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Portugueses
Iniciam o processo na primeira metade do século XV, estabelecendo feitorias, portos e
enclaves no litoral oeste africano. Não existe nenhuma organização política nas colônias
portuguesas, exceto em algumas áreas portuárias onde há tratados destinados a assegurar
os direitos dos traficantes de escravos. A obtenção de pedras, metais preciosos e
especiarias é feita pelos sistemas de captura, de pilhagem e de escambo. O método
predador provoca o abandono da agricultura e o atraso no desenvolvimento
manufatureiro dos países africanos. A captura e o tráfico de escravos dividem tribos e
etnias e causam desorganização na vida econômica e social dos africanos. Milhões de
pessoas são mandadas à força para as Américas, e grande parte morre durante as viagens.
A partir de meados do século XVI, os ingleses, os franceses e os holandeses expulsam os
portugueses das melhores zonas costeiras para o comércio de escravos.
Ingleses
No final do século XVIII e meados do século XIX, os ingleses, com enorme poder naval
e econômico, assumem a liderança da colonização africana. Combatem a escravidão, já
menos lucrativa, direcionando o comércio africano para a exportação de ouro, marfim e
animais. Para isso estabelecem novas colônias na costa e passam a implantar um sistema
administrativo fortemente centralizado na mão de colonos brancos ou representantes da
Coroa inglesa.
Holandeses
Estabelecem-se na litorânea Cidade do Cabo, na África do Sul, a partir de 1.652.
Desenvolvem na região uma nova cultura e formam uma comunidade conhecida como
africâner ou bôer. Mais tarde, os bôeres perdem o domínio da região para o Reino Unido
na Guerra dos Bôeres.
PARTILHA DA ÁFRICA
No fim do século XIX e início do século XX, com a expansão do capitalismo industrial,
começa o neocolonialismo no continente africano. Entre outras características, é marcado
pelo aparecimento de novas potências concorrentes, como a Alemanha, a Bélgica e a
Itália. A partir de 1880, a competição entre as metrópoles pelo domínio dos territórios
africanos intensifica-se. A partilha da África tem início, de fato, com a Conferência de
Berlim (1884), que institui normas para a ocupação. No início da I Guerra Mundial, 90%
das terras já estão sob domínio da Europa. A partilha é feita de maneira arbitrária, não
respeitando as características étnicas e culturais de cada povo, o que contribui para
muitos dos conflitos atuais no continente africano. Os franceses instalam-se no noroeste,
na região central e na ilha de Madagáscar. Os ingleses estabelecem territórios coloniais
em alguns países da África Ocidental, no nordeste e no sul do continente. A Alemanha
conquista as regiões correspondentes aos atuais Togo, Camarões, Tanzânia, Ruanda,
Burundi e Namíbia. Portugal e Espanha conservam antigas colônias. Os portugueses
continuam com Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Angola e Moçambique,
enquanto os espanhóis mantêm as posses coloniais de parte do Marrocos e da Guiné
Equatorial. A Bélgica fica com o Congo (ex-Zaire) e a Itália conquista a Líbia, a Eritréia
e parte da Somália.
Após a partilha ocorrem movimentos de resistência. Muitas manifestações são reprimidas
com violência pelos colonizadores. Também são exploradas as rivalidades entre os
próprios grupos africanos para facilitar a dominação. A colonização, à medida que
representa a ocidentalização do mundo africano, suprime as estruturas tradicionais locais
e deixa um vazio cultural de difícil reversão. O processo de independência das colônias
européias do continente africano tem início a partir da II Guerra Mundial.
Fonte: geocities.yahoo.com.br
COLONIZAÇÃO DA ÁFRICA
A DESCOLONIZAÇÃO
A descolonização tornou-se possível no após-1945 devido a exaustão em que as antigas
potências coloniais se encontraram ao terem-se dilacerado em seis anos de guerra
mundial, de 1939 a 1945. Algumas delas, como a Holanda, a Bélgica e a França, foram
ocupados pelos nazistas, o que acelerou ainda mais a decomposição dos seus impérios no
Terceiro Mundo. A guerra também as fragilizou ideologicamente: como podiam elas
manter que a guerra contra Hitler era uma luta universal pela liberdade contra a opressão
se mantinham em estatuto colonial milhões de asiáticos e africanos?
A Segunda Guerra Mundial se debilitou a mão do opressor colonial, excitou o
nacionalismo dos nativos do Terceiro Mundo. Os povos asiáticos e africanos foram
assaltados pela impaciência com sua situação jurídica de inferioridade, considerando cada
vez mais intolerável o domínio estrangeiro. Os europeus, por outro lado, foram tomados
por sentimentos contraditórios de culpa por manterem-nos explorados e sob sua tutela,
resultado da influencia das idéias filantrópicas, liberais e socialistas, que remontavam ao
século 18. Haviam perdido, depois de terem provocado duas guerras mundiais, toda a
superioridade moral que, segundo eles, justificava seu domínio.
Quem por primeiro conseguiu a independência foram os povos da Ásia (começando pela
Índia e Paquistão, em 1946). A maré da independência atingiu a África somente em 1956.
O primeiro pais do Continente Negro a conseguí-la foi Ghana, em 1957. Em geral
podemos separar o processo de descolonização africano em dois tipos. Aquelas regiões
que não tinham nenhum produto estratégico (cobre, ouro, diamantes ou petróleo)
conseguiram facilmente sua autonomia, obtendo-a por meio da negociação pacífica. E, ao
contrário, as que tinham um daqueles produtos, considerados estratégicos pela metrópole,
explorados por grandes corporações, a situação foi diferente (caso do petróleo na Argélia
e do cobre no Congo belga). Neles os colonialistas resistiram aos movimentos
autonomistas, ocorrendo movimentos de guerrilhas para expulsá-los.
DIFICULDADES AFRICANAS
Na medida em que em toda a história da África anterior ao domínio europeu,
desconhecia-se a existência de estados-nacionais, segundo a concepção clássica (unidade,
homogeneidade e delimitação de território), entende-se a enorme dificuldade encontrada
pelas elites africanas em constituí-los em seus países. Existiam anteriormente na África,
impérios, dinastias governantes, milhares de pequenos chefes e régulos tribais, mas em
nenhuma parte encontrou-se estados-nacionais. O que havia era uma intensa atomização
política e social, um facciosismo crônico, resultado da existência de uma infinidade de
etnias, de tribos, quase todas inimigas entre si, de grupos lingüísticos diferentes (só no
Zaire existem mais de 40), e de incontáveis castas profissionais. O fim da Pax Colonialis,
seguida da independência, provocou, em muitos casos, o afloramento de antigos ódios
tribais, de velha rivalidades despertadas pela proclamação da independência, provocando
violentas guerras civis (como as da Nigéria, do Congo e, mais recentemente, as da
Angola, Moçambique, Ruanda, Burundi, Serra Leoa e da Libéria).
Essas lutas geraram uma crônica instabilidade em grande parte do Continente que
contribuiu para afastar os investimentos necessários ao seu progresso. Hoje a África, com
exceção da África do Sul, Nigéria e o Quênia, encontra-se praticamente abandonada
pelos interesse internacionais. Os demais parecem ter mergulhado numa interminável
guerra tribal, provocando milhões de foragidos (na África estão 50 % dos refugiados do
globo) e um número incalculado de mortos e feridos. É certamente a parte do mundo
onde mais guerras são travadas. Como um incêndio na floresta, encerra-se a luta numa
região para logo em seguida arder uma mais trágica ainda logo adiante.
De certa forma todos os povos pagam pelos seus defeitos culturais. Neste sentido o
arraigado tribalismo africano é o grande impedimento para concretizar a formação de um
estado-nacional estável. Enquanto as massas negras não conseguirem superar as
rivalidades internas dificilmente poderão formar regimes sólidos, íntegros, que superem a
dicotomia entre ditadura ou anarquia tribal. A grande geração que conseguiu a
independência, homens como K.Nkrumah, Jomo Kenyatta, Agostinho Neto, Samora
Machel, Kenneth Kaunda, Julius Nyerere, Leopold Senghor ou Nelson Mandela estão
mortos ou envelheceram. Nenhum dos sucessores desses grandes homens, têm
conseguido o respeito da população e o carisma necessário para manter seus respectivos
países unidos. Em muitos casos eles foram substituídos por chefes dominados por
interesses localistas e familiares, de visão estreita, sem terem o sentido de abrangerem o
restante dos seus cidadãos. É hora pois dos líderes africanos pararem de jogar pedras
sobre o passado colonial e assumirem a responsabilidade pelo destino dos povos que
ajudaram a emancipar.
Fonte: educaterra.terra.com.br
COLONIZAÇÃO DA ÁFRICA
E devido ao êxito desta para o Brasil e o tino político do padre jesuíta Antônio Vieira se
deu a criação da Companhia Geral do Comércio do Brasil em 1649.
A Companhia do Estado do Maranhão em 1679, Companhia da Costa da África em
1723,Companhia do Grão Pará e Maranhão, Companhia de Comércio de Pernambuco e
Paraíba que foram criadas pelo Marquês de Pombal, desta maneira podemos atestar que o
transporte de negros da África era o melhor e mais rendoso negocio da época. E as raças
transportadas durante o longo período negreiro e que se distribuíam por toda a África
pode ser assim enumeradas: do grupo de Guiné e Nigricia foram exportadas os Jalofos
(aptos a ida do mar), Mandingas (convertidos ao Maometismo eram inteligentes e
empreendedores), Yorubas ou Minas (fortes, robustos e hábeis), Felupos (os mais
selvagens), Fulas que se dividiam em pretos, vermelhos e forros (eram descendentes dos
chamita), Sectários de Maomet (eram os mais valentes e organizados), Balantos ( gentios
democratas), Biafadas ( eram robustos, atléticos, esforçados, bons marinheiros), Papéis,
Manjacos, Nalus, Bahuns.
Todas as nações civilizadas tinham ali na costa da África a sua feitoria e nos mares em
cruzeiros simultâneos, navios de todos os efeitos empregados no trafego imoral,
aberrante, desumano e sanguinário, que despovoou pouco a pouco o continente negro e
seu modo cobriu-se de sangue durante asa preias desordenadas, preias levadas a efeitos a
ferro e a fogo, a laço e a tiro.
Fonte: www.geocities.com
COLONIZAÇÃO DA ÁFRICA
Eis a questão!
É de extrema importância ressaltar antes de tudo que, o nome do nossocontinente não
foge à regra, pois a maioria dos nomes de países que hojeconstituem o continente negro,
embora oriundos de palavras genuinamentelocais, surgiu/surgiram dos primeiros
contactos dos colonizadores com aspopulações autóctones. Podemos dizer, de um mal-
entendido linguístico. O
nativo, indagado alguma coisa assim : Como se chama? Como se chama estelugar? Ele,
sem entender absolutamente nada, responde algo que lhe pareceuter sido perguntado,
associando o som ouvido à palavra que conhece. E, oinquiridor, que também desconhece
totalmente a língua do aborígene e, ávidode ter uma resposta, capta o som, balbucia a
palavra e escreve de sua formao som ouvido sem mais nem menos. O que importa é algo
registado!
A palavra África deriva de AVRINGA ou AFRI, nome da tribo Berbere que
naantiguidade habitava o Norte do continente.Os berberes são descendentes dos antigos
Númidas que habitavam a regiãochamada Numídia, entre o país de Cartago e actual
Mauritânia, conquistadapelos romanos ao rei Jugurta, cuja capital era a cidade de Cirta,
hojeConstantina, na Argélia.
O nome África começou a ser usado pelos romanos a partir da conquista dacidade de
Cartago para designar províncias a Noroeste do Mar Mediterrâneoafricano, onde hoje
situam-se a Tunísia e a Argélia. Recorda-se que Cartagofoi uma das famosas cidades de
antiguidade da África. Foi fundada no séc.VII a. C. pelos Fenícios, sob a direcção da
Princesa Tiriana Dido ou Elisa,filha de Muto, rei de Tiro, (actual cidade de Sur no
Líbano) que após amorte do seu marido Siqueu, fugiu para a África e fundou a cidade de
Cartagonuma península, perto da qual se encontra hoje a cidade de Túnis, capital
daTunísia. Em pouco tempo, Cartago tornou-se capital de uma poderosa
repúblicamarítima, substituindo-se a cidade de Tiro no Ocidente. Criou colônias naSicília
e na actual Espanha. Enviou navegadores ao Atlântico Norte.Entretanto, as colônias
cartagineses na Sicília suscitaram vistas ambiciosasdos romanos que cultivaram uma
ferrenha rivalidade que culminou com as 3guerras chamadas Púnicas.
No final da 2ª guerra púnica, os romanos conseguiram apoderar-se da bela esumptuosa
cidade de Cartago, sob o comando de Cipião - o Africano, apesardos esforços
empreendidos por Aníbal para impedir que os romanos apoderassemdela. Cartago
restabeleceu-se dessa derrota, mas foi definitivamentedestruída na 3ª guerra púnica, por
Cipião Emiliano. Reconstruída poucodepois, floresceu novamente do séc. I a VI da nossa
era e foi uma verdadeiracapital da África romana. Mas, no ano 698 caiu nas mãos dos
árabes e começoua decadência.
Portanto, no século XVI, com a necessidade dos Europeus de avançarem para ointerior e
para o sul do continente negro, o nome África generalizou-se paratodo o continente que
passou a chamar-se de "África".
A palavra África significa também: façanha, proeza, valentia, algo difícilde se realizar.
Este segundo e pseudo significado, embora recheado de umcerto preconceito de um lado,
de outro dignifica-nos como africanos, poismostra a nítida resistência à penetração
estrangeira no interior do nossocontinente e traduz a realidade verdadeira da época. Foi
dado pelosEuropeus expedicionários, principalmente os portugueses, como
consequênciadas enormes dificuldades que tiveram em penetrar no interior do continente.
A resistência dos nativos causava aos estranhos e indesejáveis visitantes,baixas humanas
e muitas vezes retrocediam à face das dificuldades e perigode serem dizimados pelo
inimigo que eles mal conheciam e o pior de tudo,conheciam mal o seu terreno.Por isso,
todos aqueles que se dispusessem a fazer parte das chamadasexpedições em África eram
considerados destemidos e valorosos militares,dispostos "a fazer uma África" isto é, a
mostrar sua coragem, a guerrearem, enfrentando o incerto ou inimigo desconhecido.
Portanto, estavamdispostos a "meter uma lança em África", que significa dizer, levar a
cabouma empresa difícil.
Fonte: didinho.no.sapo.pt
• Βλοθυεαρ
Melhor resposta - Escolhida por votação
Pode dizer-se que a colonização recente da África iniciou-se com os descobrimentos e
com a ocupação das Ilhas Canárias pelos portugueses, no princípio do século XIV.
No século XIV, exploradores europeus chegaram a África. Através de trocas com alguns
chefes locais, os europeus foram capazes de capturar milhões de africanos e de os
exportar para vários pontos do mundo naquilo que ficou conhecido como a escravidão.
A partir de 1880, a competição entre as metrópoles pelo domínio dos territórios africanos
intensifica-se. A partilha da África tem início, de fato, com a Conferência de Berlim
(1884), que institui normas para a ocupação, onde as potências coloniais negociaram a
divisão da África, propuseram para não invadirem áreas ocupadas por outras potências.
Os únicos países africanos que não foram colônias foram a Etiópia (que apenas foi
brevemente invadida pela Itália, durante a Segunda Guerra Mundial) e a Libéria, que
tinha sido recentemente formada por escravos libertos dos Estados Unidos da América.
No início da I Guerra Mundial, 90% das terras já estavam sob domínio da Europa. A
partilha é feita de maneira arbitrária, não respeitando as características étnicas e culturais
de cada povo, o que contribui para muitos dos conflitos atuais no continente africano,
tribos aliadas foram separadas e tribos inimigas foram unidas. No fim do século XIX,
início do XX, muitos países europeus foram até a África em busca das riquezas presentes
no continente. Esses países dominaram as regiões de seu interesse e entraram em acordo
para dividir o continente. Porém os europeus não cuidaram com a divisão correta das
tribos africanas, gerando assim muitas guerras internas. Os seguintes países dividiram a
África e "formaram" países africanos existentes ainda hoje.