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PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE GOIAS ALUNO: WALTER FERREIRA MARQUES FILHO PROFESSOR: WALDIR GUIMARES FILSOFIA JURDICA

A Lei Maria da Penha e a Justia A Lei 11.340, mais conhecida como a Lei Maria da Penha, que cria mecanismos para coibir e prevenir a violncia domstica e familiar, e garantir a integridade fsica, psquica, sexual e moral, sendo alvo de grande discusso at hoje sobre princpios como a igualdade, e at mesmo a prpria Justia, garantidos constitucionalmente. A Justia, segundo Aristteles, a virtude completa, pois determina o cumprimento das leis e o respeito igualdade entre todos os cidados; ela uma "virtude inteira". A lei portanto vm para beneficiar a sociedade, e neste caso, d as mulheres um tratamento protetivo especial, visto que anatomicamente falando a mulher e mais fraca e sensvel que os homens, em sua grande maioria, e este tipo de violncia h uma briga desigual entre as partes. De qualquer modo, mesmo no havendo crime consumado, mas tomando conhecimento a autoridade policial da prtica de violncia domstica, dever tomar as providncias determinadas na lei. Dita circunstncia, no entanto, no afasta o dever da delegacia de polcia tomar as providncias determinadas na lei. Este o verdadeiro alcance da Lei Maria da Penha. Conceitua a violncia domstica divorciada da prtica delitiva e no inibe a concesso das medidas protetivas tanto por parte da autoridade policial como pelo juiz. Mas certamente o maior de todos os avanos foi a criao dos Juizados de Violncia Domstica e Familiar contra a Mulher (JVDFM), com competncia cvel e criminal. Claro que o ideal seria que em todas as comarcas fosse instalado um JVDFM e que o juiz, o promotor, o defensor e os servidores fossem capacitados para atuar nessas varas e contassem com uma equipe de atendimento multidisciplinar. Mas, diante da realidade brasileira no h condies de promover o imediato funcionamento dos juizados com essa estrutura em todos os cantos deste pas.

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