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16 Contracapa

Florianópolis, junho de 2009 Edição: Daiana Meller

A arte da improvisação
A Serralheria do Nelson, localizada na rua Professor Egídio Ferreira,
bairro Monte Cristo, teve sua fachada grafitada pelos três integrantes
do grupo Contato Imediato, de Florianópolis. Com a ajuda de mais três
grafiteiros, eles começaram a arte no início da tarde do dia 19 de maio

Texto: Luís Knihs


Fotos: Renata Brandão

Enquanto um traça sua arte no muro, o outro rabisca uma ideia num caderno para interagir com os desenhos. ���
“A
inspiração vem da hora, do lugar, da situação”, afirma Rizzo, grafiteiro do grupo Contato Imediato.

Durante a pintura no muro da serralheria foram utilizadas 50 latas de spray – cada uma custa em média R$ 16,00 –, três baldes de tinta e pincéis.
Em locais públicos o grafite só pode ser feito com a aprovação de um projeto que contenha o esboço do desenho pela Secretaria Municipal de
Urbanismo e Serviços Públicos (SUSP). Segundo Maycon Cassimiro, diretor da SUSP, nenhum projeto foi apresentado à prefeitura até hoje. Para os
grafiteiros, a exigência do órgão não incentiva o grafite, pois a improvisação faz parte da pintura. “A gente paga pra fornecer arte pra população.
Preferimos pintar às nossas custas a esperar que eles nos digam o que pintar”, completa Rizzo.

O processo de pintura do muro chama a atenção. Aos poucos alguns moradores do bairro Monte Cristo começam a
se aproximar e observam a movimentação dos grafiteiros, que modificam a paisagem do local. Para deixar o muro
da serralheria colorido, os artistas de rua levaram onze horas de trabalho ininterrupto. Veja mais no www.zero.ufsc.br/convergencia

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