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ORAÇÃO DA MANHÃ – SABADO DIA 24

A família de Comboni

Símbolos: Comboni e a cruz

Aspectos a transmitir:
 Família: pertencemos a uma família, a uma história familiar, somos fruto da
nossa família de sangue
 Família: pertencemos, tal como a nossa família, a uma família mais global, a
família humanidade, somos seus membros
 Toda a nossa vida surge pela e para a família, de sangue e humanidade
 Devemos tornar a nossa família de sangue numa família humanidade, como fez
Comboni

Texto: Escritos de Comboni sobre a família

Material: livro de cânticos, guião, material áudio, música ambiente, cartões pequenos
(postais) com as questões

Cântico inicial:

COMBONI E A SUA FAMÍLIA (pequena biografia)

Nasceu a 15 de Março de 1831 na cidade de Limone sul Guarda, que pertencia na altura
ao império austríaco.
O seu baptismo realizou-se a 16 de Março de 1831, com o nome de António Daniel
Comboni.
Nasceu no seio de uma família camponesa, pobre e religiosa.
Fez o sacramento da confirmação a 16 de Março de 1839 e a 20 de Fevereiro de 1843
foi para Verona, deixando a casa dos seus pais, para a instituição do cónego Nicolau
Mazza.
Foi no dia 6 de Janeiro, quando era estudante de Filosofia, que Comboni jurou, perante
Mazza, a dedicar-se à missão na África Central.
Foi ordenado em Trento a 31 de Dezembro de 1854.

Comentário:
A nossa vinda ao mundo tem um sentido, não aconteceu por acaso, nada acontece por
acaso…
Comboni não veio ao mundo por acaso, foi alguém especial mas que nasceu no seio de
uma família muito simples e humilde, sem recursos. Contudo, foi a família de Comboni
e a sua terra natal que o tornaram a pessoa grandiosa que foi.
Tal como Comboni, cada um de nós foi colocado por Deus no seio da nossa família,
sem que possamos escolhê-la ou encomendá-la. É esta nossa família de sangue, que nos
acolhe, nos ajuda a crescer e a tornarmo-nos a pessoa que somos, na sociedade em que
estamos, como cidadãos do mundo. A família de Comboni ajudou-o a prepará-lo para o
mundo. Comboni, tornou a sua família de sangue na família universal, numa aliança
global.
SALMO:
139 (138) O DEUS OMNIPOTENTE
Este salmo é uma meditação sapiencial sobre o papel de Deus na condução da vida humana e sobre os
profundos e insondáveis caminhos por onde Ele a conduz. A atitude sugerida é a de uma entrega total a
essa sabedoria.

Senhor, Tu examinaste-me e conheces-me,


sabes quando me sento e quando me levanto;
à distância conheces os meus pensamentos.
Vês-me quando caminho e quando descanso;
estás atento a todos os meus passos.
Ainda a palavra me não chegou à boca,
já Tu, Senhor, a conheces perfeitamente.
Tu me envolves por todo o lado
e sobre mim colocas a tua mão.
É uma sabedoria profunda, que não posso compreender;
tão sublime, que a não posso atingir!
Onde é que eu poderia ocultar-me do teu espírito?
Para onde poderia fugir da tua presença?
Se subir aos céus, Tu lá estás;
se descer ao mundo dos mortos, ali te encontras.
Se voar nas asas da aurora
ou for morar nos confins do mar
mesmo aí a tua mão há-de guiar-me
e a tua direita me sustentará.
Se disser: «Talvez as trevas me possam esconder,
ou a luz se transforme em noite à minha volta»,
nem as trevas me ocultariam de ti
e a noite seria, para ti, brilhante como o dia.
A luz e as trevas seriam a mesma coisa!
Tu modelaste as entranhas do meu ser
e formaste-me no seio de minha mãe.
Dou-te graças por tão espantosas maravilhas;
admiráveis são as tuas obras.
Quando os meus ossos estavam a ser formados,
e eu, em segredo, me desenvolvia,
tecido nas profundezas da terra,
nada disso te era oculto.
Os teus olhos viram-me em embrião.
Tudo isso estava escrito no teu livro.
Todos os meus dias estavam modelados,
ainda antes que um só deles existisse.
Como são insondáveis, ó Deus, os teus pensamentos!
Como é incalculável o seu número!
Se os quisesse contar, seriam mais do que a areia;
e, se pudesse chegar ao fim, estaria ainda contigo.
Ó Deus, faz com que os ímpios desapareçam;
afasta de mim os homens sanguinários.
Aqueles que maldosamente se revoltam,
em vão se levantam contra ti.
Não hei-de eu, Senhor, odiar os que te odeiam?
Não hei-de aborrecer os que se voltam contra ti?
Odeio-os com toda a minha alma.
Considero-os como meus inimigos.
Examina-me, Senhor, e vê o meu coração;
põe-me à prova para saber os meus pensamentos.
Vê se é errado o meu caminho
e guia-me pelo caminho eterno.

DINÂMICA: (música de fundo)

Como é que a minha família se pode tornar uma família universal?


Como é que eu me posso tornar família universal?
Qual a minha aliança global?
Cada um escreve num pequeno cartão a resposta a estas questões durante breves
momentos de silêncio e reflexão (cerca de 5 minutos)

Comentário:
Nós somos família humanidade, da qual também somos responsáveis. Somos chamados
a ser cidadãos do mundo e toda a nossa vida tende para este chamamento… tendo como
exemplo concreto a vida e morte de Jesus e de Daniel Comboni, como tantos outros,
como os quais todos querem ser mas são poucos os que têm coragem de o ser. Comboni
tornou-se, acima de tudo, universal, seguindo o testemunho de Jesus Cristo.

Comboni universal:
A separação dos pais e o imenso campo de Deus
(duas pessoas lêem o texto, uma narrador e outra, Comboni, de forma pausada para que
suscite a interiorização)

O amor de Comboni aos pais ressalta em toda a sua grandeza espiritual exactamente no
memento da separação, quando ia para terras longínquas, em resposta à chamada de
Deus.
Eis o momento espiritual da véspera da decisão definitiva, que colocava o seu coração
de missionário e de filho num tremendo dilema:
“Se abandono a ideia de consagrar-me às missões ver-me-ei atormentado toda a vida
por um desejo que nasceu no meu espírito há 14 anos e cresceu à medida que conheci o
apostolado. Se abraço a ideia das missões, converterei em mártires os meus próprios
pais. (…) Se consulto quem sempre tem dirigido a minha consciência, sinto-me
animado a partir, mas se volto a olhar para a minha família sinto-me aterrorizado. (…)
Imagine a tempestade que agita o meu espírito, a luta e a angústia que me perturbam.”
Após ter-se aconselhado com Deus e com os homens e rezado, decide partir, embora o
magoe a ferida que a separação abrirá nos corações dos pais…

Momento de silêncio:
Cada um é convidado a reflectir sobre o que ouviu transpondo também isto para a sua
vida. O que me impede de seguir a chamada de Deus? O que me impede de ser família
universal? Tenho coragem?
Oração final: Todos juntos

Cristo!
Dá-me um coração grande:
Grande na vida: que escolha o que eleva e não o que degrada.
Grande no trabalho: que não recue perante ele,
mas que seja sobretudo o trabalho que Vós me confiais.
Grande no sofrimento: fazei-me forte ante a minha cruz e Cireneu para a dos outros.
Grande diante do mundo: que o compreenda, mas que não me conforme com ele.
Grande diante dos homens: que seja bom para todos, solícito em levar para vós os que
me amam.
Grande diante de mim mesmo: que não confie só em mim e sempre confie em Vós.
Grande diante de Vós, Senhor: pronto para o vosso serviço, disposto a viver e a morrer
convosco.

Cântico final:

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