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Quando encarnado, o esprito necessita dos rgaos dos sentidos do corpo para poder obter a percepo do meio. Olhos para ver, ouvidos para ouvir, lngua para o paladar, principalmente os dedos para o tato e nariz para sentir os odores. Sem o corpo, o perisprito tem sensibilidade global, ou seja, a transposio dos sentidos que necessitamos fazer em cinco etapas, ele o faz em uma vez. Exemplo: um copo com um lquido em cima de uma mesa. Para saber a cor do lquido, necessitamos enxergar; para ver que cheiro tem aproximamos o nariz; para ver se pesado precisamos levantar o copo, se o lquido viscoso ou no mexemos com o dedo, para detectarmos a temperatura encostamos na pele e, por fim, para saber que sabor tem, o levamos boca. Com o esprito, esta transposio de sentidos se d de uma vez s: voltando sua ateno ao copo, percebe de uma vez cheiro, gosto, viscosidade, sabor, temperatura, cor, peso. Isto porque o perisprito no tem a sede dos sentidos em locais especficos muito embora seja o corpo fsico cpia do perisprito - ele, por assim dizer, sente com todo seu ser, com o corpo espiritual inteiro. Alm do mais, os sentidos se apuram muito em relao ao encarnado, que tem a limitao dos rgos. V coisas microscpicas como a longa distncia, pecebe luzes, cores, sons, odores que seriam imperceptveis ao ser humano, que tem uma determidada escala de vibraes que os rgaos registram. Por fim, cabe registrar que, como o pensamento a linguagem do esprito, no precisa ouvir palavras ou avaliar gestos para saber o que outro esprito, encarnado ou no, pensa ou sente. Com sua sensibilidade global, ele ausculta a alma, e dependendo da sua elevao e prtica, pode ter acesso aos menores escaninhos da alma. Mentira, s de encarnado para encarnado. Para os espritos, estamos nus. No adianta entrar com aquela cara de santo sofredor na casa esprita, ou na igreja, porque os espritos nos vem como somos.