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CURSO DE PLATAFORMISTA

ELABORAÇÃO:

O QUE É “COMPLETAÇÃO” ?

! É a transformação do esforço de perfuração e avaliação em uma unidade


produtiva: o poço passa a produzir óleo e/ou gás, gerando receitas.

! A completação de poços consiste no conjunto de serviços efetuados no


poço desde o momento em que, na fase de perfuração, a broca atinge o topo
da zona produtora até o momento que o poço entra em produção.

1
FILOSOFIA DA COMPLETAÇÃO

DEVEM SER OBSERVADOS OS SEGUINTES ASPECTOS:

! SEGURANÇA;

! TÉCNICO/OPERACIONAL;

! ECONÔMICO.

SEGURANÇA

! Durante toda a vida de um poço (perfuração, avaliação, completação,


produção & “workover”) deverá haver, necessariamente, equipamentos de
superfície e subsuperfície que permitam total segurança.

ASPECTO TÉCNICO/OPERACIONAL

Deve-se buscar uma completação de forma a:

!Não danificar o Reservatório;


!Maximizar a produção (ou injeção);
!Minimizar os custos;
!Torná-la a mais permanente possível, de forma que, idealmente, não
sejam necessárias intervenções, por problemas mecânicos, durante toda a
vida produtiva do poço;
!Executá-la da forma mais simples possível.

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ASPECTOS ECONÔMICOS
• O INVESTIMENTO NECESSÁRIO DEPENDE DE:

• Localização do poço (mar/terra);


• Infra-estrutura para o escoamento da produção;
• Tipo de poço (vertical, direcional, horizontal, multilateral);
• Finalidade [produção - (gás, óleo); injeção - (gás, água)]
• Potencial de Produção/Injeção;
• Número de zonas produtoras;
• Mecanismo de produção do reservatório;
• Necessidade de estimulação;
• Controle/exclusão da produção de areia;
• Método de elevação (surgente, gás lift, BCS, bombeio mecânico, etc).

COMPLETAÇÃO

• Para a realização dos trabalhos de Completação de poços, geralmente são


utilizadas Sondas menores, pois os serviços requerem menores esforços.
Uma Sonda de Perfuração padrão tem a capacidade de “carga no gancho”
de 1.000.000 lbs, enquanto nas projetadas para a Completação de poços
esta capacidade varia entre 150.000 lbs. e 400.000 lbs. São denominadas
de:

• TERRA - Sonda de Produção Terrestre - SPT

• MAR - Sonda de Produção Marítima - SPM

Fases de completação

1. Perfuração da zona de interesse


2. Avaliação da zona de interesse
3. Descida do revestimento de produção
4. Cimentação do revestimento de produção
5. Instalação da cabeça de produção
6. Condicionamento do revestimento de produção
7. Substituição da lama de perfuração
8. Teste de revestimento

9. Avaliação da qualidade da cimentação


10. Canhoneio
11. Instalação da coluna de produção
12. Colocação do poço em produção

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Fases de completação

1 - Perfuração da zona de interesse

Objetivo - não causar danos à formação

Cuidados:

‰ Fluido com pressão compatível ao do reservatório


‰ Fluidos com características químicas compatíveis, evitando
reação com a formação.

Fases de completação

2 – Avaliação da zona de interesse

Testemunhagem: amostras cilíndricas da rocha

Objetivo: determinar em laboratório algumas


características da rochas, tais como:
- porosidade
- permeabilidade
- tipo de fluido

Fases de completação

2 – Avaliação da zona de interesse – Teste de formação

• QUESTIONAMENTOS • RESPOSTAS

1 Para que perfuramos um 1 Para que possamos atuar de forma


poço? rentável nas atividades de
exploração e produção de óleo e gás.
2 A presença de HC num
2 Nem sempre.
intervalo é garantia de
retorno do investimento
aplicado?
3 Vale a pena estimular um 3 Depende das qualidades específicas
intervalo? de cada formação.
4 Que fazer para responder às 4 Completar provisoriamente o poço,
perguntas para as quais não colocar em produção e fazer uma
temos respostas claras? avaliação.

4
Fases de completação

2 – Avaliação da zona de interesse


TESTE DE FORMAÇÃO

COMPLETAÇÃO PROVISÓRIA DE UM POÇO

• Consiste em:

– isolar um intervalo a ser testado

– Estabelecer uma diferença de pressão entre a


formação e a parede do poço, forçando o fluido
contido na formação a vir para dentro da coluna

Fases de completação

2 – Avaliação da zona de interesse

TESTE DE FORMAÇÃO

Objetivo
Obter informações a respeito da natureza e quantidade dos
fluidos que determinada formação contém, bem como, pressões
às quais eles estão submetidos.

Essas informações nos permitem determinar dano sofrido pela


formação, raio de drenagem, produtividade, permeabilidade e
detecção de heterogeneidades próximas

Fases de completação

2 – Avaliação da zona de interesse

Válvula de circulação reversa


Registrador acima da válvula
Válvula de fundo
Registrador interno inferior
Packer

Zona de interesse

Registrador externo

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Fases de completação

3 - Descida do
revestimento de
produção

Fases de completação
3 - Descida do revestimento de produção

Fases de completação

4 - Cimentação do revestimento de produção

5 - Instalação da cabeça de produção

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Fases de completação

6 - Condicionamento do revestimento de produção

Operação de descida de uma coluna com broca e raspador que


visa deixar o interior do revestimento gabaritado e em
condições de receber os equipamentos necessários.

Utiliza-se a broca para cortar os tampões de cimento e tampões


mecânicos porventura existente no interior do poço, bem como,
restos de cimentação.

Fases de completação

6 - Condicionamento do revestimento de produção

Raspador

Fases de completação

7 - Substituição da lama de perfuração

8 – Teste de revestimento

Consiste em pressurizar o revestimento internamente com


pressão compatível com a sua resistência.

O teste é considerado positivo após 15 min de pressão


estabilizada.

7
Fases de completação
9 - Avaliação da qualidade da cimentação

Fases de completação

9 - Avaliação da qualidade da cimentação

A cimentação tem como função primordial de promover a vedação hidráulica


entre os diversos intervalos atravessados.

PERFIL SÔNICO:

Sistema de perfilagem acústica composto basicamente por transmissor, um


receptor e um aparelho de medição;

Transmissor acionado por energia elétrica, emitindo pulsos sonoros de curta


duração que se propagam através do revestimento, cimento e formação, antes de
atingirem os dois receptores ( 3 pés e 5 pés do transmissor );

Receptores reconvertem pulsos sonoros em sinal elétrico que são enviados para
um medidor na superfície, através de cabos condutores;

Fases de completação

9 - Avaliação da qualidade da cimentação


CBL: Cement Bond Logging - Controle de aderência da cimentação

Cimento - revestimento

Interpretação:
• Amplitude atenuada: indica boa aderência do cimento ao revestimento;
• Amplitude alta: indica má aderência do cimento ao revestimento;

VDL: Variable Dendity Logging - Densidade Variavel


Interpretação:

Boa aderência cimento-formação: ausência de sinal de revestimento


e presença de sinal de formação no perfil VDL;

Revestimento livre:
• Altos valores de amplitude no perfil CBL;
• Padrão de faixas paralelas, retas, claras e escuras no perfil VDL;

8
Fases de completação

9 - Avaliação da qualidade da cimentação

Fases de completação

9 - Avaliação da qualidade da cimentação – Perfil CBL/VDL/GR/CCL

Interpretação:

Intervalo < 2695m e > 2702m boa


cimentação baixos valores
no CBL.

Intervalo entre 2695 e 2702


revestimento livre altos
valores de CBL e presença de
faixas paralelas claras e escuras no
VDL.

Fases de completação

9 - Avaliação da qualidade da cimentação


Perfil de Raios Gama - GR

Tem a função de correlacionar a profundidade do perfil CBL/VDL com o GR de


poço aberto.
Mede a radioatividade natural das formações.

Os elementos radioativos se concentram mais em rochas argilosas.

Perfil CCL – Casing Collars Locator

A ferramenta responde a alterações no volume de metal, tal como presença de


luvas e canhoneios.

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Fases de completação
Perfil de Raios Gama

Siltit
o

Folhelho
Arenito c/água salgada

Folhelho

Fases de completação

10 - Canhoneio

Tem por finalidade colocar a Formação produtora em contato com o


interior do poço revestido, através de perfurações com potentes cargas
explosivas. Tais cargas são dispostas e alojadas de forma conveniente no
interior dos canhões - são moldadas para produzirem jatos de alta energia,
gerando pressões da ordem de 4.000.000 psi e velocidades de 6.000 m/s.

As perfurações penetram na formação algumas polegadas após


atravessarem o revestimento e o cimento, criando canais de fluxo por onde
se processa a drenagem dos fluidos contidos no reservatório;

Fases de completação
10 – Canhoneio

Tipos
Convencional

São descidos com cabo elétrico por


dentro do revestimento de produção.

Os canhões convencionais têm


diâmetros maiores que os que descem
pelo interior da coluna de produção,
permitindo uso de cargas maiores e
com maior poder de penetração;

são disparados com diferencial positivo


Ph > PF.

10
Fases de completação

10 – Canhoneio

Tipos

Throuhg Tubing

É descido por dentro da coluna de


operação.

permite a ampliação de um canhoneio


mesmo que uma outra zona esteja
aberta ao fluxo, sem a necessidade de
retirar a coluna de produção

Fases de completação

10 – Canhoneio
Tipos

TCP

É descido na extremidade de uma


coluna de tubos, sem limitação do
comprimento dos canhões, que são de
grande diâmetro e possuem alta
densidade de disparos.

permite que o canhoneio seja realizado


“under-balance”, limpando os túneis do
canhoneado
TCP

Fases de completação
TCP - DISPARO

1 – Percussão hidráulica

Variação de pressão anular/coluna


aciona um percussor instalado na
cabeça do canhão disparando o
mesmo.
2 – Disparo a cabo

3 – Percussão mecânica

11
Fases de completação

10 – Canhoneio

Fases de completação

11- Instalação da coluna de produção

Descida de uma tubulação de diâmetro menor e seus acessórios no interior


do revestimento de produção.

Fases de completação

11- Instalação da coluna de produção

Objetivos da coluna de produção

¾ Conduzir o fluido produzido pelo reservatório;

¾ Permitir circulação de fluidos;

¾ Permitir a instalação de equipamentos para elevação artificial;

Proteger o revestimento de pressões mais elevadas;

¾ Proteger o revestimento de fluidos corrosivos.

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Fases de completação

11- Instalação da coluna de produção

Conexões usuais

ƒ Conexão EU (external upset end)

Possui um esforço externo tornando-a mais resistente do


que o corpo do tubo.

Possui 8 fios de rosca de forma arredondada por


polegada (2,54cm)

ƒ Conexão NU (non upset)

Não possui reforço, sendo menos resistente que o corpo


do tubo

Possui 10 fios de rosca por polegada.

Fases de completação

11- Instalação da coluna de produção

UPSET

Fases de completação

11- Instalação da coluna de produção

TUBOSDEPRODUÇÃO
DIÂMETRO ROSCA GRAU PESO ID DRIFT ODLUVA COLAPSO P. INTERNA TRAÇÃO TORQUE
(pol) (tipo) (lb/pé) (pol) TUBO (pol) (psi) (psi) (lb) (lp.pé)
1,66 NU J55 2,30 1,380 1,2860 2,054 8490 8120 21360 350
1,9 NU J55 2,75 1,610 1,5160 2,200 7750 7350 26250 500
2 3/8 NU J55 4,60 1,995 1,9010 2,875 8100 7700 49450 730
2 3/8 EU N80 4,70 1,995 1,9010 3,063 11780 11200 104340 1800
2 7/8 NU J55 6,40 2,441 2,3470 3,500 7680 7260 72580 1050
2 7/8 EU N80 6,50 2,441 2,3470 3,668 11160 10570 144960 2300
2 7/8 EU FIBRA 2,33 2,360 2,3600 4,173 2600 2250 20000 180
3 1/2 NU J55 9,20 2,992 2,8670 4,250 7400 6980 109370 1480
3 1/2 EU N80 9,30 2,992 2,8670 4,500 10530 10160 207220 3200
3 1/2 USS/BT J55/N80 13,30 2,041 1,9010 4,250 2800 2600 66500 1800
4 1/2 ABC J55/N80 15,70 1,995 1,9010 5,000 3000 3500 93000 3500

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Fases de completação

11- Instalação da Árvore de Natal

Permite o controle
racional do fluxo de
fluidos, bem como,
permite o acesso a
coluna de produção.

Fases de completação

12- Colocação do poço em produção

¾ Elevação artificial - é necessário apenas colocar


o sistema em operação.

¾ Poços surgentes – é necessário aliviar a pressão


hidrostática exercida pelo fluido de completação.

ƒ Pistoneio
ƒ Circulação de um fluido mais leve

PRINCIPAIS COMPONENTES DA COLUNA DE


PRODUÇÃO

‰ SHEAR OUT

Também conhecida por sub de pressurização, é um equipamento instalado na


extremidade inferior da cauda de produção, que permite o tamponamento
temporário da mesma.

Possui três sedes, sendo a inferior tamponada. Antes da descida, é


dimensionada a pressão de rompimento da mesma e, de acordo com o cálculo,
colocados tantos parafusos de cisalhamento quanto necessário. Ao se
pressurizar a coluna, a força atuante na sede faz com que os parafusos
cisalhem, caindo a sede no fundo do poço e liberando a passagem na coluna.

Uma vez rompida a sede cai no fundo do poço e shear out passa a funcionar
como boca de sino, uma vez que possui sua extremidade biselada.

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PRINCIPAIS COMPONENTES DA COLUNA DE
PRODUÇÃO

‰ HYDRO TRIP

Semelhante a shear out, podendo ser instalada a qualquer ponto da coluna. Porém
a sede não cai no fundo do poço, ficando alojado numa reentrância apropriada
para isto, além de não permitir passagem plena na coluna após o rompimento da
sede.

PRINCIPAIS COMPONENTES DA COLUNA DE


PRODUÇÃO

‰ BOCA DE SINO

É descida na extremidade da coluna e serve para facilitar a reentrada de qualquer


ferramenta descida na coluna de produção, possui sua extremidade biselada.

‰ CRUZETA

É uma luva adaptada que tem como finalidade, limitar ou impedir a saída de
ferramenta de faca da wireline do interior da coluna para o interior do revestimento.
Também é descida na extremidade da coluna.

PRINCIPAIS COMPONENTES DA COLUNA DE


PRODUÇÃO

‰ SLINDING SLEEVE (CAMISA DESLIZANTE)

Possui uma camisa interna que pode ser fechada ou aberta quando necessário,
através de operação com cabo (wireline).

Destina-se a promover a ligação entre o espaço anular-coluna ou coluna-anular.

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PRINCIPAIS COMPONENTES DA COLUNA DE
PRODUÇÃO

‰CHECK VALVE / STANDING VALVE

É uma válvula que serve para impedir o fluxo no sentido descendente, ou


seja, é composta por uma sede com válvula de retenção que se abre quando
pressurizada de baixo para cima e veda quando pressurizada de cima para
baixo.

PRINCIPAIS COMPONENTES DA COLUNA DE


PRODUÇÃO

‰ PACKER OU OBTURADOR

Tem como função básica promover a vedação do espaço anular entre o


revestimento e a coluna de produção, numa determinada profundidade, com os
seguintes objetivos:

ƒ Proteger o revestimento (acima dele) contra pressões da formação e fluidos


corrosivos.
ƒ Possibilitar a injeção controlada de gás (poços gás lift)
ƒ Permitir produção seletiva

Packer recuperável – pode ser assentado e recuperado várias vezes.


Packer permanente – após o assentamento não pode ser mais recuperado.

PRINCIPAIS COMPONENTES DA COLUNA DE


PRODUÇÃO

PACKER RECUPERÁVEL

Existem vários tipos e modelos de packers recuperáveis inclusive packers


duplos, isto é, que têm dois “bores”. Este tipo de packer é usado em poços com
completação dupla ou poços equipados com BCS, sendo que neste caso o
cabo elétrico passa por um dos “bores”.
Quanto ao mecanismo de assentamento podem ser MECÂNICOS,
quando são fixados com giro e peso ou tração, HIDRÁULICOS quando são
fixados pela ação de pressão

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PRINCIPAIS COMPONENTES DA COLUNA DE
PRODUÇÃO

R-3 DG : é um packer recuperável, simples, mecânico, assentamento à compressão,


possui junta de circulação integrada. Sua finalidade é equipar poços com baixa
pressão.

ASSENTAMENTO
• Com giro à direita e aplicação de
peso, vide tabela de acordo com o
size do packer.

DESASENTAMENTO
• Com a retirada do peso,
equalização da pressão e giro à
esquerda.

PRINCIPAIS COMPONENTES DA COLUNA DE


PRODUÇÃO
AD-1: é um packer recuperável, simples, mecânico e de
assentamento à tração. Sua finalidade é equipar poços de
injeção de água. Possui integrado, dois mecânicos de
liberação de emergência: luva à esquerda e anel de
cisalhamento.
ASSENTAMENTO
· Desça até 30cm abaixo da profundidade de
assentamento, traga o packer para a profundidade de
assentamento, depois dê a rotação na coluna para a
esquerda ¼ de volta e aplique tração.
DESASSENTAMENTO
· Desça no mínimo 30cm, após retirada a tensão,gire a
coluna ¼ de volta à direita.
· Anel de cisalhamento
· Rosca de segurança : tração de 10000lb e rotação da
coluna de 20 ou mais voltas à direita)

PRINCIPAIS COMPONENTES DA COLUNA DE


PRODUÇÃO

- FH : é um packer recuperável, simples,


assentamento hidráulico. Sua finalidade é equipar
poços produtores, sobretudo os poços desviados.
Depende de um acessório para o seu assentamento,
um hydro trip pressure sub ou uma standing valve.

ASSENTAMENTO
• Após posicionado joga-se a esfera ou bola para
fechar hydro trip e pressuriza-se a coluna até atingir a
pressão de cisalhamento dos pinos, armando o
mesmo.

DESASSENTAMENTO
• Aplique tração suficiente para romper o seu anel de
cisalhamento 30.000 A 50.000 lb e o packer deve
desarmar.

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PRINCIPAIS COMPONENTES DA COLUNA DE
PRODUÇÃO

PACKER EA : é um packer recuperável, simples, mecânico e de assentamento à


compressão. Possui junta de circulação, assim como o R-3 DG é um packer
dimensionado para resistir altas pressões e esforços.

ASSENTAMENTO
• Aplique giro à direita e peso
conforme o size(vide bula).

DESASSENTAMENTO
• Com a retirada do peso,
equalização das pressões e giro
à esquerda.

PRINCIPAIS COMPONENTES DA COLUNA DE


PRODUÇÃO

Packer recuperável Packer permanente

PACKER - BPR PACKER - BPP

PRINCIPAIS COMPONENTES DA COLUNA DE


PRODUÇÃO

‰ JUNTA TELESCÓPICA (TSR – tubing seal receptacle)

É usado para absorver a expansão ou contração da coluna de produção, causada


pelas variações de temperaturas sofridas quando da produção (ou injeção) de fluidos.

‰ MANDRIL DE GÁS LIFT

É um componente da coluna de produção usada como alojamento de diversos tipos de


válvulas que promoverão a comunicação coluna-anular. Estas válvulas podem ser
assentadas e retiradas através de operações com arame.

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PRINCIPAIS COMPONENTES DA COLUNA DE
PRODUÇÃO

MANDRIL DE GÁS LIFT

TIPOS DE COMPLETAÇÃO

QUANTO AO REVESTIMENTO DE PRODUÇÃO

™Completação poço aberto

™ Completação com revestimento canhoneado

™ Completação com liner

COMPLETAÇÃO POÇO ABERTO

O revestimento de produção é descido até o


topo da zona de interesse. É utilizado em
formações bem consolidadas.

Vantagens:
- economia de revestimento
- não necessita de canhoneio
- maior área aberta ao fluxo

Desvantagens:
- dificuldade de controle da RGO e RAO
- difícil de produzir seletivo

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COMPLETAÇÃO COM REVESTIMENTO CANHONEADO

A zona de interesse é revestida e canhoneada.

Vantagens:
- fácil controle da RGO e RAO
- pode ser produzido seletivamente

Desvantagens:
- maior gasto com revestimento
- danos com a cimentação na formação.
- despesa com canhoneio

COMPLETAÇÃO COM LINER

A coluna de revestimento que fica a frente à


zona de interesse não vem até a superfície,
ficando ancorado no fundo do poço.

Vantagens:
- menor custo com revestimento

Desvantagens:
- dificuldade de cimentação
- variação no diâmetro do revestimento.

COMPLETAÇÃO QUANTO AO NÚMERO DE ZONAS

(a) Simples (b) Seletiva (c) Dupla

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EQUIPAMENTOS DE SUPERFÍCIE

São equipamentos colocados na parte superior do poço, acima da superfície.


OBJETIVO:
‰ ancorar diversas colunas de revestimento e produção existentes
‰ provomer o controle de fluxo.

TIPOS:
• Cabeça de revestimento
• Adaptadores
• cabeça de produção
• Suspensor
• árvore de natal

CABEÇA DE REVESTIMENTO

Pode ser enroscado ou soldado ao revestimento de superfície e serve para sustentar


o revestimento intermediário ou de produção.

¾ possui saídas laterais com rosca caixa 2” LP, estojada ou flangeada no tamanho 2
1/16”.
pressão de trabalho compatível com a formação, na profundidade final que o próximo
revestimento será descido.

TIPO DE CR

Entre as cabeças de revestimentos temos a C22, C29, C29L e CMT.

IDENTIFICAÇÃO:

CR / CBV / C22 / 10 3/4” CSG x 11 – 3000 psi com cunha 11” x 7”


Refere-se a uma cabeça de revestimento de fabricação CBV, modelo C22, rosca
inferior CSG (8 fios) de 10 3/4 pol e flange superior com passagem máxima (bore) de
11 pol com pressão de trabalho de 3000psi.
A cunha 11” x 7” significa que esta cunha se aloja numa cabeça de 11 pol de bore e
ancora uma revestimento de 7 pol de OD.

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ADAPTADORES PARA CABEÇA DE PRODUÇÃO

São equipamentos que promove à adaptação da cabeça de produção à cabeça de


revestimento, caso não seja possível fazê-lo de modo direto.
TIPOS:
¾ A1 – permite conectar uma cabeça de produção rosqueada sobre o flange de
uma cabeça de revestimento. Possui flange inferior igual a cabeça de revestimento
e rosca pino de 5 ½ ou 7” CSG (8 fios).

Adaptador A1

ADAPTADORES PARA CABEÇA DE PRODUÇÃO

A2 – pouco utilizado, função análoga ao A1, sendo que possui rosca tipo caixa.

ADAPTADORES PARA CABEÇA DE PRODUÇÃO

A3 – è biflangeado e permite conexão com pressões e dimensões diferentes, além


de permitir ganho de altura.

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ADAPTADORES PARA CABEÇA DE PRODUÇÃO

A4 – è biflangeado semelhante ao A3, porém não permite ganho de altura.

CABEÇA DE PRODUÇÃO

Fica conectada no flange superior da cabeça de revestimento e tem como função


suportar o peso da coluna de produção, vedando ainda o anular.

CARACTERÍSTICAS:

¾ podem ser rosca caixa na parte inferior e flange na superior ou biflangeada.


¾ possui 4 parafusos de fixação no flange superior, com objetivo de manter o
suspensor encaixado na cabeça de produção.
¾ o peso da coluna é transmitida a CP pelo suspensor.
¾ quando biflangeada possuem gaxetas de vedação (vedação secundaria)

CABEÇA DE PRODUÇÃO

Biflangeada Rosca caixa e flange

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ELEMENTOS DA CABEÇA DE PRODUÇÃO

Flanges – são dimensionados de acordo com especificação API


Pressão de trabalho – determina as características do aço empregado.
Engaxetamento secundário – gaxetas de neopreno ou teflon, promove a
vedação entre o revestimento de produção e cabeça de produção.

ELEMENTOS DA CABEÇA DE PRODUÇÃO

Prisioneiros do donat – auxilia na fixação do


donat

Saídas laterais – permite acesso ao espaço


anular e estão sempre colocados abaixo do
donat. Pode ser rosqueada (até 2000psi) ou
flangeadas (acima de 3000 psi)

Parafusos de alívio – localizado no flange


inferior de algumas cabeças de produção,
sendo utilizados para alívio de eventuais
pressões ou injeção de teflon em pasta para
melhorar o engaxetamento.

ADAPTADORES PARA CP

São utilizados entre a CP e o T de fluxo, em poços onde não possui árvore de


natal.

B1 – semelhante ao A1, possui flange na sua


parte inferior e rosca pino LP na parte
superior.

KTH – utilizado para ancorar a coluna e vedar a parte do tubo exposta nos
poços de injeção de água. Possui cunhas tri-partidas, borracha e uma sobre
posta para vedação. Utilizada em cabeça T16 ou T20 com suspensor passante.

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SUSPENSOR DE COLUNA

É utilizado dentro da cabeça de produção para ancorar a coluna de tubos e/ou


promover vedação do espaço anular.

ÁRVORE DE NATAL

É um conjunto de válvulas e conexões que permite o controle racional do fluxo do


poço, além de possibilitar acesso ao interior da coluna de produção.

Quanto a completação: Simples


Dupla
Tripla

Quanto a conexão: Rosqueada


Flangeada

ÁRVORE DE NATAL CONVENCIONAL OU SECA - COLUNA SIMPLES

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ÁRVORE DE NATAL CONVENCIONAL OU SECA - COLUNA DUPLA

Coluna longa
Válvula inferior

COMPONENTES DE UMA ÁRVORE DE NATAL

™ Válvulas
™ Cruzetas
™ Choke ajustável
™ Adaptador de teste

‰ VÁLVULAS
Válvula mestra – encontra-se abaixo da cruzeta, de passagem plena e são
utilizadas quando se deseja fechar o poço.
Válvula de pistoneio – encontra-se acima da cruzeta, de passagem plena e do
mesmo tipo e tamanho da válvula mestra.
Válvulas laterais – posicionadas nas laterais e serve para acesso a linha de
produção e controle seletivo da produção.

COMPONENTES DE UMA ÁRVORE DE NATAL

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COMPONENTES DE UMA ÁRVORE DE NATAL

¾ CRUZETAS
ƒ permite a conexão entre as válvulas mestras, laterais e de pistoneio
ƒ pode ser estojadas ou rosqueadas

¾ CHOKE AJUSTÁVEL (BEAN)

ƒ serve para controlar a produção do poço e manter uma contra pressão na


formação.

¾ ADAPTADOR DE TESTE
ƒ é utilizado acima da árvore de natal com a finalidade de instalação de
equipamentos de wireline

ANÉIS DE VEDAÇÃO

São elementos utilizados entre as partes do cabeçal, feitos de materiais mais mole
do que os equipamentos a serem conectados para, quando apertados, se
deformarem o necessário para vedar.

CUIDADOS:
ƒ pelo fato de se deformarem, não se deve reutilizá-los;
ƒ a vedação e do tipo metal-metal, logo não se deve utilizar graxa e nem teflon;
ƒ deve ser instalado a seco e limpo;
ƒ deve-se evitar pancadas durante a montagem;
ƒ não deve ser armazenado empendurado, pois o mesmo pode sofrer deformação.

ANÉIS DE VEDAÇÃO

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MANUTENÇÃO DE POÇOS

É um conjunto de operações realizadas no poço após a sua completação inicial,


visando corrigir problemas de forma que a vazão retorne ao nível normal ou
operacional.

‰ TRABALHOS DE MANUTENÇÃO

ƒ Limpeza
ƒ Restauração
ƒ Recompletação
ƒ Estimulação

MANUTENÇÃO DE POÇOS

LIMPEZA
São operações realizadas dentro do revestimento de produção

¾ Pistoneio para indução de surgência em poços produtores ou limpezas dos


canhoneados em poços injetores.

¾ Limpeza de detritos no fundo do poço que possa bloquear intervalo produtor

¾ Substituição da coluna de produção, equipamentos de superfície ou


subsuperfície

MANUTENÇÃO DE POÇOS

RESTAURAÇÃO

São operações realizadas no poço relacionada com a formação.


Os principais problemas na restauração são:

ƒ Elevada produção de água;


ƒ Elevada produção de gás;
ƒ Falhas mecânicas;
ƒ Vazão restringida.

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MANUTENÇÃO DE POÇOS
RESTAURAÇÃO

ELEVADA PRODUÇÃO DE ÁGUA

Uma elevada RAO pode ser devido a:

ƒ Elevação do contato água / óleo;


ƒ Falhas na cimentação ou furo no revestimento;
ƒ Fraturamento ou acidificação atingindo zona de água.

MANUTENÇÃO DE POÇOS
RESTAURAÇÃO

ELEVADA PRODUÇÃO DE GÁS

Uma elevada RGO pode ser devido a:

ƒ Próprio mecanismo de gás dissolvido;


ƒ Mecanismo de capa de gás ( descida do contato gás/óleo);
ƒ Falha na cimentação;
ƒ Estimulação mal concretizada.

MANUTENÇÃO DE POÇOS

RESTAURAÇÃO

FALHAS MECÂNICAS

São provenientes de:

ƒ Falhas na coluna de produção (furo, obstrução, etc);


ƒ Falhas na coluna de revestimento (furo, obstrução, etc);
ƒ Falhas nos equipamentos de subsuperfície.

29
MANUTENÇÃO DE POÇOS
RESTAURAÇÃO

VAZÃO RESTRINGIDA

São provenientes de:

ƒ Baixa permeabilidade;
ƒ Baixa pressão;
ƒ Dano na formação;
ƒ Alta viscosidade;
ƒ Elevação artificial inadequada.

MANUTENÇÃO DE POÇOS

RECOMPLETAÇÃO

Corresponde em colocar para produzir uma zona que ainda não foi canhoneada
durante a completação

ESTIMULAÇÃO

São operações que visam remover danos a formação mantendo ou até mesmo
aumentando a produtividade dos poços.
Métodos utilizados
¾ Fraturamento hidráulico
¾ Acidificação

MANUTENÇÃO DE POÇOS

ESTIMULAÇÃO

FRATURAMENTO HIDRÁULICO

Consiste em abrir e manter aberta uma fratura no reservatório.

Fluidos de fraturamento transmitir energia (altas pressões)


transportar os agentes de sustentações

areia, bauxita, serve para manter aberta as


Agentes de sustentação
fraturas

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MANUTENÇÃO DE POÇOS

ESTIMULAÇÃO
ACIDIFICAÇÃO
Consiste na adição de uma solução ácida na formação com objetivo de remover
danos ou fraturar a formação.

Atua na matriz da rocha reservatório, limpando seus poros (acidificação de matriz


) ou fraturando-os (fraturamento com ácido) restabelecendo a sua porosidade.
Após a acidificação, o mesmo deve ser removido por surgência ou pistoneio, em
poços injetores, o mesmo deve ser deslocado para bem longe do poço.

Remoção ou deslocamento:
- poder corrosivo do ácido
- capacidade de interação com a formação e decantação de finos.

BIBLIOGRAFIA

Mançú – Fundamentos de Completação, Universidade Corporativa - BA.

Quiroga, Marcelo - Curso básico de completação.

Mesquita, Ivaldo - Curso de controle de poços.

Quiroga, Marcelo - Curso básico de perfuração.

Bahia - Teste de Formação

Machado, Admar - Avaliação de reservatórios.

Cunha, Nilson – Engenharia de Produção 1.

Thomas, José Eduardo – Fundamentos de Engenharia de Petróleo.

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