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1 Introducéio © objetivo deste documento sera fornecer uma anilise ao Processo Ofensivo do Sport Lisboa e Benfica da época de 2013/2014. O clube encarnado, treinado por Jorge Jesus, tem sido alvo dos mais rasgados elogios muito devido ao seu futebol de grande cariz ofensivo. Neste sentido, é intenc&o do autor deste documento comecar por abordar e fornecer aos leitores 0 seu estudo pessoal sobre dois momentos de jogo da equipa treinada por Jorge Jesus: Organizag&o Ofensiva e Transigio defesa/ataque. © Sport Lisboa e Benfica, sob 0 comando técnico de Jorge Jesus atinge na temporada 2013/2014 uma performance brilhante que lhe garantiu a conquista de 3 titulos: Liga Zon Sagres, Taca de Portugal e Taga da Liga. Tornou-se, deste modo, 0 primeiro clube portugués a conseguir vencer estas 3 competigées na mesma época. Poderao os leitores, através do email hdfitnesscoach@gmail.com esclarecer todas as ditvidas sobre o documento em questao. Interessa também informar os leitores, que toda a época 2013/2014 do Sport Lisboa e Benfica (histéria do clube, palmarés, treinador, plantel, estatistica dos jogadores, todo 0 modelo de jogo e sua operacionalizagio em contextos de exercitacgio) estara, em breve, disponivel em ebook. Jorge Jesus conan sara Impulsivo, controverso, apaixonante, arrebatador e visionario sao alguns sinénimos que caracterizam 0 mestre da tdtica que se enraizou no Sport Lisboa e Benfica. Treinador de grande visio estratégica, Jorge Jesus chegou ao Estadio da Luz na época 2009/2010. Até la, treinou alguns clubes histéricos do futebol portugués como: Vitéria de Setiibal, SC Braga, Belenenses e Vitéria de Guimaraes. Como treinador do Benfica, Jorge Jesus é considerado 0 responsavel por ressuscitar 0 3.° anel do Est4dio da Luz. Logo no momento da sua apresentacaio mostrou todo o seu carisma e confianga ao afirmar que “comigo o Benfica vai jogar 0 dobro”, e assim foi. Jorge Jesus tem batido recordes como treinador do clube encarnado mas, mais do que isso, a méo de Jesus oferece grandes espetaculos de futebol com a acumulacao dos tao desejados titulos. Outro feito notavel Jorge Jesus atuatnde Impulsivo, controverso, apaixonante, arrebatador e visionario sao alguns sinénimos que caracterizam o mestre da tdtica que se enraizou no Sport Lisboa e Benfica. Treinador de grande visao estratégica, Jorge Jesus chegou ao Estadio da Luz na época 2009/2010. Até ]4, treinou alguns clubes histéricos do futebol portugués como: Vitéria de Setubal, SC Braga, Belenenses e Vit6ria de Guimaraes. Como treinador do Benfica, Jorge Jesus é considerado o responsavel por ressuscitar o 3.° anel do Est&dio da Luz. Logo no momento da sua apresentacdo mostrou todo o seu carisma e confianca ao afirmar que “comigo o Benfica vai jogar o dobro”, assim foi. Jorge Jesus tem batido recordes como treinador do clube encarnado mas, mais do que isso, a mdo de Jesus oferece grandes espetaculos de futebol com a acumulacao dos tao desejados titulos. Outro feito notavel é a capacidade de potencializar e moldar os jogadores de encontro A sua ideia de jogo (Fabio Coentrao no passado e Enzo Pérez no presente sio exemplos disso). © treinador encarnado fez regressar 0 clube As grandes _noites europeias e, para grande agrado dos adeptos das Aguias, comegou a ameagar a supremacia do FC Porto em Portugal. Feitos, que ninguém podera retirar a Jorge Jesus. A sua visio do futebol estar certamente aliada aos conhecimentos que adquiriu quando comecou a dar os primeiros passos como treinador de futebol. Em 1993, partiu rumo A Catalunha para fazer um proficuo estgio no Barcelona de Johan Cruyff. Jorge Jesus respira golos e é expectavel que tenha sido neste est4gio que percebeu que o futebol é espetaculo e, por isso, é desta forma que deve ser encarado. Jesus, nao joga para o resultado e de acordo com o mestre holandés, prefere equipas de cariz ofensivo. 24 Histérico Histérico como treinador 1989 - 1993 Felgueiras 1993 - 1998 SL Benfica 2009 - 2.2 Palmarés Campeonato Nacional Taga de Portugal Taca da Liga Segunda Divisao B 3 Modelo de Jogo O modelo de jogo € tudo. Quando dizemos tudo, dizemos com a consciéncia do impacto que esta afirmacdo tem. O modelo de jogo é a ideia de jogo inicial do treinador adaptado a realidade do clube onde esta inserido. Um treinador quando contratado, deve ter a capacidade de analisar minuciosamente 0 contexto onde se vai inserir (pais, regidio, clube, hist6ria, adeptos, jogadores, adversarios, etc.) e, juntamente com a sua ideia de jogo inicial desenvolver um modelo de jogo que sera concretizado respeitando todo este paradigma. O treinador possui, previamente, uma intenciio daquilo que depois pretende operacionalizar (ideia de jogo). Esta, devera ser apresentada aos jogadores no inicio do processo (pré-época, partindo do prinefpio que o treinador inicia um projeto de raiz) para que eles, com tempo, se possam identificar com aquilo que ser desenvolvido. O modelo de jogo é a fotografia da realidade que queremos modelar e serA nesta modelac&o que haver4 a aproximaciio entre o modelo real (aquilo que realmente acontece) e a ideia inicial do treinador (aquilo que o treinador queria que acontecesse). © modelo de jogo deve conter todas as fases do jogo: Organizacao ofensiva, organizacio defensiva, transic&o ofensiva, transicéio defensiva © esquemas estratégicos. Os Macroprineipios, SubPrincfpios SubSubprincfpios de jogo sto aquilo que ira servir de orientagao para o desenvolvimento de todo o proceso e que ira culminar com o coneretizar do jogar pretendido. Seré desta forma que sera possivel responder ds exigencias de todas as distintas fases de jogo. Como tem sido referido, o Modelo de Jogo é resultado de um grande niimero de situagdes. Mas, 0 que sera sempre determinante sio as escolhas do tretnador (relacionadas com a sua ideia de jogo, concecio de jogo, metodologia de treino, operacionalizacdio do processo) e sua capacidade de criar uma ligacdo perfeita com todos os fatores externos. Definitivamente, o modelo de jogo ¢ tudo. 4 Principios de Jogo Sao 3 os prinefpios de jogo: = Principios fundamentais: © Recusar a inferioridade numérica; © Evitar a igualdade numérica; © Criar a superioridade numérica; = Principios especificos ou culturais: © Ofensivos (penetracio; cobertura ofensiva; mobilidade; espago); © Defensivos (contencio; cobertura defensiva; equilibrio; concentraciio); = Principios relacionados com a nossa ideia de jogo: © Principios da Organizagio Ofensiva: Posse e circulagao de bola com 0 objetivo geral de desorganizar e desequilibrar a estrutura defensiva do adversario com a finalidade de aproveitar essa desorganizagao para marcar golo; © Principios da Transicaio Defesa/Ataque: Tirar a bola da zona de presséo com 0 objetivo geral de aproveitar a desorganizagao defensiva da equipa adversaria para criar oportunidades de golo (profundidade) ou para iniciar a organizacao ofensiva; © Princfpios da Organizaciio Defensiv pressionante com 0 objetivo de condicionar, direcionar e pressionar a equipa adversdria de forma a provocar o erro € : Defesa A zona ganhar a posse de bola; ° Princfpios da Transigaéo Ataque/Defesa: Ataque ao portador da bola e espago circundante com 0 objetivo de aproveitar a desorganizacdo ofensiva da equipa adversaria para ganhar a posse de bola ou para iniciar a organizacao defensiva de forma coesa. De uma forma geral, podemos dizer que os principios de jogo sao toda a nossa intencionalidade no que diz respeito 4 nossa ideia de jogo e sustentam os critérios adotados pelas diferentes escalas da equipa (individual, setorial, intersectorial e coletiva). Para que mais facilmente seja possivel operacionalizar a nossa ideia de jogo, os principios de jogo podem ser hierarquizados em: MacroPrincipios, SubPrincipios e SubSubprincipios de jogo. Estes Ultimos da hierarquia sao aspetos que a partida desconhecemos e que vao aparecer com a dinamica do processo em curso (a operacionalizacao da nossa ideia de jogo). 5 As diferentes fases/ momentos do jogo E de uma forma totalmente aleat6ria que os diferentes momentos de jogo surgem. Neste sentido, um jogo de futebol é entiio constitufdo pela associacao dos diferentes momentos do jogo. Mesmo com esta separacio do jogo em diferentes fases, o treinador deve entendé-lo de acordo com a sua globalidade. Os diferentes momentos do jogo sao: Organizagio Ofensiva, Organizacio Defensiva, Transicio Defesa/Ataque e Transic¢ao Ataque/Defesa. A Organizagao Ofensiva refere-se aos comportamentos que a equipa assume quando tem a posse de bola e tendo como objetivo preparar e criar situagées ofensivas de forma a marcar golo. Relativamente A Transic&o Defesa/Ataque, este momento refere-se aos comportamentos que se devem adotar no momento imediato 4 recuperacdo da bola. Sio momentos de extrema importancia, uma vez que, tal como na transic&o defensiva (Ataque/Defesa), as duas equipas encontram-se desorganizadas para as novas fungées que tém de assumir e, por isso, podem aproveitar estes segundos cruciais para proveito préprio. A Organizaciio Defensiva sio os comportamentos que a equipa assume quando nao tem a posse de bola, com 0 objetivo de se organizar de forma a impedir que a equipa adversdria prepare e crie situagdes de golo.

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