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ADMINISTRAÇÃO E GLOBALIZAÇÃO

Carlos Roberto Danker


Prof.Antônio César da Silva
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Gestão/Administração de Empresas (EMD0731) – Metodologia do Trabalho Acadêmico
19/07/06

RESUMO

Administração e Globalização é um tema onde temos vários tipos de enfoque, onde cada parte traduz
um pensamento e uma ação diferente da outra. Neste caso pego um projeto de administração do
México, onde desemboca uma parte importante para a sociedade, contando com o surgimento de
ONGs e seus males e seus benefícios ao mundo.

Palavras - chave: Administração; Globalização; Organização.

1 UMA PREOCUPAÇÃO

A seguinte contribuição é uma série de reflexões na busca da recuperação de metodologias


sobre educação, que realmente possam promover uma co-aprendizagem entre o trabalho universitário
e o trabalho das organizações da sociedade civil. Esta inquietude surge na conjuntura de interesse das
universidades e das organizações da sociedade civil em estabelecer uma relação de intercâmbio de
conhecimento, diante do novo papel das organizações da sociedade civil encarregado a dar soluções
aos problemas sociais, econômicos, políticos e culturais de nossos povos.

Ainda que as universidades tenham avançado no conhecimento das organizações do Terceiro


Setor, desde o âmbito de algumas disciplinas acadêmicas, o caminho percorrido pelas organizações da
sociedade civil, revela uma grande riqueza em experiências práticas, com ensaios de metodologia para
a aprendizagem, que exigem um estudo sistemático e de novas valorizações.

No caso particular do Proyeto Universitário Del Terceiro Sector que está sendo desenvolvido
na Universidade Ibero-americana Golfo Centro, de Puebla, México, o planejamento e instrumentação
do Subsistema na "Administração das Organizações do Terceiro Setor", dirigido a alunos das
licenciaturas em Administração de Empresas e em Relações Industriais, nos levou a uma busca de uma
metodologia que incorpore as experiências, tanto acadêmicas, como das organizações civis. O
Subsistema introduz o estudante de graduação ao campo do Terceiro Setor (o setor das organizações da
sociedade civil), privilegiando a criatividade, o trabalho em equipe, o preparo para empreender e o
impulso à auto e co-aprendizagem. Integram-se conhecimentos teórico-práticos, assim como atores
acadêmicos e atores das organizações civis, através de sua interação compartilhada. Trata-se, primeiro,
de sensibilizar os estudantes quanto às necessidades civis através do contato direto; em segundo lugar,
que estes aprendam os ensinamentos práticos das mesmas organizações civis pela observação e
investigação participativa, e terceiro, que realizem um diagnóstico e análise crítica da inserção das
organizações civis no desenvolvimento e na possibilidade de sua participação no planejamento e
execução das políticas públicas do governo. Este exercício de aprendizagem mútua trata de enfatizar
as causas que originam os problemas da desigualdade e injustiça social que levaram os grupos
marginalizados à situação em que se encontram; bem como a grande necessidade de que o trabalho das
organizações civis realize-se para dar respostas a uma melhor qualidade de vida, promovida pelos
mesmos participante-beneficiados, através de um processo que construa e enriqueça seu próprio tecido
e coesão social, e não que surja através de uma relação paternalista e de patronato entre beneficiários e
beneficiados. Finalmente, o Subsistema não pretende somente "profissionalizar" o conhecimento das
organizações civis através do ensinamento de uma administração impecável, e sim que a experiência
de co-aprendizagem entre universitários, pessoal das organizações civis e grupos beneficiados deverá
construir para um melhor atendimento e aceitação co-responsável em direção ao caminho do
desenvolvimento humano.

A medida que se consolida a industrialização do país, reforçada nos anos 50, fundações
internacionais interessam-se em atender a população dependente da agricultura de subsistência, -
conseqüência em parte, do impulso da industrialização às custas do abandono da agricultura, para
incrementar os rendimentos agrícolas e pecuários. Estas fundações, em pleno apogeu das etapas
desenvolvimentistas, involucrariam em organizações civis que já trabalhavam atendendo necessidades
da população marginalizada, atraindo-as para alguns modelos de desenvolvimento. Estas organizações
passariam a ser identificadas como organizações não governamentais (ONGs), a exemplo da ONU que
assim se referia a elas para distingui-las das organizações oficiais de seus Estados membros.

Assim surgem as ONGs, basicamente interessadas no desenvolvimento social e econômico,


inserido, em várias instâncias, no marco de ajuda e desenvolvimento que já vinha formando a Igreja,
especialmente a partir das grandes encíclicas sociais, que se consolidam nos documentos do II
Conselho Vaticano.

Outras metodologias incluíram formas de investigação popular expressa através da


investigação participativa, da investigação militante e da investigação-ação, que se instrumentaram
para dar maior coerência a projetos integrais de promoção e desenvolvimento dentro de uma estratégia
de transformação. Tratava-se de inserir as comunidades marginalizadas no processo de mudança social
através de atividades de conscientização, mobilização e formação de organizações populares. O
trabalho das ONGs expressava objetivos de projetos integrais que promoviam melhores formas de
produção e comercialização; ou saúde, educação e promoção da mulher; ou fins organizativos-
políticos que buscavam a liderança de lutas e mobilizações; e, em qualquer um dos casos, a meta era a
organização para a ação e para a articulação da democracia política com a participação social e
desenvolvimento econômico eqüitativo

2 OS DESAFIOS PERANTES A GLOBALIZAÇÃO

O movimento de globalização e privatização das economias debilitou os governos de Estados-


benfeitores que antes proviam o bem estar social de seus países. Por um lado, as novas medidas de
reestruturação econômica obrigaram os governos dos países em desenvolvimento, a sanear suas
economias, privatizando-as, abrindo-as ao mercado livre e retirando os subsídios que antes respondiam
às problemáticas econômicas e sociais de seus povos. Por outro lado, o resultado foi à concentração
desigual de riqueza, a geração de desemprego a níveis de grande empobrecimento para as maiorias, a
concentração de poder em monopólios econômicos-políticos, assim como a geração de espaços vazios
para dar solução à problemática social suscitada.

As ONGs, muitas vezes com discordâncias básicas, vêem-se obrigadas a assumir as


propostas". Também buscam o diálogo com o setor público e o setor privado, para que cheguem a ser
reconhecidas como o setor civil com a capacidade para captar fundos financeiros necessários para o
desenvolvimento de suas atividades em benefício do país

Neste contexto, valeria a pena reavaliar as metodologias para encontrar um equilíbrio entre a
proposta moderna de profissionalização das ONGs para um serviço mais efetivo e eficiente em
assuntos de subsistência, serviços e geração de renda e, as propostas daqueles universitários que
buscaram a justiça social mediante a conscientização dos pobres para superar as raízes de sua pobreza
e sua opressão, partindo-se de baixo e de dentro das comunidades e grupos. A educação popular de
Paulo Freire concebia a educação como um processo participativo que atendia às necessidades
imediatas da comunidade, aumentava a sensibilização e mobilização política dos pobres e a meta de
desenvolvimento era alcançável sempre e quando respondesse ao motivo principal da mudança social.

Se o papel das organizações civis é evitar que se destrua o tecido social que permitiu a
sobrevivência das comunidades marginalizadas - hoje em dia, excluídas do setor econômico formal -, e
buscar o fortalecimento dos pobres apesar de tolerar governos autoritários e estruturas econômicas que
ameaçam sua própria sobrevivência, como então conciliar as metodologias utilizadas pelas ONGs,
através das quais se busca, por um lado, um processo integral de auto-afirmação e, por outro, a
especialização da entrega dos serviços? Já foi dito que as ONGs terão de definir seus papéis e
objetivos e decidir se são ONGs que atuam como grupos de pressão ou como grupos dedicados a
proporcionar assistência técnica, ou ambos, ou nenhum destes. Por outro lado, também terão de decidir
se seu pessoal atua como ‘atores’ que apresentam propostas de maneira independente dos grupos
populares e associados às ONGs, ou se são instrumentos que acatam os interesses dos pobres e
facilitam sua conscientização.

No contexto da revisão de objetivos e da caracterização do trabalho das ONGs, estas poderiam


orientar seus esforços e recursos para desenvolver capacidade propositiva e de negociação, uma vez
que são independentes e críticas, realistas e construtivas, analíticas e profissionais, que realmente
refletissem os interesses dos setores marginalizados em relação à tomada de decisões
macroeconômicas, à construção ou reconstrução de sistemas para a governabilidade, à participação no
debate da reforma do Estado e à formulação e execução das políticas públicas

3 VINCULAÇÕES DA UNIVERSIDADE COM O TERCEIRO SETOR

A universidade como instituição acadêmica, está interessada na criação, fortalecimento e


promoção do conhecimento e, partindo-se desta perspectiva, está atenta à dinâmica da estrutura social,
no que se referem aos fenômenos políticos, históricos, econômicos, tecnológicos, ecológicos, culturais
e teológicos, em suas origens, causas e conseqüências. A universidade como instituição educativa e
formativa, também está interessada em sua participação na sociedade porque é, de muitas formas, sua
própria consciência frente sua ordem, capacidade de sobreviver e sentido da vida.
E, de acordo com este raciocínio, a Universidade Ibero-americana Golfo Centro busca
sensibilizar a comunidade universitária frente à urgência de viver uma ética de responsabilidade social
e solidária que possa ser representada no fortalecimento da sociedade civil da qual faz parte. É através
das suas próprias ações, através do serviço social, das práticas profissionais e de projetos de
desenvolvimento com comunidades e organizações do Terceiro Setor, que promove a inter-relação
horizontal e sistemática entre a comunidade universitária e os processos sociais que têm a ver com a
construção de sociedades mais justas e humanas.

Finalmente, a educação popular de Paulo Freire concebeu a educação como um processo


participativo que atendia às necessidades imediatas da comunidade, aumentava a sensibilização e
mobilização política dos pobres e a meta de desenvolvimento era alcançável sempre e quando
respondesse ao motivo principal da mudança social. Na atual estrutura da globalização, na qual
intervêm não só processos de mudança econômica, mas também políticos, de comunicação e
teológicos, devem seguir promovendo a educação como um processo participativo que construa e
consolide a sensibilização da sociedade civil, frente às realidades que ameaçam a justiça e
convivência, porque somente com sua intervenção será possível promover a sustentabilidade do
desenvolvimento, o respeito aos direitos humanos, o fortalecimento da democracia e a aceitação
pluricultural: assim se seguirá respondendo à mudança social, visão de Freire.

4 CONCLUSÃO

Visto o processo de globalização do México, como citado no texto, ele nos faz pensar em
como somos responsáveis pelo menor ato a população para o crescimento e desenvolvimento do País
ou até mesmo de uma determinada região e como as ONGs podem der um pilar de apoio ou uma bola
destruidora.

5 REFERÊNCIAS

SILVANI, Dermeval. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1989.

CABALERO, Dra.Margarita Roman Y. Administrando. Disponível em


http://integração.fgvsp.br/17/administrando.htm Acessado em 13/07/2006.

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