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Economia de mercado ≠ capitalismo (apesar de o último ter uma tendência de generalizar o primeiro).
DEFINIÇÃO: “Sistema sócio-econômico em que os meios de produção são propriedade privada duma
classe social em contraposição a outra classe de trabalhadores não-proprietários”. p. 7.
- O que faz lembrar a palavra CAPITALISMO? Resp: capital, capitalista, especulação etc.
“Existe no capitalismo uma tendência de transformar tudo o que é desejável em objeto de comércio” p. 8.
- Para diminuir os custos, o capital revoluciona constantemente os processos produtivos.
- CORPORAÇÕES DE OFÍCIOS: evitava a concorrência; limitava a oferta; proibia o lançamento de novos
produtos; eram avessos à mudança.
- CAPITAL MANUFATUREIRO: divisão técnica do trabalho. O homem produz com auxílio de
ferramentas1. Desenvolveu-se na época do capitalismo mercantilista. Teve como estratégia de expansão o
mercado nacional. A função das monarquias absolutistas eram eliminar os particularismos locais em prol
de um mercado nacional.
- CAPITAL INDUSTRIAL: se desenvolveu na época do capitalismo liberal.
- CAPITAL: é a contínua transformação do valor através do processo de produção e de circulação. “Valores
a procura de inversão lucrativa, inversão esta que pressupõe um mercado, uma demanda solvável, uma
necessidade virtual ou real que pode ser explorada mercantilmente” p. 8. “Valor que engendra mais valor”.
- A empresa aparenta está a serviço dos consumidores. Na verdade, ela está a serviço do capital. “O
capitalista é funcionário do capital” p. 8.
“É difícil imaginar uma instituição mais autoritária do que a empresa capitalista. Ela é propriedade privada,
mesmo quando o titular é uma entidade pública” p. 9.
“O que move o capitalismo é o capital constituído em empresa” p. 8.
“Seja por efeito do progresso técnico, seja por outros motivos, a oferta de força de trabalho tende a superar a
demanda... Por isso ele (o trabalhador) teme o progresso técnico, embora este o beneficie enquanto
consumidor” p. 11.
- ESPECULAÇÃO: adivinhação do futuro.
“O que caracteriza a conduta do capital individual é o risco em face da incerteza” p. 10.
- QUAL A ESSÊNCIA DO CAPITALISMO? Ler p. 11.
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Após a revolução industrial, a máquina produz com o auxílio do homem.
- O avanço do capitalismo manufatureiro foi lento e desigual.
- Na produção: o valor-capital se valoriza;
- Na circulação: a mais-valia se realiza;
- O valor-de-troca é materializado no preço.
- MANUFATURA: o trabalho continua artesanal (manual), a diferença é que a produção está sob a
orientação de um comerciante-capitalista que reúne trabalhadores em um mesmo local, sendo que eles agora
são especializados (divisão técnica do trabalho). P. 16. Inspira o mercantilismo, pois requer unificação do
mercado nacional.
- O objeto é fabricado pelo trabalhador com o auxílio de ferramentas. Depois, será produzido pela
máquina, com o auxilio do trabalhador.
- CAPITALISMO INDUSTRIAL: dinamiza a economia de mercado. A Revolução Industrial “consiste
essencialmente na invenção de máquinas capazes de realizar tarefas que antes requeriam a mão do homem.
A máquina não está limitada aos limites físicos do organismo. Inspira o liberalismo.
“O LIBERALISMO é o estandarte sob o qual a burguesia lua e conquista a hegemonia econômica e
política” p. 19.
- A Livre Concorrência não é uma condição natural do mercado.
- CRISE DE SUPERPRODUÇÃO: efeitos globais de ações individuais; formam mais capitais fixos do que
podem ser utilizado lucrativamente; o prazo tem a ver com a durabilidade do capital fixo.
- O progresso técnico diminui a durabilidade do capital fixo, tornando-o obsoleto.
- O que o capitalismo nos faz lembrar? Mercadoria; capital; assalariado; banco; capitalista.
- O capitalismo transforma tudo que é desejável em objeto de comércio.
- A economia de mercado não surgiu com o capitalismo. Na antiguidade já encontramos sociedades que se
organizaram sob a força de produção especializada de bens.
- OBS: para o autor, o capitalismo surge no século XVI. Onde?
- O valor de uso não é mensurável, pois o que tem utilidade pra mim, pode não ter para outro.
KEYNES: afirmou que o governo deveria criar déficit em seu orçamento se preciso fora, o objetivo era
elevar a demanda. Dizia que excesso de poupança significava falta de consumo. A moeda deixa de ser
apenas um instrumento de intermediação de troca, passa a ser também reserva de valor.