Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
PESSIMISTAS CLÁSSICOS
INTRODUÇÃO
A ESCOLA CLÁSSICA
E foi após este período que surgiu uma nova forma de ver a economia, sendo
considerada a primeira escola moderna de pensamento económico.
Essa parte dos escritos de Smith (A Riqueza das Nações, em 1776) é também
desenvolvida na obra dos economistas do século XIX, como Thomas Robert Malthus
e David Ricardo (Princípios de Economia Política e Tributação, de 1817), e culmina
com a síntese de John Stuart Mill (Princípios de Economia Política, de 1848).
Portanto, os principais representantes da escola clássica são Adam Smith, Thomas
Malthus, David Ricardo e John Stuart Mill, entre outros.
OS PESSIMISTAS CLÁSSICOS
Ao contrário de Adam Smith e de seu grande intérprete francês Jean Baptiste Say,
que tinham uma visão geralmente otimista quanto às perspectivas da humanidade,
Ricardo e Malthus jamais foram considerados otimistas. "Foi graças à [Thomas
Robert] Malthus e Ricardo que a economia se transformou numa ciência sombria",
sentencia John Kenneth Galbraith em sua célebre obra - A era da incerteza'.
VIDA
Aos dezoito anos de idade, em 1784, após receber em casa uma ampla
educação liberal, Malthus foi admitido no Colégio de Jesus, da Universidade de
Cambridge. Lá estudou Matemática, Latim e Grego, ao mesmo tempo em que
recebia sua formação sacerdotal. Graduou-se em 1788 e recebeu o Master of Arts
Degree em 1791. Em 1793 foi aceito como membro pesquisador (fellow) da
instituição e, em 1797, recebeu as ordens eclesiásticas, tornando-se sacerdote da
igreja Anglicana, fato que influenciaria decisivamente sua obra, mormente o Ensaio
Sobre a População.
Em 1799, inicia uma longa viagem de estudos pela Europa. Casou-se em 1804
(aos 39 anos de idade com sua prima Harriet Eckersall, tendo posteriormente 3
filhos) e, por isto, abandonou o posto de pastor.
OBRAS
A tese de Malthus foi contestada, entre outros, por Fourier e Marx, por
ignorar a estrutura social da economia e as possibilidades criadas pela tecnologia
agrícola. Entretanto, “reciclada” para o terreno da evolução e das populações de
insetos e outras espécies animais, ela forneceu a chave decisiva para a teoria da
seleção natural de Darwin e Wallace, como já dito. David Ricardo e outros
economistas clássicos incorporaram o “princípio da população” às suas teorias,
supondo que a oferta da força de trabalho era inexaurível, sendo limitada apenas
pelo “fundo de salários”.
TEORIA DA POPULAÇÃO
VIDA
Em 1799, teve a oportunidade de ler a Riqueza das nações de Adam Smith que
atraiu o seu interesse pela pesquisa sobre assuntos económicos.
Mas sua grande obra-prima, sem dúvida, foi “Princípios de Economia Política
e Tributação”, publicado em 1817. Esse livro consagrou Ricardo como o grande
nome da Economia Política Clássica, junto com Adam Smith, dominando a cena
econômica não apenas da Inglaterra, mas de todo o mundo ocidental por muitas
décadas, até o surgimento do marxismo e do marginalismo (os quais foram muito
influenciados pela obra de Ricardo).
Apontado como o mais legítimo sucessor de Adam Smith, Ricardo não foi um
acadêmico como a maior parte dos outros grandes economistas. Descrito por
Galbraith como "o único rival sério de Smith quanto ao título de fundador da teoria
econômica, Ricardo era judeu, era um corretor da bolsa de valores, membro do
Parlamento, dono de soberba inteligência e de péssima oratória".
OBRAS
• O alto preço do ouro, uma prova da depreciação das notas bancárias (The
high price of bullion, a proof of the depreciation of bank notes), em 1810;
• Ensaio sobre a influência de um baixo preço do cereal sobre os lucros do
capital (Essay on the influência of a low price of corn on the profits of stock),
em 1815;
• Princípios da economia política e tributação (Principles of political economy
and taxation), em 1817 (reeditado em 1819 e 1821).
TEORIA DA RENDA
DAVID RICARDO designou por renda diferencial da terra esse beneficio (uma
maior receita, independentemente do capital e do trabalho aplicados na produção)
dos proprietários das terras mais férteis. E a referida renda, em conseqüência do
crescimento da população e da procura, tenderia sempre a aumentar.
maior, em detrimento dos capitalistas, que teriam seus lucros reduzidos, a ponto de
colocar em perigo a acumulação de capital, prejudicando o desenvolvimento
econômico. Ou seja, todas as outras classes se achariam cada vez em pior
situação, pelo agravamento dos preços, proveniente da elevação da renda da
terra.
TEORIA DO SALÁRIO
CONCLUSÃO
A Pobreza nas Grandes Cidades tem alarmado desde Malthus: "Sabe-se que
as grandes cidades são desfavoráveis à saúde, e particularmente, à saúde das
crianças novas'' até os neomalthusianos (Charles Bradlaugh, Annie Besant,
W.Friedrich etc.), como também, os ecomalthusianos. Os ecomalthusianos
defendem grandes investimentos em educação, saúde e infra-estrutura urbana para
resolver os problemas demográficos, ambientais e sociais, e, sobretudo, para
melhorar a qualidade de vida da população nas grandes cidades.
Suas teorias são, em sua dimensão política, uma tomada de posição a favor
da burguesia industrial contra a classe ruralista. Exerceu grande influência no século
XIX tanto entre os defensores do liberalismo e do capitalismo quanto entre seus
opositores, como Marx.
BIBLIOGRAFIA
Livros:
MARTINEZ, Soares. Economia Política. 10ª Ed. Coimbra: Edições Almedina, 2005.
Revista e Actualizada.
Material da Internet: