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Se - Rudyard Kipling

Se s capaz de manter tua calma, quando,


todo mundo ao redor j a perdeu e te culpa.
De crer em ti quando esto todos duvidando,
e para esses no entanto achar uma desculpa.

Se s capaz de esperar sem te desesperares,
ou, enganado, no mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao dio te esquivares,
e no parecer bom demais, nem pretensioso.

Se s capaz de pensar - sem que a isso s te atires,
de sonhar - sem fazer dos sonhos teus senhores.
Se, encontrando a Desgraa e o Triunfo, conseguires,
tratar da mesma forma a esses dois impostores.

Se s capaz de sofrer a dor de ver mudadas,
em armadilhas as verdades que disseste
E as coisas, por que deste a vida estraalhadas,
e refaz-las com o bem pouco que te reste.

Se s capaz de arriscar numa nica parada,
tudo quanto ganhaste em toda a tua vida.
E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada,
resignado, tornar ao ponto de partida.

De forar corao, nervos, msculos, tudo,
a dar seja o que for que neles ainda existe.
E a persistir assim quando, exausto, contudo,
resta a vontade em ti, que ainda te ordena: Persiste!

Se s capaz de, entre a plebe, no te corromperes,
e, entre Reis, no perder a naturalidade.
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
se a todos podes ser de alguma utilidade.

Se s capaz de dar, segundo por segundo,
ao minuto fatal todo valor e brilho.
Tua a Terra com tudo o que existe no mundo,
e - o que ainda muito mais - s um Homem, meu filho!

Oh Eu! Oh Vida! - Walt Whitman

Oh eu! Oh vida! das questes desses evocando,
Dos infinitos squitos dos infiis, das cidades repletas de frvolos,
De mim mesmo sempre me repreendendo, (pois quem mais frvolo que eu, e quem
mais infiel?)
De olhos que em vo suplicam por luz, de objetos vis, da contenda sempre
renovada,
Dos pssimos resultados de tudo das multides mourejantes e srdidas que vejo
ao meu redor,
Dos anos vazios e inteis dos demais, com os demais eu entrelaado,

A questo, Oh eu! to triste, evocando Que bem h nisso, Oh eu, Oh vida?

Resposta

Que ests aqui que existe a vida e identidade,
Que a potente pea prossegue, e tu podes contribuir com um verso.

***
Um trecho deste poema recitado pelo professor John Keating (Robin Williams),
no filme Sociedade dos Poetas Mortos, na cena que ele termina perguntando: Qual
ser o teu verso? Veja a cena com as falas traduzidas aqui.

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