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República de Angola

Ministério da Educação
Ensino Particular
Colégio Patrícia Rossana

Trabalho de Psicologia
Tema: A delinquência e a indisciplina
juvenil nas escolas

Docente
Maria de Lurdes

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Colégio Patrícia Rossana

Docente:
Maria de Lurdes

Discentes
Percentagens%
Natacha Eliane Baptista dos Santos n.29 100%

Naureth Patrícia Contreiras da Costa n.30 100%

Neusa Leocadia de Sousa Paço n.31 100%

Osvaldo Sebastião Quinhentos Bango n.32 100%

Paulo Anderson Vieira Sousa n.33 100%

Renato Patrício dos Santos n.34 100%

Rosa Barbosa Augusto n.35 38%

Vanderson Cláudio de Almeida Soares 100%

Wilson Rafael Corte Real 50%

Yasmin Alexandra P. B. Bettencourt 100%

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Importância do Trabalho
O nosso trabalho tenta consciencializar os jovens de que a criminalidade e
um acto de vandalismo.

Objectivo
O mesmo visa em popularizar a ideia de que a delinquência é um mal que
abala todo o mundo, em particular em Angola.

Também de testar as nossas capacidades psíquicas e conhecimentos deste


tema, consciencializar que a desigualdade social não é um motivo para
meter-se neste caminho.

O nosso objectivo é de lutar contra a delinquência juvenil, não por


completo mais sim de diminuir grande parte dela e apostamos que se cada
um fizer a sua parte de certo que viveremos melhor.

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Índice

Introdução………………………………………pág.05

Desenvolvimento……………………………….pág.06

Causas da delinquência……………………….pág.07

Consequências…………………………………pág.09

Prevenção……………………………………...pág.10

Conselhos………………………………………pág.11

As vítimas e o medo do crime…………………pág.12

Criticas…………………………………………pág.13

Conclusão……………………………………...pág.14

Rumo……………………………………………pág.15

Bibliografia…………………………………….pág.16

Dificuldades……………………………………pág.17

Agradecimentos………………………………..pág.18

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Introdução
A delinquência juvenil em Luanda tem estado a atingir contornos
preocupantes, tendo passado já da fase de arrancar brincos, fios e pulseiras
de ouro e evolui para a revista dos cidadões em plena luz do dia, para
encontrar telefones móveis.

Delinquência é um mal que influência a sociedade, é um conjunto de


infracções penais que se comete numa sociedade, ou seja é o não
comprimento e a violação das regras e normas da sociedade.

Uma das principais falhas da nossa sociedade tem sido a incapacidade, por
parte das instituições socializantes, de tratar a delinquência de forma
eficaz.

É deprimente rever a literatura sobre os programas de tratamento, uma vez


que foram muito poucos que resultam. Parte desse fracasso pode ser devido
a uma inadequação geral na compreensão das causas da delinquência,
como um dos pontos de partida para delinear o tratamento.

Sem o conhecimento das causas, qualquer tratamento tem probabilidades de


ter pouco êxito. Ademais existe uma ambivalência quase que generalizada
por parte da sociedade em geral adulta, na confrontação do problema e na
disponibilização de verbas suficiente para a medição efectiva.

Ou seja, parece simplesmente mais fácil deixar que a polícia apanhe os


encaminhe para casa de internamento geograficamente isoladas.

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Desenvolvimento
Na nossa opinião, o problema do aumento da criminalidade e de violência,
tem raízes que há muito são conhecidas e foram debatidas e estudadas
noutros países, não tendo os nossos políticos prestado a mínima atenção à
situação que, logicamente, viria a afectar o nosso país e tenderá a
naturalmente aumentar.

A situação actual da justiça juvenil realça a necessidade de uma importante


reforma, na qual deveria ficar essencialmente: primeiro a prevenção da
delinquência, e segundo a criação de programas comunitários (sociais)
para auxiliar aqueles que estão em dificuldades.

• Surgimento da delinquência

A criminalidade começou com mais frequência à partir dos anos 90 nos


contornos assustadores e é natural que todas medidas que surgiram no
sentido de limita-la, mas é necessário não estacionar no combate a
criminalidade pois ela é uma causa natural das distorções sociais que
afecta a sociedade angolana.

A delinquência começa pelas faltas de respeito e pela desobediência


partindo de casa por vezes. Quando não se corrige de inicio vai piorando.

Quando o delinquente chega na fase de que errado é normal, tem de se ter


maior atenção porque pode ser perigoso.

O delinquente não tem categoria, não tem nível, tanto pobre como rico pode
ter o mesmo problema.

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Causas da delinquência
• O desemprego;

• Falta de atenção dos familiares;

• O conflito entre país e filhos, e entre a sociedade em si;

• O elevado nível de índice de pobreza (miséria);

• A falta de acesso dos jovens aos variados níveis de ensino;

• Falta de formação profissional para a juventude;

• Fracasso escolar;

• Dificuldades incomuns em estabelecer relações sociais duradouras e


gratificantes;

• Complexo de superioridade e de inferioridade;

• Muita liberdade por parte dos pais;

• Falta de ocupação;

• O preconceito existente na nossa sociedade;

• A falta de diálogo entre pais e filhos;

• A falta de diálogo entre professores e alunos;

• Falta de liberdade de expressão;

• Analfabetismo;

• Falta de iluminação nas vias públicas;

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• Falta de leitura e informação;

• A protecção dos pais para com os filhos delinquentes;

• Grupos criados (gangs, querer dar nas vistas);

• Desigualdade social;

• Incapacitação por parte dos professores (pela maneira de dar


aulas);

• Todo aluno que comete nas escolas, só o faz por culpa dos pais
(protecção) por saber que o pai sempre o vai ouvir e nunca
dará ouvidos ao que o professor ou director diz;

• Falta de cultura;

• Nas investigações microssociológicas realizadas em salas de


aulas, que colocam em relevo o papel do professor como
promotor da indisciplina do aluno,

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Consequências
• A morte: assassinado por policiais ou por delinquentes de gang rival;

• Desespero por parte dos pais: porque nenhum pai quer perder o seu
filho;

• Frustração do delinquente: porque pensa em cometer estes delitos


para continuar a ganhar dinheiro a custa do outro;

• A busca pela sobrevivência em condições sub humanas: porque


depois ficam sem endereço fixo porque a policia vive no seu rasto;

• Depressão: muitas das vezes a única maneira que encontram é de


afundar-se em drogas (álcool, tabaco, êxtase, etc.)

• Nas escolas: os alunos e os professores acabam por pagar pela falta


de respeito de ambas as partes. Os alunos acabam por ficar
revoltados e dessa revolta podem surgir: agressões, discussões e dai
parte a indisciplina.

• A prisão: por furtarem e roubarem os bens dos cidadãos.

• A revolta dos inocentes: que por vezes procuram fazer justiça com as
próprias mãos.

• Geralmente estes indivíduos na idade adulta já tiveram, história de


prisão, apresentam dificuldades em suas relações conjugais e
constituição familiar bem como de se manter num emprego.

• A descriminação: para com os ex-detentos a sociedade é incapaz de


aceita-los porque pensam que quem comete um crime não pode

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mudar.

Prevenção
A estratégia nacional utilizada no tratamento da delinquência tem sido tal
como é diversamente designada, o centro de atenção e constituições de
correcções, o reformatório de formais mais bizarras, a casa dos rapazes e
raparigas intratáveis.

• Aumentar o número de agentes policiais qualificados e bem


remunerados em toda extensão em toda a capital do país;

• A importância dos pais terem autoridade e imporem limites na


educação dos filhos, porque as crianças actualmente estão muito
rebeldes e sem a referência de um adulto,

• A manutenção do rendimento familiar;

• O direito a educação;

• Criação de postos de trabalho e trabalhos para jovens;

• Saber escolher as companhias;

• Cumprir com as normas e regras da sociedade;

• Criação de um LEC para manter os alunos ocupados e não terem


tempo para cometer a indisciplina;

• Haver um controle cerado por parte dos professores e dos pais;

• Criação e identificação dos alunos na entrada das escolas.

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Essas recomendações são baseadas no conhecimento de que a delinquência
esta tão nítida e frequentemente associada a pobreza, há influência de
oportunidades educacionais e ao elevado índice de desemprego.

Conselhos
• Procurar andar com pessoas que não se encontram nesse grupo e
tentar cumprir as nossas normas, direitos e deveres;

• Conversar mais com os filhos, conservando uma relação de amor e


afecto para que eles não sintam falta de nada para não porem-se
nesta vida;

• Um professor nunca deve-se afastar dos seus alunos, pois é a única


forma que ele tem de mostrar que ele esta errado;

• Deve-se esclarecer sempre o aluno (o porquê da suspensão ou da


falta) caso contrário o aluno fica revoltado e pode tornar-se uma
pessoa agressiva;

• Deve-se transmitir por parte dos professores as coisas boas da vida


ao aluno;

• Deve-se escolher bem as companhias;

• Não ser indiferente para com ele;

• Não afastar nunca do delinquente, pois pode criar a revolta;

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As vítimas e o medo do crime
Hoje deparamo-nos cada vez mais com inúmeros casos de violência,
derivados de factores sociais que directa e indirectamente concorrem para
que ela vá tomando, cada vez mais proporções alarmantes.

Uma análise feita desta forma leva-nos a considerar somente as vítimas


individuais. Com tudo, importa referir que existem tantos tipos de vítimas
quantos tipos de crimes, pelo que ressaltam aqui aquelas que pensamos ser
as mais importantes para o tema em questão, nomeadamente:

• Vítimas Inocentes

Este tipo de vítimas existem apenas quando não se verifica uma relação
entre o criminoso e a vítima, na medida em que ela não tem nenhuma
interferência na preparação da comissão do delito, ou seja, o facto
delitivo é desencadeado de forma unilateral.
Por exemplo: quando um marginal assalta um cidadão onde este acaba
por ficar sem os seus haveres, ele acaba por se uma vítima inocente na
medida em que não existiu qualquer relação anterior entre o delinquente
e a vítima.

• Vítimas Culpadas

São aquelas que desempenham um certo papel na comissão do delito,


por exemplo omitindo as precauções mais elementares e facultando a
realização do crime. No fundo, é a própria vitima que se expõem para
que o marginal realize a acção criminosa, ou seja, a vitima acaba por

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procurar o crime.
Por exemplo: um cidadão circula numa rua de um bairro
problemático, sozinho a altas horas da noite, esta a criar condições
para a sua própria vitimização.

Críticas
• A Brigada Escolar: é uma das maiores culpadas pela
delinquência escolar:

Os policiais da brigada escolar começam por cometer um acto


delinquente, negociando com as vítimas do assalto e com os próprios
delinquentes;

A brigada escolar não faz nada, a não ser expor as suas figuras nas
esquinas das escolas;

Ela não se faz sentir, porque pode estar a par de um assalto e não
demonstra nenhuma reacção;

• Os Professores: por vezes são os causadores da indisciplina nas


escolas:

Por vezes saem aborrecidos de suas casas e acabam por descontar


nos alunos,

Falta de atenção;

Não conseguem dialogar com os alunos.

Não têm paciência com os alunos.

São bastante arrogantes.

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Querem sempre pôr a culpa sobre os alunos.

Conclusão

O crescente aumento da violência e a criminalidade entre os adolescentes


tem incrementado a busca das variáveis que colaboram para este
panorama. Estudos evidenciam existir relação entre dificuldades escolares e
comportamentos anti-sociais, pois jovens com dificuldades académicas, se
não devidamente atendidos, tendem a abandonar a escola e manter vida
ociosa nas ruas, assim como aqueles com repertório de conduta anti-social,
facilmente são excluídos da instituição educacional.

Dessa forma, a escola muitas vezes não entende aos propósitos a que foi
criado, ou seja, desenvolver as habilidades cognitivas nos educandos, para
que estes possam socializar-se na comunidade.

A manutenção de estratégias pedagógicas centradas em um padrão


específico de aluno, impede que diferentes indivíduos tenham suas
habilidades cognitivas reconhecidas, muitas vezes “expulsando-o” da
escola. Portanto o fracasso e o abandono escolar remetem ao fracasso
social.

À escola cabe reconhecer precocemente indivíduos de risco em termos de


comportamento anti-social, utilizando estratégias pedagógicas que os levem
a desenvolver suas habilidades positivas, o que acarretará aumento de
auto-estima, diminuição de abandono escolar e consequentemente, menos
adolescentes nas ruas.

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Rumo
“ Tal como nos carros que correm para desastre,
a marcha destas vidas (pré delinquentes) é sempre possível.
Ninguém a ser delinquente por obra do acaso”

“ A agressividade é considerada
uma manifestação natural do ser humano ao
longo do seu desenvolvimento”

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Bibliografia

Sites:

www.google.com

www.yahoo.com

www.angonoticias.com

Escolas:

Escola Nzinga Mbandi

Escola Ngola Canine

Colégio Jacimar

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Colégio Isaac Newton

Dificuldades

Tivemos grandes dificuldades tais como:

• Tendo como fonte de pesquisa os jornais, indo as escolas estatais e


privadas;

• Sendo um trabalho merecedor de responsabilidade e de cautela.


Tivemos muitas dificuldades pela escassez de material, deu-se a
necessidade de haver intercâmbio de matérias entre nós colegas.

• Já na organização do trabalho buscamos opiniões de outras


pessoas;

• A informatização do trabalho mereceu de nossa parte grande


esforço, sendo informatizado num só computador e por um só
integrante do grupo.

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Agradecimentos

Antes porem, agradecemos a Deus por ter-nos concedido o dom da


sabedoria, a força a vontade que nos caracteriza.

E também a nossa cara Sr. professora de Psicologia por ter-nos dado este
trabalho com o tema tão sugestivo.

Como não poderia deixar de ser, os nossos agradecimentos são também


interessados a nossa tutora por ter-nos prestado a máxima atenção ao longo
da organização do trabalho e sem esquecer a todos os integrantes do grupo
por terem participado activamente na investigação do mesmo.

Luanda, aos 15 de Setembro de 2007

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Assinatura da Professora

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