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Trabalho de Investigação
Crédito em Moçambique
Discentes:
Catarina Bebe no. 03
Inícia Xavier no. 14
Natália Vaz no. 21
Soraya Coscione no. 28
Introdução ......................................................................................... 3
Origem e evolução histórica do crédito ............................................ 5
Definição e conceitos básicos .......................................................... 6
Modalidades de crédito ..................................................................... 6
Em função da origem, natureza ou área de aplicação .................... 7
Crédito Bancário ............................................................................. 11
Crédito à economia Moçambicana ................................................... 12
Distribuição Sectorial do Crédito ................................................... 13
Conclusão........................................................................................ 17
Ficha Bibliográfica ........................................................................... 18
Introdução
Metodologia
A metodologia empregue para a realização do presente trabalho de
investigação foi:
1. Revisão Bibliográfica – pesquisa no mais diverso e extenso material
disponível no Centro de Documentação do ISUTC, como também na Biblioteca
do Banco de Moçambique;
2. Pesquisa à Internet – usando o motor de busca Google.pt, foi-nos possível
encontrar a informaçào disponível;
3. Revisão aos relatórios – análise e enquadração da informação disponível
nos diversos relatórios bancários no tema abordado;
Origem e evolução histórica do crédito
Modalidades de crédito
Individual ou Pessoal
Comercial
Predial - Imobiliário
Investimento
Crédito Externo
Crédito Bancário
Crédito Bancário
Caracterização Geral
E
Crédito à economia Moçambicana
Neste quadro, foi também possível ao Banco Central prosseguir com o reforço das
reservas internacionais através da acumulação dos activos externos liquidos (AELs), que
passaram a cobrir em 1998 aproximadamente 6 meses de importações, contra 2 meses
de importações em 1995.
Porém, e por razões pouco claras, as instituições de crédito adoptaram uma política
mais moderada, traduzida, contrariamente ao programado, numa conteção significativa
dos AILs do sistema banário. Esta situação é confirmada pela evolução dos aumentos dos
volumes de crédito á economia entre 1997 e 1998 (de 5.000 mil milhões de meticais para
6.154 mil milhões de meticais), os quais em termos relativos são consideravelmente mais
baixos que os registados no período anterior, que passaram de 2.340 mil milhões de
meticais em finais de 1996 para 5.000 mil milhões de meticais em finais de 1997.
Aparentemente, esta situação foi determinada por uma racionalização do crédito
interno dos bancos comerciais, como resultado de uma avaliação e reestruturação das
suas carteiras de crédito. Paralelamente, e para melhorar a qualidade da sua carteira de
créditos, os bancos comerciais introduziram critérios mais selectivos na avaliação dos
riscos operacionais e financeiros na aplicação dos recursos. Para esta postura cautelosa
terão igualmente contribuido as transacções do mercado monetário interbancário, as
quais constitum alternativas atractivas de aplicação de recursos financeiros mais baixos
que as operações de crédito.
Evolução dos principais indicadores do Programa Monetário do Banco Central
entre 1995 e 1998
(Valor: Mil milhões de Mts)
Pescas
17,2 0,7 102,3 2,0 103,4 1,7
Indústria
820,8 33, 1.365 27, 1.764 28,
8 ,0 3 ,4 7
Construções
97,5 4,0 267,4 5,4 305,3 5,0
Transporte, Armazenagem e 368,2 6,0
91,4 3,8 214,1 4,3
Comunicação
Comércio Interno e Externo 734,6 30, 1.269 25, 1.537 25,
2 ,3 3 ,3 0
Instituições Financeiras e não
0,35 ... 8,5 ... 9,6 ...
monetárias
Outros créditos: Habitação, 12,
população, consumo dirigido... 59,4 2,4 835,9 16, 743,1 1
7
Total 2.34 10 5.00 10 6.15 10
0,2 0 0,0 0 3,8 0
Crédi Do Crédito Do
to total qual total ao qual
ao inves- sector inves-
sector timento timento
Agricultura, Pecuária, 937,5 176,2 19 1.322,4 258,1 20
Silvicultura
Conclusão
Apesar da agricultura ser o sector mais importante, representado 40% do PIB, esta
absorve apenas cerca de 20% do crédito total concedido. A actividade comercial, por seu
turno, perdeu peso nos três últimos anos no volume total de crédito. Este mantém-se
basicamente orientado para operações de curto prazo – com retorno mais rápido dos
fundos -, revelando uma postura cautelosa do sistema bancário.
De facto, embora estando a operar numa economia tipicamente rural, nenhum dos
bancos comerciais adoptou qualquer iniciativa específica orientada para os sectores
rurais. Esta preferência pelas zonas urbanas é determinada por um conjunto de factores,
entre os quais os altos custos de selecção e monitoria dos créditos concedidos à
pequenos e médios operadores rurais, o facto de a terra não poder ser utilizada como
garantia bancária, o baixo nível de monetarização da actividade económica nas zonas
rurais, os elevados riscos associados à actividade agrícola e o baixo nível de escolaridade
e conhecimento de práticas modernas de negócio por parte da grande maioria dos
agentes económicos a operar nas zonas rurais.
Ficha Bibliográfica
Lisboa; 1999
http://pt.wikipedia.com