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13 de Janeiro de 2010

Altitude do percurso penalizou ainda mais o


motor do Mitsubishi do português

Carlos Sousa mantém sexto lugar e


é o melhor privado a cumprir “calendário”
A 11ª etapa do Argentina-Chile Dakar 2010 foi para Carlos Sousa um mero cumprir de “calendário”. Na
única especial verdadadeiramente disputada em altitude, ainda se tornaram mais evidentes as
limitações do motor do seu Mitsubishi, condicionado que está pelo restritor de 32mm, daí que o
piloto nacional tenha optado por não correr riscos desnecessários. Afinal, a três etapas do término do
mais duro rali do mundo, ele é o sexto classificado da geral, o primeiro entre os privados, o melhor
entre os que tripulam viaturas equipadas com motores a gasolina, bem como o melhor português.

A 2.198 quilómetros do final do Dakar 2010, repartidos por três etapas, o estado de espírito de Carlos
Sousa só pode ser um: evitar correr riscos até ao pódio final instalado na cidade de Buenos. Afinal, à sua
frente “apnas” estão os intocáveis representantes das duas únicas equipas oficiais e apesar de o seu
mais directo perseguidor também representar uma marca – é só o vencedor da edição do ano passado,
o sul-africano De Villiers, com o seu VW – a verdade é que a vantagem que possui deixa-o relativamente
tranquilo.

Mas o dia de regresso à Argentina foi marcado pelas elevadas altitudes a que se disputou o percurso.
“No início da etapa senti verdadeiramente a perda de potência e não consegui acompanhar o ritmo
dos mais rápidos”, começou por referir Carlos Sousa, à chegada instalada em San Juan. “Mas à medida
que a altitude baixou, comecei a ser mais competitivo e, nos últimos quilómetros, disputados junto ao
leito de um rio e com o piso duro, recuperei algum tempo em relação aos pilotos que me precediam”.

Apesar de tudo, Carlos Sousa admite que “agora não tenho a preocupação de andar depressa, mas sim
de não correr riscos. O objectivo é mesmo chegar ao fim e se não houver imponderáveis nos próximos
dias, no fim-de-semana vamos poder comemorar. Mais do que o sexto lugar, sermos os primeiros
não-oficias é um resultado que nos orgulha”.

O português estabeleceu hoje o 10º tempo nos 220 quilómetros cronometrados da etapa que ligou
Santiago do Chile a San Juan e os quase sete minutos perdidos para o VW de De Williers não fazem
perigar o sexto lugar. “Em três etapas é difícil ele anular essa desvantagem, mas se até final eu for
vítima de qualquer percalço é claro que tudo pode acontecer. No entanto, o mais importante é não
deixarmos de ser os melhores privados. Estamos confiantes e já a fazer a contagem decrescente para
a chegada a Buenos Aires, que será uma autêntica festa”.

Para mais informações, ligue por favor 967026991 ou 917345744


www.pressaporter.pt
CLASSIFICAÇÃO ETAPA 11
1º Chicherit BMW 2h34m51s
2º Terranova Mitsubishi +30s
3º De Villiers VW +39s
4º Al-Attiyah VW + 1m41s
5º Miller VW + 2m50s
(…)
10º SOUSA Mitsubishi + 7m26s

GERAL APÓS ETAPA 11


1º Sainz VW 39h16m55s
2º Al-Attiyah VW + 4m28s
3º Miller VW + 23m50s
4º Peterhansel BMW + 2h09m53s
5º Chichérit BMW + 2h23m40s
6º SOUSA Mitsubishi + 3h54m12s
7º De Villiers VW + 4h39m33s

A ETAPA DE AMANHÃ: A MAIS LONGA DO RALI


Etapa 12: San Juan - San Rafael
Ligação: 23 km
Especial: 476 km
Ligação: 297 km
Total: 796 km

Na mais longa etapa do rali, o programa será tão animado quanto espectacular. Os concorrentes
deixarão a área de dinossauros em troços cortados por rios, rodeados por desfiladeiros e as chamadas
“chaminés de fada”. Após cerca de 200 km de especial, os concorrentes usarão por momentos a estrada
para evitar uma zona natural classificada e protegida. A segunda parte, exclusivamente de areia, terá
muitos saltos. O dia será ainda mais cansativo porque terminará com uma longa ligação de quase 300
km.

Para mais informações, ligue por favor 967026991 ou 917345744


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