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PRESCRIO VS CADUCIDADE

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> O art. 298. do CC distingue claramente prescrio, caducidade e no uso. Em
primeiro lugar, prescrio, aplica se a todos os direitos que no sejam indisponveis
ou que a lei no declare isentos de prescrio. A prescrio aplica se,
fundamentalmente, a direitos de crdito. Apesar de regular o instituto da prescrio
com algum detalhe, o Cdigo Civil vigente no apresenta uma definio legal de
prescrio, deixando esse papel para a doutrina e jurisprudncia. Segundo o
Professor Antonio Menezes Cordeiro, na sua obra Tratado de Direito Civil, h
prescrio quando algum se pode opr ao exerccio dum direito pelo simples facto
de este no ter sido exercido durante determinado prazo fixado por lei. E ainda,
Carlos da Mota Pinto, na sua obra Teoria Geral do Direito Civil: se o titular de um
direito o no exercer durante certo tempo fixado na lei, extingue se esse direito. Diz
se, nestes casos, que o direito prescreveu. A caducidade, por sua vez, aplica se a
direitos que, por lei ou estipulaao, sejam temporrios, nos termos no n.2 do artigo
298. do CC. Outrora restringira se a caducidade a direitos potestativos, por outro
lado, actualmente, o Cdigo Civil no optou por esse critrio, distingue apenas
consoante sejam ou no temporrios, esses direitos. Os direitos que devam ser
exercidos durante um determinado limite de tempo, so susceptveis de caducidade,
quer seja esse tempo estipulado por lei, quer seja estipulacao negocial. J o
Professor Almeida Costa, na sua obra Direito das Obrigaes refere que devam o
fundamento da caducidade analisa se apenas em razes objectivas de certeza e
segurana jurdica, ditadas pelo interesse social de definio das situaes a que
respeita, ao passo que a prescrio se explica ainda como reaco contra a inrcia e
desinteresse do titular do direito - que, ou significa renncia, ou, de qualquer modo,
o torna indigno de proteco jurdica; a prescrio s resulta da lei, enquanto a
caducidade pode derivar da lei ou da vontade das partes; a prescrio s opera 'ipso
iure' com o decurso do prazo, no se conferindo ao tribunal, portanto a faculdade de
conhec l oficiosamente (art.303), e apresenta se sempre susceptvel de renncia,
uma vez consumada (art.302), ao contrrio do que pode acontecer, numa e noutra
hiptese, com a caducidade (arts. 330 e 333) qual tambm no se aplicam, em
princpio, as causas suspensivas e interruptivas da prescrio (art.328).

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