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De 31/8/2009
Registo de Alterações
31 / 08 / 2009 01 / 09 / 2009
11 / 09 / 2009 14 / 09 / 2009
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PLANO DE CONTINGÊNCIA Gripe A/H1N1
1. INTRODUÇÃO
2. OBJECTIVOS
3. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
4. FASES DA GRIPE
5. OPERACIONALIZAÇÃO DO PLANO
8. PLANO DE COMUNICAÇÃO
9. FORMAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
O Plano de Contingência para a Gripe A/H1N1 expõe algumas orientações consideradas pertinentes sobre
este assunto para toda a estrutura do Agrupamento Inês de Castro.
A Direcção Geral da Saúde emitiu um alerta no sentido de cada instituição pública ou privada se preparar,
através da elaboração do seu próprio Plano de Contingência, para enfrentar uma possível pandemia da
gripe.
Este Agrupamento deve estar preparado para fazer face a um eventual aumento do surto de gripe,
especialmente se ela atingir qualquer um dos seus profissionais (docente ou não docente) ou alunos.
A elaboração do Plano tomou por base os seguintes pressupostos, considerando os piores cenários para a
actividade do Agrupamento:
a) A evolução da pandemia durante duas ondas, de modo desigual e não contínuo, podendo atingir cada
uma até 12 semanas;
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b) De acordo com as previsões do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, a primeira onda poderá
chegar aos 10% de taxa de ataque e a segunda a um valor entre 20% a 30%. Assim, estimamos que até
40% dos elementos que frequentam este Agrupamento poderão ter de deixar de prestar serviço ou
comparecer às actividades lectivas e não lectivas, por um período calculado até cerca de duas semanas,
na tentativa de limitar o alastramento da epidemia, por imperativos de doença ou outros de causa social
decorrentes da necessidade de cuidar de familiares doentes, nomeadamente de crianças e idosos. A
escola deve assumir um papel muito importante na prevenção da pandemia de gripe, pela possibilidade de
contágio e rápida propagação da doença entre os seus alunos e profissionais.
Este Plano de Contingência pretende preparar a escola para a adopção de medidas adequadas de
prevenção e contenção desta doença, em estreita articulação com os pais/encarregados de educação e as
autoridades de saúde locais.
Conhecer as manifestações da doença, bem como as suas formas de transmissão, constitui a melhor
forma de, sem alarmismos, adoptar as medidas de prevenção mais adequadas. Essas medidas, se não
existirem casos de doença na escola, suspeitos ou confirmados, consistem num conjunto de regras gerais
de higiene pessoal e do ambiente escolar.
A Gripe A (H1N1) é uma doença infecto-contagiosa que afecta o nariz, a garganta e a árvore respiratória
e é provocada por um novo vírus, o designado vírus da Gripe A (H1N1).
Contacto com indivíduos doentes, desde os primeiros sintomas até 7 dias após o início;
Contacto com superfícies ou objectos contaminados com o vírus se posteriormente as mãos forem
colocadas na boca, no nariz ou nos olhos;
Ar, em particular em espaços fechados e pouco ventilados, quando as pessoas tossem ou espirram dentro
desses espaços.
Apresenta, na maioria dos casos, uma evolução de baixa gravidade. Os principais sintomas são
semelhantes aos da gripe sazonal:
- Febre;
- Tosse;
- Dores de garganta;
- Dores musculares;
- Arrepios de frio;
- Cansaço;
- Diarreia e vómitos (não sendo típicos da gripe sazonal, têm sido registados em alguns dos casos
recentes de infecção pelo novo vírus da Gripe A).
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2. OBJECTIVOS DO PLANO
As entidades de saúde prevêem que possam ser afectadas parcelas significativas da população, podendo
causar eventuais roturas no domínio social e económico e atingir instituições e serviços, com especial
significado no serviço público.
O presente Plano pretende antecipar e gerir o impacto da Gripe A na actividade do Agrupamento, com o
objectivo estratégico de garantir, mesmo no pior cenário possível, a continuidade das suas actividades.
a) Definir a resposta nas diferentes fases do Plano, de forma a garantir um serviço mínimo essencial ao
funcionamento do Agrupamento;
c) Salvaguardar a vida das pessoas, reduzindo o risco de contaminação nos diferentes espaços que
constituem o Agrupamento;
f) Preparar a resposta nas diferentes fases do Plano, para diminuir as condições de propagação;
O Plano não prevê, para já, acções de tratamento médico de alunos e profissionais que venham a ficar
infectados com o vírus, situação em que deverão recorrer às entidades prestadoras dos cuidados de
saúde que habitualmente utilizam.
Qualquer regime de vacinação prévia está dependente do que for decidido superiormente no que diz
respeito aos chamados “grupos de risco”.
O Plano estabelece e documenta todos os procedimentos de decisão e de orientação dos docentes, não
docentes, alunos e utentes do Agrupamento de Escolas Inês de Castro, que regularmente frequentam as
instalações, bem como de todos os colaboradores e fornecedores.
4. FASES DA GRIPE
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Os momentos para accionamento e implementação das medidas são da responsabilidade do Director, em
estreita observância das directivas emanadas pelo Ministério da Saúde.
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Fases Descrição Principais Acções
Ausência de casos de infecção em
Fase 1 Promover
pessoas por vírus em circulação nos Desenvolver sistemas
comportamentos
animais Desenvolver, treinar e nacionais de Completar o plano de
adequados de
Casos de infecção humana por vírus, rever periodicamente vigilância robustos, comunicação e iniciar
protecção Preparar o sistema
Fase 2 (animais domésticos ou selvagens) o Plano de em colaboração com as actividades de
individual. Planear a de saúde para a
representando potencial ameaça Contingência as autoridades comunicação dos
utilização de fase seguinte
pandémica Nacional para a nacionais de saúde riscos reais e
produtos
Casos esporádicos ou pequenos clusters pandemia de gripe animal e outros potenciais.
Fase 3 farmacêuticos e
de infecção humana ou humano-animal, sectores relevantes
vacinas
mas sem causar surtos na comunidade
Transmissão entre pessoas do vírus Dirigir e coordenar a Aumentar a vigilância. Promover e comunicar Implementar Activar os Planos
capaz de provocar surtos na comunidade aplicação de medidas Monitorizar operações intervenções operações rápidas de de Contingência
rápidas de contenção de contenção. Partilhar recomendadas, no contenção pandémica
Fase 4 pandémica, em informação com a OMS sentido de prevenir e e outras actividades;
colaboração com a e a CI reduzir o risco colaborar com a OMS
OMS e a comunidade individual e comunitário e CI, sempre que
internacional necessário
Surtos sustentados na comunidade, em
Fase 5 dois ou mais países, numa única região Actualizar, de forma
da OMS, causados pelo mesmo vírus Monitorizar e avaliar de contínua, a informação
Surtos sustentados na comunidade, pelo Liderar e coordenar os Implementar os
forma activa a para a população em
recursos multisectoriais Implementar medidas Planos de
menos num outro país e numa outra pandemia e os seus geral e para as partes
para diminuir os individuais, sociais e Contingência para o
impactos, assim como interessadas sobre a
Fase 6 região da OMS, causados pelo mesmo impactos sociais e farmacêuticas sistema de saúde a
as medidas de situação da pandemia
económicos todos os níveis
vírus, em acumulação com os critérios minimização e sobre as medidas
para minimizar o risco
definidos na fase 5
Descida dos níveis de gripe pandémica, Planear e coordenar Prosseguir a vigilância Actualizar regularmente Avaliar a eficácia das Repor recursos e
Período na maioria dos países com vigilância recursos e capacidades com vista a detectar a informação para o medidas utilizadas, rever os planos e
adequada, para níveis inferiores aos adicionais para outras ondas subsequentes público e outros de forma a actualizar serviços essenciais
Pós-Pico níveis do pico da curva em fase 6 ondas possíveis interessados sobre orientações técnicas,
(*) qualquer alteração do protocolos ou
estado da pandemia algoritmos
Retorno dos níveis de actividade da Rever os ensinamentos Avaliar características Divulgar contributos de Promover uma Avaliar a resposta
Período gripe, na maioria dos países com colhidos e partilhar e instrumentos de todos e comunicar o avaliação rigorosa de do sistema saúde à
vigilância adequada, para os níveis experiências com a CI. monitorização e conhecimento todas as intervenções pandemia e
Pós-Pandémico verificados na gripe sazonal Restabelecer recursos avaliação da situação adquirido implementadas partilhar o
para a próxima conhecimento
pandemia. adquirido
(*) A OMS reconhece nos seus planos a possibilidade de novas ondas de pandemia, num intervalo de tempo que não é possível definir, mas que será,
eventualmente, entre os períodos Pós-Pico e Pós-Pandemia.
5. OPERACIONALIZAÇÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA
Parcerias na Escola:
- Directores de Turma
- SPO - Serviços de Psicologia e Orientação
- NAE - Núcleo de Apoio Educativo
- Delegados e Subdelegados de Turma
- Professores
- Funcionários
- ASE - Acção Social Escolar
Parcerias na Comunidade:
- Delegações de Saúde
- CPCJ – Comissão de Protecção de Crianças e Jovens
- IAC – Instituto de Apoio à Criança
- Segurança Social
- Câmara Municipal de Coimbra
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apoio do Centro de Saúde. Apresenta o Plano de Contingência, organiza e implementa a formação dos
docentes e não docentes.
A Chefe dos Serviços Administrativos identifica as actividades prioritárias no seu sector e organiza o
serviço em conformidade. Monitoriza as faltas ao serviço dos funcionários docentes e não docentes e
mantém o Presidente informado sobre o número de faltas por motivo de gripe.
O Chefe do Pessoal Auxiliar, responsável pelo serviço de apoio à docência, assegura-se de que os
funcionários cumprem as medidas de higiene definidas no plano, bem como o acompanhamento dos
alunos à sala de isolamento, em estreita ligação com a responsável pela gestão de serviços e materiais. O
Chefe de Pessoal Auxiliar identifica as actividades prioritárias no seu sector e organiza o serviço em
conformidade. É também responsável pelos materiais/despensa, mantém os stocks dos produtos de
higiene em quantidade suficiente para fazer face às novas exigências e informa o Presidente das
necessidades do sector.
A Cozinheira responsável pela Cantina, em coordenação com a empresa, faz a substituição dos
funcionários do respectivo sector e assegura-se, junto dos diversos fornecedores, da continuidade do
fornecimento dos géneros alimentares, em estreita ligação com a responsável pela gestão de serviços e
materiais.
A gestão de uma situação de pandemia depende da pertinência das decisões e das acções levadas à
prática em cada momento.
A decisão de activação é do Presidente do Agrupamento, ouvidos os outros elementos da Equipa
Operativa. Toda a Equipa Operativa deverá ter em atenção as seguintes situações:
a) Revisão do nível pandémico definido pela OMS e recomendação da sua implementação a nível
nacional pela DGS;
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Os Assistentes Operacionais do Agrupamento devem dar conta de todas as situações
julgadas suspeitas.
Todos os docentes, não docentes, alunos, - podem deslocar-se aos diferentes
fornecedores e utentes do Agrupamento que espaços constituintes do Agrupamento;
não estão infectados, não têm familiares - devem tomar precauções e adoptar os
infectados e não têm conhecimento que procedimentos de autoprotecção já
tenham estado em contacto com o vírus, recomendados.
Todos os docentes, não docentes, alunos, - comunicar ao Grupo Coordenador do
fornecedores e utentes do Agrupamento que Plano essas deslocações;
tenham efectuado deslocações ao - ter especial cuidado nos 7 dias após o
estrangeiro / zona afectada, devem regresso.
Cadeia de substituição:
A substituição de recursos humanos será feita de acordo com as circunstâncias, tendo em
conta a cadeia hierárquica e os recursos disponíveis.
Poderão ser suspensas as actividades, reuniões, actividades não lectivas, que não sejam
absolutamente necessárias. Esta medida pode ser tomada como prevenção, a fim de
diminuir os riscos de contágio ou perante a necessidade de se ter alguém de quarentena.
Acções a realizar se existir um caso - informar o Grupo Coordenador do Plano;
suspeito nalguma das instalações do - assegurar o isolamento do contagiado (docente,
Agrupamento: não docente, aluno, fornecedor ou utente);
- promover o isolamento, arejamento e limpeza das
instalações.
Os docentes, não docentes, alunos do Agrupamento poderão ser temporariamente
dispensados de se apresentarem ao serviço, mediante apresentação de justificação, com o
objectivo de diminuir o risco de contágio e consequente propagação da gripe.
Os assistentes operacionais em serviço poderão ser reduzidos ao número mínimo para
permitir o funcionamento dos diferentes estabelecimentos de ensino do Agrupamento. Se
necessário, proceder-se-á à deslocação de funcionários entre escolas.
A substituição de docentes proceder-se-á nos termos da Lei (possibilidade de deslocação
de docentes entre escolas do Agrupamento?)
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Esta fase caracteriza-se pelo fim do aparecimento de novos casos e a recuperação dos
Recupera docentes, não docentes e alunos doentes, com o regresso gradual às actividades.
Regresso ao Agrupamento e locais de trabalho em articulação com as orientações das
ção entidades de saúde .
Redimensionamento do plano de limpeza das instalações .
5.4.3 Actividades
5.4.3.1 Informação e Capitação
a. Enviar powerpoint informativo, por email, a todos os directores de turma, bem como o
contacto da professora coordenadora da educação para a saúde, para eventuais
esclarecimentos.
b. Distribuir cartazes por todos os pavilhões, portaria, sala dos professores, sala dos alunos,
cantina, secretaria e direcção.
c. Colocar folhetos informativos na sala dos professores e na secretaria no início do ano
lectivo, repetindo a medida caso sejam publicados novos folhetos e repondo sempre que
necessário.
d. Colar, junto de todos os lavatórios da escola, cartazes com a demonstração da técnica de
higienização das mãos.
e. Disponibilizar, no site da escola, o plano de contingência, outra informação actualizada e
links a fontes de obtenção de informação precisa sobre a pandemia e prevenção da gripe.
f. Disponibilizar espaços para colocação de dúvidas, tais como: email, plataforma moodle, site
da escola.
g. Formação para docentes e não docentes, em reunião geral, abordando os seguintes
conteúdos:
1. características do vírus, modo de transmissão e medidas para a sua
minimização
- etiqueta respiratória:
Demonstração e relevância da colocação do lenço de papel no caixote do lixo; da
utilização de um lenço de papel ao tossir; da utilização do antebraço para cobrir a
boca ao tossir e espirrar, na ausência de lenço de papel.
- importância da zona T
como pontos de entrada fácil do vírus.
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- partilha do material:
Considerar o material partilhado como um modo de transmissão e,
consequentemente, desencorajar a partilha.
2. Sintomas da gripe
3. Informação das medidas a tomar pelo funcionário com suspeita ou com gripe
- o dever de ficar em casa durante 7 dias ou até alta clínica, caso tenha:
- Febre de início súbito (temperatura > ou = a 38º C), ou história de febre e pelo
menos um dos seguintes sintomas - tosse, cefaleias, mialgias, artralgias,
odinofagia, rinorreia, vómitos ou diarreia;
1. O professor questiona o aluno no sentido de averiguar se este se sente com febre e, pelo menos, um
dos sintomas: tosse, cefaleias, mialgias, artralgias, odinofagia, rinorreia, vómitos ou diarreia;
2. em caso de suspeita de infecção gripal, manda chamar um funcionário do bloco com a instrução de
que deve trazer o “kit protecção”;
3. coloca/pede ao aluno que coloque a máscara, de forma serena e procurando tranquilizá-lo;
I 4. pede ao funcionário que encaminhe o discente à sala de isolamento;
5. desinfecta a mesa do aluno e as suas próprias mãos (recorrendo ao álcool e toalhetes disponíveis no
kit de protecção);
6. nas salas de mesa dupla, manda o aluno companheiro desinfectar as mãos (recorrendo ao álcool e
toalhetes disponíveis no kit de protecção).
↓
6. o funcionário acompanha o aluno até à sala de isolamento;
7. o aluno desinfecta as mãos;
8. o aluno mede a temperatura;
9. o funcionário desinfecta as mãos;
10. em caso de temperatura ≥ 38℃, o funcionário providencia o contacto com o encarregado de educação
II do aluno a quem deve ser recomendada a linha Saúde 24 (808 24 24 24) e procedimento em
conformidade com as orientações traçadas;
11. o funcionário dá conhecimento imediato da ocorrência à Coordenadora da Educação para Saúde ou a
um dos elementos do Conselho Executivo.
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2ºCaso: Aluno-caso fora do contexto de Sala de Aula
1 O aluno dirige-se ao funcionário do bloco mais próximo;
2 o funcionário questiona o aluno no sentido de averiguar se este se sente com febre e, pelo menos, um
dos seguintes sintomas: tosse, cefaleias, mialgias, artralgias, odinofagia, rinorreia, vómitos ou diarreia;
3 em caso de suspeita de infecção gripal, coloca no aluno/pede que este coloque a máscara e
acompanha-o à sala de isolamento;
4 o aluno desinfecta as mãos;
5 o aluno mede a temperatura;
6 o funcionário desinfecta as mãos;
7 em caso de temperatura ≥ 38℃, o funcionário providencia o contacto com o encarregado de educação
do aluno a quem deve ser recomendada a linha Saúde 24 (808 24 24 24) e procedimento em
conformidade com as orientações traçadas;
8. o funcionário dá conhecimento imediato da ocorrência à Coordenadora da Educação para Saúde ou a
um dos elementos do Conselho Executivo.
. No final de cada utilização da sala de isolamento, comunica-se ao Chefe de Pessoal Auxiliar que
deve providenciar a limpeza/desinfecção da mesma.
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h. Os Professores Directores de Turma / Titulares de Turma serão ainda informados de que
deverão:
- manter os alunos informados sobre a gripe e o Plano de Contingência do Agrupamento;
- apresentar o powerpoint fornecido pela Coordenadora da Educação para a Saúde e transmitir
os conhecimentos adquiridos durante a formação aos seus alunos;
- averiguar, durante a primeira semana de aulas, o número de alunos que tem possibilidade de
aceder à Internet a partir de casa, bem como fazer o levantamento dos discentes que estão
dependentes da refeição da cantina;
- divulgar o Plano de Contingência aos Encarregados de Educação;
- sensibilizar os alunos para o bom uso dos produtos de higiene;
- apresentar aos Pais/E.E. as potencialidades da plataforma Moodle como ferramenta de
garantia de actividade escolar em caso de encerramento da escola.
- criar espaços de reflexão, junto dos alunos e encarregados de educação de modo a encorajar
a criação de grupos de apoio que se ajudem, por exemplo, no transporte para a escola e guarda
das crianças em caso de encerramento
- manter a Coordenadora da Educação para a Saúde informada sobre os casos de alunos
ausentes por motivo de gripe.
i. Simulacro
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6.2 - Limpeza da Escola
As medidas gerais de higiene pessoais e do ambiente da Escola são as mais importantes para
evitar a propagação da doença. Assim:
Espaços Kit
Salas de aula - JI 2 máscaras cirúrgicas, toalhetes de papel, álcool sanitário a 70ºC
Salas de isolamento (2) 6 máscaras cirúrgicas, toalhetes de papel, álcool sanitário a 70ºC,
termómetros.
Direcção 2 máscaras cirúrgicas, toalhetes de papel, álcool sanitário a 70ºC
Sala de Professores 4 máscaras cirúrgicas, toalhetes de papel, álcool sanitário a 70ºC
Biblioteca 4 máscaras cirúrgicas, toalhetes de papel, álcool sanitário a 70ºC
Salas de computadores 6 máscaras cirúrgicas, toalhetes de papel, álcool sanitário a 70ºC
Sala de música 3 máscaras cirúrgicas, toalhetes de papel, álcool sanitário a 70ºC
Secretaria 2 máscaras cirúrgicas, toalhetes de papel, álcool sanitário a 70ºC
Reprografia 2 máscaras cirúrgicas, toalhetes de papel, álcool sanitário a 70ºC
Cantina 6 máscaras cirúrgicas, toalhetes de papel, álcool sanitário a 70ºC
Ginásio 6 máscaras cirúrgicas, toalhetes de papel, álcool sanitário a 70ºC
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4. Colocação e manutenção de dispensadores de desinfectante (solução alcoólica) nos seguintes
locais: blocos, salas de informática, biblioteca, bar de alunos, sala de professores, secretaria,
ginásio, direcção, salas de isolamento.
Total: 6 + 1
Total: 2 + 1
Total: 4 + 1
Total: 9 + 1
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Cobrir a boca e o nariz com lenço de papel, nunca com a mão. Colocar o lenço de papel no caixote
do lixo. No caso de não se poder usar lenço de papel, tapar a boca com o antebraço. A seguir, lavar as
mãos (a Escola deverá facilitar o acesso a lenços de papel).
Lavar frequentemente as mãos com água e sabão, ou com uma solução de base alcoólica, em
especial:
- após ter tossido, espirrado ou assoado o nariz;
- após se terem utilizado transportes públicos ou frequentado locais com grande afluência de
público;
- antes de comer, antes e depois de preparar refeições, sempre que se utilize a casa de banho,
mexa em lixo, terra, detritos e dejectos de animais;
- sempre que se tenha que servir comida;
- mudar fraldas;
- mexer em brinquedos de utilização partilhada.
As crianças/alunos devem ser ensinadas a lavar as mãos, usando de preferência sabonete líquido
durante pelo menos 30 segundos (seguindo o panfleto afixado nos locais próprios).
Secar as mãos em toalhas de papel ou em secadores de ar quente (a disponibilizar pela Escola)
As crianças/alunos devem, também ser ensinadas a não tocar com as mãos sujas na boca, olhos ou
nariz.
7.1.1.3 Evitar contacto com outras pessoas quando se têm sintomas de Gripe A
Sempre que professores, auxiliares de educação e alunos apresentem febre e sintomas de Gripe
não devem frequentar a Escola até a situação ser esclarecida por um profissional de saúde, através da
Linha de Saúde 24: 808 24 24 24.
Quando se tem sintomas de gripe, deve guardar-se uma distância mínima de 1 metro, quando se
fala com outras pessoas. O cumprimento com beijos ou abraços deve ser evitado.
Deve evitar-se, sempre que possível, o contacto próximo com pessoas que apresentem sintomas
da Gripe A.
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7.1.2 MEDIDAS GERAIS DE HIGIENE NA ESCOLA - Higienização das instalações
- Limpar e desinfectar diariamente as superfícies das mesas de trabalho, puxadores de portas, etc
(tudo o que é susceptível de ser tocado);
8. PLANO DE COMUNICAÇÃO
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c) Prestadores de serviços externos que visitam o Agrupamento
d) Fornecedores de bens e equipamentos.
e) Comunicação Social.
9. FORMAÇÃO
No início do ano lectivo será apresentado o Plano de Contingência a todos os docentes e pessoal
não docente do Agrupamento. Nesta apresentação estará o Delegado de Saúde de Santa Clara
para esclarecimento de dúvidas.
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10. RESPONSABILIDADE NO ÂMBITO DO PLANO
Compete:
a) Ao Presidente do Conselho Executivo a elaboração e implementação do Plano de Contingência;
d) A todos e a cada um dos elementos do Agrupamento, contribuir para o sucesso do Plano e dos
seus objectivos, tanto no contexto das suas responsabilidades profissionais/funcionais, como dos seus
deveres enquanto cidadãos.
Agrupamento de Escolas Inês de Castro
Coimbra ______, Agosto de 2009
O Presidente do Conselho Executivo
________________________________
(João Pedro Costa)
ANEXOS
19
ANEXO A
GRELHAS DE OBSERVAÇÃO/QUESTIONÁRO
20
PLANO DE CONTINGÊNCIA – GRIPE A
Tenta recordar os passos que foram efectuados desde que, na escola, sentiste que estavas doente e que
podias ter gripe...
SIM NÃO
1. Sentiste que estavas doente durante uma aula
1.1 Se estavas numa sala, qual era?
2. O professor/funcionário colocou-te uma máscara;
I 3. O professor/funcionário tentou acalmar-te;
4. Foste acompanhado até à sala de isolamento por um
funcionário;
4.1 Se sim, escreve o nome do funcionário.
Nome:
____________________________________________
5. O funcionário que te acompanhou entregou-te um
II termómetro e pediu que medisses a temperatura?
Indica o nome e a turma dos colegas com quem passaste mais tempo hoje:
21
ESTE QUESTIONÁRIO, ANÓNIMO, CONSTITUI UMA FERRAMENTA DE DIAGNÓSTICO DE
NECESSIDADES. POR FAVOR TENTE RESPONDER A TODAS AS QUESTÕES. GRATOS PELA SUA
COLABORAÇÃO.
⃞ ⃞
2- Para cada um dos seguintes sintomas, indique se são sugestivos de gripe A (H1N1):
Sintomas Sim Não Não sei
• Vómitos ⃞ ⃞ ⃞
• Temperatura corporal ³38ºC ⃞ ⃞ ⃞
• Temperatura corporal ³37ºC ⃞ ⃞ ⃞
• Dores nas costas ⃞ ⃞ ⃞
• Tosse ⃞ ⃞ ⃞
• Espirros ⃞ ⃞ ⃞
• Congestão nasal ⃞ ⃞ ⃞
• Diarreia ⃞ ⃞ ⃞
• Dores musculares generalizadas ⃞ ⃞ ⃞
• Falta de apetite ⃞ ⃞ ⃞
3- Suponha que ficava infectado pelo vírus da gripe A (H1N1) e que as autoridades de saúde lhe
recomendavam que ficasse em casa, evitando contactos físicos com outras pessoas, durante um período
de 5 a 7 dias. Como reagiria?
Escolha uma das seguintes respostas:
22
4- Para cada um dos comportamentos seguintes, indique se os considera de risco de transmissão do vírus
da gripe A (H1N1)
Comportamentos Sim Não Não sei
5- Em contexto de sala de aula, perante um aluno com sintomas que levem a suspeitar de gripe A, deve-
se:
Sintomas Sim Não Não sei
23
• proceder à desinfecção da mesa do aluno com álcool após a ⃞ ⃞ ⃞
saída do mesmo da sala de aula
6- No recreio, ao ser abordado por um aluno com sintomas que levem a suspeitar de gripe A, deve-se:
Comportamentos Sim Não Não sei
7- Utilize uma escala de 1 a 5 (1 - nada ; 5 - muito) para classificar cada uma das seguintes afirmações:
Afirmações 1 2 3 4 5
24
8- Dê a sua opinião sobre o plano e sugestões que considere serem úteis para o melhorar.
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
25
ANEXO B
LISTA DE VERIFICAÇÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA
Não
Não Em
Agrupamento de Escolas Inês de Castro Executado
iniciado Curso
Coordenação e Planeamento
26
Encorajar os pais a encontrarem formas alternativas para guarda das
crianças, no caso de a escola ter de encerrar
⃞ ⃞ ⃞
Encontrar, em articulação com a autarquia e os pais, formas de
fornecimento de alimentação às crianças apoiadas pelo programa de ⃞ ⃞ ⃞
refeições escolares em caso de encerramento da escola
Encontrar, em articulação com a autarquia e os pais, formas de garantir
os transportes escolares
⃞ ⃞ ⃞
Não Em
Agrupamento de Escolas Inês de Castro Executado
Executado
iniciado Curso
27
Divulgar o Plano de Contingência junto dos pais e encarregados de
educação
⃞ ⃞ ⃞
Divulgar o Plano de Contingência junto da restante comunidade
educativa
⃞ ⃞ ⃞
Manter uma lista actualizada dos contactos dos encarregados de
educação e de todos os profissionais da escola
⃞ ⃞ ⃞
Estabelecer formas de comunicação com a Equipa de Saúde
Escolar e a Autoridade de Saúde Local
⃞ ⃞ ⃞
Não Em
Agrupamento de Escolas Inês de Castro Executado
iniciado Curso
Medidas de Prevenção e Controlo da Gripe
Prever formas de comunicação com os pais e com os profissionais
da escola, através de vias alternativas – telemóvel ou e-mail
⃞ ⃞ ⃞
Explicar o Plano de Contingência aos pais e retirar possíveis
dúvidas
⃞ ⃞ ⃞
Fornecer informação aos pais sobre a evolução da situação na
escola e esclarecer eventuais dúvidas
⃞ ⃞ ⃞
28
BIBLIOGRAFIA
554-311-3
- WHO,
WHO Avian influenza: assessing the pandemic threat, January 2005
29