Sie sind auf Seite 1von 13

1

Universidade de Mogi das Cruzes – UMC

Relatório sobre Lançamento de


Projéteis
(Física II)

Pedro Scarcelli Nava Namorado, 63784

Maria Fernanda Navarro, 65764

Inaiê, 65765

Francisco Eclaudio, 65665

Thiago Galanti, 66503

Engenharia

Turma B – 2009

Prof. Dr. Jean-Jacques Bonvent

Mogi das Cruzes

2009
2
3

Sumário

1. INTRODUÇÃO 04

2. OBJETIVOS 07

3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 07

4. RESULTADOS 09

5. COMENTÁRIOS 11

6. CONCLUSÃO 11

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12

1. Introdução
4

Princípio da Independência dos Movimentos (Galileu)


O movimento da bola é um movimento bidimensional, sendo realizado nas direções horizontal (X) e vertical (Y);
este movimento é composto de dois tipos movimentos:

- movimento uniforme na direção horizontal (X)

-movimento uniformemente variado na direção vertical (Y)

Galileu já sabia disto no século XVI, e baseando-se em fatos experimentais, enunciou o Princípio da
Independência dos Movimentos, que diz o seguinte:

"Quando um móvel realiza um movimento composto cada um dos movimentos componentes se realiza como se
os demais não existissem."

No nosso caso este princípio se aplica, porque o movimento na direção horizontal se realiza uniformemente,
independente do movimento na vertical que é uniformemente variado.

1.1. Movimento Horizontal


Quando um corpo é lançado horizontalmente no vácuo, ele descreve, em relação à Terra, uma trajetória
parabólica. Esse movimento pode ser considerado, de acordo com principio da simultaneidade, como o resultado
da composição de dois movimentos simultâneos e independentes:
Queda Livre e Movimento Uniforme.

Na horizontal movimento uniforme temos que:

Na vertical em queda livre temos que:

1.2. Movimento Oblíquo


Quando um corpo é lançado obliquamente no vácuo, ele descreve, em relação à Terra, uma trajetória, também
parabólica. A distância horizontal que o corpo percorre desde o lançamento até o instante em que retorna ao
nível horizontal é denominado Alcance (A). O máximo deslocamento do móvel vertical chama-se Altura
Máxima ou flecha (H).
5

No alcance temos que:

Na altura temos que:

1.3. Introdução do experimento

Nesta experiência fizemos a investigação do movimento de um projétil (bolinha de aço), lançado


horizontalmente. Duas simplificações poderão ser feitas: resistência do ar desprezível e campo gravitacional
uniforme (isto é, a aceleração da gravidade poderá ser considerada constante). Nessas condições, o movimento
descrito pela bolinha será um arco de parábola.
Adotando-se um sistema de eixos cartesianos ortogonais, com origem O no ponto de lançamento, e sendo um
dos eixos horizontal (Ox) e outro vertical (Oy), orientado para baixo, têm-se as seguintes equações horárias para
as coordenadas x e y da bolinha:

x= V0.t
y= 12 g.t²

Onde V0 é o módulo da velocidade de lançamento e g representa a aceleração da gravidade (g = 9,8 m/s²).


Obs.: Combinando essas equações, conseguimos obter a equação da trajetória, o tempo de vôo (para uma dada
altura) e o correspondente alcance.

1.4. Análise Vetorial do Movimento de Projéteis

A figura mostra a trajetória da bola de futebol. Foram traçados os vetores velocidade, V0, V1, V2, V3, V4, V5 e V6,
que são tangentes a cada ponto da trajetória. Na figura também está indicado o alcance, A, e a altura máxima da
bola, H.
6

Estes vetores velocidade apresentam as componentes, Vx e Vy, para cada posição, nas direções X e Y.
Como na direção X o movimento é uniforme, o valor da componente Vx será constante, ou seja, V1x= V2x = ... =
Vnx= Vx.
Na direção Y o movimento é uniformemente variado, portanto cada componente Vy terá um valor. Observe que,
vetorialmente, o valor de Vy diminui na subida, anula-se no vértice da parábola (altura máxima) e aumenta na
descida.

A bola foi lançada a partir de O (origem), fazendo um ângulo com a horizontal. Para determinar as componentes

Vx e V0y, sendo conhecidos o ângulo e a velocidade V0, basta projetar o vetor V0 nas duas direções X e Y,
obtendo:

Vx = V0 cos

V0y = V0 sen

V1y= V1sen 1

e analogamente determina-se V2y, V3y, ...

O vetor resultante V é dado pela soma dos dois vetores Vx e Vy:

V = Vx +Vy

Pode-se determinar o módulo do vetor velocidade, V, para cada posição, sendo conhecidos os módulos das
componentes, Vx e Vy, obtendo:

V2 = V2x + V2y
7

2. Objetivo

• Estudar o movimento de um projétil para um lançamento horizontal


• Aprender sobre o tempo de vôo
• Aprender sobre a gravidade

3. Procedimentos Experimentais

3.1. Materiais Utilizados:

• 1 Tubo reto de PVC


• 1 Tripé com barra vertical e Garra
• 1 Trena
• 1 Esfera de aço
• 1 Folha de Papel Carbono
• 1 Fio de prumo
• 1 Nível
• 1 Esquadro

3.2. Procedimentos Experimentais

1. Deitamos o tubo sobre a bancada (verificamos antes a horizontalidade da mesma) e colocamos a


bolinha no seu interior (Fig. 1).
2. Elevamos bem lentamente a extremidade do tubo que contém a bolinha, até que ela começou a rolar.
Com a trena medimos a altura h0 (Fig. 2).

3. Repetimos o item dois, com a esfera na outra extremidade do tubo. Denote por h0’, a correspondente
medida da altura da extremidade que foi elevada.
4. Calculamos a média das alturas h0 e h0’ e a denotamos por h0 .
8

5. Montamos o arranjo mostrado na Fig. 3, tomando h1 = 8,0 cm.


6. Medimos com a trena a altura da bancada (h2, na Fig. 3) (Resposta)
7. Com o fio de prumo e um lápis, marcamos no chão os pontos C e C’ (Fig. 4), que correspondem às
projeções de dois pontos quaisquer da borda da bancada. Traçamos a lápis a reta CC’, que serviu como
origem para as medidas das distâncias alcançadas pela bolinha.

8. Abandonamos a bolinha na entrada superior do tubo e observamos o local onde a esfera atingiu o piso
do laboratório. A seguir, cobrimos com a folha de carbono o local atingido pela esfera.
9. Abandonamos novamente a bolinha na entrada superior do tubo. Ao atingir o papel carbono, a esfera
deixou uma marca (D) no piso. Marcamos com um traço de lápis a posição média (D) e medimos com a
trena o alcance XA do lançamento (Fig. 4).
10. Repetimos o item oito mais nove vezes (para realizar no total dez lançamentos). Montamos uma tabela
(Tabelas).
11. Calculamos a media XA.
12. Repetimos os itens 8 a 11, para novos valores da altura h1. Considere sucessivamente os valores: 9 até
12cm com acréscimo de 1 cm.
13. E organizamos todos os dados em uma tabela com (com unidade no SI).

3.1. Tabelas
9

8 cm 9 cm
10

Lançamento Distância: XA (10- Lançamento Distância: XA (10-


nº 2m) nº 2m)
1 40,5 1 43,5
2 40,6 2 43,4
3 40,8 3 43,6
4 40,5 4 43,7
5 40,4 5 43,7
6 40,3 6 43,5
7 40,4 7 44,2
8 40,5 8 44,3
9 40,9 9 43,7
10 41,2 10 43
Média (XA): 40,61 Média (XA): 43,66

10 cm 11 cm
Lançamento Distância: XA (10- Lançamento Distância: XA (10-
nº 2m) nº 2m)
1 46,7 1 48,7
2 46,4 2 49,2
3 46,1 3 48,3
4 46,4 4 49,3
5 46,3 5 49,1
6 46,2 6 48,9
7 46,1 7 49,3
8 46,1 8 49,2
9 46,4 9 48,5
10 46,4 10 49,2
Média (XA): 46,31 Média (XA): 48,97

12 cm
Lançamento Distância: XA (10-
nº 2m)
1 51,8
2 51,7
3 51,9
4 51,6
5 51,9
6 51,9
7 51,8
8 51,6
9 51,7
10 51,7
Média (XA): 51,76

4. Resultados
11

Nota: Altura da bancada é de 0,88m

h1(10-2m) XA (10^-2m) h*(10^-2m) V0(m/s)


8 40,61 7 0,99
9 43,66 8 1,06
10 46,31 9 1,12
11 48,97 10 1,18
12 51,76 11 1,24

Obs.:
Fórmulas:
A velocidade V0 de lançamento da bolinha foi calculada com a seguinte expressão:
V0= 107.g.h*
Onde: h*= h1-h0
Calculamos também o tempo de vôo com as seguintes expressões:

h= g.t22

Onde:
h=altura da bancada
g=gravidade exercida sobre a bolinha
t2=tempo que demorou para cair (ou Tempo de Vôo Tv)

Substituindo com os valores obtidos temos que:

0,88= 9,81.t²2

9,81t2=0,88 .2

t²=0,88 .29,81

t= 0,88 . 29,81

t=0,424 segundos

Com os valores obtidos e utilizando a fórmula nós calculamos que o tempo de vôo foi de: 0, 424
segundos aproximadamente.

3.1.1 Gráfico

Com os valores obtidos na tabela dos resultados, fizemos também um gráfico de XA contra V0 e desse gráfico
calculamos também o tempo de vôo
12

Pontos de Encontro da Tabela


Melhor Reta
0,52 XA =-0,03511+0,4452 X

0,50
XA (Distância de Queda em m)

0,48

0,46

0,44

0,42
θ
0,40

0,95 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25

Vo (Velocidade Inicial em m/s)

A partir do gráfico podemos calcular também o tempo de vôo:

Tempo de vôo= Tangente(ө)

tangente ө= 0,11150,25

ө=arctang 0,11150,25

ө=24,03º

Tempo de vôo=Tangente(24,03º)

Com os valores obtidos pelo gráfico nós calculamos que o tempo de vôo foi de: 0, 445 segundos
aproximadamente.

5. Comentários

As diferenças de valores aconteceram, pois quando fizemos o cálculo pela fórmula não contamos com a
resistência do ar, já na segunda fórmula quando fizemos a partir do gráfico a resistência do ar alterou um pouco o
valor, comprovando também a resistência do ar que de 0, 424 fez a bolinha cair em 0, 445 segundos.

6. Conclusão

Fazendo este experimento concluímos que o valor teórico é muito próximo do valor experimental, a única
diferença aconteceu pela resistência do ar.

Verificamos a validade das fórmulas teóricas também e constatamos que são validas.

E que o atrito pode sim alterar a força da gravidade no objeto.


13

7. Referências Bibliográficas

Desconhecido, http://educar.sc.usp.br/fisica/proj.html >. Acesso em 14/10/2009.

Desconhecido, http://educar.sc.usp.br/fisica/proj-aux2.html >. Acesso em 14/10/2009.

Fundação CECIERJ, http://www.cursodefisica.com.br/cinematica/14-lancamento-de-projeteis-cederj.pdf >.


Acesso em 13/10/2009.

Algosobre, http://www.algosobre.com.br/fisica/balistica-e-lancamento-de-projetil.html >. Acesso em


12/10/2009.

UCB, http://www.fisica.ucb.br/sites/000/74/fisica/roteiro/mecanica/lancprojet_v1.pdf >. Acesso em 12/10/2009.

Nascimento, Robson de Souza. http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xvii/sys/resumos/T0501-2.pdf >.


Acesso em 12/10/2009

Das könnte Ihnen auch gefallen