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PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LINE
O "ABSURDO" CRISTAO 93
Um livro digno de nota:
"JESÚS" por J. E. M. Térra S. J 95
Eco do Oriente:
QUE É A MEDITAQAO TRANSCENDENTAL ? .128
NO PRÓXIMO NÚMERO :
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
Eis por que mais urna vez nos perguntamos: qual seria
a grande característica da Boa-Nova de Páscoa?
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Amor divino, e nao humano (cf. Os 11, 1. 8s). Deus nao
pode dizer Nao depois de haver dito Sim, pois, se o fizesse,
nao seria Deus (o Absoluto e Imutável), mas homem (con
tingente e volúvel). Em conseqüéncia, a atitude do homem
diante de Deus é a de resposta; nao é necessário que o ho
mem «faga artes» para captar o amor ou a benevolencia de
Deus, mas a simples existencia de cada criatura é o mais
eloqüente testemunho de que o amor de Deus lhe foi dado,
e dado irreversivelmente. Basta reconhecé-lo e corresponder-
-lhe em paz e confianga todos os dias.
Í11V5.IOTK». A
CENTRAL
lojtil
Um lívro digno de nota:
"jesús"
por J. E. M. Térra S. J.
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4 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 219/1978
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«JESÚS» 5
2. A radicalizajao de Bultmann
Bultmann se desinteressou totalmente pelo Jesús da his
toria; julga mesmo que nao se pode reconstituir a imagem
do Jesús histórico, pois o que o Evangelho nos refere é ape
nas a maneira como a fé dos primeiros cristáos considerava
Jesús. Mesmo que se conseguisse, com certa probabilidade,
reconstituir o perfil de Jesús terrestre, isto nao teria valor,
pois o fundamento e o objeto da fé crista é o Cristo apre-
goado pela Igreja, e nao o Jesús histórico. O Jesús da his
toria é apenas um profeta, sem dúvida o maior de todos, mas
profeta que pertence ao Antigo Testamento; Ele é um judeu,
e nao um cristáo, porque cristáo é aquele que acredita na
mensagem dos Apostólos e nao aquele que funda a sua fé
sobre urna figura histórica. Para a fé, basta o simples fato
de que Jesús tenha existido e tenha sido crucificado sob Pon
do Pilatos.
Bultmann é fortemente influenciado pelo pensamento
existencialista de Martín Heidegger. Por isto preocupa-se táo
somente com o Dass (o fato) da existencia de Jesús, e nao
com o Was ou o conteúdo dessa mensagem. Por conseguinte,
o cristáo, segundo Bultmann, nao professa artigos de fé ou
verdades de um Credo, mas procura viver a tese da justifi-
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3. A reasóo a Bultmann
Entre os discípulos de Bultmann que comegaram a con
testar as posigóes radicáis atrás expostas, citam-se E. Káse-
mann, Willhelm Marxen e H. Conzelmann. Detenhamo-nos
sobre o pensamento do primeiro.
1. Em 1954 Kásemann proferiu urna palestra intitu
lada «Das Problem des historischen Jesús» (O problema do
Jesús, histórico), na qual mostrava a necessidade de interesse
pelo Jesús" que viveu na Palestina. Recusava a afirmagáo de
Bultmann segundo a qual nada poderiamos saber sobre a
vida e a personalidade de Jesús, visto que os antigos cristáos
nao se teriam interessado pelas mesmas; ao contrario, dizia
Kásemann, as comunidades primitivas nao quiseram nem
puderam separar o Jesús histórico do Cristo da fé; a própria
fé exige que procuremos reconstituir os tragos do Jesús real,
pois em caso contrario ela faria de Jesús um mito.
Mais ainda: ñas palavras que os evangelistas atribuem a
Cristo, pode-se descobrir o modo de pensar e falar do pró-
prio Jesús. Para realizar essa descoberta, importa utilizar
nao só o método da historia das formas, mas também o da
historia da redagáo: este procura explicar por que a prega-
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«JESÚS»
4. A Nova Hermenéutica
1. A escola da Nova Hermenéutica teve sua origem
em Marburg com os discípulos de Bultmann: E. Fuchs,
G. Ebeling e J. M. Robinson.
As premissas desta escola sao as do existencialismo de
Martín Heidegger tal como este se projetou na obra «Unter-
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«JESÚS» ?
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6. A exegese escandinava
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a) o estilo de Jesús;
b) a inteligibilidade interna de um relato;
c) interpretacáo diversa, mas acordó de base.
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9. Condusao
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O marxismo na América Latina:
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INTRODUJO DO EDITOR
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Rápido desenvolvimento
Introdujo
{Nos ns. 2-13 os Bispos continuam a expor por que foram obli
gados a se manifestar).
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1. OS FATOS
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Religiosas
Posijoes matizadas
2. LINHAS DE PENSAMENTO
Subversáo doutrinária
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Horizontalismo total
Atitudes políticas
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iú Kfc.SFUÍ'JUKKKMOS»
Profetismo intemperante
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3. AS ESTRATEGIAS
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Procedimentos demagógicos
Instrumentos de publictdade
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RepercussSo na catequese
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144. Sabemos que tal situacáo ocorre também etn outros paí
ses da América Latina. Há algum tempo, os Bispos chítenos denun-
ciavam, em tom de alarme, abusos e exageros semelhantes :
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MOVIMENTOS DE CHISTAOS SOCIALISTAS 31
O 'Subversivo de Nazaré'
152. Segundo tais teses, Jesús Cristo teria vivido para as clas
ses oprimidas; teria sido 'aquele que viveu para os outros", para os
oprimidos, contra os* opressores. Os arautos desses dizeres deixam em
silencio as relacoes e os encontros de Jesús com pessoas que perten-
ciam as outras classes do seu tempo, das quais algumas eram des-
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Um eco do Oriente:
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2. A filosofía subjacente
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MEDITACAO TRANSCENDENTAL 39
Ou ainda:
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Veja-se ainda:
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MEDITACAO TRANSCENDENTAL 41
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42 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 219/1978
4. A meditasño crista
E como?
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44 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 219/1978
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MEDITACAO TRANSCENDENTAL 45
Bibliografía:
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APÉNDICE
1. Método Carmelita
A. Introducao
B. Corpo da oracao
C. ConclusSo
2. Método de S. Inácio
A. Preparacáo
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MÉTODOS DE MEDITACAO CRISTA 47
c) Preludios:
— histórico: reminiscencia do fato a ser meditado;
— Imaginativo ou composlcáo do lugar (tentativa de Imaginar viva
mente como se tenha dado o fato);
impetrallvo: pedir desde entSo a graca que será o fruto da
oracSo.
B. Corpo da medltacSo
C. ConctusSo
A. PreparacSo
a) Ato de té e de adoracáo.
b) Ato de humlldade e de contrlcSo.
o) Pedido de luzes Interiores.
d) Ave María.
B. Corpo da medilacfio
C. ConciusSo
a) Agradecer a Dbus.
b) Tomar resolucflea.
o) Pedir a graca de ser fiel a estas.
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livros em estante
A mensagem central do Novo Testamento, por Joachim Jeremías.
Tradujo de Jo§o Rezende Costa. — Ed. Paulinas, Sao Paulo 1977,
110x190 mm, 149 pp.
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sempre fazer a slntese entre a verdade revelada por Deus e a vida dos
cristaos hoje. Interessa salientar o capitulo referente á "Ressurrelgio e Vida
eterna" (pp. 225-235): o autor al dá por ultrapassada a tese da separagBo
de corpo e alma por ocasiao da morte; julga que o homem, sendo um só
todo, morre por completo e, por isto, ressuscita logo após a morte. O
fundamento desta teoría (hoje assaz propagada) serla o pressuposto de que
a Biblia nao acentúa a dualidade "corpo-alma", mas enfatiza, sim, a duali
dade "Criador — ciiatura" : 4\A Sagrada Escritura dá urna Importancia multo
menor do que a filosofia grega ao dualismo corpo-alma no homem. Na
Biblia, urna outra dualidade é muito mals importante do que estes dols
membros, a saber, a dualidade entre Criador e criatura" (p. 232).
PERDAO, SENHOR !