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O Direito uma cincia, arte ou profisso estranha.

. Diferente dos princpios e regras morais e religiosos, o Direito no tem rigidez, precisa que, sempre e a cada momento, seja dito e redito e seja novamente dito que o dito deve ser ou no deve ser dito. Por sso, o tra!alho dos cientistas, artistas e profissionais do direito est" sempre ligado a interpreta#o, dizer o que quer dizer, o Direito e, nessa eterna e$egese, vai se misturando % preciso neutra do cientista, % pai$o do artista e % necessidade pr"tica do profissional. &enhum jurista pode ser uma coisa s', nem o juiz, nem o (inistrio P)!lico, nem o advogado, nem o procurador, nem o professor, nem o escritor esto imunes a essas trs faces do Direito. Principalmente quando o Direito se confunde com a lei, como nos fez crer toda a modernidade. *lguns mitos foram sendo criados na modernidade e, entre eles, talvez o mais perverso e cruel de que, quanto mais pr'$imo da legalidade estrita, mais justo ser" o sistema.

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