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PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
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Alilude .pastoral ?
BÉNCÁO PARA UNISES ILEGÍTIMAS ? 168
NO PRÓXIMO NÚMERO:
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
ADMINISTBAgAO
Livrarla Misslonária Editara REDAQAO DE PR
Rila México, 168-B (Gástelo)
Calxa Posta! 2.6S6
20.031 Rio de Janeiro (RJ)
Te!.: 224-0059 20.000 Rio ds Janeiro (RJ)
VIDA E MORTE EM DUII
«A morte e a vida se encontraran em duelo estupendo.
O Iíei da vida, tendo morrido, reina vivo!»
Sao estas as palavras com que no domingo de Páscoa a
S. Igreja saúda o Cristo Jesús.
A morte e a vida em duelo... Como isto é real! Diz-se
mesmo que a única certeza que a crianga possa ter, ao nas-
cer, é a de que morrerá.
Aos olhos da razáo humana, a morte talvez pareca um
enigma: brutal, ela corta a existencia terrestre da pessoa, nao
raro quando esta menos o espera. Alguns filósofos quiseram
enaltecer a morte como sendo o momento do supremo he
roísmo ... Parece, porém, um pouco artificial exaltar a morte
se ela é tida como mero fim ou se nao é seguida de outra
vida,... da vida definitiva.
Aos olhos da fé, a morte física toma sentido próprio e
altamente significativo. Com efeito, a S. Escritura associa a
morte ao pecado, afirmando que, embora a morte seja um fenó
meno natural, ela ocorre na historia concreta dos homens em
conseqüéncia do pecado: «Por meio de um só homem, o pecado
entrou no mundo e, pelo pecado, a morte» (Rm 5,12). Toda
vía Cristo quis assumir a morte do homem com todos os seus
precursores e déla fez o ato de suprema entrega ao Pai. Sim,
já ao entrar no mundo, dizia Jesús ao Pai: «Nao quiseste
sacrificio e oferenda. Tu, porém, me formaste um corpo...
Por isto eu digo: 'Eis-me aqui... Eu vim, ó Deus, para
fazer a tua vontade*» (Hb 10,5-7). Toda a existencia terres
tre de Cristo nao foi senáo a reafirmacáo constante dessa
entrega, de tal modo que a morte veio a ser a consumaQáo
da mesma. Assim Cristo resgatou a morte do homem; de
justa pena devida ao pecado, tornou-se a expressáo do amor
a Deus. Pode-se mesmo dizer; o segundo Adáo se fez obe
diente até a morte para redimir o caminho do primeiro Adáo,
que se fez desobediente até a morte (cf. Rm 5,14). A ressur-
reicáo corporal de Cristo é precisamente o sinal dessa con-
sumacáo.
Ora Cristo nao morreu e ressuscitou apenas como modelo
dos homens. Ele o fez também como sacramento. Isto quer
dizer: a vitória de Cristo sobre a morte se comunica aos
homens mediante os filetes dos sacramentos (especialmente
mediante o Batismo e a Eucaristía). Enxertado na morte e
na ressurreigáo de Cristo, o cristáo deve procurar traduzir
em atos essa comunháo com o Senhor: procure ás
todos os dias ao velho homem, dando assim pia&líló a que
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o novo homem nele tome vulto; faga do seu definhar físico
ou biológico um paulatino morrer para o pecado! Dores,
doengas e tribulacóes permitidos pela Providencia Divina po-
dem perder o seu sinal negativo e tornar-se algo de positivo,
se aceites em uniáo com os de Cristo, pois concorrem para
libertar o cristáo do egoísmo e das paixóes desregradas. Se
ria para desejar que, ao término da caminhada presente, o
discípulo de Cristo nao tivesse mais nenhum resquicio de
cobica desordenada, mas estivesse penetrado até os seus mais
íntimos afetos pela vida nova recebida no Batismo e na Euca
ristía.
Vé-se, pois, que, para o cristáo, nao há morte sem mais;
ao contrario, a morte é sempre acompanhada de ressurreigáo,
como nota enfáticamente o Apóstelo: «Incessantemente e por
toda a parte, trazemos em nosso corpo a agonía de Jesús, a
fim de que a vida de Jesús seja também manifesta em nosso
corpo» (2Cor 4,10).
Das premissas se segué outrossim que a morte nao é um
ponto isolado na existencia do homem, mas está presente a
este todos os dias: «Morro diariamente», diz Sao Paulo (ICor
15,31). Da mesma forma, a eternidade nao é algo de mera
mente vindouro, mas é realidade que se entrelaza com o tempo
no decorrer mesmo da existencia terrestre do cristáo.
Entendemos entáo que os antigos fiéis chamassem o dia
da morte de um confrade «dies natalis», dia natalicio. Sim;
no momento da morte se termina a longa gestagáo que tem
inicio no seio materno sob a responsabilidade da genitora, e
que se continua na caminhada desta vida, sob a responsabili
dade do próprio sujeito. Todo homem na térra ainda está
em formacáo; a sua verdadeira e definitiva estatura, que é
interior, ainda nao foi atingida, mas só estará consumada ao
fim desta jornada terrestre!
Tais concepcóes sao aptas a revirar a nocáo de morte
que a natureza nos sugere. Importa ao cristáo tomar viva
consciéncia das mesmas c habituar-se a viver a entrega de
si com Cristo ao Pai a todo momento. Diz o adagio popular:
«Cada um morre como viveu» — o que significa: a última
etapa do nosso processo de formacáo interior será da Índole
das etapas anteriores;... será urna resposta pronta, solicita
e feliz ao chamado do Pai, se nos acostumarmos a ser pron
tos e solícitos todas as vezes que sentirmos um apelo do Se-
nhor no decorrer desta caminhada.
Queira, pois, o Senhor ressuscitado dar a todos os cris-
táos a auténtica vivencia da sua morte e ressurreigáo!-
E.B
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«PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
Ano XX — N? 232 — Abril de 1979
os animáis falam?
Em sínlese: O presente artigo comenta o relatório da psicóloga
Franclne (Penny) Patterson, publicado em "National Geographic" de outu-
bro 1978, a respeito da aprendizagem de sinals de comunicacSo por parte
da gorila fémea Koko. Os surpreendentes resultados a que chegou a pesqui
sado ra, parecem insinuar que o animal ¡nfra-humano também pode talar, ao
menos por sinais, como os surdo-mudos humanos.
Note-se, porém :
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b) Oiscussáo
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«Que é isto?»
«Condenar-me boa».
«Má!»
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OS ANIMÁIS FALAM? __11
c) Mentiras de Koko
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12 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 232/1979
d) Caprichos e desobediencia.. .
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e) Identificando.. .
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14 ePERGUNTE E RESPONDEREMOS» 232/1979
f) Fotografiando...
g) Desenliando. . .
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OS ANIMÁIS FALAM? 15
"Quando Koko usa a linguagem para fazer um chiste, para exprimir seu
desagrado ou para mentir saindo de urna situaclo difícil, ela está explo
rando o linguajar como nos, seres humanos, o fazemos. Por certo, há al
um progresso lingüístico, embora talvez nao um progresso moral.
O que torna estas coisas assustadoras — até para mim, que há seis
anos venho tostemunhando tais Incidentes — é que Koko, segundo as con
ceptees, geralmente aceitas, de animal e de nalureza humana, nao deveria
ser capaz de realizar qualquer desses (eitos. Tal comportamento tero sido
tradicionalmente considerado como exclusivo do ser humano; nio obstante,
há aqui um gorila que usa linguagem" (art. clt., p. 440.).
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Médicos, psicólogos e teólogos discutem:
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PROCESSO
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TRANSEXUALJSMO: COMO CURAR? 21
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22 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 232/1979
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TRANSEXUAUSMO: COMO CURAR? 23
2. Os tratamentos
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24 «PERGUNTE E RESP0NDEREMOS> 232/1979
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TRANSEXUALISMO: COMO CURAR? 25
'1A cirurgla plástica, no caso dos transexuals, pode trazer como resul
tado um mal maior, pols o Individuo, vivendo como ser do sexo masculino
durante anos, embora com o seu pslquismo todo femlnlno, nao sabe nunca
como irá reaglr depols da operacáo, tendo que enfrentar novos e desconhe-
cidos problemas, n§o só relacionados a ele mesmo, mas como tambóm en
frentar o seu meló ambiente. Pode-se adaptar multo bem ás suas novas
condlcoes sexuais, mas pode também a ela nSo se adaptar, gerando um
confuto de natureza multo mals grave do que o que a sltuasSo anterior
determinava" (transcrito da p. 4 do texto da conferencia citada na biblio
grafía deste artigo).
"Waldir Nogueira, que agora luta em SSo Paulo para chamar-se Waldi
rene, tentando levar urna vida normal, fala que depols da operacSo encon-
trou a felicldade".
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2.2.1. O paciente
10 autor tlnha como co-autora sua próprla filha, a Sta. Rosana Barreto
Lomba, académica de Psicología.
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TRANSEXUALISMO: COMO CURAR? 27
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médico para se tratar, mas, sim, para Ihe pedir que apli-
casse ao pai do próprio paciente um tratamento psicoterápico;
este teria em mira levar o genitor a aceitar que o seu filho
se submetesse a urna cirurgia plástica; visto que N.N. depen
día do seu pai tanto no plano financeiro quanto no psicológico,
a resistencia do genitor era decisivo obstáculo a este empreen-
dimento.
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TRANSEXUAUSMO: COMO CURAR? 29
'O Dr. Lomba podia apontar ao paciente tatos que expllcavam o seu
estado traumático,... falos narrados pelo próprlo doente.
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TRANSEXUALJSMO: COMO CURAR? 33
vou entrar numa zona já conhecida, e nao gosto por ser muito
escura>.
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3. Conclusao
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TRANSEXUALJSMO: COMO CURAR? 35
A guisa de bibliografía:
lApesar desta atitude austera, a Igreja pede aos pastores e fiéis que
procurem acompanhar com zelo pastoral os casáis irregutarmente unidos,
ajudando-os a guardar a fé, a esperanca, a confianca em Deus, a vida de
oracao e a freqüéncia á Missa (embora sem Comunháo Eucaristica).
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A guisa de bibliografía:
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livros em estante
Reencarnado, por Geraldo E. Dallegravo. ColegSo de Parapsicología
VIII. — Ed. Loyola, S&o Paulo 1979, 140x210 mm, 143 pp.
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O autor procura reler as narragóes evangélicas relativas & PalxSo de
Jesús, sob a luz da arqueología, da historia antlga e do método da historia
das formas. Esta tática projeta valiosa claridade sobre o texto sagrado,
permitindo entender melhor as atitudes de Pilatos, dos judeus, dos Apostólos
e do próprio Cristo. Todavía Speldel julga que as narrativas dos últimos
dias da vida de Jesús misturam historia e interpretagáo; os evangelistas,
ao escrever, teráo procurado pdr em relevo o significado teológico dos fatos
descritos. É isto que leva Kurt Speidel a tentar fazer a triagem entre o
desenrolar mesmo dos acontecimentos relativos á Palxáo e a interprotacáo
dada pelos escritores bíblicos. Entre as teses próprias do livro, pode-se
enumerar a seguinte: a soltura de Barrabás se terá dado em ano anterior
ao da condenacSo de Jesús, e nio na mesma ocasiáo (cf. p. 101). — Ora
isto fica sendo h¡pótese, para a qual nao há fundamentagSo multo persua
siva, como se depreende da leitura mesma do texto de Speidel.
Como falar com Deus. por Fr. Battistini. — Ed. própria, Magé 1979,
120x180 mm, 134 pp.