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CEEDUC

Centro Evangélico de Educação e Cultura


Curso: Bacharel de Teologia (Ministério)
Turma: Modular
Carga Horária: 45 h/s
Disciplina: Sociologia do AT
Professor: Izabel Cristina Veiga Mello

Aula 003 12 de Agosto de 2009

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TRABALHO PARA CASA:


A professora Izabel lembrou os alunos sobre o fichamento do livro Instituições de Israel no
Antigo Testamento, entregar no dia 26 de agosto.
Fazer fichamento do capítulo 02 do livro: VAUX, Roland de. Instituições de Israel no
Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2004.
Fichamento: [sic.] quando o autor não cita algo.

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A professora fez a chamada e em seguida nos solicitou a leitura dos textos bíblicos:
Levítico 25.35-55
Deuteronômio 21.10-14
2 Crônicas 28.8-15
Amós 1.6, 9

A professora Izabel solicitou que fizéssemos um texto (anotações) sobre os textos bíblicos
supra citados.

“35 E, quando teu irmão empobrecer, e as suas forças decaírem, então sustentá-lo-ás, como
estrangeiro e peregrino viverá contigo. 36 Não tomarás dele juros, nem ganho; mas do teu
Deus terás temor, para que teu irmão viva contigo. 37 Não lhe darás teu dinheiro com
usura, nem darás do teu alimento por interesse. 38 Eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos
tirei da terra do Egito, para vos dar a terra de Canaã, para ser vosso Deus. 39 Quando
também teu irmão empobrecer, estando ele contigo, e vender-se a ti, não o farás servir
como escravo. 40 Como diarista, como peregrino estará contigo; até ao ano do jubileu te
servirá; 41 Então sairá do teu serviço, ele e seus filhos com ele, e tornará à sua família e à
possessão de seus pais. 42 Porque são meus servos, que tirei da terra do Egito; não serão
vendidos como se vendem os escravos. 43 Não te assenhorearás dele com rigor, mas do teu
Deus terás temor. 44 E quanto a teu escravo ou a tua escrava que tiveres, serão das nações
que estão ao redor de vós; deles comprareis escravos e escravas. 45 Também os
comprareis dos filhos dos forasteiros que peregrinam entre vós, deles e das suas famílias
que estiverem convosco, que tiverem gerado na vossa terra; e vos serão por possessão. 46 E
possuí-los-eis por herança para vossos filhos depois de vós, para herdarem a possessão;
perpetuamente os fareis servir; mas sobre vossos irmãos, os filhos de Israel, não vos
assenhoreareis com rigor, uns sobre os outros. 47 E se o estrangeiro ou peregrino que está
contigo alcançar riqueza, e teu irmão, que está com ele, empobrecer, e vender-se ao
estrangeiro ou peregrino que está contigo, ou a alguém da família do estrangeiro, 48
Depois que se houver vendido, haverá resgate para ele; um de seus irmãos o poderá
resgatar; 49 Ou seu tio, ou o filho de seu tio o poderá resgatar; ou um dos seus parentes,
da sua família, o poderá resgatar; ou, se alcançar riqueza, se resgatará a si mesmo. 50 E
acertará com aquele que o comprou, desde o ano que se vendeu a ele até ao ano do jubileu,
e o preço da sua venda será conforme o número dos anos; conforme os dias de um diarista
estará com ele. 51 Se ainda faltarem muitos anos, conforme a eles restituirá, para seu
resgate, parte do dinheiro pelo qual foi vendido, 52 E se ainda restarem poucos anos até ao
ano do jubileu, então fará contas com ele; segundo os seus anos restituirá o seu resgate. 53
Como diarista, de ano em ano, estará com ele; não se assenhoreará sobre ele com rigor
diante dos teus olhos. 54 E, se desta sorte não se resgatar, sairá no ano do jubileu, ele e seus
filhos com ele. 55 Porque os filhos de Israel me são servos; meus servos são eles, que tirei
da terra do Egito. Eu sou o SENHOR vosso Deus”. Lv 25.35-55
“10 Quando saíres à peleja contra os teus inimigos, e o SENHOR teu Deus os entregar nas
tuas mãos, e tu deles levares prisioneiros, 11 E tu entre os presos vires uma mulher formosa
à vista, e a cobiçares, e a tomares por mulher, 12 Então a trarás para a tua casa; e ela
rapará a cabeça e cortará as suas unhas. 13 E despirá o vestido do seu cativeiro, e se
assentará na tua casa, e chorará a seu pai e a sua mãe um mês inteiro; e depois chegarás a
ela, e tu serás seu marido e ela tua mulher. 14 E será que, se te não contentares dela, a
deixarás ir à sua vontade; mas de modo algum a venderás por dinheiro, nem a tratarás como
escrava, pois a tens humilhado”. Dt 21.10-14
II Cr; Am

“8 E os filhos de Israel levaram presos de seus irmãos duzentos mil, mulheres, filhos e
filhas; e também saquearam deles grande despojo, que levaram para Samaria. 9 Mas estava
ali um profeta do SENHOR, cujo nome era Obede, o qual saiu ao encontro do exército que
vinha para Samaria, e lhe disse: Eis que, irando-se o SENHOR Deus de vossos pais contra
Judá, os entregou na vossa mão, e vós os matastes com uma raiva tal, que chegou até aos
céus. 10 E agora vós cuidais em sujeitar a vós os filhos de Judá e Jerusalém, como cativos e
cativas; porventura não sois vós mesmos culpados contra o SENHOR vosso Deus? 11
Agora, pois, ouvi-me, e tornai a enviar os prisioneiros que trouxestes cativos de vossos
irmãos; porque o ardor da ira do SENHOR está sobre vós. 12 Então se levantaram alguns
homens dentre os cabeças dos filhos de Efraim, a saber, Azarias, filho de Joanã, Berequias,
filho de Mesilemote, Jeizquias, filho de Salum, e Amasa, filho de Hadlai, contra os que
voltavam da batalha. 13 E lhes disseram: Não fareis entrar aqui estes cativos, porque, além
da nossa culpa contra o SENHOR, vós intentais acrescentar mais a nossos pecados e a
nossas culpas, sendo que já temos grande culpa, e já o ardor da ira está sobre Israel. 14
Então os homens armados deixaram os cativos e o despojo diante dos príncipes e de toda a
congregação. 15 E os homens que foram apontados por seus nomes se levantaram, e
tomaram os cativos, e vestiram do despojo a todos os que dentre eles estavam nus; e
vestiram-nos, e calçaram-nos, e deram-lhes de comer e de beber, e os ungiram, e a todos os
que estavam fracos levaram sobre jumentos, e conduziram-nos a Jericó, à cidade das
palmeiras, a seus irmãos. Depois voltaram para Samaria”. 2 Cr 28.8-15
“6 Assim diz o SENHOR: Por três transgressões de Gaza, e por quatro, não retirarei o
castigo, porque levaram em cativeiro todos os cativos para os entregarem a Edom. 9 Assim
diz o SENHOR: Por três transgressões de Tiro, e por quatro, não retirarei o castigo, porque
entregaram todos os cativos a Edom, e não se lembraram da aliança dos irmãos”. Am 1.6, 9
“13 Javã, Tubal e Meseque eram teus mercadores; em troca das tuas mercadorias davam
pessoas de homens e objetos de bronze”. Ez 27.13
“6 E vendestes os filhos de Judá e os filhos de Jerusalém aos filhos dos gregos, para os
apartar para longe dos seus termos”. Jl 3.6

No texto em Lv 25.39, diz “Quando também teu irmão empobrecer, estando ele contigo, e
vender-se a ti, não o farás servir como escravo”. Aqui vemos que o irmão (membro da
família) se entrega ao seu irmão como escravo, mas não serve como escravo, mas como um
filho (pertencente a sua família, que mora de baixado de seu teto). Mas este vive com sua
família em sua própria casa.
No texto em Lv. 25.44, diz “E quanto a teu escravo ou a tua escrava que tiveres, serão das
nações que estão ao redor de vós; deles comprareis escravos e escravas”. Vemos que Deus
era a favor da escravatura, cremos ser naquela época o único meio de cuidar dos pobres de
outros povos.
No texto em Lv 25.47-49, diz que se o irmão empobrecer e se vender como escravo ao
estrangeiro, ele poderá ser resgatado por um membro da família (irmão, tio). Ou quando
ficar novamente rico e com condições de se resgatar, ele poderá sair desta situação.
No texto em Dt 21.11-13, diz que se estiverem em uma guerra e tomar um povo, e se
encontrar uma mulher formosa. Esta deverá rapar a cabeça, cortará as unhas, rasgar seus
vestidos e chorar a seu pai e sua mãe durante 30 dias. Segundo Nayra Pedrini Priegue, da
Igreja Sara Nossa Terra da Ilha do Governador, ela faz uma interpretação deste texto da
seguinte forma:
“Existe um processo de libertação, em Dt 21: 11 a 13
encontramos este processo. Nesta passagem mostra o que
fazer para que uma mulher prisioneira de guerra fosse
introduzida à tribo de Israel. O mesmo processo podemos
aplicar à todos os que chegam ao corpo de Cristo. A primeira
coisa a ser feita era rapar a cabeça e cortar as unhas. Quando
alguém chega à Casa de Deus precisamos retirar sua antiga
cobertura, o cabelo significa cobertura. Quem era a antiga
cobertura destas mulheres gentias? As trevas, os demônios,
este é um trabalho de quebra de vínculos com as trevas.
Cortar as unhas significa retirar toda sujeira acumulada no
decorrer dos anos, pedir que o sangue do cordeiro lave todos
os pecados. Cortar as unhas ainda significa cortar hábitos
pecaminosos tanto em atitudes como em pensamentos, em
outras palavras santificação de corpo, alma e espírito. Depois
da cabeça rapada e das unhas cortadas, o vestido do seu
cativeiro deveria ser rasgado e ela deveria ficar na casa da sua
mãe e chorar a seu pai e sua mãe durante 30 dias. Rasgar o
vestido do cativeiro trocar conscientemente de posição. Não
podemos ser príncipes e princesas na Casa do Rei com vestes
de cativeiro. José antes de se apresentar diante de Faraó
trocou de vestes, o mesmo aconteceu com Ester. Somos
filhos do Rei e não mais precisamos usar vestes de cativeiro,
quando o Rei Joaquim retirou as vestes do cárcere "passou a
comer pão na presença do Rei todos os dias " Jr 52:33.
Chorar a seu pai e sua mãe significa renunciar heranças
hereditárias, chorar e pedir perdão pelas nossas gerações
passadas”1.

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AVISOS
Quem ainda não fez a disciplina Introdução a Teologia, estará à disposição no Ensino a
Distância a partir de 17/8.
Quem não esteve presente no treinamento do EAD, estará recebendo por e-mail a
orientação passo a passo.

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Lauda:

A escravidão

A escravidão (denominada também escravismo,


escravagismo, e escravatura) é a prática social em que um ser

1
PRIEGUE, Nayra Pedrini. Os nomes de Deus. Curiosidades. Disponível em:
<http://www.montesiao.pro.br/estudos/curiosidades/nomes_deus.html>. Acesso em: 12 de agosto de 2009.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro/RJ.
humano tem direitos de propriedade sobre outro designado
por escravo, ao qual é imposta tal condição por meio de
força. Em algumas sociedades desde os tempos mais remotos
os escravos eram legalmente definidos como uma
mercadoria. Os preços variavam conforme o sexo, a idade, a
procedência e destino, pois os que iam para as minas de ouro
valiam muito mais.

OS ESCRAVOS

O FATO DA ESCRAVIDÃO EM ISRAEL


Alguns autores, particularmente eruditos judeus, negam que
houve verdadeira escravidão em Israel ou, pelo menos,
escravos israelitas.
Essa opinião pode ter uma justificação aparente, se pensamos
nos exemplos da antiguidade clássica: nem em Israel, nem
entre seus vizinhos havia aqueles enormes rebanhos de
escravos que na Grécia e em Roma foram uma causa
permanente de insegurança social.
OS ESCRAVOS NA GRÉCIA

A Grécia Antiga é considerada pelos historiadores como uma


civilização de grande esplendor cultural. Os gregos
desenvolveram a filosofia, as artes, a tecnologia, os esportes e
muito mais. Tamanha era a importância desta cultura, que os
romanos, ao invadir a Península Balcânica, não resistiram e
beberam nesta esplendida fonte cultural.

TORNANDO-SE UM ESCRAVO

Na Grécia Antiga uma pessoa tornava-se escrava de diversas


formas. A mais comum era através da captura em guerras.
Várias cidades gregas transformavam o prisioneiro em
escravo. Estes, eram vendidos como mercadorias para
famílias ou produtores rurais. Em Esparta, por exemplo,
cidade voltada para as guerras, o número de escravos era tão
grande que a lei permitia aos soldados em formação matarem
os escravos nas ruas. Além de ser uma forma de treinar o
futuro soldado, controlava o excesso de escravos na cidade
(fator de risco de revoltas).
Em algumas cidades-estado gregas havia a escravidão por
dívidas. Ou seja, uma pessoa devia um valor para outra e,
como não podia pagar, transformava-se em escrava do credor
por um determinado tempo. Em Atenas, este tipo de
escravidão foi extinto somente no século VI a.C, após as
reformas sociais promovidas pelo legislador Sólon.
As cidades-estado da antiga Grécia estavam organizadas
como democracias diretas, nas quais todos os cidadãos
(categoria essa que excluía os plebeus, as mulheres e os
escravos) tinham direito de voto em todas as questões de
interesse público.

Somente os cidadãos detinham direitos políticos (cidadãos


eram os homens filhos de pai e mãe gregos); os escravos, por
sua vez, eram os que exerciam o trabalho braçal; eram quem
sustentava a economia grega. Assim, o cidadão grego não
precisava trabalhar, tendo tempo livre para dedicar-se à
política e ao conhecimento.

VISAVAM A FORMAÇÃO DE CIDADÃOS FÍSICA E


MENTALMENTE PREPARADOS PARA A VIDA
POLÍTICA
ROMA – UMA SOCIEDADE DE GRANDES
CONTRASTES

A sociedade romana, tal como sucedia com muitas outras,


caracterizava-se pela existência de profundas diferenças. A
principal era, sem dúvida, aquela que distinguiu os homens
livres da grande multidão de escravos.

ESCRAVOS NA SOCIEDADE ROMANA

Na verdade, a sociedade romana dependia, em grande parte,


do trabalho escravo. A expansão tinha permitido obter
milhares de escravos, cuja vida era de trabalho duríssimo.
Para além do trabalho no campo ou nas minas, outros
escravos trabalhavam nos serviços domésticos. Outros ainda
eram selecionados para gladiadores e treinados para lutarem
em espetáculos públicos até à morte. Todavia, os escravos
mais valorizados eram os gregos cultos. Muitos tornavam-se
secretários particulares dos seus patrões e outros
acompanhavam as crianças ricas nas suas tarefas escolares, à
maneira grega (os escravos pedagogos).
No final do século I a.C., por exemplo, calcula-se que
existiam, na Península Ibérica, cerca de três milhões de
escravos (à volta de 40% da população). A difícil situação
dos escravos tinha levado, aliás, a numerosas revoltas, como
foi o caso da revolta de Spartacus, em 73 a.C., violentamente
reprimida.

ESCRAVIDÃO EM ISRAEL
Em Israel, como em todo o antigo Oriente em geral, a
situação do escravo não foi nunca tão desprezível como na
Roma republicana, onde Varrão não temia definir o escravo
como “uma espécie de instrumento que fala”.

VARRÃO
Marco Terêncio Varrão (Marcus Terentius Varro, 116 a.C. -
27 a.C.), filósofo e enciclopedista romano de expressão
latina, nascido em Rieti, Itália. Estudou em Roma.
Perdidas suas obras, conhece-se o seu pensamento através de
Cícero. É possível encontrar também algo em Santo
Agostinho (De civitate Dei, VI, 5). Talvez nada houvesse de
original em Varrão, exercendo sua pessoa apenas a função de
transportar, como Cícero, a filosofia grega para o mundo
latino.
Marco Terêncio Varrão

MESOPOTÂMIA
O ESCRAVO NA MESOPOTÂMIA
Na Mesopotâmia, assim como em Roma, o escravo podia
reunir um pecúlio, fazer negócios, ter ele mesmo escravos.
Não se pode assegurar que acontecesse o mesmo em Israel. É
certo que Lv 25.49 prevê que um escravo (israelita) possa
resgatar-se, se tem os meios necessários, mas o texto não dá
mais detalhes.

CÓDIGO DE HAMURABI

O Código de Hamurabi é um dos mais antigos conjuntos de


leis já encontrados, e um dos exemplos mais bem preservados
deste tipo de documento da antiga mesopotâmia. Segundo os
cálculos, estima-se que tenha sido elaborado por Hamurabi
por volta de 1700 a.C
CÓDIGO DE HAMURABI
Durante as diferentes invasões da Babilônia, o código foi
deslocado para a cidade de Susã (no Irã atual) por volta
de1200 a.C. Foi nessa cidade que ele foi descoberto, em
dezembro de 1901, pela expedição dirigida por Jacques de
Morgan. O abade Jean-Vincent Scheil traduziu a totalidade
do código após o retorno a Paris, onde hoje ele pode ser
admirado no Museu do Louvre, na sala 3 do Departamento de
Antiguidades Orientais.

MUSEU DO LOUVRE – EM PARIS

CÓDIGO DE HAMURABI
Trata-se de um monumento monolítico talhado em rocha de
diorito, sobre o qual se dispõem 46 colunas de escrita
cuneiforme acádica, com 281 leis em 3.600 linhas. A
numeração vai até 282, mas a cláusula 13 foi excluída por
superstições da época. A peça tem 2,5 m de altura, 1,60 metro
de circunferência na parte superior e 1,90 na base.

ESCRITA CUNEIFORME

A Escrita cuneiforme foi desenvolvida pelos sumérios e é a


designação geral dada a certos tipos de escrita feitas com
auxílio de objetos em formato de cunha. É, juntamente com
os hieróglifos egípcios, o mais antigo tipo conhecido de
escrita, tendo sido criado pelos sumérios por volta de 3500
a.C.

CÓDIGO DE HAMURABI
Na parte superior do monólito, Hamurabi é mostrado em
frente ao trono do rei Sol Schamasch. Logo abaixo estão
escritos, em caracteres cuneiformes acadianos, os artigos
regularizando a vida cotidiana.

O REI HAMURABI DIANTE DO DEUS SOL


CÓDIGO DE HAMURABI

O código foi colocado no Templo de Sippar, e diversos


outros exemplares foram igualmente espalhados por todo o
reino.
O objetivo deste código era homogeneizar o reino
juridicamente e garantir uma cultura comum. No seu epílogo,
Hamurabi afirma que elaborou o conjunto de leis "para que o
forte não prejudique o mais fraco, a fim de proteger as viúvas
e os órfãos" e "para resolver todas as disputas e sanar todos
os ferimentos".

MESOPOTÂMIA
O CRESCENTE FÉRTIL
É um nome da faixa de terra cultivável que margeia o deserto
da Síria, e as terras junto aos rios Tigre e Eufrates na
Mesopotâmia e o território costeiro oriental do Mediterrâneo.
O extremo sudoeste do Crescente Fértil incluía a Palestina,
historicamente sua parte mais pobre. Seu território era muito
estreito, carecendo de rios navegáveis importantes. Apesar
disso, as rotas terrestres que ligavam esses três continentes
faziam da Palestina um eixo de comércio e de exércitos em
deslocamentos.
Assim, a história do antigo Israel ocorreu no palco central do
Oriente Próximo.

Primeira citação geográfica da Bíblia Gênesis 2. 10-14


Rio Eufrates

Eufrates seu nome significa fertilizante sua extensão é de


2700 Km sua largura oscila entre 50 a 400 m sua
profundidade vai de 2,5 a 6 m como o Tigre nasce na
Armênia mas seu curso corre a sudoeste da Asia banha a
Turquia e ao sul a Síria.

Rio Tigre

O rio Tigre nasce nas regiões montanhosas da Armênia


decendo precipitadamente para o nível do Golfo Pérsico seu
curso é de 1950 Km 100 a 10 metros de largura sua
profundidade máxima é de 10 Metros. Nínive capital da
Assiria floresceu em suas margens.

ESCRAVO
A flexibilidade do vocabulário se presta a equívocos: ‘ebed
significa propriamente “escravo”, homem que carece de
liberdade e que está em poder de outro, mas por razão do
caráter absoluto da potestade real, a palavra significa também
os súditos do rei, especialmente seus mercenários, seus
oficiais, seus ministros que, aplicados a seu serviço,
romperam os outros vínculos sociais.
Se ampliarmos ainda mais o significado, a palavra se
converte em termo de cortesia.
Pode-se comparar a evolução dos equivalentes serviteur em
francês e servant em inglês, vindo os dois do latim servus.
Finalmente, como as relações com Deus são concebidas por
analogia às que se têm com o soberano terrestre, ébed acaba
por significar o devoto de um culto determinado, o que é fiel
a uma divindade.
A palavra veio a ser um título de piedade, que se aplica a
Abraão, Moisés, Josué ou Davi antes de aplicar-se ao
misterioso servo de Iahvé.

Genesis 15:4,5
4 Partiu, pois, Abrão, como lho ordenara o SENHOR, e Ló
foi com ele. Tinha Abrão setenta e cinco anos quando saiu de
Harã.
5 Levou Abrão consigo a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de
seu irmão, e todos os bens que haviam adquirido, e as pessoas
que lhes acresceram em Harã. Partiram para a terra de Canaã;
e lá chegaram.
Escavações feitas na baixa mesopotâmia em 1929 a 1932 por
uma comissão Anglo Americana isto é uma parceria entre a
Universidade de Pennsylvania e o museu Britânico chefiada
por Leonard Wolley realizou o mais importante e o mais
erudito trabalho relacionado a Bíblia.

A antiguidade Suméria foi desenterrada por Leonard Woolley


e sua esposa Katharine e sua equipe maravilhosa Woolley
descobriu sepulturas em UR que datam de 3.500 a.C.

Na metade do 3º milênio os Sumérios haviam aperfeiçoado


sua escrita , seus homens de letras registraram sobre placas,
prismas e cilindros de argila sua criação literaria antes
mantida por tradição oral, os métodos pedagógicos eram
apurados os sistemas escolares obedeciam a dois estágios.
Formação erudita: Botânica, Zoologia, Matemática,
Gramática, Geografia, mineralogia.
Criação literária: Onde o escriba versátil e habil aprendia a
fazer grandes criações literárias.

As mulheres usavam pintura nos olhos, adornos de jóias,


usavam roupas de lã tecida e coloridas, suas vestes eram de
mangas e não mantos.

Para resolver o problema da seca os sumérios descobriram


um sistema de canais e sub-canais de irrigação esses canais
beneficiaram toda a região: no norte castigado pela seca,
trouxeram nova vida no sul onde as inundações prejudicavam
as terras com a formação de grandes pântanos, os canais
drenaram a região.

Gn 12

6 Atravessou Abrão a terra até Siquém, até ao carvalho de


Moré. Nesse tempo os cananeus habitavam essa terra.
7 Apareceu o SENHOR a Abrão e lhe disse: Darei à tua
descendência esta terra. Ali edificou Abrão um altar ao
SENHOR, que lhe aparecera.

Dois obstáculos estavam no caminho das promessas de Deus:


Darei a tua descendência X esterilidade de Sara.
Esta terra X os Cananeus que impediam a entrada.
Siquem significa Ombro
1) Cidade, hoje chamada de Nablus, situada na SAMARIA
(3), entre os montes Gerizim e Ebal, 64 km ao norte de
Jerusalém.

Genesis 12:8 Passando dali para o monte ao oriente de Betel,


armou a sua tenda, ficando Betel ao ocidente e Ai ao oriente;
ali edificou um altar ao SENHOR e invocou o nome do
SENHOR.

Ai. Cidade de Canaã que ficava a leste de Betel. Ai já existia


no tempo de Abraão Gn 12:8. Foi a segunda cidade que o
povo de Israel conquistou e destruiu, depois de ter
atravessado o Jordão Js 7-12.

Genesis 12:9 Depois, seguiu Abrão dali, indo sempre para o


Neguebe.
Gênesis 12:10 Havia fome naquela terra; desceu, pois, Abrão
ao Egito, para aí ficar, porquanto era grande a fome na terra.

NEGUEBE
Região desértica situada no sul da Judéia e sudoeste do Mar
Morto Gn 20:1 RA; RC, sul).
seu volume de chuvas era muito baixo para sustentar a
lavoura de cereais que era o alimento básico daquela época.

EGITO 3.300 a 300 a.C

Enquanto a Sumeria era a potencia cultural e política da


Época o Egito era um aglomerado de cidades estados
disputando a hegemonia da região essa luta entre esses
pequenos reinos independentes e frágeis acabou quando
MENÉS uniu debaixo do seu governo TODO O EGITO
SUA IMPORTÂNCIA NA BÍBLIA É MUITO DECISIVA
Assim como a suméria formou Abraão .
O egito formou Moisés da mesma forma como Paulo foi
educado numa atmosfera helênica.
Atos 7:22 E Moisés foi educado em toda a ciência dos
egípcios e era poderoso em palavras e obras.
Geografia do EGITO
O egito é um Pais a sudoeste da palestina e da Síria
ao ocidente limita-se com o deserto do Saara a leste com o
mar vermelho que é cercado por muralhas de montanhas que
chegam a ter 2000 m. as rochas dessa região são de formação
granítica e variadas colorações os egipcios e escravos
trabalhavam essas pedras que eram transportadas para as
colossais construções nas cidades Egipcias a primeira etapa
do transporte era pelo Suez e depois pelo alto Egito pelo
Nilo.

RIO NILO

NILO com aproximadamente 6.670 km seu delta começa 20


km ao norte do Cairo abrindo um leque de 184 km quando
chega ao mediterraneo perto de Alexandria até Port Said os
dois braços principais são: Ao Oeste Roseta e ao leste
Damieta.

RELIGIÃO

Akhenaton
Anúbis ritual fúnebre

Anúbis sobre um tabernáculo

Athon
Deus Khonsu oferece emblema da vida a Ramsés

Deusa Nekhbet

Hórus e Seth coroando Ramsés III


Livro dos Mortos

Templo de Abu Simbel

Esfinge
Os egípcios não precisavam esperar as chuvas, o Nilo lhes
garantia a irrigação e as águas lhe davam colheitas fartas e
certas 3 vezes ao ano.

Genesis 13:1 Saiu, pois, Abrão do Egito para o Neguebe, ele


e sua mulher e tudo o que tinha, e Ló com ele.
Genesis 13:3 Fez as suas jornadas do Neguebe até Betel, até
ao lugar onde primeiro estivera a sua tenda, entre Betel e Ai.
A fome os levou Abraão para o Egito, depois saiu de lá rico
entre Betel e Ai. Foi ali que Abraão e Ló se separaram,
Abraão e Ló criam em Deus entretanto Abraão é lembrado na
Bíblia como homem de Fé e Ló como Justo.
II Ped 2.6-8, Ló escolheu uma parte da terra que lhe pareceu
mais fértil.

Abraão entretanto desde Siquem ja sabia que toda aquela


terra era sua e dos seus descendentes.
Genesis 13:9 Acaso, não está diante de ti toda a terra? Peço-te
que te apartes de mim; se fores para a esquerda, irei para a
direita; se fores para a direita, irei para a esquerda, tanto faz,
o pedaço que escolhesse não ficaria para ele.

O FATO DA ESCRAVIDÃO EM ISRAEL


No entanto, se “escravo” expressa que um homem está
privado de sua liberdade, pelo menos durante algum tempo,
que ele é comprado e vendido, que é propriedade de um dono
que o emprega a seu arbítrio, certamente houve escravos em
Israel e houve israelitas que foram escravos.
O fato é provado pelos textos que os contrapõem aos homens
livres, aos assalariados, e aos estrangeiros residentes, ou que
falam de sua compra em dinheiro, como também pelas leis
que regulamentam sua emancipação.

OS ESCRAVOS DE ORIGEM ESTRANGEIRA


Em toda a Antiguidade a guerra foi uma das principais fontes
de escravidão: era o estado a que ficavam reduzidos os
prisioneiros. O mesmo sucedia na Palestina.
Na época dos juízes, se o exército de Sísera tivesse sido
vitorioso, teria repartido o saque: “uma ou duas moças para
cada homem” Jz 5.30.
JUÍZA E PROFETIZA DÉBORA

MONTE TABOR
JAEL E SÍSERA

OS ESCRAVOS DE ORIGEM ESTRANGEIRA


Os amalequitas, depois do saque de Ziclague, levam para si
como prisioneiros todos os que ali havia 1 Sm 30.2-3.
Iahvé julgará as nações que “lançaram sortes sobre o meu
povo, trocaram meninos por prostitutas, para comprar vinho
venderam meninas” Jl 4.3.

Antíoco Epifânio

Na época helenística, comerciantes de escravos seguiam as


tropas de Antíoco Epifânio para comprar os judeus que elas
fizessem prisioneiros 1 Mc 3.41; 2 Mc 8.10-11, mais tarde
Adriano vende os prisioneiros da segunda revolta judaica.
A REVOLTA DOS MACABEUS

Em todos esses casos, trata-se de israelitas reduzidos à


escravidão por seus inimigos estrangeiros.
Mas o cronista conta que Peca de Israel, na guerra contra
Judá, fez 200.00 prisioneiros, mulheres, moços e moças, que
foram postos em liberdade devido à admoestação de um
profeta 2 Cr 28.8-15.

Ela demonstra que a redução à escravidão, de cativos de


guerra, que eram irmãos de raça, não era coisa inaudita,
embora fosse reprovada pelas pessoas bem-pensantes.
Quanto à presença em Israel de prisioneiros estrangeiros
feitos escravos, ela é pressuposta por duas leis do Dt 21.10-
14 que contempla o caso da cativa que seu vencedor toma por
mulher: ele pode em seguida repudiá-la, porém não pode
vendê-la. Isso implica que poderia vendê-la como escrava se
não houvesse tomado por esposa.

Nesse sentido pode-se recordar o relato de Nm 31.26-47


acerca da repartidão do saque depois da guerra contra Midiã:
as mulheres virgens (todo o resto foi massacrado em
cumprimento do anátema cf Nm 31.15-18) foram repartidas
entre os combatentes e a comunidade.
A lei de Dt 20.10-18 se refere a consquista das cidades.
Se a cidade se encontra no território atribuído por Deus a
Israel, é entregada ao anátema e nada vivo deve subsistir nela.
Quando se ataca uma cidade situada fora da Terra Santa,
deve-se propor sua rendição: se ela aceita, todo o povo é
submetido à corvéia e ao trabalho; se ela resiste e por fim cai,
todos os homens são mortos e as mulheres e as crianças são
consideradas como saque.

Os escravos, reduzidos a essa condição pela guerra ou de


alguma outra maneira eram objeto de comércio em todo o
antigo Oriente.
Em Am 1.6 e 9, Gaza e Tiro são condenadas por haver
praticado o tráfico de cativos; segundo Ez 27.13, Tiro
comprava homens na Ásia Menor, e ali mesmo vendia
judeus, segundo Jl 4.6.

Esses fenícios, que eram os principais negociantes em Israel,


deviam ser também ali provedores de escravos.
A lei permitia aos israelitas comprar servos de ambos os
sexos originários do estrangeiro ou nascidos de estrangeiros
residentes em Israel, Lv 25.44-45; Ex 12.44; Lv 22.11; Ec
2.7.

Os escravos comprados a dinheiro eram distinguidos dos


nascidos em casa, Gn 17.12,23,27; Lv 22.11: Jr 2.14, estes
são chamados yelîdê bait.
Entretanto é possível que a expressão não signifique
exclusivamente o fato de haver nascido na casa, mas também
o vínculo a uma “casa”a título servil, com certos deveres
militares.

Assim se explicaria o fato dos 318 yelîdê bait de Abraão Gn


14.14, e o emprego de yalîd em um contexto guerreiro, Nm
13.28; 2 Sm 21.16,18.
O dono podia adquirir escravos casados ou casar os que
tinha; os filhos pertenciam a ele cf. Êx 21.4, com o que
multiplicava de modo barato sua criadagem.
Criados na família, eram, sem dúvida, mais ligados a ele e
eram melhores tratados, mas não desfrutavam de estatuto
social diferente daqueles que tinham sido comprados.

OS ESCRAVOS ISRAELITAS

AO LADO DOS ESCRAVOS DE ORIGEM


ESTRANGEIRA, HAVIA REALMENTE ESCRAVOS
ISRAELITAS?

Antes fizemos alusão ao texto de 2 Cr 28.8-15, que condena


essa prática, a qual é, além disso proibida por Lv 25.46 que,
depois de falar dos estrangeiros diz; “Vocês os terão por
escravos, mas sobre vossos irmãos, os filhos de Israel,
ninguém exercerá um poder arbitrário”.
Entretanto Lv 25.39-43 fala do israelita que se “vendeu” a
outro israelita, mas que deve ser tratado como um assalariado
e um hóspede e não como um escravo.

Por outro lado, Lv 25.47-53 prevê o caso de um israelita que


se “vendeu”a um estrangeiro residente: poderá ser resgatado
por seus parentes ou resgatar-se a si mesmo e não deverá ser
tratado arbitrariamente.
Esses escravos, tendo um dono israelita ou estrangeiro,
deverão ser libertados no ano do jubileu, Lv 25.40,54.

A lei exclui, pois no caso de um israelita, apenas a escravidão


perpétua, mas admite uma verdadeira escravidão (essas
pessoas são vendidas), temporária e moderada.
E impossível saber se essa lei foi aplicada alguma vez.
Na época de Neemias, há judeus que se lamentam por terem
precisado entregar seus filhos e suas filhas à escravidão, e
Neemias faz veementes admoestações ao povo para que
consinta em perdoar as dívidas e libertar as pessoas tomadas
como garantia, Ne 5.1-13. não há nenhuma alusão à lei de Lv
25.

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