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COMUNICADO SOBRE A TAP Tomou o IDP conhecimento, como todo o pas, e com surpresa, do fracasso das negociaes com

o nico candidato privatizao da TAP, aps sucessivas proclamaes do ministro Miguel Relvas que anunciavam o sucesso da deciso de liquidar a companhia area de bandeira. empresa SYNERGY, como nica entidade que reunia os requisitos para passar segunda fase da privatizao da TAP, foi facultado o acesso a toda a informao disponvel sobre a TAP, sem que se tenham acautelado os interesses da companhia e, naturalmente, os interesses nacionais. O Governo cometeu um ato de enorme irresponsabilidade ao franquear o acesso a informao confidencial sobre uma empresa estratgica sem que, antes, se tenha assegurado que, por parte do ofertante, existiam as necessrias garantias financeiras. Considera, assim, o IDP que o Governo abordou o processo de privatizao de uma forma amadora e leviana, no apenas por no se assegurar que o concorrente, que foi selecionado para a segunda fase da privatizao, tinha os meios necessrios, como no previu uma indemnizao para o caso de as negociaes falharem. A situao financeira da TAP o principal elemento que limita a sua competitividade e sobrevivncia. A atitude do Governo coloca em perigo mais de 12.000 postos de trabalho e, compromete ainda mais, o futuro de uma companhia que tem um papel essencial na economia e na imagem do pas. E, ainda, coloca em causa o xito da privatizao da ANA. uma outra companhia cujos destino se encontra ligada TAP. Considera o IDP que bem podem os atuais responsveis da III Repblica desejar-nos votos de Bom Natal. As suas prticas so uma aplicao seletiva do Memorando de Entendimento de Maio de 2011, em que se socializam as perdas e se privatizam os lucros. O resultado que, dia a dia, o pas perde condies para ter uma sociedade solidria. A Direo do IDP Lisboa, 21 de Dezembro de 2012

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