduação ao campo do Terceiro Setor (o setor das organizações da
sociedade civil), privilegiando a criatividade, o trabalho em equipe, o preparo para empreender e o
impulso à auto e co-aprendizagem. Integram-se conhecimentos teórico-práticos, assim como atores
acadêmicos e atores das organizações civis, através de sua interação compartilhada. Trata-se, primeiro,
de sensibilizar os estudantes quanto às necessidades civis através do contato direto; em segundo lugar,
que estes aprendam os ensinamentos práticos das mesmas organizações civis pela observação e
investigação participativa, e terceiro, que realizem um diagnóstico e análise crítica da inserção das
organizações civis no desenvolvimento e na possibilidade de sua participação no planejamento e
execução das políticas públicas do governo. Este exercício de aprendizagem mútua trata de enfatizar
as causas que originam os problemas da desigualdade e injustiça social que levaram os grupos
marginalizados à situação em que se encontram; bem como a grande necessidade de que o trabalho das
organizações civis realize-se para dar respostas a uma melhor qualidade de vida, promovida pelos
mesmos participante-beneficiados, através de um processo que construa e enriqueça seu próprio tecido
e coesão social, e não que surja através de uma relação paternalista e de patronato entre beneficiários e
beneficiados. Finalmente, o Subsistema não pretende somente "profissionalizar" o conhecimento das
organizações civis através do ensinamento de uma administração impecável, e sim que a experiência
de co-aprendizagem entre universitários, pessoal das organizações civis e grupos beneficiados deverá
construir para um melhor atendimento e aceitação co-responsável em direção ao caminho do
desenvolvimento humano.
A medida que se consolida a industrialização do país, reforçada nos anos 50, fundações
internacionais interessam-se em atender a população dependente da agricultura de subsistência, -
conseqüência em parte, do impulso da industrialização às custas do abandono da agricultura, para
incrementar os rendimentos agrícolas e pecuários. Estas fundações, em pleno apogeu das etapas
desenvolvimentistas, involucrariam em organizações civis que já trabalhavam atendendo necessidades
da população marginalizada, atraindo-as para alguns modelos de desenvolvimento. Estas organizações
passariam a ser identificadas como organizações não governamentais (ONGs), a exemplo da ONU que
assim se referia a elas para distingui-las das organizações oficiais de seus Estados membros.
Neste contexto, valeria a pena reavaliar as metodologias para encontrar um equilíbrio entre a
proposta moderna de profissionalização das ONGs para um serviço mais efetivo e eficiente em
assuntos de subsistência, serviços e geração de renda e, as propostas daqueles universitários que
buscaram a justiça social mediante a conscientização dos pobres para superar as raízes de sua pobreza
e sua opressão, partindo-se de baixo e de dentro das comunidades e grupos. A educação popular de
Paulo Freire concebia a educação como um processo participativo que atendia às necessidades
imediatas da comunidade, aumentava a sensibilização e mobilização política dos pobres e a meta de
desenvolvimento era alcançável sempre e quando respondesse ao motivo principal da mudança social.
Se o papel das organizações civis é evitar que se destrua o tecido social que permitiu a
sobrevivência das comunidades marginalizadas - hoje em dia, excluídas do setor econômico formal -, e
buscar o fortalecimento dos pobres apesar de tolerar governos autoritários e estruturas econômicas que
ameaçam sua própria sobrevivência, como então conciliar as metodologias utilizadas pelas ONGs,
através das quais se busca, por um lado, um processo integral de auto-afirmação e, por outro, a
especialização da entrega dos serviços? Já foi dito que as ONGs terão de definir seus papéis e
objetivos e decidir se são ONGs que atuam como grupos de pressão ou como grupos dedicados a
proporcionar assistência técnica, ou ambos, ou nenhum destes. Por outro lado, também terão de decidir
se seu pessoal atua como ‘atores’ que apresentam propostas de maneira independente dos grupos
populares e associados às ONGs, ou se são instrumentos que acatam os interesses dos pobres e
facilitam sua conscientização.
4 CONCLUSÃO
Visto o processo de globalização do México, como citado no texto, ele nos faz pensar em
como somos responsáveis pelo menor ato a população para o crescimento e desenvolvimento do País
ou até mesmo de uma determinada região e como as ONGs podem der um pilar de apoio ou uma bola
destruidora.
5 REFERÊNCIAS