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E
RESPONDEREMOS
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MORAL
Mirróaia
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Pág.
O CANTO DA PALAVRA 93
Tentando desemaranhar:
Um "furo" da eletrónica :
Carta Pastoral:
Canibalismo ou nao ?
NO PRÓXIMO NÚMERO :
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
EDITORA LAUDES S. A.
REDACAO DE PR ADMINISTRAQAO
Caixa Posta! 2.666 Rita Sao Rafael, 38, ZC-09
ZC-00 20000 Rio de Janeiro (GB)
20000 Rio de Janeiro (GB) Tels. : 268-9981 e 268-2796
O CANTO DA PALAVRA
A palavra é um dos elementos mais freqüentes e, infeliz
mente, banalizados da realidade cotidiana. Ela ocorre «a tres
por dois», com ou sem propósito. No entanto, a palavra é algo
de extremamente serio e importante. Consciente disto, o tro
vador popular concebeu a seguinte cangáo:
"Palavra nao fol feita para dividir ninguém.
Palavra é a ponte onde o amor vai e vem,
Onde o amor va! e vem... ..._
Palavra nao foi feita para dominar.
:< í-.-t.c v.
Destino da palavra é dialogar.
Palavra nao foi feita para opressáo, .•»•!, vi.
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personalidade; precisamos de silencio para nos recompor inte
riormente após o reboligo de urna ardua tarefa; é no silencio
que podemos ver com mais objetividade o valor de idéias e
afetos. Ora a auténtica palavra é fruto do silencio. Ninguém
«fabrica», por encomsnda, palavras fecundas e construtivas;
estas, caso sejam tais, supoem o hábito do recolhimento e da
reflexáo. Quem se acostuma a viver em profundidade, aínda
qus fale de improviso, falará da plenitude do coracáo. Todavía
quem nao cultiva a reflexáo silenciosa, poderá proferir pala
vras de alta retórica; difícilmente, porém, dirá algo da
profundo.
Tais ponderagóes tém significado nao somente para os
cristáos, mas também para todo e qualquer homem de bem.
Já antes de Cristo a sabedoria dos povos tcceu o elogio do
silencio e da palavra que dele emana. Assim, por exemplo, os
árabes forjaram o proverbio:
"Nao abras a boca senáo quando estiveres certo de que
tuas palavras serao mais belas do que o silencio".
O pensamento chinés desenvolveu outro aspecto do tema:
"Antes de dizeres a tua palavra, és senhor déla ; depois,
porém, que a disseste, ela é que é o teu senhor".
Sim. A nossa palavra nao atinge apenas os nossos semc-
lhantes; ela nos atinge também, e nos atinge como juiz. A
palavra dita nos empenha e obriga.
Estas verdades vém a propósito neste mós de mareo que
é, para os cristáos, mes de Quaresma, ou seja, de recolhimento,
de contato com a Palavra de Deus, Palavra que purifica e
renova interiormente a quem a aceita. Se a palavra é sempre
comunicacáo da vida, a Palavra de Deus, contida ñas Escri
turas, é sempre portadora da vida do próprio Deus; ela esta-
belece comunháo íntima entre o Senhor e seu discípulo...
Margo é também o mes de reinício das aulas, ou seja,
desse intercambio de palavras entre professores e alunos. Que
os msstres, unidos ao Divino Mestre, sejam realmente trans-
missores da Verdade, do Amor e da Vida do próprio Deus!
A fungáo do mestre é, muitas vezes sem que este o perceba,
decisiva para o futuro do seu discípulo: será vida ou será
ruina... O auténtico mestre fala por aquilo que ele ó, mais
do que por aquilo que ele diz. Os discípulos, por sua parte,
lembrar-se-áo do adagio de Pitágoras: «Quem fala, semeia;
quem escuta, colhe».
É na perspectiva destas proposicóes que apresentamos
mais um fascículo de PR. Seja ale palavra de verdade e de
vida para todos os seus leitores!
E.B.
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«PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
Ano XIV — N? 159 — Marco de 1973
Tentando desemaranhar:
que é magia?
que é religiáo?
Em síntese: Por 'magia' hoje em dia entende-se toda tentativa de do
minar as torcas ocultas da natureza, mesmo as transcendentais, mediante a
aplieacáo de fórmulas, ritos, encantamentos, despachos... Distinguem-se
magia branca (destinada a provocar beneficios), magia negra {... male
ficios), além de longa serie de realizares do espirito mágico. A magia
pretende constranger seres superiores (semideuses, espiritos diabólicos, angé
licos, forcas neutras...) a vlr em auxilio dos interessados ou prejudicar a
outrem; nisto consiste o elemento característico da mentalldade mágica.
— Ao contrario, a Religiáo propriamente dita professa que Deus é soberana
mente livre em relacfio ao homem; este nao o pode obrigar mediante rito
ou despacho algum ; nao obstante, o homem religioso é convidado a confiar
filialmente em Deus, pois este é Pal e nao há de abandonar a criatura. Os
ritos e sacramentos do catolicismo nSo derrogam a esta afirmagáo; nada
tém de mágico, pois supóem sempre a dlsponibilidade do cristáo para a
graca de Deus.
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4_ -PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 159/1973
7. Magia : que é ?
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MAGIA É RELIGIAO ?
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■■PERGUNTE E RESPONDEREMOS* 159/1973
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MAGIA É RELIGIÁOV
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E E RESPONDEREMOS» 159/1973
2. Os tempos da magia
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MAGIA É RELIGIAO?
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3. Magia e Religiao
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MAGIA É RELIGIAO ? 13
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Dentro do mais famoso "best-seller":
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ANTIGO TESTAMENTO : VERDADE OU LENDAS ? 15
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"É necessário que o intérprete (da Biblia) quase volte com a mente
aos remotos séculos do Oriente, a fim de que, com o auxilio da historia,
da arqueología, da etnografía e de outras disciplinas, possa distinguir e
perceber que géneros literarios os escritores daquelas antigás épocas pos-
sam ter utilizado e hajam realmente adotado... Nao aparece sempre com
clareza, ao Invés do que se dá com os escritores de nossos lempos, qual
soja o sentido literal que se oculta ñas palavras e nos escritos dos antigos"
(Enquirídio Bíblico 558).
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ANTIGO TESTAMENTO : VERDADE OU LENDAS ? 17
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13 oPERGUNTE E RESPONDEREMOS» 159/1973
1) Imobilismo
"O pensador sumérico' julgava que a térra, Sumer, térra que ele
conhecia com suas cidades, suas aldeias, seus campos prósperos, e na
qual florescia um conjunto variado de instituicSes, de técnicas politicas,
religiosas e económicas, tlvesse sido sempre mals ou menos a mesma
desde o inicio dos dias.
"Os egipcios anligos nio podem ter tido urna idéia da historia seme-
Ihante ao que a expressao 'historia' indica nos nossos días nem mesmo ao
que ela indicava há vinte e quatro sáculos, nos lempos de Heródolo e
Tucidides. Nao parece que tenham concebido urna filosofía da historia,
que tenham pensado em termos de causa e efelto, observando grandes
linhas no curso da sua hist8rla ou no dos povos vlzlnhos do mundo an
tigo. No conceilo que os egipcios tinham da vida e do passado, havla urna
nota fundamentalmente estática. O elemento mais Importante na sua con
cepto da vida, era a conviccáo de que as sortes do povo egipcio sempre
tinham sido govemadas pelos deuses no passado e o havlam de ser sem-
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ANTIGO TESTAMENTO : VERDADE OU LENDAS ? 19
pre no futuro. Inútil seria perguntar a razáo desse regime dos deuseo, pols
a vontade e as Intenses dos mesmos eram totalmente insondávels" (na
obra coletlva "The Idea of Hlstory In the Anclent Near East". New Haven
1955, p. 32).
2) Eterno retorno
3) índole religiosa
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Bibliografía:
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Um "furo" da eletrónica :
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30 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 159/1973
— 122 —
ESTACIONAMENTQ DO SOL E ELETRONICA 31
— 123 —
32 'íPERGUNTE E RESPONDEREMOS» 159/1973
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ESTACIONAMENTO DO SOL E ELETRONICA 33
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34 cPERGUNTE E RESPONDEREMOS» 159/1973
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ESTACIONAMENTO DO SOL E ELETR6NICA 35
— 127 —
36 <-PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 159/1973
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ESTACIONAMENTO DO SOL E ELETR6NICA 37
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38 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 150/1973
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ESTACIONAMENTO DO SOL E ELETRONICA 39
A propósito veja :
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Carta Pastoral:
INTRODUgAO
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SOBRE AS «IGREJAS BRASILEIRASx» 41
recé-lo sobre urna situacáo que lamentamos e sobre os perigos que ela
cria para a fé e a vida religiosa desse mesmo povo.
Em 1945, Dom Carlos Duarte Costa, ató enláo bispo católico, colo
cado pelo Papa á frente de urna diocese, Incorreu, por gravíssimas razdes,
na pena de excomunhao. Com isso vlu-se afastado da comunháo católica
e perdeu o titulo episcopal de que estava investido. Ficará conhecido como
o 'ex-bispo de Maura'.
Foi entáo que decldiu fundar a 'sua' igreja, a 'Igreja crista nacional',
rompendo definitivamente com o Papa e, por consegulnte, com toda a
Igreja Católica. Prossegulndo em sua nefasta rebeliáo, sagrou 'bispos',
que, por sua vez, foram sagrando outros 'bispos' e ordenando 'padres'.
Estes foram separando-se uns dos outros, formando constantemente novas
'igrejas' sob varias denominacóes.
2. LIBERDADE RELIGIOSA
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•PERGUNTE E RESPONDEREMOS^ 159/1973
A luz desses principios táo obvios, nao há como nao censurar o com-
portamento dos que se apresentam como responsávels pelas 'igrejas brasi
leiras'. É evidente a confusao e desorlentacao que, consciente ou incons
cientemente (Deus o julgue!), eles provocam entre o povo católico. Nem a
mais benévola aplicacao dos principios da liberdade religiosa permitiría
justificar essa atilude. Antes basta o simples bom senso para classlficá-la
como verdadelro abuso da libe:dade e dcscarideso atentado á conscicncia
religiosa de nossa gente católica.
3. PRINCIPIOS TEOLÓGICOS
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SOBRE AS «IGREJAS BRASILEIRAS 43
4. NORMAS PRÁTICAS
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44 cPERGUNTE E RESPONDEREMOS» 159/1973
5. APELOS
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SOBRE AS «IGREJAS BRASILEIRAS» J5
CONCLUSÁO
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Canibalismo ou nao?
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CONSUMO DE CARNE HUMANA NOS ANDES 47
1. Canibalismo e «canibalismo»
1. Por «canibalismo» se enbsnde a conduta de quem mata
seu semelhante a fim de lhe comer a carne; é o que fizeram
os indios antropófagos e outros grupos humanos no decorrer
da historia. Os motivos dessa prática tém sido os mais diver
sos: há quem assim proceda por odio e crueldade; outros, por
motivos supersticiosos (julgando que o consumo do coragáo,
do cerebro ou do fígado de outro homem comunicam ao consu
midor os predicados da vítima; cf. pp. 97s deste fascículo);
outros, para extinguir a fome e sobreviver em casos de guerra
ou perigo de morte (assim as máes comiam seus futios no
cerco de Jerusalém em 66/70 d. C).
Tal procedimento é, sem dúvida, condenável do ponto de
vista ético, pois implica num morticinio; a pessoa humana
nao pode ser equiparada a um animal de matadouro. É neces-
sário que se respeite a sua dignidade. Ademáis urna certa
repugnancia natural diante do ato parece indicar que se trata
de algo de desumano e indigno.
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48 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 159/1973
2. E a Ceia do Senhor ?
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livros em resentía
Evangelho, amor e fecundhlade, por Alfred Ancel. Tradugáo
de M Cecilia de M. Duprat. Colegáo «A Célula» n" 6. — Edicocs
Paulinas. Caxias do Sul 1972, 120 x 200 mm, 222 pp.
K.B.
ERRATA