Instituio: Faculdade SATC Curso: Engenharia mecnica Disciplina: Fsica III Professor: Nolvi Baggio Filho Acadmico: Henrique

Acordi Ruptura Dieltrica Em nosso dia-a-dia utilizamos vrios tipos de materiais, que podem ser divididos em duas categorias: os isolantes (dieltricos) e os condutores. Matrias condutores so aqueles cujos alguns eltrons esto fracamente ligados ao ncleo e tem uma certa facilidade para se moverem na presena de campos eltricos. J os matrias isolantes so aqueles que alguns eltrons esto fortemente ligados ao ncleo e no apresentam movimentos na presena de campos eltricos em alguns casos. Por exemplo, se esses matrias isolantes forem submetidos a campos eltricos muito intensos, alguns materiais podem ser ionizados tornando-se condutores. Isso muito comum de ocorrer, por exemplo no ar atmosfrico. As fascas e os relmpagos so exemplos tpicos fenmeno que chamamos de ruptura dieltrica. No ar a ruptura ocorre em campos com uma intensidade de 3 milhes V/m. Como no ar, sempre h uma pequena porcentagem de molculas ionizadas. Quando submetidos a uma diferena de potencial, alguns desses ons so acelerados ganhando energia cintica. Como estes ons esto periodicamente sofrendo colises com as molculas de ar (devido ao movimento trmico), e quando a diferena de potencial grande o suficiente, a energia cintica do on pode ser grande o suficiente para ionizar uma molcula em uma coliso.Isso pode gerar ento um efeito avalanche onde cada molcula ionizada acelerada pela diferena de potencial ionizando outra molcula e assim por diante, aumentando o nmero de ons a cada coliso. Em cada processo de ionizao, uma molcula de ar perde um eltron. Eventualmente, outro eltron livre pode tomar o lugar deste eltron ionizado. este processo que responsvel pela emisso de luz como as que vemos nas fascas. Sendo que as regies mais pontudas tm densidades maiores, logo o campo eltrico local mais intenso. Por isso que nas regies mais pontudas h uma maior probabilidade de ocorrer ruptura dieltrica. Exemplos tpicos disso so o para-raio, e o choque que se leva nos dedos quando tocamos em uma maaneta metlica em dias secos.