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Estrutura de discussão para Projecto de Intervenção.

No quarto ano do Curso de Teatro e Educação da ESEC, prestes à finalização


do estudo e, portanto, à beira do exercício profissional que tem a cena como
motivo, deparamo-nos com algumas questões em relação ao futuro,
nomeadamente, sobre a nossa função na comunidade. Este é o mote gerador
dos convívios propostos por este Projecto. Por acreditarmos que todos os que
se envolvem com a prática da matéria artística, neste ou noutro momento, se
debateram com as mesmas questões e no sentido de aprofundarmos a nossa
aprendizagem, resolvemos trocar estas impressões para entendermos como
cada estrutura ou indivíduo lida com estas matérias.

Para iluminar a nossa cena escolhemos a figura de um criador, Federico


Garcia Lorca, pelo forte componente de cidadania e generosidade pública que
atravessa sua obra e sua vida. “Yerma”, “a imagem da fecundidade castigada
com a esterilidade”, pareceu-nos oportuna nestes tempos que correm, o que
por si só já conduz à discussão que queremos privilegiar. Pensámos alguns
momentos que possam estruturar a conversa e que convosco partilhamos:

• O primeiro momento é de apresentação geral da acção de cada estrutura, a


sua história, as características e dificuldades das suas actividades. O que é
que cada um entende como relevante assinalar da sua actividade. A sua
relação com a comunidade. Por último, falam os anfitriões.

• De seguida, sugerimos a discussão sobre as nossas percepções no que diz


respeito ao imaginário das cidades ou comunidades onde actuamos nos
dias de hoje, levando em conta que a presença da comunicação de massas,
através da televisão e outras tecnologias é um dado cada vez mais
presente no dia-a-dia dos homens.
- Como é que isto influencia as nossas criações?
- Que tipo de características podem ser rastreadas como definidoras
das nossas identidades?
- O que é que temos em comum, tendo em conta que as nossas
actividades são eminentemente artesanais?
- Quais são os factores que nos levam à escolha dos nossos
repertórios?
- Como imaginamos um cenário ideal onde as artes floresçam e se
desenvolvam produzindo um ambiente cultural saudável?
- Onde é que a nossa própria acção trava os nossos objectivos e
vontades?

Entendemos que estes sejam eixos de discussão e conversa estimulantes do


ponto de vista criativo. É claro que a conversa é aberta e os assuntos serão
aqueles que mobilizem todos os que deles participamos. Portanto outros
caminhos, temas e provocações serão sempre bem-vindos.

Alunos do 4º Ano e O Teatrão

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