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OS 32 CAMINHOS DA SABEDORIA

E A ÁRVORE SEFIRÓTICA OU ÁRVORE DA VIDA


Dizem os mestres cabalistas que Deus habita na Sabedoria como um rei em sua cidade. O
seu trono fica no centro ou coração dessa cidade, para onde confluem 32 vias sagradas e
luminosas, através das quais transitam seus soldados, sua nobreza, suas ordens, editos,
virtudes e forças. Por essas vias passam também os homens e os santos anjos que querem
conhecer Deus e sorver dele suas virtudes e qualidades.
A Sabedoria (ou Hochmáh, em hebraico) fica debaixo e mais à direita da Coroa (Kether, em
hebraico) do rei. Para se visualizar mais facilmente essa descrição, dê uma olhada no
desenho da Árvore Sephirôtica no final desta Questão. Assim, a esfera da Sabedoria fica na
cabeça e na mente do rei, na cabeça onde está o órgão da fala, habitáculo do Verbo ou da
Palavra, e por cima dos ombros, onde estão as mãos, órgãos das letras e das Dez santas
Numerações.
As mãos divinas têm dez dedos, donde saem vinte e duas letras. As mãos e as vinte e duas
letras formam 32 Caminhos da Sabedoria, que são:

1º Caminho: é o denominado Inteligência Admirável, Coroa Suprema. É como os cabelos


doirados da cabeça de Deus, que roçam a Coroa tal como raios que tremulam debaixo de
Seu diadema. Como essa inteligência nasce entre a cabeça e a Coroa, é ela que torna
compreensível o Princípio sem Princípio, o número anterior a todos os números, ou seja, a
Unidade. Nenhuma criatura corpórea densa pode atingi-la.

2º Caminho: é o denominado Inteligência que Ilumina; é a Coroa da criação e o esplendor


da Unidade. Eleva-se acima de todas as cabeças humanas, mas em Deus é como a raiz
branca de seus cabelos, da cor da luz, e que desce para o interior do cérebro, mas detem-se
no crânio, rompendo-o apenas com a ajuda da Inteligência do 3º Caminho.

3º Caminho: é o da Inteligência que santifica; é o fundamento da Sabedoria primordial


criadora da fé e das raízes da verdade. Os mestres dizem que na Cabeça divina ela
constitui-se de mil raízes de cabelos dos quais cem descem para os ouvidos, cinquenta para
o esquerdo, cinqüenta para o direito. Setecentos tocam a coluna vertebral. É por causa
dessas cem raízes de cabelos que descem para os ouvidos, que foi dito 'A fé vem pelo
ouvir'; também é por causa das setecentas raízes que descem para a coluna vertebral que o
profeta Isaías disse: 'brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo
frutificará, e sobre ele repousará o espírito de sabedoria e de inteligência, o espírito do
conhecimento e do temor divino (Isaías 11:1 e 2).'

4º Caminho: é denominado Inteligência recipiente, que recebe quatorze fios-raízes da


espinha e o levam ao coração. Do alto da Coroa, onde os santíssimos anjos de Deus se
apegam, escorrem sete líquidos santos de pura cognição e compreensão que os 14 fios-
raízes colhem quais taças e derramam no coração aquecido pela fé. Os vapores do coração
santo de Deus, aquecido pela fé geram Sete Santos Espíritos que caem naquilo que em
Deus é comparável à corrente sangüínea.

5º Caminho: Esses Sete Santos Espíritos formam a Inteligência Radicular, radiante, que sai
das profundezas do coração de Deus como Sabedoria primordial. Eles constituem e são o
quinto caminho da Sabedoria.

6º Caminho: é o da Inteligência da influência intermediária. Surge quando os Sete Espíritos,


através do osso esterno e da clavícula geram nas mãos as Dez Numerações ou Sephiroth.
Ela fica entre Deus e os homens, entre as mãos de Deus e a cabeça dos homens, unindo-os
misteriosamente. O Salmo 133 denomina-a de Óleo Santo e Orvalho de Hermon sobre a
cabeça e as vestes de Aarão, que gera a Santa União. É aqui que é gerado o santo desejo de
união entre os homens, que a Igreja Católica denomina de unidade do espírito sem
compreender bem o que repete em seus rituais.
7º Caminho: é o da Inteligência Oculta, que faz resplandecer em luz tudo aquilo que o olho
interno do discípulo se direciona movido por êxtase de fé. Conforme dissemos na 30ª
Questão, é essa inteligência que dá a mente a capacidade no coração das coisas, no interior
da criaturas, no centro de Deus, para entender e desvendar todos os mistérios. Ele surge
quando os Sete Espíritos sobem de volta para o cérebro de Deus.

8º Caminho: é o da Inteligência perfeita e absoluta. Através dela o cabalista pode atacar a


causação dos fenômenos que conduzem a matéria ao caos, e preparar os princípios
geradores da matéria para que eles tornem-se regidos pela balança da ordem e do
equilíbrio. Todas as substâncias perfeitas surgem ou emanam dessa inteligência quando
junto dela os Sete Espíritos passam pela garganta de Deus e por sua boca.

9º Caminho: é o da Inteligência purificadora, que se abre para fora de Deus desde o Seu
coração até o Seu olho. Ela rearmoniza e purifica todas as imagens-pensamentos
depositadas, deformadas e adormecidas no coração dos átomos. É através dela que a Graça
de deus sai dEle e visita o Todo. Os olhos e corações do homem são as entradas dessa
inteligência.

10º caminho: é o da Inteligência resplandecente, que veste os astros com o esplendor da


Luz, e que na Sephiroth Bináh abre as 50 portas da Luz.

11º Caminho: é o da Inteligência manifestada no Fogo. Por esse caminho desceu o anjo de
Jehováh para de dentro da sarça ardente do monte Oreb falar com Moisés. Nesse caminho o
discípulo perde as 'sandalhas dos pés', ou seja, redireciona a sua vida para tornar-se um
devotado discípulo de Deus, um seguidor sério dos preceitos cabalísticos. Foi aqui que
Moisés abandonou a sua pacata e comum vida de pastor de ovelhas para aceitar o pesado
sacerdócio de Deus, e guiar para a espiritualidade a inteira nação de Israel.

12º Caminho: é o da Inteligência da Luz, que cobre os olhos dos profetas para que eles se
tornem videntes e vejam no reino astral celeste da Luz clara e universal as coisas que estão
para acontecerem.

13º Caminho: é o da Inteligência da Intuição, que sai de Deus para tocar os santos anjos e
os homens, revelando-lhes a Unidade Misteriosa de Deus no seu aspecto escatológico, ou
seja, na Sua tarefa futura de reconduzir toda a criação tomada pelo caos da dualidade, da
quebra da Unidade Original, para o seio do Um primordial. É através desse caminho que
Jesus pôde reunir seus doze discípulos, e pôde transmitir-lhes em espírito a Verdade.

14º Caminho: é o da Inteligência Iluminativa dos arcanos, e da santificação. Por ela a


mente assimila e retém a Luz astral divina duodécupla ( que os cabalistas denominam Fiat
Astralis, palavra com doze letras), de forma que, uma vez coroado com essa Luz (ver
Apocalipse 12:1), o homem possuidor dessa iluminação mental pode desenvolver o
mestrado da Cabala. e reunir grupos de doze estudantes ( Ver pergunta 51).

15º Caminho: é o da Inteligência Constitutiva, que constrói a Criação no calor do amor


divino e a caracteriza como um mundo surgido do Fogo. É por meio dela que o Fogo divino
se mistura ao corpo atômico da matéria purificada.

16º Caminho: é o da Inteligência Triunfante, exultante e eterna. Ela constrói o paraíso das
delícias, preparado para os justos. A mente que caminha por essa inteligência entra no gozo
e na beatitude eternos.
17º Caminho: é o da Inteligência dispositiva, que dispõem o hassidh (o piedoso) à
fidelidade, tornando-o apto a receber o Espírito Santo. Os apóstolos haviam percorrido esse
caminho quando festejaram o Pentecostes (Atos 2.1 a 4).
18º Caminho: é o da Inteligência da afluência, que constrói uma casa para entesourar em
claras sombras os arcanos e o sentido esotérico das Escrituras Sagradas e dos
ensinamentos dos santos mestres.

19º Caminho: é o da Inteligência dos Mistérios, bem como de todas as atividades


espirituais. A afluência que ela recebe vem da Benção elevadíssima e da Glória suprema. É a
ela que o cabalista se aproxima para desvendar os segredos da Toráh.

20º Caminho: é o da Inteligência da vontade. Ela prepara todos os seres univérsicos e o


homem para a manifestação existencial da Sabedoria Primordial. No homem, quando ela
manifesta a vontade divina, está preparando-o para se tornar um verdadeiro Mago.

21º Caminho: é o da Inteligência que agrada e instrui a todos que a buscam, mostrando-
lhes na Luz os tesouros da compreensão elevada dos Mistérios e arcanos divinos.

22º Caminho: é o da Inteligência fiel, que forma o homem piedoso; ela faz todas as
virtudes aumentarem até atingirem a sombra daquEle que é o mais elevado.

23º Caminho: é o da inteligência estável, que causa a consciência, e a faz emanar para as
Dez Sephiroth, tornado o Adam Kadmon dotado da mais elevada consciência divina. No
reservatório da Inteligência estável está o fluido kundalínico universal que os santos Anjos
de Jehováh e o Adam Kadmon assimilam para manterem as suas mentes em elevado nível
energético espiritual.

24º Caminho: é o da Inteligência imaginativa; ela cobre de imagem todos os pensamentos


dos seres. Desta Inteligência o Adam Kadmon tira a imensa, bela e luminosa imagem
corporal de si. Ela é a Inteligência das Santas Imagens que habitam a mente de Deus e que
tendem a se tornar coisas ou seres através do Ato Criador divino.

25º Caminho: é o da Inteligência da provação, com a qual Deus testa a piedade, a


paciência e a persistência com que um candidato aos Mistérios Cabalísticos busca a Verdade
e o Caminho Santo. Foi com esta inteligência que Deus provou Jó.

26º Caminho: é o da Inteligência renovadora, através da qual Deus toca a Sua inteira
Criação e guia-a para graus de perfeição crescentes ao infinito. Através dela o Espírito de
Deus ataca todos os átomos materiais deformados e perecíveis para transformá-los em
átomos divinos, sutis, luminosos e perfeitos.

27º Caminho: é o da Inteligência que induz o movimento, que forma o moto universal que
faz o inteiro e vasto oceano sideral colocar em marcha circular seus astros, sóis, estrelas e
planetas. ela forma o espírito que anima os planetas.

28º Caminho: é o da Inteligência natural, que dota o Sol e os planetas ao seu redor, e todo
o sistema solar, de capacidade e tendência de aperfeiçoamento, e que muda as suas
naturezas para crescentes graus de perfeição.

29º caminho: é o da Inteligência corporal, que forma o corpo de tudo o que é corpóreo na
Criação. Sua mais perfeita obra é o corpo dos Anjos santos e do Adam Kadmon.

30º Caminho: é o da Inteligência astral coletiva, através da qual os profetas bíblicos viam o
trabalho cósmico do Messias. Os astrólogos que ligam as suas mentes ao manancial dessa
inteligência podem perceber o futuro e o grande destino do homem.
31º Caminho: é o da Inteligência perpétua, que toca o movimento do Sol e da Lua para
manifestar na Terra os fenômenos naturais das marés e do crescimento vegetal, mas que,
também, traz à terra o santo Manáh, alimento dos anjos.

32º Caminho: é o da Inteligência adjuvante, que regula e dirige as operações astrais dos
sete planetas e quer tocá-los para torná-los as sete estrelas do Messias de Jehováh.

A Árvore Sephirôtica ou a Árvore da Vida


A Árvore das Sephiroth é o hieróglifo supremo do ensino cabalístico. Os grandes mestres da
cadeia cabalística imaginaram-na com a ajuda dos Trinta e Dois Caminhos da Sabedoria, ou
seja, como o auxílio de suas mentes iluminadas pela Luz da Inteligência de Deus. Essa Luz
da Inteligência, ou 'Or Bynáh, é denominada pelos cristãos gnósticos de nous, termo grego
complexo, que significa "compreender com mente iluminada", "pensamentos iluminados
que penetram com entendimento a essência das coisas", "pensar com coração e mente
iluminados", "compreender intuitivamente".
Esta Árvore da Vida, concebida intuitivamente pela mente iluminada dos mestres cabalistas,
tem englobada em si as idéias de números sagrados, de letras e de clarões ou relâmpagos,
de luz, som e números, tanto que o Sepher Yetsiráh denomina de Árvore da Década saída do
nada, composta de Dez Frutos altamente sagrados e misteriosos, os Dez Aspectos
Manifestacionais e Criacionais de Deus, cada um contendo tudo o que Deus é, mas
destacando desse tudo, uma qualidade específica, virtude ou aspecto de Deus.
Assim, observando-se um desenho nosso da Árvore Sephirôtica (figura ao lado), o
pesquisador pode observar que no alto da árvore temos o Eyn-Soph, ou Infinito Deus
desconhecido, Deus infinitamente impossível de se conhecer ('Eyn significa 'nada' e soph
significa 'mistério'). Abaixo desse nível começa-se as Sephiroth (plural de Sephiráh, que
significa esfera de atuação do poder manifestador e criador de Deus).A Sephiráh que aí se
assenta é denominada Coroa (Kether, em hebraico), muito aparentada e próxima do Éyn
Soph, e que significa 'o lugar mais alto da cabeça do Rei, onde os pensamentos
absolutamente incognocíveis de Deus se agitam'. Uma coroa implica na existência de um
Rei, e é como tal que Deus se apresenta ou manifesta-se em meio as Dez esferas ou
direções de atuação do Seu poder manifestacional e criador. Depois deste nível temos a
manifestação da Elevada Sabedoria do Rei, a Sephiráh da Sabedoria (Hochmáh), com seus
Trinta e Dois Caminhos misteriosos, um dos quais, o 24º, é o mais marcante, denominado
Inteligência Imaginativa, através do qual Deus criador imagina a totalidade daquilo que Ele
cria.Todas as imagens arquetípicas imaginadas por Deus foram concebidas na e através da
Sabedoria.
A seguir vem a Sephiráh Bynáh, denominada Inteligência Construtora (Banáh, em hebraico,
é palavra muito parecida com Bynáh, e significa construir). Através dela o Logos (a Palavra
criadora de Deus) esculpiu Cinqüenta Portas de Luz, que se fixaram na matéria, na
corporeidade e na constituição substancial do Todo. Por essas portas fluem as Trinta e Duas
correntes da Sabedoria divina. Os mestres cabalistas dizem também que em Bynáh sete
anjos do Logos sopram sete potentes trombetas cujo som envolve toda a criação para
ressuscitá-la ou retirá-la da imperfeição, colocando-a em perfeição infinitamente crescente.
O grande triângulo formado por Kether, Hochmáh e Bynáh é denominado de
Macroprosopopéia ou a Grande Face do Ancião dos Dias (Daniel 7). Ela é a imagem refletida
no espelho das três Sephiroth superiores, do Ser de Deus, onde os cristãos cabalistas vêm a
Trindade, e os rabinos cabalistas vêm a Manifestação da Unidade divina (ver a citação de um
trecho do livro Jardim das Nogueiras, na questão 10ª, acerca da letra Alef).
A partir da Sephiráh Bynáh, temos sete sagradas Sephiroth, denominadas pelo profeta
Zacarias (Zacarias 4) de Os Sete Olhos do Altar do Messias. esse profeta diz que o Messias é
Josué (que se pronuncia também Jesus ou Yeoshuáh) vestido e empossado como sumo-
sacerdote. Os cabalistas dizem que estas sete Sephiroth constituem a Microprosopopéia ou
Pequena Face, ou seja, constituem as sementes das imagens idealizadas por Deus e
depositadas no interior dos átomos que constituem a substância da criação, do universo. É
nessas sete Sephiroth que o sumo-sacerdote Josué ou Jesus, da visão profética de Zacarias,
esculpe uma pedra, transforma-a em cubo com sete olhos, e oficia o sacrifício messiânico,
ou seja, o sacrifício de doar de si as forças que irão reformar e reconduzir para a luz e a
ordem, a criação que caiu no caos e nas trevas. O Messias aparece aí não só na figura de
Josué ou Jesus, mas também na figura de Noé e sua pomba, aquela que lançou-se por sobre
toda a criação, da janela de sua arca, para verificar se o caos já havia cedido as suas
terríveis águas para a Ordem, para a nova geração.
Essa nova geração, ou regeneração, essa entrada ou retorno da criação no estado primitivo,
divino e equilibrado da Ordem, é o processo que o Messias, como sumo-sacerdote, e seus
discípulos, os cabalistas, tomam pelas mãos. Ao avançar do processo, o Messias e seus
sacerdotes, os cabalistas, terão diante deles toda a criação no estado sublime e paradisíaco
simbolizado pelo cubo de sete olhos.
O Salmo 18 é um texto sagrado que nos coloca perante a figura do Messias que desce às
vigas e fundamentos da criação para resgatar o salmista cuja alma encontra-se
perigosamente ameaçada pela substância material caótica da Terra. Ele quer, como sumo-
sacerdote, não só resgatar o salmista, mas atacar a inteira criação caótica para transformar
as suas vigas em Sephiráh Yesodh, em santo e firme Fundamento cósmico do Seu reino ou
Malchuth. O Salmo 29 também aborda o santo e escatológico processo de reforma do
universo realizado pelo Messias.
Assim, caro questionador, se a santa Cabala volta-se por inteira, para o advento messiânico,
para a grande e macrocósmica obra do Messsias de reestruturação da imagem
macroprosopopéica de Deus, bem como da imagem microprosopopéica, que inclui os
microcosmos humanos, através dos quais Ele quer reformar o macrocosmo, a grande e total
criação de Deus, e transformá-la em cubo de sete olhos, em cubo das sete Sephiroth, nada
mais natural que a figura da Árvore Sephirôthica, símbolo das dez ações reformadoras de
Deus, seja o centro das atenções na doutrina cabalística. É a partir desse hieróglifo da
árvore que os cabalistas tecem a grandiosa e sublime idéia de Deus-Logos, ou seja, do Deus
cuja Palavra emitida torna-se o hálito que a criação não só respira mas também ouve, tal
como o carvalho da lenda grega do Tosão de Ouro, que, ao sacudir suas folhas, emite som e
vento, e cujas palavras são profecias repletas de sabedoria; ou tal como a oliveira da
parábola de Jesus, ou ainda a árvore de doze frutos de Apocalipse 21.
O homem ocidental estuda a Cabala quase que somente por uma via, a de livros escritos por
outros estudantes ocidentais de Cabala que não aderiram a nenhum elo da corrente judaica
de mestres-discípulos. Desta forma ele fica sujeito a interpretações estranhas e externas ao
espírito da doutrina cabalística, ou não capta o espírito central, o tronco e a seiva desta
sagrada ciência.
A Cabala ensinada ao discípulo diretamente ligado ao elo da corrente de mestres rabinos, é
bem mais ampla, mais secreta e mais integral. É dessa Cabala que estamos falando nesta
presente obra. E ela é a expressão direta da esperança messiânica judaica.
Voltando-se, por exemplo, para os Manuscritos de Qumran ou do Mar Morto, pertencentes
aos essênios antigos, podemos perceber com muito mais eminência o quanto a esperança
messiânica engloba e marca profundamente o ensinamento cabalístico daqueles eremitas
contemporâneos a Jesus. Podemos afirmar que os Manuscritos Qunrânicos são uma prova do
quanto a doutrina esotérica judaica foi messiânica, profética e escatológica.

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