Sie sind auf Seite 1von 5

08/01/2012

A Gaia existncia

Por que no posso? O que me irrompe no sentir? A vontade do saber? A razo a intervir?

Herdeiro do Desejo Que no se pode controlar Outro que nos habita Que nos faz rir ou chorar

Como queria sair Mudar... transformar Querer algo mais Quem sabe comigo me isolar

Quero ser forte Quem sabe um super-heri Permear a estrela Que pela luz, no nosso olhar, se constri

Efeito no defeito De querer ser perfeito De quem espreita a janela Ser fruto do acaso Num deserto escasso

Por que anseio - ti, Outro? Que me fazes frgil, vulnervel Em pensamento ou emoo Do impossvel ao improvvel

Somos apenas crianas com medo Perdidas nessa iluso Somos o subproduto desse amor vendido Desse amor de religio

Que fez Eva, fez Ado Cada qual a sua condio Da costela fez a ela E do umbigo a contradio

Mas que me volte o amor Que quase me escapou

Que me fez sentir altivo E que agora me enganou Sbio, perspicaz E a falta inseriu Obrigado, devo dizer Que da paixo se produziu

Fruto nos ideais Na fraqueza nossa de cada dia De cada projeo ou catexia Que como todo slido se diluiu De forma que eu nem percebia.

Agora, c estamos Geridos nessa marca eterna (posta que chama) Irrompida na existncia Graas a nossa relao fraterna

Relao essa que matamos Pra sermos rfos na vida Somos agora crianas grandes Com eterno retorno a nossa casa querida

A vida paradoxal

Seja bem, seja mal

Do tero do qual samos Agora anseiamos retornar Vagando de um probelma outro Qurendo apenas descansar

Essa a Gaia existncia De quem passou por essa Terra Seja boa ou m A nossa busca se encerra

Cedo, tarde... Isso no faz diferena Se branco, ou se negro Seja qual a sua crena

O inegvel o Desejo De faltar, completar e partir Dar espao ao novo mundo E a uma nova vida a surgir

Nesse ciclo vicioso Que nunca vim pedir

Fui inserido sem querer Mas que agora vou sair...

Rafael Roso Bueno

Das könnte Ihnen auch gefallen