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NORMAS TÉCNICAS
Conhecendo e aplicando na sua empresa
Brasília
2000
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Grupo Gestor
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Confederação Nacional da Indústria
SEBRAE
Serviço Brasileiro de Apoio à Pequena
e Média Empresa
INMETRO
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização
e Qualidade Industrial
MCT
Ministério da Ciência e Tecnologia
MDIC/SPI
Ministério do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio Exterior. Secretaria
de Política Industrial
ABNT
Associação Brasileira de Normas Técnicas
CDD 389.6
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
1 – A NORMALIZAÇÃO 7
Introdução 9
Objetivos da Normalização 11
Conceitos Básicos 11
O que é Normalização? 11
Definição da Normalização 12
Quais são os benefícios da Normalização? 12
Níveis de Normalização 13
Nível Internacional 14
Nível Regional 14
Nível Nacional 14
Nível Associação 14
Nível Empresa 15
O que significa? 15
Quais os objetivos da Normalização na empresa? 15
Quais são as condições para o êxito? 15
Onde é necessária? 16
Nossos hábitos sociais, bem como nosso comportamento, são exemplos perfeitos da
Normalização em nossa vida diária.
A NORMALIZAÇÃO
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NORMAS TÉCNICAS
A natureza também possui, para seus elementos e suas espécies animais e vegetais,
regras próprias para geração, tanto na forma quanto na constituição.
O próprio ser humano é normalizado: temos um corpo padronizado com dois braços,
duas pernas, entre outras características. Biologicamente somos também muito
semelhantes.
Por exemplo, a fala humana constitui-se num conjunto de manifestações sonoras
definidas que possui, para cada um de nós, a mesma significação, porque para o
desenvolvimento da linguagem natural do homem é necessário um determinado número
de normas sintáticas, morfológicas e semânticas.
A NORMALIZAÇÃO
Para ser eficaz, a Normalização deve se basear nos resultados alcançados pela
ciência, tecnologia e experiência, visto que ela determina não somente as bases
para o presente, mas também para o desenvolvimento futuro e, portanto, deve
acompanhar o progresso.
Objetivos da normalização
Comunicação
Proporciona os meios necessários para a adequada troca de informações entre
clientes e fornecedores, com vistas a garantir a confiabilidade nas relações comerciais.
Simplificação
Permite a redução da variedade de procedimentos e tipos de produtos.
Proteção ao consumidor
Assegura a proteção do consumidor na medida em que contém requisitos que
permitem a possibilidade de aferir a qualidade dos produtos e serviços.
Segurança
A proteção da vida humana, da saúde e do meio ambiente é garantida pela verificação
A NORMALIZAÇÃO
da conformidade de produtos e serviços de acordo com os requisitos da norma.
Economia
Com a sistematização e ordenação das atividades produtivas é evidenciada a
necessidade da redução de custos de produtos e serviços, com a conseqüente
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economia para clientes e fornecedores.
NORMAS TÉCNICAS
Eliminação das barreiras comerciais
Com a normalização procuramos evitar a diversidade de regulamentos, muitas vezes
conflitantes, elaborados para produtos e serviços, pelos diferentes países.
CONCEITOS BÁSICOS
O que é Normalização?
Normalização é a maneira de organizar as atividades pela criação e utilização
de regras ou normas, visando contribuir para o desenvolvimento econômico
e social.
Benefícios Qualitativos: são aqueles que mesmo sendo observados não podem ser
medidos ou são de difícil medição.
12 Exemplos:
Utilização adequada de recursos
NORMAS TÉCNICAS
Disciplina da produção
Uniformidade do trabalho
Registro do conhecimento tecnológico
Melhora do nível de capacitação do pessoal
Controle dos produtos e processos
Segurança do pessoal e dos equipamentos
Racionalização do uso do tempo
Benefícios Quantitativos: são aqueles benefícios que podem ser medidos.
Exemplos:
Redução do consumo e do desperdício
Especificação e uniformização de matérias-primas
Padronização de componentes e equipamentos
Redução de variedades de produtos
Procedimentos para cálculos e projetos
Aumento da produtividade
Melhoria da qualidade de produtos e serviços
Forma de comunicação entre pessoas e empresas
NÍVEIS DE NORMALIZAÇÃO
A NORMALIZAÇÃO
A Normalização é executada em diferentes níveis de complexidade, começando no
individual e alcançando o nível internacional.
NORMAS TÉCNICAS
Pirâmide de Normalização
Nível Internacional
Normas resultantes da cooperação e de acordos entre grande número de nações
independentes, com interesses comuns e visando ao emprego mundial.
Exemplos:
ISO 9000 e ISO 14000
A ISO (International Organization for Standardization), é uma entidade mundial, não-
governamental, composta pelos organismos de normalização nacionais dos países
membros. Atualmente participam da ISO 124 membros. A ISO é o foro mundial onde
se busca o consenso na elaboração de normas internacionais, por meio da conciliação
dos interesses de fornecedores, consumidores, governo, comunidade científica e
demais representantes da sociedade civil organizada.
Nível Regional
Normas que representam os interesses que beneficiam várias nações independentes,
A NORMALIZAÇÃO
Exemplos:
Normas do Comitê Europeu de Normalização – CEN
Normas da Comissão Pan-Americana de Normas Técnicas – COPANT
14 Normas do Comitê Mercosul de Normalização – CMN
NORMAS TÉCNICAS
Nível Nacional
Normas editadas por uma organização nacional de normas, reconhecida como autoridade
para torná-las públicas, após a verificação de consenso entre os interesses do governo,
das indústrias, dos consumidores e da comunidade científica de um país.
Exemplos:
Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT
Normas da Associação Alemã de Normas Técnicas – DIN
Nível Associação
Normas publicadas por uma associação de entidades de um mesmo ramo, que fixam
parâmetros a serem atendidos por todos os associados.
Exemplos:
As Normas elaboradas por uma associação setorial de indústrias, no Brasil
As Normas da ASTM – American Society for Testing and Materials
Nível Empresa
O que significa?
São normas preparadas e editadas por uma empresa ou grupo de empresas, com a
finalidade de orientar as compras, a fabricação, as vendas e outras operações.
Exemplos:
Normas Petrobras
Normas de fabricantes de geladeiras, automóveis, etc.
A NORMALIZAÇÃO
A tarefa de produzir normas necessárias para que os produtos ou serviços da empresa
possam satisfazer as necessidades de seus clientes é que irá garantir a fidelidade à sua
marca.
NORMAS TÉCNICAS
forma).
Propiciar economia e redução de custos (padronização e redução de variedades).
Produzir com qualidade, segurança e baixo custo (produto competitivo).
Permitir a implantação de sistemas de gestão da qualidade e sistemas de gestão
ambiental.
Permitir a verificação da conformidade de produtos e serviços.
Possibilitar a certificação dos produtos e dos sistemas de gestão.
Exemplos:
Produtos final e semi-acabado
Matéria-Prima e Insumos
Processo
Operação de Equipamento
Controle da Qualidade
Manutenção
Segurança
A NORMALIZAÇÃO É
O Código deixa bem claro: se existirem Normas Técnicas para qualquer produto
colocado no mercado de consumo, é obrigatória a conformidade destes produtos com
os requisitos da Norma, sob pena de responsabilidade para o fornecedor.
A NORMALIZAÇÃO
se tem condições de garantir a qualidade dos produtos.
Exemplos:
Prazo de validade de produtos perecíveis.
Indicação da composição (ingredientes) dos produtos.
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NORMAS TÉCNICAS
2
SISTEMA BRASILEIRO
DE NORMAS TÉCNICAS
SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO
E QUALIDADE INDUSTRIAL – SINMETRO
Estrutura
O processo de elaboração de Normas Técnicas no Brasil teve início em 1940, de forma
sistemática, com a criação da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
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NORMAS TÉCNICAS
Este Sistema deve instituir mecanismos para harmonizar os interesses dos setores
público, privado e do consumidor.
São fundamentos básicos do Sistema
Descentralização
Representatividade e Parceria
Comprometimento
Credibilidade
SISTEMA BRASILEIRO DE NORMAS TÉCNICAS
Pela ABNT nos foros internacionais de normalização voluntária, como ISO, IEC e
Comitê Mercosul de Normalização.
Normalização Consensual
NORMAS TÉCNICAS
PROCESSO DE ELABORAÇÃO DAS
NORMAS BRASILEIRAS
Os ONS têm o papel de elaborar Normas Brasileiras para os setores aos quais foram
credenciados, bem como de representar o País em entidades internacionais no seu
campo de atuação, mediante delegação da ABNT.
SISTEMA BRASILEIRO DE NORMAS TÉCNICAS
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NORMAS TÉCNICAS
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AS NORMAS TÉCNICAS
CONCEITOS BÁSICOS
Documento Normativo
É o documento que estabelece regras, diretrizes ou características para atividades ou
seus resultados. Ele engloba documentos como Normas, Especificações Técnicas e
Regulamentos.
AS NORMAS TÉCNICAS
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NORMAS TÉCNICAS
Norma
É o resultado de um processo de normalização realizado em um certo âmbito e aprovado
por autoridade reconhecida. Pode tomar a forma de um documento normativo, o qual
contém uma série de condições que devem ser cumpridas.
Consenso
Consenso é o processo pelo qual um texto é submetido a apreciação, comentários e
aprovação de uma comunidade, técnica ou não, a fim de que se obtenha um texto o mais
próximo possível da realidade de aplicação. Tem o objetivo de atender aos interesses
e às necessidades da comunidade.
Norma Brasileira
Documento elaborado segundo procedimentos e conceitos definidos pelo Sistema
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – SINMETRO.
NORMA
Documento estabelecido por consenso e aprovado por
organismo reconhecido.
Regulamento Técnico
É definido pelo CONMETRO como ato normativo de caráter compulsório, emanado de
autoridade estatal com competência específica para editá-lo, que contém regras
legislativas, regulatórias ou administrativas e que estatui as características técnicas
para um produto ou serviço.
AS NORMAS TÉCNICAS
Técnico é restrito ao que é essencialmente papel do Estado ou do Poder Público
impor à sociedade.
REGULAMENTO
Documento compulsório.
Emitido por autoridade estatal.
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NORMAS TÉCNICAS
Certificação
Procedimento pelo qual um organismo certificador de terceira parte fornece garantia por
escrito (certificado) que um sistema, processo, produto ou serviço estão em conformidade
com os requisitos de uma norma específica.
Exemplo:
Uma empresa tem seu sistema de gestão da qualidade certificado de acordo com a
norma ISO 9002, quando após a realização de auditoria por um Organismo de
Certificação é aprovado o cumprimento de todos os requisitos exigidos pela norma
ISO 9002 para o processo de fabricação de seu produto.
CERTIFICADO DE CONFORMIDADE
Documento emitido de acordo com os procedimentos de
um sistema de certificação de terceira parte, que atesta
que um produto ou serviço obedece a normas específicas
ou outras especificações técnicas.
ASSUNTOS A NORMALIZAR
Fatores a considerar
Além disso, a norma reduz a variabilidade dos produtos, facilitando com isso a relação
entre fornecedor e consumidor.
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NORMAS TÉCNICAS
O uso de normas oferece a devida segurança, tanto para o fabricante quanto para o
consumidor, bem como a melhoria do funcionamento do mercado por meio de linguagem
precisa e comum.
AS NORMAS TÉCNICAS
Além disso, define a concepção do produto, fabricação e distribuição, administração de
estoques, emissão de pedidos e controle de recebimento.
NORMAS TÉCNICAS
Gerar benefícios para a empresa
Ser usada
Fatores a considerar:
Repetitividade
Volume
Problemas
Reclamações
Segurança
Principais Atividades
Redução de variedades
Padronização de embalagens
Coordenação prática de projeto e produção
Manutenção da qualidade de produtos e semi-acabados
Serviços de manutenção
Segurança
A estrutura proposta neste manual tem como objetivo mostrar a necessidade do uso das
normas e facilitar a elaboração de normas técnicas nas empresas.
AS NORMAS TÉCNICAS
Simbologia
Terminologia
Norma de Classificação
Tipo de Norma que se destina a ordenar, designar, distribuir e/ou subdividir conceitos,
materiais ou objetos, segundo uma determinada sistemática. 33
NORMAS TÉCNICAS
Exemplos:
NBR 5980 (antigo CB-51)
CAIXA DE PAPELÃO ONDULADO
Estabelece um critério para designação dos diferentes estilos de caixas de papelão
ondulado.
NBR 11702
TINTA PARA EDIFICAÇÕES NÃO-INDUSTRIAIS
Classifica os tipos de produtos empregados nas pinturas de edificações não-
industriais.
Norma de Especificação
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NORMAS TÉCNICAS
Exemplos:
NBR 5850 (antigo EB-569)
BEBEDOUROS COM REFRIGERAÇÃO MECÂNICA INCORPORADA
Fixa requisitos mínimos para bebedouros com refrigeração incorporada e estabelece
seus padrões de qualidade e capacidade.
NBR 10137 (antigo EB-624)
TORNEIRA DE BÓIA PARA RESERVATÓRIOS PREDIAIS
Fixa condições exigíveis de torneiras de bóia destinadas ao emprego em reservatórios
prediais de água fria.
AS NORMAS TÉCNICAS
MINÉRIO DE MANGANÊS
Fixa normas para análise química de minérios de manganês, tendo em vista o
controle da exportação.
NBR 5160 (antigo MB-449)
LÂMPADAS FLUORESCENTES PARA ILUMINAÇÃO GERAL
Fixa o modo pelo qual devem ser ensaiadas lâmpadas fluorescentes.
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NORMAS TÉCNICAS
Norma de Procedimento
Tipo de Norma Técnica que se destina a fixar rotinas e/ou condições para:
Operação, Manutenção e Inspeção de Equipamentos
Inspeção de Matérias-Primas e Produtos
Execução de Cálculos, Projetos, Obras, Serviços e Instalações
Elaboração de Documentos
Uso de Materiais e Produtos
Trabalho com Segurança
Exemplos :
NBR ISO 9000 (Série)
É a classificação da ABNT para as normas ISO Série 9000.
Um conjunto de cinco normas que serve para a implantação do programa de gestão
da qualidade.
Essas normas estabelecem os requisitos mínimos de gestão da qualidade que
permitem às empresas mostrar que possuem condições de garantir a qualidade de
produtos e serviços.
São Normas de Procedimento, porque contêm um conjunto de regras escritas para
organizar a execução das atividades da empresa, com a finalidade de obter e manter
a qualidade de seus produtos e serviços.
Vejamos, como exemplo, o requisito 4.5 da NBR ISO 9001:
4.5 – CONTROLE DE DOCUMENTOS E DE DADOS
Objetivo
O fornecedor deve dispor de documentos válidos, como garantia do Sistema da
Qualidade.
Significa que o fornecedor deve possuir um procedimento para assegurar que as
pessoas que necessitam recorrer a documentos, para realizarem seu trabalho,
tenham acesso, somente, a versões corretas e atualizadas.
Portanto, deve prever para os documentos controlados:
Análise
Liberação
AS NORMAS TÉCNICAS
Distribuição
Documentos apropriados nos locais certos
Retirar documentos obsoletos
Alterações
Análise e liberação como para primeira emissão
Documentar as alterações
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Outras Normas de Procedimento destinadas a ordenar as atividades de garantia da
NORMAS TÉCNICAS
Norma de Padronização
Tipo de Norma Técnica que se destina a restringir a variedade, com o objetivo de
uniformizar as características construtivas, funcionais ou outras de materiais, elementos
de construção, aparelhos, produtos industriais, desenhos e projetos.
Exemplos:
NBR 6413 (antigo PB-3)
ENXADAS E ENXADÕES
AS NORMAS TÉCNICAS
Padroniza as dimensões, o peso e a dureza exigíveis no recebimento de enxadas e
enxadões.
NBR 6017 (antigo PB-474)
DIMENSÕES DE VÁLVULAS PARA PNEUS E CÂMARAS-DE-AR
Padroniza as dimensões das válvulas usadas para inflar e desinflar pneus com ou
sem câmara-de-ar, para veículos rodoviários automotores, seus rebocados e
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combinados.
NORMAS TÉCNICAS
Norma de Simbologia
Tipo de Norma que se destina a estabelecer condições gráficas e/ou literais para
conceitos, grandezas, sistemas ou partes de sistemas.
Exemplos:
NBR 10696 (antigo SB-73)
SÍMBOLOS GRÁFICOS DOS DIAGRAMAS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO
Estabelece símbolos gráficos a serem usados nos diagramas de acidentes e nos
boletins de ocorrência em estudos e levantamentos de acidentes de trânsito.
NBR 5444 (antigo SB-2)
SÍMBOLOS GRÁFICOS PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS
Estabelece símbolos gráficos referentes às instalações elétricas prediais.
AS NORMAS TÉCNICAS
Norma de Terminologia
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NORMAS TÉCNICAS
Tipo de Norma que se destina a definir, relacionar e/ou dar equivalência, em diversas
línguas, aos termos técnicos empregados em um determinado setor de atividade,
visando ao estabelecimento de uma linguagem uniforme.
São normas nas quais estão relacionados, em ordem alfabética, os termos técnicos com
suas respectivas definições.
Exemplos:
NBR 7209 (antigo TB-63)
ARMÁRIOS E GABINETES DE COZINHA
Define os termos a serem utilizados na padronização e especificação de armários e
gabinetes de cozinha.
NBR 7039 (antigo TB-170)
PILHAS E ACUMULADORES ELÉTRICOS
Define os termos relacionados com conversores eletroquímicos de energia.
AS NORMAS TÉCNICAS
básicas.
As normas básicas nada mais são do que procedimentos elaborados pelas empresas
com a finalidade de uniformizar a redação, a forma e compatibilizar os textos das normas
técnicas. Podem ser elaboradas, também, normas básicas para revisão, implantação e
auditorias das normas técnicas.
Como guia para a estruturação das normas básicas podemos utilizar as normas NBR 39
6024, NBR 6027 e NBR 6028 e a ABNT ISO/IEC Diretiva – Parte 3:1995.
NORMAS TÉCNICAS
A seguir são apresentados exemplos de Normas que devem ser elaboradas pela
empresa para ordenar suas atividades.
Exemplos:
Norma Básica NN-1 – Diretrizes para o Preparo e Apresentação de Normas
Técnicas
Objetivo
Esta norma disciplina e uniformiza a “forma” de apresentação de uma Norma Técnica
com respeito a:
Identificação
Estrutura
Princípios de Redação
Referências a outros documentos normativos
AS NORMAS TÉCNICAS
Estabelece o procedimento a ser observado para a implantação de Normas Técnicas.
O que é Implantação de Norma?
É a adoção de medidas técnico-administrativas com o objetivo de fazer com que a
norma seja aplicada por seus usuários.
Norma Básica NN-4 – Auditorias de Normas Técnicas
Objetivo
Esta norma estabelece o procedimento para auditoria de Normas Técnicas com 41
respeito a:
NORMAS TÉCNICAS
Programa de Auditoria
Equipe de Auditoria
Execução de Auditoria
Elaboração de Relatório de Auditoria
Tomadas de ação, diante das não-conformidades encontradas
O que é uma Auditoria de Normas Técnicas?
É a verificação efetuada, in loco , pela equipe de auditoria para constatar a aplicação
da Norma Técnica.
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NORMAS TÉCNICAS
CASO PRÁTICO
AS NORMAS TÉCNICAS
Nesta etapa devemos ter, pelo menos, uma norma que descreva as características
necessárias para garantir que as latas coletadas sejam de alumínio e que tenham
dimensões compatíveis com o processo de prensagem que será utilizado pela empresa.
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Prensagem das latas
NORMAS TÉCNICAS
A prensa é uma máquina. Portanto, é necessário que saibamos operá-la, para que seja
possível produzir de acordo com o que foi planejado para o controle do processo, sem
prejuízo em termos de retrabalho, desperdícios, quebra da prensa e, mais importante,
para que possamos evitar a ocorrência de acidentes.
Nessa etapa podem ser utilizadas as seguintes normas:
para a seleção da prensa: NORMA DE ESPECIFICAÇÃO
para operação da prensa: NORMA DE PROCEDIMENTO
para a segurança do operário durante o funcionamento da prensa: NORMA DE
PROCEDIMENTO
AS NORMAS TÉCNICAS
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NORMAS TÉCNICAS
Refusão em lingotes
Nessa fase, as latas serão fundidas e colocadas em fôrmas para serem transformadas
em lingotes de alumínio. Esta operação é feita num forno, onde os valores da
temperatura de funcionamento são muito importantes.
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NORMAS TÉCNICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
6. OBJETIVOS e princípios da normalização. Rio de Janeiro : ABNT, 1984. 135p. : il.,
graf., tab. Bibliografia.
7. REGAZZI FILHO, Carlos Luiz. Normalização e confiabilidade . Rio de Janeiro :
CEFET, 1988/1994. Notas de aula.
8. SOUTO, Franklin Claudio. Uma visão da normalização . Rio de Janeiro : Qualitymark,
1991. 134p. : il., graf., tab. Bibliografia.
9. PROGRAMA DE EXTENSÃO TECNOLÓGICA EM NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE
INDUSTRIAL. Treinamento básico em gestão da qualidade . Rio de Janeiro : 49
INMETRO, 1994. 181p. : il., graf., tab.
NORMAS TÉCNICAS
10. AS VANTAGENS da normalização. Rio de Janeiro : ABNT, 1976. 114p. : il., graf.,
tab. Bibliografia.
ANEXOS
INMETRO
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
Distrito Federal
SAS Q2, L1A
CEP: 70300 – Brasília – DF
Tel.: (0xx61) 225-0832
Fax: (0xx61) 223-4283
Telex: 611834
Rio de Janeiro
ANEXOS
Rua Santa Alexandrina, 416
CEP: 20261-232 – Rio Comprido – RJ
Tel.: (0xx21) 273-9002 51
Fax: (0xx21) 293-0954
NORMAS TÉCNICAS
Av. N. S. das Graças, 50
CEP: 25250-020 – Xerém – Duque de Caxias - RJ
Tel.: (0xx21) 779-1311 pabx
Fax: (0xx21) 779-1635
Telex: 2130672
ABNT
Associação Brasileira de Normas Técnicas
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 – 27º andar
CEP: 20031-900 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (0xx21) 210-3122
Fax: (0xx21) 532-2143
Telex: 2137839
http://www.abn.org.br
e-mail: abnt@abnt.org.br
Regional Leste
Sede/Escritório do Rio de Janeiro: Av. Treze de Maio, 13/28º andar
20003-900 – Rio de Janeiro – RJ
Telefone: PABX (0xx21) 210-3122
Fax.: (0xx21) 240-8249
Região Sudeste
Sede/Escritório de São Paulo: Rua Marquês de Itu, 88 – 7º andar
01223-000 – São Paulo – SP
Telefone: (0xx11) 222-0966
Fax: (0xx11) 222-4 433 – Fax/venda de normas (011) 222-0541
Regional Sul
Sede/Escritório do Rio Grande do Sul: Rua Siqueira Campos, 1.184 –
ANEXOS
Regional Centro-Oeste
Sede/Escritório de Minas Gerais: Rua da Bahia, 1.148, grupo 1015
30160-906 – Belo Horizonte – MG – Tefefone: (0xx31) 273-4344
Regional Norte-Nordeste
Representação em Pernambuco: Rua Francisco da Cunha, 995, conj. 101 –
Boa Viagem – 51020-040 – Recife – PE
Telefax: (0xx81) 465-7259
ASSOCIAÇÕES INTERNACIONAIS DE NORMALIZAÇÃO
ANEXOS
Lima 711, Piso 5º , (1073)
Buenos Aires, Argentina
NORMAS TÉCNICAS
Memorial América Latina
Anexo Mário de Andrade, 664
CEP: 01154-060 - São Paulo - SP
Tel.: (011) 823-9846
Fax: (011) 823-9689
SIGLAS UTILIZADAS
Comitês brasileiros
ABNT/CB-03 – eletricidade
ABNT/CB-06 – metrô-ferroviário
ABNT/CB-13 – bebidas
ABNT/CB-17 – têxteis
ABNT/CB-19 – refratários
ANEXOS
ABNT/CB-26 – odonto-médico-hospitalar
ABNT/CB-28 – siderurgia
NORMAS TÉCNICAS
ABNT/CB-30 – tecnologia alimentar
ABNT/CB-31 – madeiras
ABNT/CB-35 – alumínio
ABNT/ONS-34 – petróleo
GRUPO GESTOR
CNI/COMPI-UNIDADE DE COMPETITIVIDADE INDUSTRIAL
Coordenação : Susana Kakuta
Rua Mariz e Barros 678/3º andar
20270-002 - Maracanã - RJ
Tel.: (21) 204-9617 Fax: (21) 204-9619 e-mail: skakuta@cni.org.br
SEBRAE
SEPN - Quadra 515 Lj. 32, Bloco C
70770-530 - Brasília - DF
Tel.: (61) 348-7100 Fax: (61) 347-4120 e-mail: felix@sebrae.com.br
INMETRO
Rua Santa Alexandrina, 416 - 10º andar
20261-232 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (21) 293-0616 Fax: (21) 502-0415 e-mail: cidit@inmetro.gov.br
MCT
Esplanada dos Ministérios, Bloco E
70067-900 - Brasília - DF
Tel.: (61) 317-7800 Fax: (61) 225-6039 e-mail: fpn@mct.gov.br
MDIC/SPI
Esplanada dos Ministérios, Bloco J - 5º andar
70056-900 - Brasília - DF
Tel.: (61) 329-77851 Fax: (61)329-7179 e-mail: spilemos@mdci.gov.br
ABNT
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20031-900 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (21)210-3122 Fax: (21) 210-3122 e-mail: abnt@abnt.org.br
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