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História 65

JOÃOZINHO MACIEIRA

DE WALT DISNEY

Tema: Trabalho e progresso

Comemorando o Ano Internacional da Criança

Havia uma coisa que Joãozinho Macieira, gostava de


fazer mais do que qualquer coisa no mundo. Era achar um lugar ensolarado, cavar um buraco e
plantar uma semente de macieira. Pois ele sabia que a semente iria germinar e se transformar em
uma linda fruteira. Joãozinho cavava seus buracos e plantava macieiras. Cavava um pouco mais e
plantava um pouco mais. Até que toda área a sua volta estava pontilhada de macieiras.

Eu não sei o que vou fazer, quando não tiver mais


lugar para plantar as minhas macieiras, falou Joãozinho
aos seus amigos, os bichinhos da fazenda.

Um dia ele estava andando pele estrada a procura


de um lugar ensolarado, par plantar mais uma macieira,
quando ouviu vozes cantando e se aproximando cada vez
mais.

Pegue uma diligência para o Oeste, não fique


sozinho nesta vida! Então Joãozinho, viu que lá embaixo na
estrada, vinha vindo uma longa fila de carroças, puxadas
por cavalos. Ao lado de cada carroça, caminhavam homens fortes, vestidos com roupas de pele.
Cada homem carregava o seu rifle. Eram os pioneiros. Os pioneiros estavam levando as suas
famílias para os grandes espaços vazios do distante Oeste para ali começarem vida nova.

Venha conosco rapaz, gritaram os pioneiros, quando viram Joãozinho em pé, na beira da
estrada.

Vamos para o Oeste jovem! Venha conosco! Mas eu


não posso ser um pioneiro, disse Joãozinho, eu não sou
nem alto e nem forte. Eu não poderia derrubar árvores,
nem construir cabanas de madeira. Eu não conseguiria
limpar os campos para plantar. Acho que não há nada que
eu possa fazer no Oeste. Mas os pioneiros não estavam
escutando. Eles foram marchando em frente, ainda
cantando a medida que avançavam. Logo as carroças
desapareceram no horizonte. Somente ouvia-se as
palavras da canção que cantavam, flutuavam ainda no ar...
Não fique sozinho nesta vida.

Quisera eu poder ir para o Oeste também, disse Joãozinho para si mesmo.

Você pode, Joãozinho! disse uma voz ao seu lado. Quem falava era o anjo da guarda de
Joãozinho. Nem todos os pioneiros tem que derrubar árvores. Você pode ser o pioneiro que vai
planta-las. Onde quer que existam casas, as pessoas vão precisar de macieiras. E o anjo da guarda
continuou: puxa Joãozinho, pense nas coisas que se pode
fazer com maçãs.

Tortas de maçã e bolinhos de maçã. Bagaço de


maçã para alimentar os animais. Cidra de maçã, doces
deliciosos.

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Há também maçãs assadas, cozidas e fritas. Maçãs quente ao forno, e haverá sempre a
gostosa compota de maçãs. Você será necessário no Oeste. Você terá muito o que fazer por lá.

Mas eu não tenho carroça, nem faca nem espingarda...

Bobagem, disse o anjo da guarda. Tudo o que você precisa é de uma pequena panela para
cozinhar, uma boa quantidade de sementes para plantar e a Bíblia para ler.

Isso é ótimo, disse Joãozinho eu tenho minha panela


para cozinhar, minha Bíblia e sementes é o que não faltam.
Posso partir agora mesmo, eu vou para o Oeste meu anjo
da guarda, e é hoje. Naturalmente que antes de partir,
despediu-se de todos os seus amiguinhos.

Eu detesto dizer adeus- falou- porque vocês foram


tão bons amigos para mim. Vou sentir muita falta de vocês
quando estiver longe. Os animais ficaram desconsolados.
Eles também sentiriam muita fala do amigo. Bem até um
dia, disse ele finalmente. E lá se foi Joãozinho para o Oeste
pela estrada dos pioneiros. Naquele tempo o Oeste era
formado por florestas grandes, escuras e intermináveis. Um
lugar assustador, para um jovem sozinho, sem uma faca ou uma espingarda.

Mas Joãozinho, nunca pensou em ter medo. Ele


continuava a andar por aquela longa trilha, cantando sua
musiquinha alegre. E a medida que andava, ia olhando
para a direita e para a esquerda, procurando lugares
ensolarados para plantar suas árvores. Não senhor, ele não
sentia medo naquela floresta. Mas estava só. ele tinha que
admitir isso. Vários dia se passaram sem que ele visse uma
única carroça ou um pioneiro. Ele sentia saudades dos
seus amigos da fazenda. É claro que ele não estava tão
sozinho assim. De todos os lados, atrás da cada árvore,
pequeninos olhos brilhantes, observavam no sem parar. E
aquele pequeno povo da floresta, ficava pensando quem
seria aquele personagem. Pois os animais não gostavam dos homens. Os únicos que eles
conheciam, eram os altos e fortes pioneiros, que derrubavam as árvores para construir cabanas.
Atiravam nos animais da floresta para se alimentar e apanhar suas peles. É claro que os bichos não
gostavam deles. Por isso se escondiam e observavam Joãozinho em sua caminhada para o Oeste.

Ele não parece com os outros sussurrou a doninha. Ele não é muito alto e nem parece tão
forte, disse o esquilo. Também não tem faca nem espingarda disseram os coelhinhos. Mas mesmo
assim ele é homem, lembrou um gamo aos outros. Por isso nós precisamos ter muito cuidado. E eles
observavam silenciosos.

Finalmente chegou a uma pequena clareira. Aqui


parece um bom lugar para plantar uma macieira.

Então Joãozinho, largou sua panela, e sua Bíblia e


pegou a sacolinha com as sementes de maçã, arrancou um
galho fino e pontiagudo. Esta é a ferramenta ideal para se
fazer um buraco e plantar uma árvore. Mas os animais, que
estavam por traz das árvores, pensaram que aquilo fosse
uma arma e saíram correndo o mais rápido que puderam.

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Mas um coelhinho, prendeu o pé no emaranhado
cipó.

Oh, não! que desastre!

_Há alguém aí? Perguntou Joãozinho.

Afastando os arbustos para o lado, encontrou o


pequenino com a patinha presa nos cipós.

_Ora essa, disse- o que aconteceu com você


amiguinho?

Com cuidado, soltou o pé do coelhinho.

Eu gostaria que você não fugisse, falou Joãozinho. A


floresta é um lugar muito solitário para mim e eu gostaria
de ser seu amigo. O coelhinho, deitou o nariz nas mãos de
Joãozinho e balançou seus bigodes amigavelmente. Os
outros animais ficaram contentes. Vejam, esse homem não
é mau- disseram eles. É bom e amigo. Não demorou muito
para que Joãozinho estivesse completamente cercado
pelos seus novos amiguinhos da floresta. E, daquele dia
em diante, nunca mais ficou sozinho. Caminhou pelas
terras do Oeste sempre plantando e cantando.

Tortas de maçã e maçãs em bolinhos. Sementes de


maçã para alimentar os passarinhos. Cidra deliciosa e doce
para tomar. Maçãs assadas, cosidas e para fritar.

Maçãs quentes ao forno pela manhã, e a velha


compota de maçã. Os anos iam passando e mais e mais
fazendas iam se instalando nas terras do Oeste.

Em quase todas fazendas, macieiras com flores,


davam sombra e gostosas maçãs. Ele era bem-vindo em
todas as casas. Gostava de ir as fazendas para ver a
construção dos celeiros ou a moagem do trigo ou a colheita
do milho. De tempos em tempos, viajava sempre rumo ao
Oeste. E não estava nunca sozinho. Enquanto ia cantando,
de trás dos arbustos, de cima das árvores, de dentro dos
buracos da terra, vinham esquilos, coelhos, quartis, e todos
os animais da floresta. Este é o homem, os bichos
murmuravam Ele não tem faca, nem espingarda. Ele é o verdadeiro amigo de todos nós. E o
coelhinho pulava no colo de Joãozinho e mexia os seus bigodes amigavelmente. E Joãozinho, alem
das macieiras que plantava, tinha um amigo em cada bicho
da floresta.

FIM

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