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[-] Sumdrio # 8 EDITORIAL ENTREVISTA SIONISMO, ANTISSEMITISMO EA ESQUERDA com MOISHE POSTONE ARTIGOS ANTISSEMITISMO E NACIONAL-SOCIALISMO Moishe Postone O ANTROPOCENO COMO ALIENACAO Critica da economia politica do aquecimento global Daniel Cunha O CAPITALISMO COMO ESTADO DE EXCECAO PERMANENTE Claudio R. Duarte SEVERAS ALEGRIAS DA LOGICA Brecht, didatismo e dialética Raphael F. Alvarenga TRADUCOES LITERARIAS NOSSO CAMINHO e OS SEGREDOS DO PODEROSO Franz Kafka EXPEDIENTE 106 107 ERIM Ano 4,n°8, 2012 Editorial Chegamos 4 oitava edigSio de nossa Sinal de Menos, que tem capa de Felipe Drago. Aqui temos, pela primeira vez, contribuiodes vindas de Portugal: a fotografia da capa, obra de Paulo Martins inspirada no editorial da Sinal de Menos #1, ¢ duas tradugées de Moishe Postone, de autoria de Nuno Machado. Postone é professor na Universidade de Chicago, um dos pioneiros da chamada “critica do valor”, com pouquissimo material traduzido para a lingua portuguesa. Abrimos a revista com a entrevista de Postone, originalmente conoedida a revista inglesa Solidarity, onde se discute a relagio da esquerda com o antissemitismo. Em seguida, Postone, em seu “Antissemitismo e nacional-socialismo” — um ensaio de referéneia mundial nos estudos sobre o tema, mas ainda inédito em portugués ~, trata de buscar as chaves da relagdo imanente especifica entre estes dois fenémenos e o fundamento social modemo da forma-mereadoria e do trabalho abstrato. Os trés textos seguintes tém como fio condutor comum o sentido da urgéncia da mudanga histérica, representado pela referéncia ao Walter Benjamin das “Teses sobre o conceito de histéria”. O texto de Daniel Cunha, “O Antropoceno como alienagio: critica da economia politica do aquecimento global”, concsitua a destrutividade do capitalismo a partir da légica da mereadoria, 2 mostra como © metabolismo social falho com a natureza resulta na globalizagio da poluigio. Procura demonstrar, ainda, como esta globalizagio da poluigio escancara o fetichismo @ a irracionalidade do sistema capitalista em diferentes aspectos da vida social, que se estendem dos modelos matemiticos da mudanga climitica as campanhas publicitarias que fazem referéncia a catdstrofe ambiental, passando pelos processos tecnolégicos. Em “O capitalismo como estado de exceio permanente”, Claudio R. Duarte propée uma reflexio sobre 0 conceito de estado de excegio como a norma do capitalismo administrado contemporaneo. Para isso langa novas perspectivas sobre a ideia de “mundo totalmente administrado” dos frankfurtianos e busca, a partir de Mars, desdobrar dialeticamente a légica do estado de exoegao da propria légica do Capital, enquanto produgio “desmedida” e “sem limites” de mais-valia. Por fim, 0 autor experimenta tecer mediagées entre o capitalismo como “perversio objetiva’ e as variantes-tipo de sujeito modemo “fora da norma’, partindo do funcionamento perverso e/ou psicético da Lei e do Supereu no mundo 3

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