Sie sind auf Seite 1von 15

Agostinho

O Filósofo de Hipona
Resumo de sua Vida
• Nasceu em Tagaste, Argélia, em 354 d.C.
• Foi professor de retórica em Milão, Itália,
em 383 d.C.
• Se converteu para cristianismo através da
pregação de Ambrósio.
• Batizou-se em 387 d.C. e retornou a
Tagaste, onde viveu uma viad monástica.
• Em 395 d.C. foi nomeado bispo assistente
em Hipona.
Agostinho • Faleceu em Hipona, Argélia, em 430 d.C.
(354 – 430)
• Combateu o Maniqueísmo, o Donatismo
e o Arianismo.

(C) 2009 - Prof. Jair Ribeiro de Souza 2


Influência Filosófica
• Foi muito influenciado pelo platonismo e
neoplatonismo, particularmente por Plotino
• É devido à influência de Agostinho que o
cristianismo ocidental concorda com a doutrina
do pecado original
• Lançou as bases para a doutrina de que Deus
existe fora do tempo e no "presente eterno"; o
tempo só existe dentro do universo criado.
• Reconhecia a importância do conhecimento,
mas entendia que a fé em Cristo restaura a
condição decaída da razão humana, sendo
Agostinho portanto mais importante.
(354 – 430)
• Afirmava que a interpretação das Escrituras
deveria ser feita de acordo com os
conhecimentos disponíveis, em cada época,
sobre o mundo natural.
(C) 2009 - Prof. Jair Ribeiro de Souza 3
Agostinho contra o Maniqueísmo
• O maniqueísmo foi uma seita fundada por Mani (ou Manés) na
Pérsia por volta do ano de 242 d.C., espalhando-se depois pelo o
Egito, Síria, África do Norte e Itália.
• Por volta de seus 12 anos, Mani teria sido visitado por um anjo
mensageiro do Reino da Luz, chamado al-Tawm, que lhe anunciou
as primeiras Boas Novas de sua religião.
• Aos 24 anos, Mani iniciou sua pregação, altamente influenciada
pelas religiões orientais.
• Dizia-se enviado de Jesus Cristo, mas incluía Buda e Zoroastro como
seus precursores.
• Foi vítima de perseguições por parte dos católicos arianos, o que
causou sua prisão e morte.
• Agostinho converteu-se ao Maniqueísmo em 377 d.C., quando
estava em Cartago. Dez anos mais tarde (387 d.C.) renunciou aos
ensinos maniqueístas e abraçou definitivamente o cristianismo.

(C) 2009 - Prof. Jair Ribeiro de Souza 4


O Problema do Mal

(C) 2009 - Prof. Jair Ribeiro de Souza 5


O Problema do Mal
• O Mal para os Maniqueus
– Para os maniqueus o homem não era totalmente
livre, pois uma de suas partes era ontologicamente
má e deterministicamente condenado a fazer o
mal.
– Segundo a doutrina maniquéia o homem não é
responsável pela prática do mal, porque ele já está
deterministicamente marcado para fazer o mal,
pois faz parte de sua natureza (parte má-matéria),
é algo involuntário, que não faz parte de sua livre
escolha.
(C) 2009 - Prof. Jair Ribeiro de Souza 6
O Problema do Mal
• O Mal para os Maniqueus
– O maniqueísmo, por outro lado, ensinava que a alma
pela suas próprias forças poderia libertar-se do mal e
chegar ao Reino da Luz, por meio de um processo de
autoconsciência
– A moral ascética maniquéia está sedimentada sobre
cinco mandamentos:
a) dizer sempre a verdade; ou não mentir;
b) a não-violência; ou não matar;
c) comportamento religioso; ou não comer carne e não ingerir
bebidas alcoólicas;
d) pureza da boca; ou ser puro;
e) bem-aventurança; ou pobreza bem aventurada

(C) 2009 - Prof. Jair Ribeiro de Souza 7


O Problema do Mal
• O Mal para Agostinho
– Agostinho tendo se convertido, viu a necessidade de
expor seu pensamento em relação aos maniqueus
através de sua obra “O Livre-Arbítrio”, para corrigir os
erros dos maniqueus.
– Achava insuportável a idéia de que o mal provinha de
Deus.
– Se tudo provêm de Deus, que é o Bem, de onde
provem o mal? Depois de ter sido vítima da
explicação dualista maniquéia, Agostinho encontra
em Plotino a chave para resolver a questão: o mal não
é um ser, mas deficiência e privação do ser.

(C) 2009 - Prof. Jair Ribeiro de Souza 8


O Problema do Mal
• O Mal para Agostinho
– No diálogo com seu amigo Evódio, Agostinho tenta
explicar-lhe de que a origem do mal está no Livre-Arbítrio
concedido por Deus.
– Deus em sua perfeição, quis criar um ser que pudesse ser
autônomo e assim escolher o bem de forma voluntária.
– O homem, então, é o único ser que possuiria as faculdades
da vontade, da liberdade e do conhecimento.
– Deus, portanto, não é o autor do mal, mas é autor do livre-
arbítrio, que concede aos homens a liberdade de exercer o
mal, ou melhor, de não praticar o bem.
– O motivo pelo qual o homem escolhe o mal é sua herança
no pecado original de Adão e Eva.

(C) 2009 - Prof. Jair Ribeiro de Souza 9


O Livre Arbítrio

(C) 2009 - Prof. Jair Ribeiro de Souza 10


Controvérsia com os Judeus
• Agostinho escreveu, no Livro 18, Capítulo 46, da Cidade de
Deus:

“Os Judeus que O assassinaram, e não criam nele, porque coube a Ele morrer
e viver novamente, foram ainda mais miseravelmente assolados pelos
romanos, e completamente expulsos do seu reino, onde estrangeiros já os
tinham dominado , e foram dispersos pelas terras (tanto que não há lugar
onde eles não estejam), e são assim, pelas suas próprias Escrituras, um
testemunho para nós de que não forjamos as profecias a respeito de
Cristo.”

• Algumas pessoas usaram as palavras de Agostinho para atacar


os judeus, enquanto outros as usaram para atacar cristãs.
(C) 2009 - Prof. Jair Ribeiro de Souza 11
Agostinho, raízes para a Reforma
• Calvino declarou-se fortemente
influenciado por Agostinho.
• A doutrina de Agostinho a respeito
da imputabilidade do pecado
original de Adão ao homem é uma
das bases do calvinismo.
• Calvino também foi influenciado
Agostinho
(354 – 430)
com as idéias de Agostinho a
respeito da Soberania de Deus e da
Salvação pela Graça.
(C) 2009 - Prof. Jair Ribeiro de Souza 12
Curiosidades
• Agostinho é considerado pelos
católicos romanos como o santo
padroeiro dos impressores,
cervejeiros e teólogos!

Agostinho
(354 – 430)

(C) 2009 - Prof. Jair Ribeiro de Souza 13


Para Saber Mais...
• CHAUI, Marilena; Introdução à
História da Filosofia; São Paulo :
Companhia das Letras, 2002
• McGRATH, Alister; Teologia
sistemática, histórica e filosófica;
São Paulo : Shedd Publicações
• MONDIN, Battista; Curso de Filosofia;
São Paulo : Editora Paulus
• MORESCHINI, Claudio; História da
Filosofia Patrística; São Paulo :
Edições Loyola, 2008

(C) 2009 - Prof. Jair Ribeiro de Souza 14


?
(C) 2009 - Prof. Jair Ribeiro de Souza 15

Das könnte Ihnen auch gefallen