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EMMRJ "J

.
. .' . ,
o sucesso alcançado na public a ç ã o do
primeiro número de O PELIC ANO , in
felizmente, não pode ser rep etid o no
mês seguinte; primeiro as p rovas, de
pois, falta de numerário à s ua publi-
caçao, t udo isso prejudicou-n o s . m a s
as díf íc ujd a de s foram superada s , e a;
gora ai esta o segundo numer o: 40 pa
ginas, 500 exemplares , uma rneIhor--
propaganda de nossa -Escola . esp er a -
mos que a bordo, em terra, a s com - _
panhias de navegação, todos possam-
viver a nossa vida, ajudando - n o s e nos
compreendendo sempre neste trabalho.
finalmente, cremos que valeu a pena,
êste atrazo. quase o ALEGRET E , mas
O PELICANO. e aquele já v em a i.3 de
janeiro de 1964. aj udem-nos .

A d ireção .
E X P E DI E NT E

Diretor Respnsável o AI . Gmeiner


Redator ·Chefe AI . Largura
Public idade AI. Sabino
Fotografia AI. Hércules
Coordenação AI. Euclides
De s enho AI. R iegger
Aragão
Bertoni
C ola bor a dor e s AIs . Prínc ipe - Portão - Arantes
sá - Silva Neto - Muniz - Car -
o bone -Romildo - Erber

Nota: A gr a de c e m o s a Colaboração do Sindicato das Emprêsas


de Nave ga ç ã o Mar 'itim a e muito e s pec í a lmente a pessoa
do Snr . Carlos Alber to do Amara l Val ladao, sem a qual
seria -nos impo ssív el a im pre s s ã o d esse j or n a L

ANO I NÚMERO 2
LEON e LEMENT. ROUSSEAU

o IPtE5ClAlJ)fD

r - ~
~- ~ ~- ~
J1
:e. .r;o
-- - .- ' \11 ;.
- - - -
Fica olhando so~ para'-P ~
a agua ~
escura onde sererIetem m il luzes .
. V a i passar a noite pescando.
E um pescador .
.De um gesto calculado, êle deixa escoar a linha co m a isca no
anzoL Su a mão firme no caniço, seus músculos tensos .
, ~ O pescador se concentra e toma pac íen c ía . Sabe que o peixe es-
t a la ~ vira morder . Sabe que a dois ou tres metros de profundidade
invis ive l , o peixe se organiza em voltada isca que lhe é propo s t a .
T om e seu tempo, pescador .
O pescador sabe esperar . , .
É r a r o acontecer que o peixe morda logo. Deve -se da r ·à mão o
t e m p o d e se tornar is ene ível e preciso; deve-se dar ao p eixe o tem-
po de s e ordenar em relação à isca .. .
Que .t a l se essa técnica de pescador servisse de exemplo para
a organiza ç ã o do t e u t r ab a lh o de estudante? Tú és o pescador . A i s-
ca do anzol a que s t ã o das provas, O peixe é a resposta .Deve sert~a
da das profundidades da t u a m e mór ia e escolhida na estensão da
t ua cultur a .
Tens a paciência dop escador-? Sabes te c oncent r-a r e
e sperar. c omo ê l e. dando a o peixe efetivamente pres ente no m a l; o
tempo de s e agrup ar e m volta da i sca .q u e lhe é propo s t a? .. Em -
ger a l . n ã o . .. '.Ao
T~ les a pergun t a;. sem esperar e r-e spondejsquatquer- -
c oi s a . eu: "Na o se i" ... Tu leso problema e porque n a o ves logo a
, a- o, díiz es: t1 N a- o sei. f azer " •..
s oruç
Que terias pensado do meu pescador se tivesse des i sti
do um segundo após haver jogado a linha. dizen do: t~qui nã.o h á pel
xe"; - -
T u a memória e int ilig ência são com o o mar . cheia s de
l embranç a s e conhecimentos diverso s • .. .ma.s inc a pa z e s de r espon-
der em um m inuto à s questões que demandam uma or gani za ç ã o dê's
sas r ique z a s ocultas, -
Um pouco de paciência ... E então V eI"& S subire m das
profundid a d e s do teu ser. e se organizarem e m volta da qu e stao -
que as cha m a . mil idéias enterrada.s que tu pensavas.mexíst ent e e.
p '" O ueixenão costuma faltar-e !?astaesperá-lo. E a p r o -
v a e qu e, as vez e s tu te arrancas o cabelo em classe... quando op~o
f essor explic a o problema que ontem parecia ímp os s ív el , e tu gri-
tas: "Ma s EU SABIA" •.• .
E quantos alunos acham na saída da s a l a de e xam e , a
solu ção que êles pensavam acima de sua capacid ade .• .
O peixe não falta então ..• mas ... n ingué m pesc a nos po
ços , ou espera em frente a um balde di água o apar'ec ím ent o d o s -
p eixes.
P odes tu concentra r e e sperar a s idéia s ... Se não con-
fiaste nada à tua m e m ória, se n ã o cultivaste a 6;.,e men t e da sabe do-
r!a que s e multiplica as sim c omo o p eixe no s ilenc i o do m a r . .. e~
tas perde ndo o teu t e m po ..•
. Se ria m elhor se t u, primeiro. e n c b e sses o mar de pei
x es para dep oi s v i r j ogar a linha •..
Le e medita. . • . .

•JORNAL MAKID10
Av. Ri o B ranco, 9 - Sa la 3 4 6 ; Te!. 43-9709
Rio de Janei ro
ONI CO SEM ANÁRIO ESPECIALIZADO EM ASSUNTOS MARITlMO S

- --
P R IME IRA REGATA "ESCOLA DE MARINHA MER CANT E "
a l , F r e deric o G MEINER
Após v ár-io s anos de lutas e problemas diversos, vimos r e a li-
z a do, em 'pa rte , no dia 27 de outubro passado, o desej o antigo de u
roa re gat a à ve la e m que a Escola de Ma r ínha Mer-c ant e do R io de-
J aneir o, pudesse se .representar com guarniçoes a altu r a de .c o rnp e
tir c om os diversos Clubes e Agremiações da Baia de Guanaba r a .;-
rie ste e sporte .que r eune e a paixon a todo indivi duo, de s de o homem
do m ar a t é o mais desinteressado.
Graç~ s à m a r a v ilho s a acolhida que nos_foi prestada n o Cario-
ca Iat e Clube, ao n os c ede r s~as e rnbar-ca çoe s, pude m o s organizar
esta Primeira Re gata c om pr e mios divers os as c lasses LIGHT
NING e ShTJ:P E , concorrent e s, b em c omo, uma TA ÇA AMIZADE -
para ser disputada anualme nt e entr e a E M MR.J e o C. L C.
Enfim, lanç a m o s a pedra fundamental de um e m p r e en dim e nt o ,
que mais do que n unca, deve sér leva do, a gora, em c onta com a se
rie da d e nec essár ia, p ois Ofic ia is de Mar-inha Mercante n ã o se for-:'
jam sõment e com ens inamentos t eór- íq o s da v ida do m a r - a práti-
ca se faz sentir, e muito, n ove l e jar. A i se aprende a sentir nossa -
profis s ã o , ai s e consegue áquêle relfexo imediato que t anto neces-
sitamo s, aí t e sta m os nossa capacidade física a pós vio len t os sudo-
e st e , e v ir a da s espetac ulares, a i aprendemos a ser hom en s , que o
mar t anto. n e c e s s ita , a i fín a .lrnent e , c on he c er e mo s proble m a s e so-
luç õe s que enfr ent a r e m o s mai s tarde , ao tripular mos nav ios de -
n os s a fr ot a. Sem dúv ida, ê s t e é o esporte m ais liga do a nossa vida.
profis s ion a L Porque então esque cê-lo ?
Infelizment e por ém, faltam - n o s ainda as embarcaç ões . As pro
me,s sas são m u ita s de c onse gu ire m-na s brevemente para qu e no .::
pr ox im o an o, pos s a mo s nos fa zer repr e s ent ar m a i s ap t o s e em nas
sos próprios barcos. Que não fiquem ",ómente nesta pr ome ssaOfi-
c iaí s de sta.E scol a , P r-of e asor-es , C ompanhia s de Navegaç ã o e nós
próprios-alunos. L ute m os ao maxirno, p ois todo esfôr ç o enece s sá,..
r ío , B astam o s ínumer-o s convit es que n o s ch e gam anua lm ente p a -
r-a .c on c or-r er- nas variadas r-a t as de st a formo saba fa e aos quais ~
n unca pud em os com par-ecer O ue venham: o s b arcos ~
s

NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA


No próximo dia 3 de j ane ír-o , o t erc eir onÚIDero da ALEGRETE ,

§§§§§s §§§§§§s §§§§§§§§§§§§§s §§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§1§5§


CURIOSIDADES

AI. . Laer-t Portão

O "G arry Owen " f 010


. "
pr imerr-o . d e f e r ro que s u I cou
n avio
os mares. C onstr-u ídopel o s íngte s e sme dta.B ü m etros de compri -
mento s en do lançado em 184 9 . . Dois anos depoi s a pa rec ia ol 'W ar-r-í-
or." de 6 . 000 t oneladas,de aço .

Entre os pos s ive ís invent ore s da máquina de esc rever , u


ma vez qu e o assunto a inda não se en contra claro, está o n om e do
paraibano P e . Franc isc o J oã o de Azevedo. Baseando -se n um p r íncf-
pio de geome t r ia que d iz : Todos os pontos de uma cir cunferencia -
distam igualmente do cent ro , expôs seu cur ioso inv ent o em Pern a m
buco durant e u m a expos ição conquistando medalha de ouro . Atual -=-
mente, enc on t r a- s e no Museu de R ecife .
- -
e o -.. • """' o - o.

.O índí v íduoque atingir aos setent a anos, gastou assim a


sua vida . Dor mindo 23 anos - trabalhando 19 a no s - d ivertindo -s e
10 anos - c om en do e bebendo 6 anos - v iaj a ndo 6 anos -_ .doente 4
anos e finalmente d o i s anos v e s t i ndo- se
-- - .- -
• Q '" • ~

Que t riste é a n os sa época, em qu e é mais fácu de strui r


um átomo que um pr ec on c e it o . 'E ISNTEIN
--§§§§ - -
Em 1840, o engenheiro inglê~ F'r-a nc í.s-Sm .ít h inventou o
hélice . O " Ar qu im e de s " foi o primeiro barco mov imentado por h é-
lices . Em 184 3, su b stit u ir a m - s e a s rodas de pás pelo hélices.

§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§
Já é do conhecimento do s a lun os destaEs-
c ola, bem c om o do si que por aqui P' ssaram nes
te s1!.ltim o s anos, urra mov imento Entre os pro -=-
fe s sore s .E VANDR O j1 R UY , BOSC m , RUBEM, SERGIO).JORGE e m a í,s
'out r o s , c om Aoa finalid a.de de c riar - s e um Clube que fo s se c a pa z de
congr-egar' t odas a s.espec ialidades profissio nais de Oficialato d aMa
r-ínha Mer-c ante. .
A finalida de primordial séria a de união entre a s diversas ela s
ses v isando o aprim oramento c ultural , e s oc ial de no ssos Ofi cia.i s --,
que alheio s e m par-t e e talve z ~! e m esmo, t ota lrp.ent e, dos contatos -
sociais e culturais, p or c ontíngencía da profissao vir il, tivess em nes
te Clube o a m b ient e sadio e a colhedor propicio à s suas a sp tr-aç oes ",
Onde pudes se fr e - · P Ao
quentar , cônsc io re e ia magnaníma e
seus dever e s e d i- onstrutíva a DI-
r eitos, a festivida EÇÃO DO DE -
des , pr-ogr-a m açces r:---~~~~~~~-~ AR TA MENTO
rec reativas . Onde- E I MP RENSA DO
levasse seus fa mi- RÊMIODOCOR
liare s e com êles · O DE ALUNOS::-
gozasse dos pra z e . A ESCOLA DE -
res .oferecidos. On MARINHA MER -
de finalmente, e s-· ANTE DO RIO-
tendesse s eus co - E JANEmO, ao
nhecimento s adqui ntrevistar o 19
ridos nest a Escola Of íc ial de Maquí -
e no de s e m pen ho - as e Presidente
de sua funç a o . Sem daAssociação dos
. dúv ida algum a , ' a Professôresda -
Marinha Mer c ant e EMMRJ, P rof. E -
necessita agora ces '" vand ro Fer reir a
te C lube c om o n un Torr e s, espera ,
.ea, e pari 4ue is::- com lige ir os da ...
se 'Se, realiz e.~ é n e do s satisfa z er à
céSsario inau d ito - curiosidade d'e to
-esfôrço,conjunto re dos aqueles que :::
todos,nos: Ofic ía í s veem e pensam n o
e alunos , de t odosos gr a u s , de todos os .CLUBE DE OF! -
eur-sos, cada qual tr liba lhando dentro de CIAIS DA MAR! -
seu setor e de s ua possibilidade, s em- NHA MERCANTE
distinção de espectalídad é, 's e m recaI - a solução de en -
ques, mas c om u ni pen samento uno eicr t r e muit os. algum
te de soerguim e nt o moral e intelectual ." de nossos proble -
de nosso m e i o . Entretanto, carecendo de mas.
maiores. inform e s c om r espeito desta 1-
" P r of e s s or, sabemos que em nov ernbr-t
de 1962, durante Assembléia Geral realiza-
da no SNOMMM e , posteriormente , no .... '.
SNONMM, foi proposta a criação de 4 c om i r
sóes que representassem, r-e spect ívarn entej a s várias cat egor ia s de I
ficiái s da Marinha Mercante . Estas comissoes teriam a fin alidade di
inicia r os estudos de planejamento, regulamentação e divulgação d i
Club e . Gostaríamos de saber:
1) De quanto s membros se compõe cada c om i s s ã o ?
2) Que planejamento coube a cada uma?
-As comissões foram compostas de 3 membros d e cada c la.s se
No enjanto, para facilidade de estudos de planejarre nto , criamos 3 c~
mis s oe s principa i s compostas cada u m a de quatro eleme nt o s . Estas '
fic a r a m encarregadas das F' ínai ça s, Estatutos e Divu lgação, sendo .-
pr e s i di da s pelos Srs. PAULO C UNHA; EVANDRO F. T OR R E S E PI -
ERR E DA SILVA; respectivam-ente .
-Em v irtude da' última greve , as comissões or-gan iz.adora s i~
terr om p er a m suas atividades. Como se encontravam e n t a o os estu-
do s de planejamento ?
..Adiantados sem dúvida, ao ponto de que poderíam o s lançar c
Club e tão logo terminasse a referida greve . Entretanto , de v id o ao re
sulta d o não satisfatório a que ficamos sujeitos, .int e rrompemos OS e ,
tudo s. -
-Teria a greve pr-ejudica do ao bom andamert o das Comis soe s ':
-Sim, uma vez que vários dos elementos constituint e s das co -
mis s ôe s , passaram a tomar parte em outras , nos seus ór gãos de c las
s e que exi.gíarn uma soLução imediata . -
- A tu a l m ent e professor, em que ponto se encontram os e studo s
de lançamento do Clube.? Alguma data provável? .
- O s estudos de .P lanejamento permanecem índa int erromp idol
á

uma v e z que embora a Jgreve houvesse terminado , con t Ln ua m o s tr.aba


Ihand o ininterruptamenite, nacomí asaode c ontacto com 83 a ut or-i da .
de s do Govêrno e D í r-etro r e s das Empresas de Navegaça r a f i m de so
lucion a r vários problermas tens' como !eadmissão de ofic l~8.i~ grevis -
t a s a s .C'ia.s , de aernbar-qjue da tr ipulaçao militar , cargos tec n íc os, en .
fim, a greve terminaraa mas os problemas decorren te s p e r m ane c e r'
r am e ainda permanecrem .
- Será ainda a gr,eve professor , o p r incipal proble m a ?
~ ã o o é d ír-etamemte , p or é m, a s c ons e qu ências or tunda ss'dose t
in su c e s s o, v ie ram a s e : manifestar e p erturbar e m gr-ande pa r-t e os .
bon s en tend imen to s . R efletiu-s e de mane inatnj que julgar ; ru a l gun s ns
-sa união desnecessár ia uma vez que ficara
p r ovada a sua insegurança . Enfraquecida res-
t e mo do nossa base , não pOderíamos, de for -
m a a Igum a rla n ça r- n o s s a idéia naquela época, Ao

nem t a o pouco agora, quando ainda permanece este clima de insatisf


ça o no ,s eio daque la s categor ias de Oficiais . O hor-Izonte calmo, c ont
dó , e s t a bem proximo, e tao logo torne a reinar em nosso meioaHa:
monia e Compreensão Mútua. será posta em prática nossa meta.
Se exi s tem Sindicatos para cada uma das classes da MM e v ía ai
d o ê s t e Clube a união entre as mesmas, poderá o .ÇO MM tornar-se
ta l mente inde p en den t e das atividades sindicais, voltando seus .inter- i
se s soment e ao desen volv imento cultural e soc íal da MM:? .
-Birn, Se considerarmos que o Çlube visa cultura, sociedade e rr
creação d e n 9 s s o s Oficiais, e stando tota'[mente -à part e dosproble rr
. Sindic ai s . A unícaInfluencí a possivel ser a a de qte nossos .A s s oc ia d
de ver ã o ser sindicalizados par~poderem.integrar o quadr-o social.
Devido anossa profissao n a o c omp or t a r uma poa íçao fixa numa
dade 011 mesmo nes~e pais , por motivo de nossas viagens, qual será
assistencia pr-estada pelo Clube n e s t e... caso a seus aoc ío s ?
- P r et en d e m o s manter um inter camb io cultural e social com tod
C l ub e s sim ilare s do mundo, como t a m b é m , f or m a r estreitos laç c
c amiz ade e relações com os princ ipais centros r ecreativos do Br-s
sfl, em t odo s os Estados, a fim de que o Oficial de MMpossa desfrut
dos pra e e r-e s oferec idos n a q u e l e C lube c om o se estivesse aqui em .m
s a s e de.
Os futuros Ofic iais da MM tão lo g o saiam da Escola serão admi
dos dir- etamente ao quadro de sócios ? E os j á gr a du a do s ?
- E rn a m b os .o s c a s os depender ã o de um a pr-opo s í çáo f eit a por a l
gu m a s s ociado e .de uma apr ovaça o da Diretoria q u e jul ga r á a pr-opoi
Os a l unos da EMMRJ poderao de sfruta r o u parti cipar das díver' :
programaçõe s e atividad e s do .,Çlnb e? .
, - De um modo gera l poder-a o, particip a r das_diver sas p r-ograma ç:
porem, apena s como c onvida d os , uma v e z q u e n a o preenchem as con d
çõe s r e qu e r idas p e l o s Est at utos quant o a o enqua dramento de sócio s .
Onde e sta r ia loc a liza da a s ede do Clube? Algum pr-ojet o ? .
-Pr etend e m o s c on s e guir c o m a s a utor idades do Governo doBst :
a doação d ~ uma á r e a, s uficie ntemente... gr ande , no atê r r o da Glória p~
a construçao d e n os s a -Se d e q u e dev e ra t e r f orm a de uma n a v io ouan
r-a , pos sfvelm ente .
Caso o lan ç a m e nt o do Clube seja f e ito em ocas ião que a inda n ã c
tenha o local adequado par a a Sede. Onde funciona r a ?
O COMM poder á func ionar , provi s õr iamen te, em qualquer Sede E
dical bem c om o n o C entr o dos C ap itãe s da Mar inha Mercante ao AS E
c ía çao do s Ch e f e s de Máquinas .
Quais ser ia m as pr incipa is moda lid ades de .sóc ios ?
-Havera s óciosc ont r ibuintes, propr ietárl o s , ·e f etivo s , honorár
benemed.tos, fun dador e s e especiais.
JU-DO - üM ESPORlE 'IDEAL

!mESA CONl'RA AmA· BR4.NCA

,. A'_~_·~ ·~ __ . . ,A "'I. -> . _, " _

O ~assor 'Vem. a 't'oo.~ prQg~Q. ~~.


apllcu o gol!,~~ caà .~ illv~et1d~ d e 61
M pgr~ bl\'.!:x.:0Jll1!J~O ~ ~ ô..irid .ti!i. ~.;.
d.~ .d~ fAca~ · ·~ AQ1tt~ g .õ"giúT~o o pu lPio a.c,
idv~l"gki ds ~..ti:~ "W~. oim.? cail o jjol~
é

gir -ptti'.it; e lM:o ' do fori\ :forc~ !il9U Mnt~ ~


~ ~ -
br~ç o 1i~{:I. t:r~Z o(;Fi~ n~ 1)

. ll~c@ @""u cê<(p~l~ (}:Q[l ~ ~ di


r !i1W, ~ IJ~~~'~ 0 i'ort~!'!'t~ C~ O!\l ::

Qu.&ido ';J.g) :ror-


oa:lm0~ tOrÇa";}h@
o punho
.. . -
~. .. 'Im. pouco
.,. .. ". ""
p~;r&1.
. - foro. (I QU5
~

()~rig~', _s~ .dú~d&! Q. . oair aS-


bre ,tlhtU dorflo o (Figura. n 9 ; )

(Cont i nuação no prÓrl!!!o nÚiuro )


.. DE TINTA .
o BORRA0' . . .. . : .

.A~o ' sá
'.A hQJira, adignidade.e o .respeito é como Uma~fôlha:de:pape~ "
. ê como. um documento que não pode ter rasuras e .nemborr~Ei~.Dev~
ser limpo, imaculado, de .tal forma que posaamos sempre exíbf-Lo-
sem pejo ~ sell} cc>nstrangimentool ." . .
. Se alguemnos olhao sentimento ou nos analisa o comporta ~
mente logo encontra na brancura do papel a razão de noa seryir de
documento ou salvo-conduto. Olharmos, criticarmos os borroesnos
documentos dos outros, . é apormos umbor-r-aoz ínho ao nosso.-Ãs vê~
zes são grandes, se a calúnia .e a .íntr-ígano â .conduz . 'Se a .i.aveja" a
ambis~odesm:edida, a mentrra, nos guiam os :~as!3o s , formaJ,:n.,:"se
bor r-oesqu é dificilmente ser-ao retirados . A mafe,'. o furt(). ' a expIo
r a çã o, o c r ime em todos os seusnegr-os má:ti~es,~éty'eriipara uma ..
v ida desre gra da, uma vidade apr-een soe s eIncer-tea âa, uma vida -
m a rgin a l e dii{cU~ Os bor r-oes nao .s~ apagam-: Ao .exibir o documerrto
que espe lha a .honrae a digni4ade,e soborroes detinta .indele.v e 1 ,
t int a .que por mais .que se .queira rasurar não se consegue spagar-,
# Mas se os dotes de haura, o r-espeíto.a si pr9prio eaos O.U -
tors. e o que pr-et endem os demonstrar, revelar atravez do .docum e rr -
to, do salvo- c on duto, ao apresenta..to. 'limpo -e .puro, .sem nanchae -
de tinta será como uma chave que tudo abre .

·UM' ART IGO


, O peito.c h eio de m edalhas, as honrarias já quas;e ni~ deixa -
vam os om br-ess Os mais freneticos acreditavam que a .s ua silhueta,
curva, e r a o r eflex o dopeso ..
do .bronze,
.
ouro,. prata, . q,l1e
.
.~e
I
.adQra
vamo ._ .
Sentía- m e bemao:,ê-io assim tao senhor-íal, t3.<> s:guro de
sua grandeza,:o.§ua atítudenobre.transportava ao longo d~s mos de~
manova era aurea, do fausto e luxo onde armas .ebrazoes er a m .:..
di scr-etamenter-e sp e ít a doa . S'qa-t~z 'a ust e r-a . . lembr·ava:m.ulalhas, t er
res onde se is olava m carcer-es, elniQS.. armaduras alu2irno sol ...
sob o aplaus o de fidalgos que lotavam os estadíos . Castelof ilumina .
do s , salões l~osos e perfumados, aromatizados pela. prtsençabr
mosa de dama s e valsaaestcrrteantes executadas por grmdes ins -
p .

trumentista s . Vi e,na transbordando em notas da .escala znu écal har .:.


moniosament e conjugadas, '
Aprox ime i"'" me. Seus olhos pousados sôbre mim paxeciam vl
ver e mostravam nít.ídamente a longa distancia .que existia.ent:r:.en.~
pa.:ec1a víbra r' no orgulho emíttdo pela suas expressões~NlO 50 . no
..t empo que marcha velozmente, mas em .tudo.havía uni. c:hocue~um. - i
c'ont r a st e .bá r b aro imaginei que poderia ser eu pousado alfe ele ~j
me contemplar ironIzando asêpacas diferentes transmitid.~ . da9.~e -
le quadro de museu, . AI. SÁNT ' ANNA
10 . Pelo Cono'
Quando O Pelicano entra ... " 0 PeloCano" sai

. t;
~;
...
.. C~
()
.
~)

J
~" \
CARAOTERtSTICAS DE UM MONs.r.RO
a - Cabeça do L~~a

b - Cabelo do Menezea(PF-1OO5j

c - Olho. do ~

d - Nariz do Ary Nunss


• .s. Orelhas do Coutinho

f - :Bôca do Ab*l

g "" D@nt~!J do _C ~Jgnt1no


- ". .- -~

j - Corcunda do Montes

k - P~rnaa do Jesua

'dLTIMA DO REPORTERlfPELO CANO ti

O Gu~acy :p9d i u a o fril:ticmte Capucci qUG troum*s 8e d.os


stat es U!l quei xo d.e b01'"2'8W:he..5l :pi.'ra uaá=10 13m sua :f'Ol"mattUJ:'&, isto é:
mo o Proflt EllBor Wa Ji"rido d~ 1:Dr" '

Tal , l'! s~~:I.Mnçlt. ~ntrê &ii &l1IDotál gwo~ POOJ;"o @ Paulo,


qu. í córta~ IMnhi s o P@Õ.l"o l@l"anto'U~s~; 1s,voii o ros,.~o·, .SlCGVOU· os! . de!!
ter: 1 • .5l ao vo ltar a o s u quarto v~nd.o Q i mo aiIlda à.orEinéto .&c1a" ~
:lI.OU ~

- ..ifPu:ut Eu seria c!~paz dt: jurar. qU.fil jÁ tinh~ ~cord.Mo" tl


T~BELA DE DISPENSADOS PARA O CORPO DE ALUNOS
Em 6/10/63

NOME DO ALUNO

-..
..
1f"-- - - -- - - - - - - - - ..r--1r-+--+-+-+--+-- -+-I---+-~- ----
P- 300 1 XAM BRE X X
P- 300 5 COARACY X X
M- 3016 L IMA FILHO X X
M- 3014 ANESI X
lVí=-30 18 'RA MOS F ILHO X
M- 3012 GMEINER X X
lVI- 3 ü28 GUARACY X
M- 3 02 5 ARAGÃO X X
M- 2ü4 1 ROBERTO X

EX P E DIE NT E F ILMES QUE MARCARA M


ÉPOCA
Dir et or Arantes 10 Homem de Alcatraz Z ica
De s enh o R igger e Bertoni A Suspeita, Mesqu it a
C olaborador e s Na Corda Bamba Os Reps
O Terra de Ninguém Olar ía
Portão Os Filhos de Ninguém O s Per c e ve
jEus jos
Largura (j Homem que SÁbia de mais Sá ?
carb One Os Canhões de Navar one Cam 14 1
luCival Essa Loura VAle um milhão ObÍ" ío
Avila
saNtana Os novos componentes do camarot e
rOdrigues 143 para o ano de 1964-mais antigo
ABEL(o boa boca) -ZÉ GALINHA - A -
RANTES-MONKEY (o eterno C . . . )
~ I --I'- y . '- ..:--/,- / '- I '-- ./ \. /
-~-

}.o _abor que v:tn1mJ. gal'~ta. (D ~P~o TI) c~o t.()r~~d.. ,....(), ~
r mt. Consi a. r & ilJol1ci 'tou ao A1lrlranto Xmbro o seu r ..co1hiJlento 1·
• - # • ~ .- ~-- ~- . - ~~ • - .~

li1..edi 3;boao ba.1l'u ~Lá ch.gando :foi axpuls0 pelos ~capo~nt911J do _s-

IO, • ceso último I'lIlcurao .scond.u~s. no toJ..h.ido.


~~~§§§§§§§§ §§ §§§=-

Por ocasi io do Jôgo :E .M.MoR .J, . X Pedro II nossa :r.~~~~

:P!'~UJ ncí ou o ••guint. f a.to:O AMAIR, COl!.O lilem,pre ~n~rG u gar~t..~ ,

diz(IDdo quli' c n9 10 (MilllRO) ~ra a8U rea~:rv& e que ~:Jtav& jogando

pca.oque ~10 (J\.MAIR ) &stava conbunddâo ,


co I S A S s..U E I N C OM OD A M

o lf:f'í.:trigií:''' do GUai'acy (aili queixo)


D Sci ' Í' para a Educaqio Física
01 entino iD1tando OrJJmdo Dias
Bortom (ãá.ango') aprénd ndo violão
J\.ndrado (o grand. bÔbo ) • J-álio C ~a:r (Rock Rud.5ioo ) n o
t elefone .
.AíiuUi- éonv 'rss.ndo'
.resue contánd.ó "das suas"
Lmbrs ccil.õ-COlundanteAluno
cOnR!ci8r8.. gaguejmdo a o'dai' as ord.0n4'
largurA no seu "estl){tou, ::Passou, venceu na vidas ~o não vai
, . . .. . â~ l'!1J;ti ae ,OlId.!':rar ~gu..11
sácontândoiliadas k ~sm. do Chef.-de-Dia
Rincho do bldlitu
Air~~ na6quip~ . ,
ChOCOllat0 tocando batsria - ·A II.lvorada 1, Os :m.oaçplitoa
•••~ ,,~ §§§§§§§§§§§§§§§
~ •• ••• f>~""~" •."'."~ ••,,"••• 'O

Dicionário ~oAr1r.:...

AICOOEIJ)O Ac~Q.ó :f:1r.aP.d.o cera o :Roberto


ACOXlJMB.RAR Proteger o X&llbr e
SANrA&.TVAZ Pessoa que censegue ouvir o &l.ntum 'bocar f'laut.
C.ALOü.RO IMUEIZADO C.,1cu:eo qu.\J não 1evat!'otol do Muniz
PRINCIPEAR CÕIllegu pelo píncipo
BEfl..roREIRA Loja .d ó Mor ira, par V3nd.or be.tgira.
AB:íPENDER-8E Pedir perdio &\0 ki!!
MAUREJ\R EnJom- no navio do Mauro
.lIDDOMINAL EXerc!c&O :pe~ to ' pGlo iWd.on
MENDEOOJffi FedIi- ·~ á.ôlaS . 1\0 Mendes
ALCAROOOETAR n' 'l i t ei . no Rugo
TAMBARTI.AR Bater .cera os dsdos nas êoats.s do &1(11'0 (TJl.MBA)
imlGUNÇA Bagunç af'sita llGlo Braga
~WOP.RADO P~as~, que ' '&gé CCUR-O o !4opardi
AR DE TI®W.NCIA o ar .do Portão

. O_~on:f'oi vis~o nQ. 2~'Fftir& d. llWlh~(escJÀreo.';'se qu. o sou


gru~ont6 do 'lCd.ucaf"o Físioa t1.nh!t. ostUdo óbrigatório )taundo ba n

000. ;,. motivo • •• or~ dia do ~.u w.1ivlll"3ir10.


...........

o QUE O FILHO PENSA DO P AI-f-

Aos 7 anos - Papai é um sábio


Aos14a nos - P arece que p apai s e engana e m cer t a s cois a s que
me diz
Aos20anos -Papai e stá um pouco atrazado em sua s t eorias, não
são desta época '
11 - ,, - ' ~
Aos25anos - O . velho nao sabe mais n ada . E sta c aducando, decí
didament e o -
A o s 35anos - Com minha experiência , meu pai nes sa idade seria
um milionário o
Aos4 5anos - Nãos s e i De consulto o " v e lh o" neste assunto. Talvez
, me pudesse' aconselhar , ' .
Aos55anos - Que pena t e r morrido o " v elho" .A verdade é q ue ti-
nha umas idé ias e umas c lar ív ídenc ta e .n otá ve i s ,
Aos60anos - Pobre papal. .. era um sabio . .. como la stim o tê - lo
compreendido tão tarde .
--------- - - --- -- - § § § § § § §- - -- - -- - -~ ---- ---~~

OS 10 MANDAMENT OS DE UM PRÊSO PORTA DE LIVRARIA


1 - Amar o sono sôbre tôdas as coisas 455 a Cela da Morte - B aUéu
2 - Nj.o xinga r o n om e do Xambre em A Loura do Divã Negro-ali -
v io
vao C om o en r iq uecer em pouc o
3- Guardar o s domingos e festas para t empo - Z ica
a fuga '
Corn o crescer rápidamente -
4 -- Honrar pai e mãe do delator
5 - Não matar ( os mosquit os) EYD L iminha
6- Não pecar (c ontr a a cast.ída de ) F ique moreno em poucos d as
7 - Não furtar ( o cade a do ) Largura
8 -Não escreve r ver s o s e nomes nas Como aumentar suas am iaa -
paredes e p orta s de s - Amair
9- Não desejar o licenciamento do pró Inglês sem mestre-Rubem
Como tirar manchas -Vinicils
ximo
10 - Não levantar antes das 8 CONCORRÊNCIA PÚBLICA-
O Ministro da -Ma r inha , abre concorri;ncia pública, a partir de sta da -
t a para que e m pr ê s a s operem no ramo text í.l, a fim de que apresentem
um tec ido suficient e m ent e grande, no qual será feito um bibico para
enorme cabeça do FREDERICO LEITE LISBOA . A 3 propostas dever-se
ª
s er enviadas à n o s s a Redação - GB .13/11 /63 . '
- . - . - .. - . - . - ,. _. . - . - .
vocês sabiam que os dois maiores problemas da P -l a -ao: lim -
par a estrelinha e aturar o SÁ. ~ ? ?
TES'm A SUA IGNOBbcn

OS DOIS CAçADOmS

Uzaro Cóutinho

Doi s caçadores na África j f oram. ~os par.. d,ar caça 2, 'lM goll-
tkio rlnoceront~ qu ' :havi a Í@J:'ecido n.,1j t.rru de UlU. t l:1bo ' ds
:!n.d.Íg~:r.lA§J , causando m,"'rte8
e grames pr@juizoa àllfl &luas p~l'!taçõ•••

C onh~caMo de ilntm@ a t ri1.ha babitual do eX3iIlJlar, o s! ~..çad.o-


T<}rI trQparãm., caLlJR. :'@, ~.. á:t'vQl'"m, umii d.;8 fi·~nt. a, outra, :Localizo!:
Cl. M ~ú~ ' iUi'g~niJ 'd,ê Óilm.nho por ,':,X',w. @ · pu8.Ql' i~ 'o an1u.l ~ a! 1'~~=
C~i1â. G, ' sjp~"~~GApôã 'algu:n( t~0 ,p ~i:i.rge o rlnoc&roD.t~ ® os 0~íiado=,:"
reQ d.~~~~_, j~~·t;o~_ ~.!:a~5nd~-~!. _ito . :l'!WJm.o tam.po o

'z qu.@ ~t1rârm ' com: ~:lY 19ua.is é e :rm.ultb@~v:b~ :i ficou


' tJiu. v@
pro~b o &m~~" Não i;íat iáreltoB cai;;. ilifil O ,,' 'd tlci di r u. qu~ !~ria ()
'V'fincêd6r.o (1'11@ ocupou ' a' a.rvore uia &:futMa
do loca.l onif ,dra o
iiJit'fll"l '~ Pord, coao li ~rliâ .1'
ha!.v1i Elido · r d Ovid81. p@ lo~ 1"l~.'01vom
QU6 ri$ ~ifi!Ja ~lttli:'i ' dos àcoiitA é:i:ilentos bánquet'ijivà:m. c om. 1§U~ (\ @.:l:'D.I9, r .!,
o01'r;;r g ~J G@6métri& pa.ra &lolú.cionar· o:Utpuse'o Asdm fôi \kUt!J 1Ud. 1 ~
rô liúj "al t uras à.áif duas &i'ií'or~!j.QmLtro :g' trAa metros foi 0 r osulta
do~C oric lu:!do ' o~-Cálculo8 sUrgiu~ " o' ven cedor coáe o q'li~ ocupou a :-
mor ql.l menor.O urlgo leitor concorda. COM. a reB);loata?S:l:JI.?Po!'quo? G

EST.ATlSTICAS DOS MARGINAIS


EM "S,AN QUENrIN If

J 8SUS 22 dias ( em. eno dê 1 I1ês)

._. .. _.- 0" 0 •• • •

I~lter 19 dias

j
TEsrE A DUA CA'PAC:n>ADE DE DIZER ASNEIRAS

A! vio 1J1U, série de ~rgunt"Erqu" respOÍldidü sm':iíúblico;vooê po-


derá ...ber se .stão certas ou não" p~lo nÚJuro do r isadas que derem.
19 Coa quantos paus'ae faz'll1'lA panca? .
29 C~ doe• • vac.: -quando eirtá COll. diab.to?
39 O eléfLTl.to • portador' áe trOll.boào? ..
49 S no futur0 a illJl:inaçi.:> atamos. das ruu carccttr8ll. de po t.&
0& caohorros tentarão e:n:têrrm- 08 àtamôs?
59 S. Oli.1:tJunto dê rioo é :melão OaB. presunto ""do pobre será .....
lancia oom m.ortaa..1A? -
69 Quanlo na banqúote voc-; tQl!l vontad~ d.o espirru}' .elhor :
a) 8 pil'rar ruidosuiÍte? . - ' ., .. .. - . - ... '.
b) fazer omretu " contorções:Para vitar o ospirro?
c) aaaoe:r o riAriz no guard.mapo? . . -
79 Sa oolocltl"!l.o aclúbo _ xc sso nUll.Ut planta, o :fruto fica ~
n.aior, :m.onor ou cam.mau ch.iro? . . - '. , - - .'
89 Se pato é o lI.Oo.o que ganso 8 racha o BDQ qu@ f'l1m'l será o
SAPATO DE BOBRACRA "o meao que SlGANSO DE BoF.ImDNl
99 NlPENJJORIMAQU.A.m.'RICIONAcEO • a :aemJUL 00:1.518. qUG ~vo?

MEDITAÇ1lO PROFUIIDA

ç Se voe; rala .õz1nho·osovooa já foi ' pego '_fl~4tnte -den;;'


o do bondo r indo de uma snedotaque lhe contara. na -v••pera. ' 's.
algua di.. jáaiu na rlm squ8oéildo de üarrar dia ili.patoa ~ S "voc~
es e j a a mulher do próx:baOoSe voó~ .1'
foi ach•.do be~ado oli -áima--,
tachado de infânt i l ·. S. puga Ui/! de U'Iliâ hor~dentrodó béiilio~Sê,
19UJU.s vaz.. t em unia-de pensar - ' coisas cOli1?~ta: ntê 'i rr ali..,
záv\'ti ••S. faz t udo 12180, JIlOU caro) eperf 1ta1unte NOBMAL.. .

----)00(---""
O. se ocao dizia aquêl o p1~oto :1;abocil q~o . Eile viu no liGio da ' ce;r,
.. ~o, â-. lnoora.s, B :rA -.p1 to, CODi .& bússola avari ada $ t ôdas . ,8
J.hpadu queüwlG-B â
'- Ml\qu1iiag $ tôdA a fÔrq8: "'VMt~~Vaos d pr.fiéll, ohegAr em casa, antGs
que nos acont Q& ..~ cousa"...,
-=~§§§§§§§§§§§-~-
VOC1t SA13IA~ ~ ..qu. o GAIIDRA já .ntrou- '~ê, Q, lista do DEZ CRIouros
ElOOgrIDOS .. "que & tu:ru.P-3 pQd1u pU" aos MAQ1JIN6LIOS" uquc o TR!
TADO GEEAL DOS CHATOS ó o livro pr.d:n~to do AlMIR e o (j , '
PASSA TEMPO

Una Oel :ponto~ CcD li..~ r etas • •ncontrará um conhecãdo • p1o~6


r i oo ' col ega n esse' que d. l utu contra uns c&ng&clitiros de Rec1fe$8i1':
éariL.uQ~ ~ ' den~c ds ' ~ U i nstvumentc;8sqUecondo algo de f ur a j qu en
t.io lhe foi llmputM.d.o. -
' -) 0 •
."" 'ai
• ...
• • 110
.
• ..
1•

~ :.

HORIZONTAIS
1)Garg8J.h~a (BNil! eNerdés t . jRS9
2ÇI,ug~d." prolit i t ui çio o
3)Aàii:1!'a~o~~on1@.$ e~..ço ..
4 )Fà!iti ento ~~~ .
5 ) • • '"do' chi@'. Ao Glha 1ª fQ;{U..
do;; ApÍd.e(OJil o
6 ) s~olo do N!quel
7 )I àoiado
8 ) Sal1ênc~a ~~~ .. ~ag~ doa
cor _ i llo.'
: .VERrICIÚ:,c'
l ) Pr©t.!nJ1 .nc on'b;'&j ~~, na gil~t:b'u ,
2 )C o~ «r ~@bt8l"$lu~'~'J} <) ,
':3 ).ltg·bü~t~ da fWlly i!il.~ Em tro=
r l1;Ácêalij (B~ om,!'~ c~M'l,~ )
HaPJ:ZONTAIS'gl;;'AP~lld.~ d© A1;'&"it@~ s 4 )~bo 1J2d,íg~na d~~ ~.rg~!jn dOi§
7~R~'b~:rt© T~1.i.g,M~ · g~.J ' d~ . ~~ Jl8 ~ • Ri o JaJlf%X'~~ , ,
P~tr©~o ~eHJ1~f&iô J1 9=J:ít6u'kP~ d© rq 5 )Do ~~b@ am.~. ,.
~h,l0 eVEm::rCAL'S ~ l=A»~ll:l© d@ C@Z~ $1 6 )C©ntra çi © d~ pr~~áW+~io d * ~m
2<;>'long© C'OrfB®$ 3"';Ap~1ld.{; d©':B~r= ~1g@ fmntn© .'
t~)1'd .94e>ElI,; 5=F@ru,~'1QIf$~ h >i) $ =6= 7)So©iwd~~ J~n~~ o
Ap~ l1do d o Fr&d.~i~© :Le1't;t. " . 8 )Al'enoSilo '
,~ r--"'

r_---~ J

.:

. c::r1
CRú\ç ÃO DQ FUNDO DE FORMAÇÃO;DOS MARiTIMOS
- ~ '. . '

·-Dr • .Sergio
A criação de um Fun40 de Formação dos Marítimos é uma pre l
ente necessidade posto .que com o_progresso da Mârfuha Mercant e -
asUeir'a maior-es recur~os deveraoser despendidos .n a forma çã o e
er feiçoamento ,dos már-ífímoa. . .
. As Emprêsas de Navegação. tendo em vista o disposto nos decre
5 l ei n96. 246 de .5/2/944e .n9 9 . 403. de 25t~/946. contribuem c om plil-
ôrtamente paraoSENAI e SESI. coiltribuiçao esta. calculada s bm ent e
o c orrente ano em é'ercé1; de roo rililhoes de cruzeiros. sem c ontudou
ufr uirem diretamente destes serviççs uma vez que 0.5l mesmos s e de'
icam ao :ensi,p.o pr-ortastcnat .do oper-àr-íoIndustr-íal., nao estando c ap a-
itados nem.t écnícamentenem lega lment e . para o~ referido ex!..s ino .
. EstalJeleceaLefn9J. 658 deAj8j 1952 que; e da compet en c ia da
arinha d e Gue rra. atraves a-Diretori a de Portos e Costas liOENSr-
O P R OF ISSIONAL DO. PESSOAL MARÍTIMO". Assim. o Minist é r io -
da Mar inh a manté m duas Escolas de.Eor-maçao de Oficiais » ar-a a -Ma
ínha Mer-cantecEsc ola de Marinha Mercante do. R io. de J an€'~ '·~ o e a 'ES-
cola de M. M. dopa.:rá . · .
Êstes dois centr-os de formação. embora criados r e c ea t e m e nt e,
já ~ingiram a um elevado grau de ensino de sper-tando ínc lu c ív e o in -
.ter e sse de paí s e s estrangeiros como o P anania qu e jajriant -i. m a lunos
ol ststa s .na '·E s c ola de Marinha Mercante do Rio de Janeiro .
. C ont ud o o Ministério .daMar-ínha se tem r e s s entido c om a fa lta
de rec ur s os adequados .par-amant er e .expandir as dua sEac o las , C om
o cre s cim en t o da Mar ínha Mercante Nacional. o increment o da .Indus-
de
ta Construção Naval e a expansá o do comércio pe sque íro, mais se
acent ua m ' àquela dífículdade . Acr-esce o fato da imediata e j.r- e m ent e -
ec essidade de criar uma Escola de 'F or m a ça o de Pessoal Suba lt e rno .
Como objetivo deest udar êsles problemas_foi em 19 60 criado
In grupo de .trabalho presidido na epocapeloentao-Dir. de ·P ortos e
estas, Alm• .Á.lvaro;·Pereirado Cabo. íntegrado.do Pir .da.E J:' ·'ViRJ,Alm.
[lveír-a .Sab o, e de representantes do Min~stérfo da,Viação '. :la-#Comis
ao de Marinha Mercante. Do resultado deste estudo surgir :" ''';:l varias
rovid ên c í a s quede certa forma .minoraram as crescentes ,! Lticulda ...
~S . comquelutavaa ,.EMMRJ. mas tôdas. entretanto, de car;:;e r pr-ovr-
Or io4 _A..so l uç ã o definitiva e qu~mereceuunâp.ime apr-ovaç ao foi a de
e..cripr. Q.J~~IDiDO ,DE , FORMAÇ~ºDOS MARITIMOScuj..o~ r ecur s o s .
er iam õriginéli"ios das contribuiçoespagas pelas Empresas ao. 8,ESl e
:eNAI ;, ,,,,,,-,:5-7 . . . ' . ' ., .
· F o i então o projeto encaminhado peloCMG JQsé Uzeda de OUvei
a atravês a .Du-etor íade .Por-tos e Costas ao Ministério da Marinha - i '
a.êpoca,'AlIIL,Ângelo Nolasco deAlmeida.S.'Exa~··submeteu-o a . cons i~ \
er a ção do E. COnselho de Ministros após aprova-lo. .encaminhando p e
a tnen s a gem n 9 17/62 aoCongresso ,Nacional. onde levouo,n94.
.. . 015 -62.

o AP..uiEOIMENro E A CONS'mUQÃO DOS .SUEER-TAiQUEB
.AJ.oLuiz Carlo" Largura
Porq~ o hCllUJl 2mt1u .. neca:aaidad. d o conat!"ui? os pitrólitiT'os?
PorqU({ • • • dúvida. o 114110 _1., ~fioaz :PlirA o trWpOrt~ d~ petJ:.óJAo;
~ eeUll d~j:ndo.l, conat:I:tnUndo o .10 vi t~,l :foÍJ.t~U!l d* _térlae ontr..(g
»,-:!Du ,li U l.. ?~iA~" pQ):rcórr~o "~ii dié~oic.g~ l~vm ~Q ~Q
,~j,~ longín.'lUU r.gi~1!l de globo J a - ca:rg& d~mt:iD.adA & ~upd.r ali ri.cf ii-
~1dad~B c~'ont~@ d~ 'uaa Cidadc j ~x1gindoJPor ~Z9~ 3sforço~ 9 ~acrifÍ-
ci o§ e;norJWi! de íllOlU!1 tripuliult.i9. ' . ,,'..
,. . , " ,,'
l-!uitoa f'or~ 011 põv~ qUê 3uttUtt;lrm ~ :pOill~i'billdMQSl ' d~ c:onstrU
çio do navi o ttlnqUQ; ~ f oi ElI. IrgJÃ.t&rr~ quo · m 1886 lançou ~o' m.r' .Õ
JIt'.1JJ.eiro d~ift. 'ci :po oGWCKfIDF *r~ o 2~ U naWs G :foI incorporMo Il. :erota
iJJ.~e Dois lIDO& 9,PÓl1 s , " STAlIDA.."-ID , ~:r~, .f"r~~Jl o }?Itli srANDA,;~ On; ·Co..~A'"
:NY ~~1Jl3 1m. ~ ui1 fora ~,pz;re c MO' Oi! :p~tr01elrog qu~ hoj~ S<::l!In\ mt~
t)

i~ di' -k o. ton. 1Ago de. froti. EAorcànt\t ~:ümiAl o " '" "
At' 1930 :pouco~ el'm. Oill pot:rol~froil qUA,) d.,glo~ .l2~ 5C(i 5:!DW" 'fê
d e9gn:volvia. y.l()G1d~~ ~u:Po:ri ó;tv ~ ' l O nó~ j~ ~~tu6J:i.i:ntlii ; ~m~g, v~locid.~=
êi.~ podê Ql.l~nçm' i!. 30 nó~ ~' ~_ C'~Jpa,Cld.M.ç ul'trm~~~ou ª~ 100 ..000 ~~ o " ,
o ~trol~h"Q l"~prªmcmtg .~ . ~nt@ t1@ ~~ § ' fiútumtlií§',p ~~
crQCic1 do~ d.~ ~cc&od. ~ç&.§ @~uiri g.rlgo 1..oCsillzb!f-Ji Di" ~~;.$'o ' ilôj~~-nto
a.~~ <l:,ripu.:lm:l~a ~ -Q, m1& I!@»" ê, :100:&9 ,tê C'OP-AndO ~ vii; C~~l' otg~· p..~Q" o;;
f'i(d.~~ d (!i M\"~g~çio 9 . d~o;'jh;l ~ tjilht!ê~ :tno~.ív~l oml~ S:~ d~!.
t&Cím ~ªtM ~@§ ai~tin~ ~,cm~ d./!l, ll~ df ;,gu~o' '
Pm. .. ccnjtru~io5.,ç tID. M;'rlõ °G~t;t~>i~ 3 Cor~-~~ ~ PGrf\jrfiit~á~ C'~~
cc. a~ ldj,íl do 80 <;000 ' p~ÇI;,jll \l~ ~Jq6j utiliz&W.o lOO~OC{) · :r~bit~!8. ~,proi":11U­
cl511.((utoi, llJ(jlguiDdo--i1 ~ ~n.tio ~lm :f»..0:nt;1l..g(i;tií, Minei!, (;J progrQ~si~J ' nOI§'õ!rt~J;';
l.11rome Ant oil ];)OT~Jl\iW e:lt udo ~tic'U.1ol§o iâ f~ito ' ~ ~6 dQpoi~· ~~Q "~:ProVi
do o ItT0j."to fil~~ o coi'itr4t't o d~ t:r~b~.1ho· ~ 'g,ü~ ~ntr«la ~~ AçiO OIl1
01~irio2 c 'c' onl cos n~riogilkio~ ' ~ ' ~íiil. ' e 6~ti-U ~o; . , ' "" ,' .... ,....•., >, "

SUa ilOn~tm, S flill:lt~ par ~8cç&-a:; 9' ã pr~ir~' ·d~JA~ ~h. i.' õ 1iDdQ.
ge 1ni'e r:1or do casco g 'do fu.,;no ' duplo ~ í1i 5gUindo;'!,§Q 'ü 'ou~t\i - pirc~JÃi'"
a.a~:ntQ,.A proa " a' ~:P&)co~t&ndo de mi~ d - duü ~mi(l&iéB,i:Jio"IIt" ~f~;;;
br10wlalll o dwJ(o:ltl Q,juli"tMª&7 q a~l1 ' liigarGs'; A"wper8st:rut1:ii-i,',,"ôütru
GCÇÕSil ao gn.r.dõ po:rt(!l ' àio coniátiuiMIl -nUISÁ úD.iciii 'pláç&;' dop. na. iidód«a
capacidado ' doa gu1!!d.allt'lS no; ~2:tLl.o1ro.~' Equf~D.to G01I.O 't mio~ Ci;;'; é

brOlittaat9. ,h.lic$ ,'W1coril , te, aio xianufli.tií.r&dOii por :tlÍbrlco.a .spoci~


lizMail ~ flnliregu~= nU!:!! prazo pr8viaQnto ~"t..b~1Gcido i ' sat i s f áz$M C)
~rfoi'~ntCl ' Q,o progl'9D. dolin<l'MO pa:ra .. CODJitrução dt\ nova unid®:le
~~o . h~ma:Port~. , ' ,
. A:pós o lmçlll'lWto do navio M :ur ~ quo g*o .iruJ~~o... :uquiri!:.'
.
:ria." Ap!J:rolholl õ.. m;v.ga.~o; ooz1l::i1là fi tOdO ~ Jil7.0b111ário. . ' , " ,
'U I! --t e t. d.e; ",st&b:111dM a fip.All!.a,ntit ~dêl;a;rá; o 1'.n.tto do tr3.bc.1ho
• diXt1ca.çio do cons trut ores, \)X$~3r mM funçõe ~
76 ho r4$ ele-apreensão
• •

. - Ac onteceu em ma io de 1944' quando ~ perseguição p or parte dos


subm arino s in imigos ro s na vio s mercantes aliados e r a das mais in-
t ens a s . Na v e g áv a mos c o m destino a Cur-a çau, ilha de posses s ã ob ola n
de s a n a s Antilhas, onde ex is tiam e até h oj e existem gr and e s refina ::-
ria s de petról e o . On av ío e r a, n aque la época, o m a ior pet r ole ir o n ac io
n a l , oN . T . " R ECÔNCAVO" do Loide Brasile iro, c om c apac idade . de
c a r ga igua l a 12. 000 tcn . liquida s . Mêse s antes . por determinação das
a ut orida de s n a vai s alia da s, t iÍlhamos s ido alijados doa .comb c íos •.uma
ve z que os pet roleiros, sendo os n avio s ma is v isados p e lo inimig o ,~
tituia m - s e em perigo permanente , im in e nt e e grandioso par a o c om bo
io , princ ip a lne nt e quando at ingidos . I sto po r gue co m um s ó t orpe do -;
po de r ia o submar ino causar danos ao comboio int eir- o, A ss im e que -
nave gá va m o s em'lr-otade segur-an ça" f orn e c ida pelo Almir ant a d o. Vez
Por out ra, durante os longos dias de travess ia, recebíamos m ensa ge m
de a viõe s, caças submarinos , "hl.ímpa" etc . , qu e aumentavam no s s a -
.confianç a de 'à lc á iíç a r inó E('cj"" p ór t o.'Seguro" .
,T in h a m o s p a r tido do porto -dé Santos, e estavamos com 10 dias
no mar, desenvolvendo o navio uma rra rcha méma horária de 10mi-
lhas . Na altura de Geor-getown-Guíana Inglêsa-fazia eu o 29 quarto :..
de noit e (20 às 24 hs), quando por volta das 22 hs , , percebi que a.l -
gun s mancais de sustentação das turbinas propulsoras, apresentavam
va sarnerit o de oleo "lubr-Ificantefer-egular-. Reduzia velocidade das tur
binas e comuniquei-me íncont ínent í, com o 29 Oficial tieMáquinas. ʧ
te , t ã o logo descendo, constatou a graviüade doa cidente, providenc i-
ando junto ao19 Oficial de Máquinas a parada do navio . Dado ciên '-::-
cia ao Comando da serissima avaria, autorizou o mesmo, aparali-
za ç.?-o do navio. A partir .daque le momento, toda oficialidade e guar-
ni~ç~o :pr oc ur ava ~ ínt etr'a r -v s e do ocorrido, índagandoo tempo nece~
s a r i o as r e pa r a ç oe s. E evidente que a no s sa preocupaçao era geral,
por ém, os mais experientes (entre êstes alguns já torpedeados), pro
curav a m tranquilizar os mais aflitos e a larmados. Passadas algu 'z .
mas hor a s , os boatos se avolumavam, e, como sempre, oriundos do
r a d i o - t e le grafista .
Tôda guarnição de máquina havia sido convocada para a faina-
d~ r epar o s :of icia is , cabos, foguistas ~ carvoeiros, no afã de mais ~
r a p id o t e r m inar o trabalho, reuniam forças imensas, colaborando da.
melhor for m a .
P e l a manhã, muito ainda tiÍlhamos que realizar e o 19 Oficial
de Máqu ina s , compreendendo que o trabalho não se completaria na ": , .
que l e dia, dividiu o seu pessoal em duas turmas . Naquela oportunida
d e , em que possuía apenas 19 anos de idade, jamais havia presenc F
a d o um grupo de homens com tanta vontade d~ trabalhar. Todas as -
va idade s, orgulhos, complexos, recalques e ate mesmo intrigas pesso
a i s s e dis s ipa r a m. Todos ~os por um só qbje,tivD;.recllperar a nor -'
malida d e das .maquina s . ~quilopa'r'a t odo snos alrembar-cados lli.gni -
fic a va sa lvar a propria v ida! Oficiais de todas as cat.egor-ía.s inclus i-
ve o pró pr-io Comandante, apreseptavam-se para nos auxiliar na pra-
ça de m a qu ina s . Desejavam ser uteis sob qualquer for-mal Moçoa, ma
rinheir o s , taifeiros, etc. procuravam col~borar, cooperando da m e:
lhor m ane ir a para que o nosso trabalhofo'sse concIu ído . Alguns pro -
cur-ava m e squee er- o pergio à que estavamos expo~tos, pescando t u ,~
baroe s . Entre eles, destacava-se como figura de 'grande pescador
o entã o 29 P iloto M . Cavalcante Monteiro atual C. L . C . e Prof. da -
No s s a EMMRJ .
So m ent e a pós 76 horas de t rabalho ininterrupto, espera e a pr e
ensao , n o ssa f a in a t e rminou . As t urhínas p ropulsoras estavam se ---
movimentand o e voltamo s anave gar- ; A alegria era ger-al ! Todo s se
abraçava m: Ofic ia i s e subalte r n o st Presenciávamos t odos nós a m a i -
or prova de c onfrat ernização e solidar ie dade humana.' J a m ai s conse -
gui e sque c e r a qu e l e quadr onovqua l a p r ox i m a da m ent e 4 0 ho men s s e .I
irmana v a m.
At é hoje, todos aqueãe s , queainda v ivem, são bons e gr a n de s a~
gos. V erifiq ue i e comprove i, daquela época até os dias presentes que-
~l _ _ ~ ~ _ ~-..,...:_ ........... ...J ...... ,..... ....... :: ...... .:_~. __ : _
,
. V e rific o Igua.Im errt e n a atualtdade que os rna.Ie --, f"'':, j uq l ... ·
dais à Marinha Mer c a nte n ã o pe r ten cem-ex c lusiv a m ent e :1 ·J ' 3 ' s ·
cla s se, mas a tôdas a s c la s s es m a r-ít .imas que desejam a r :rft~: T(-'c~
te o p rogresso do Bras il.
. 1\,' e c onomia d e um pais co mo o nosso depende ' 'uclameJr~ -
ta1ment e do transpor t e m a r Úimo. É o mes mo ímp r e s c ín d íve- L O Bra
si! j a m a i s será grande sem uma grand e Marinha Mer c ant e . -:-.
Necessário s e fa z q ue a s classes s e una m e m t ,: r':'10 d ê s"-
te ob j etivo. e mui espec ific ame nte , as c la s s e s de Of íc íat e v.eguíndo
o ex e m p lo do ocorr ido n o N. T. "RECONCAVO". dur- ante a: · "31e8 dr-a
rnátic o s t rês d ias e quatro hora s que e s teve a merc ê d o s E,', brn a r-í - ",
nOS .
. ' Que o s futuros jovens Oficiai s da nossa v a l or-os a Mqr.1 ""
nha Mercante: compreendam que sem esta unida d e , sem o c on gras a
-ment o entre todos os h om en s do mar, a s d ific uldades par a r'b t en ç a o

] .

. 11'0 obj e tiv o comum, seriam bem maiores. A bordo; "ninguém pode i
jUlgar- s e tmpr-e scíndíve l, t odos sao úteis~ No navio sempr e prevale-
cern e predominará o tr!iba l h o d e equipe. Em majo de19~4 F se nO A
..

t T . flREC«JNCAVO Il naotí ve s ae pr-edornínado.e ste espír tt o , teria-


tnos aportado em Cura çau rebocados, i sto é: se o ini migo '1,ll e nos Ao

eSpr e ita va D sem dar-nos trégua g assim permitisse....

--§§§§--
FALSA INDECISÃO EU AMO

AI. Francis co C arlos Corrêa AI. Fr ederico


Gmeiner
Não se i porque t emia te dizer: amor . Eu amo
Se meu s olhos a cada en c ont r o te contavam Esta sede louc a
Da gr a nde za imensa de todo m eu querer . Que Sente fi. tua
Bôca
Não se i "porque temia te dizer : Querida . Pelo meu beijo.
Se as ! lore. s sabiam, se os pássaros cantavam Eu amo
Que so por t i , c ontigo, queria v iver . E sta tez morena
Que os olhos meus
Não se i porque tôda esta falsa indecisão Envenena
Se meus o lho s, , m e u s gestos, sempre te mostr avam E mata
Que nunca devias descrer desta pa ixão . De desejo.. .

Você s a bia? . . que a Soc iedade Nantense d e Fundições, segundo not í-


cias de Paris acaba de Exportar para a Alemanha uma hélice de 4 p ás
.à direita , pesando 26 . 560 kg, e diâmetro de 6, gOmo Construida em li-
ga de c upr-o - u lu mínio - n íque Í, a pre senta a vantange m de ter d ens ida -
de mai s frac a que o latão , mas c om caract erísticas me can íca s s up er f
ores . Destina -se a a rmar um s uper -t anq ue s u e c o de 53 .000 toneladas
e m Bremen.

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P rofessor R ibe iro

-v-OCÁ BUL OS PROPAROXÍTONQS :


11) De um modo geral são t odo s acent ua dos, inc lus iv e o s pa r-ox ít o -
n o s t er m in a d os em em;ontros vocálicos, qu e p o a s a m s...e r pron un
ciados como .proparoxitonos, tais c om o ar e a , r e gu a, t enue, vácuo,
etc.
VOCÁB UL OS PARoxíTONOS: .
ã) O s t e rmina do s em d itongo s orais, s e guid o s ou n ã o de s .
E x . :á ge i s, e screvê s s ei s, fari eis , f érteis, fô s s e i s , i m óv eis, úte is,
t .ínhe í s , túnei s , var iáveis , ân sia , et c .
lP ) Os terminados em d itongos nas ais , s e guidos ou n ã o d e s
Ex . .a ór-da o . bênção, s otao, etc . - -
c) Os t e r m ina do s em vogais n a sai s , s eguidos ou não de s
E x.: órfã, etc . -
d ) O s t e r m inado s em i e u , s e guidos ou n ão de s
Ex.. .b e r ib e r-L . bôn us , lr i s, júr i , lápis, niiosoÜs, . et c .
EXCE ÇÃ O :
1) Nio s e acentuam o s prefixo s paroxítonos t e r m ina d o s e m i .
Ex . : sem i - h istéric o , etc . -
.e) O s t er-minado s e,m 1. ' ~ / r , ! " ., , . ...
E x . : ...aç ucar-, afav e l, alumen, c ór-tex, et e r , h ifem, v orner , etc .
EXCE ÇAO: ,
1) Na o se a centuam os pr e fix o s parox itonos t erminado s em r .
Ex : ínter- h e l enic o, etc . -
OBSE RV AÇÃO: ,
O s v oc ábul os par oxiton os t erminados e m E NS n ão levam a c e rto.
Ex . : im a gens , j ov en s , n uvens , et c . - - -
f) O s t erm ina do s e m u m e uns .
Ex . : á lbum, á lbuns , et c .- -
VOCÁB UL OS OXÍTONOS:
ã) De u m ,modo ~'ger aI ,? ao ac entuado s . ., ...
E x . : y a , r ape, c ípo , jac a r a n da , apos, portugues, etc .
~CE ÇAO : "
1 ) Nao se acentuam os vocabulos oxitonos t ermina dos em r e u .
salvo nos casos de hiatos .
Q1?SE R VA ÇÃ Q : Ac entua-cse o ~ das ter-m ínaçoe s EM e ENS s om en
t e nos vocabulos oxitonos de mais de uma s ílaba .
E~ . : alguém, 3I m a z é m , convém, c...onvens, parabéns , et c .
Y.QCA B UL OS: HOMOGRAFOS HOMOFONICOS : ,
Ac en t u a m- s e os v oc a bulo s ac ima referidos , qu e apresentar e m
ã ü e r ent e s funções léxicas .
E x : pôr (v erb o). por (pre po s ição )
pára• . .. .. . ... . (verb o) para .. ; . . (pr e p o s i ção )
SONETO
AL ARTHUR CARBONE
Mu s a porque fugiste
Do pobr e poeta a o canto ?
Não vês que fique i tão triste
.Soluç ando amor e m furt ivo pranto ?
Volte p oi s eu quero novamente
Escrever o n ome dela em poesia;
Mur.murá-lo como prece docemente ,
Dizê-lo c om cadênc ia e harmonia.
Tua volta espero angustiado.
Que o vento te leve ·este meu br a do
'E voltes; é tudo que te p eço.
P ois tôda esta dor que ror; con some.
É apena s p or n ão poder dizer em n om e,
. Que d e tão belo, só cabe em verso "


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RUA SACADURA CABRAL, 81 TELEFONE 23-2110

..,
.

juiz de ·fOI~a
jogos externos

ESPORT E :F ut e bol . .; R E P R ESE NT A ÇÃO: 17 alunos, 2 professôres, 1


oficial e 1 roupeiro. SÁ-BADO - dia 15/6/63 .
. PARTIDA: EMlVIRJ;GB - 06. OOhs - CHEGADA:GRANBERY, JUIZ
DE FORA, MG -10. 30hs - RECEPÇÃO: Diretor e alunos do !nsti-
tutç Granb er y, ., ótima .
INICIO DO J OO O : '15 . 00 hs . - Local: Campo do Granbery.
UNIFORME S: BRANCO, EMMRJ ..: AZUL , GRANBERY
TORCIDA: 20 minutos Granbery - 70 minutos EMMRJ
GOLS: 19 , 29, 39> 49, 69 Paulo, EMMRJ -59 Silvio, Granbery-resul
tado 5x1 -
COME MOR AÇÃO: SAVATERRA- Chopada aos vencedores
DIV ER T I ME NT O: Bailes em Clubes locais - Recolher , 23 .00 h s.
DOMINGO - DIA 16 - 6 - 63
Alvor-a da : 07 .00 hs - Divertimento: Cinema - Almoço: 12 .30 hs .
De spedida : Ú ltim o s contatos - Partida 15 .00 hs - Viagem ótima
Observaç õe s : Grau 100 aos passageiros que souberam compreen-
de r as brinc a de ira s. .
Ch egada: 19 . 30 hs - DESCANSO
AGRADECIME NT O: P r of e s s or e s V ARADY e Paulo pela dedicação
presta da aos alunos n a excursão, não medindo esforços no sentido
de que tudo safsse a contento 'de todos .

reda ção

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DEPARTAMENT O DE IMPRENS A DO GRÊMIO DO CORPO DE


Memória Projeto

Esta edição foi digitalizada através do Projeto Memória, divisão do Jornal Pelicano encarregada de
recuperar e digitalizar todo conteúdo produzido pelos alunos da Escola de Formação de Oficiais da
Marinha Mercante.

http://pelicano.sammrj.com.br/memoria
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Processado em Fevereiro de 2009 com a colaboração dos alunos


Lorenzeto, Túlio, Souza Mattos, Leandro, Farsura, Sara e Dieinielle.

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