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As aparncias enganam: Marx e as iluses do capital, Parte 5

Nos Manuscritos de Paris Marx chama ateno para o ganho do capitalista com o progresso que o trabalho humano imprime sobre o produto natural. Assim, quanto maior a participao humana numa mercadoria, tanto maior o ganho do capital morto. E tanto maior a pobreza do homem: Com a valorizao do mundo das coisas aumenta em proporo direta a desvalorizao do mundo dos homens. Ao produzir mercadorias o homem se produz a si mesmo como mercadoria e encara o produto de seu trabalho como um ser estranho, com poder independente. O que Marx destaca, nas passagens que se seguem do seu manuscrito, a perda do mundo interior do homem. Contra a mar do progresso material. Contra a valorizao do mundo das coisas. O que ele ressalta o carter de estranhamento, de alienao, que o trabalho adquire sob a produo capitalista. Estranhamento em relao aos produtos do trabalho e em relao prpria atividade do trabalho. E estranhamento tambm em relao ao gnero humano. o trabalho que produz palcios para os ricos, mas produz cavernas para os pobres. a atividade na qual o trabalhador se sente fora de si, e fora de sua vida genrica, pois faz dela o meio da vida individual.

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