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INFECÇÃO HOSPITALAR

EM QUEIMADOS AO
HMCC

Dra Cinthya L Cavazzana


STCIH DO HMCC
INFECÇÃO HOSPITALAR

“ Infecção hospitalar:
é aquela adquirida após a
admissão do paciente e que se
manifeste durante a internação
ou após a alta, quando puder
ser relacionada com a
internação ou procedimentos
hospitalares.”
DIAGNÓSTICO DE INFECÇÃO EM
QUEIMADOS
Infecção invasiva
SINAIS DE INFECÇÃO EM QUEIMADOS

• Mudança no aspecto da ferida:


• Descoloração da pele adjacente
• Exsudato de odor desagradável
• Descolamento da crosta
• Edema das margens da ferida
DIAGNÓSTICO DE INFECÇÃO EM
QUEIMADOS
Infecção Invasiva
Um dos anteriores E mais dois dos
listados abaixo:
• Hiperglicemia
• Hipotensão
• Confusão mental
• Oligúria
DIAGNÓSTICO DE INFECÇÃO
EM QUEIMADOS
Infecção Invasiva
Critérios laboratoriais

• Exames histológicos de biópsia


• Bacteremia secundária
(ausência de outra causa)
• Exames microscópicos
DIAGNÓSTICO DE INFECÇÃO EM
QUEIMADOS
Infecção Invasiva

E ainda:
• Demora na melhora
• Insucesso do enxerto
• Conversão de nível superficial
de lesão para profunda.
DIAGNÓSTICO DE INFECÇÃO EM
QUEIMADOS
Infecção Invasiva
OBSERVAÇÕES:
• O cultivo de swabs superficiais não
podem discriminar infecção de
colonização da ferida.
• A biópsia da ferida, seguida de
exame histológico e cultivo
quantitativo é o método definitivo.
DIAGNÓSTICO DE INFECÇÃO EM
QUEIMADOS
Infecção Invasiva

O diagnóstico de infecção hospitalar


nestes pacientes apresenta
inúmeras dificuldades. Há grande
freqüência de colonização da ferida
e ainda, as bacteremias
transitórias. Os sintomas
decorrentes da própria lesão
também podem simular um
processo infeccioso.
ESTATÍSTICAS

• Nos EUA: Incidência cumulativa: 3,85% e


Densidade de Incidência: 5,65/1000.

• No BR: Incidência cumulativa 8%

• No HMCC:
INFECÇÕES MAIS FREQUENTES
EM QUEIMADOS

• Septicemia
• Ferida
• Acesso vascular
• Pneumonia
• ITU
PORTAS DE ENTRADA PARA
INFECÇÃO

• Nas primeiras 48h a ferida é


colonizada por germes da
microbiota normal da pele e estes
são progressivamente substituídos,
nos pacientes internados, por G
negativos e fungos.
PORTAS DE ENTRADA PARA
INFECÇÃO

• Barreira mecânica destruída (pele),


favorece a invasão microbiana por via
linfática ou sanguinea.
• A pele queimada é inicialmente estéril.
Mas, a presença de tecidos
desvitalizados, de proteínas
degradadas e queda no suprimento de
oxigênio, proporcionam um excelente
meio para o desenvolvimento de MO
PORTAS DE ENTRADA PARA
INFECÇÃO

• Cateteres: venosos centrais, periféricos,


vesicais. (inserção, tempo, indicação)

• Úlceras de pressão

• Cânula de intubação
FATORES DE RISCO PARA IH EM
QUEIMADOS
• Topografia da lesão (períneo, coxa e
virilha). Esta flora também pode contaminar
a lesão através da translocação microbiana
(absorvida pela mucosa intestinal e
disseminada pela corrente linfática e
sanguinea).
• Profundidade da lesão.
• Extensão da lesão.
• Extremos de idade: maior que 60 e menor
que 02.
FATORES DE RISCO PARA IH EM
QUEIMADOS
• Duração da hospitalização.
• Utilização de alimentos crus:
saladas e frutas (sanitização). O
principal reservatório é o tecido
desvitalizado que se contamina a
partir do TGI do paciente
colonizado pela flora hospitalar.
FATORES DE RISCO PARA IH EM
QUEIMADOS
• Transmissão cruzada: PAS, materiais
e equipamentos – RX, SND,
utilização inadequada para luvas.
• Imunodepressão.
• Uso sistêmico e/ou tópico de
antimicrobianos.
• Ambiente: perímetro do paciente,
maçanetas, toalheiros, sabões, etc.
FATORES DE RISCO PARA IH EM
QUEIMADOS
Para o sistema respiratório:

• Temperatura do ar inalado, presença de substâncias


químicas e materiais particulados, obstrução de VAS
em decorrência do edema e destruição do
mecanismo de clearence mucociliar. Os MO podem
também atingir os pulmões por via hematogenica, a
partir da úlcera de pressão ou de tromboflebite
séptica. Lembrar ainda: imobilidade, tosse ineficaz e
procedimentos com anestesia.

• Outros
Quadro clinico X grupo de bactéria
envolvidas na IH em queimados
G positivos G negativos
Hipotermia, Hipotermia,
leucocitose, confusão leucopenia,
mental, exsudato intolerância à glicose,
purulento na lesão distensão abdominal.
associado a celulite
perilesão.
Grupo Agentes Infecções Fontes
Microbiano

Bactérias Estreptococos Celulite aguda, Nasofaringe,


beta- eventualmente queimadura do
hemolíticos síndrome do próprio paciente, PAS.
como choque tóxico Em geral ocorre na
S. Pyogenes primeira semana.

Estafilococos Abscesso e PAS portadores,


SARO formação ambiente, solução de
purulenta sulfadiazina de Prata,
tanques de
hidroterapia.
G negativos: Surtos PAS colonizados (5%
Pseudomonas decorrentes a 10%), TGI dos
, principalmente pacientes, frutas e
Acinetobacter à pressão vegetais crus,
, Proteus
seletiva. equipamentos
Grupo Agentes Infecções Fontes
Microbiano

Fungos Cândida spp Em geral após um Colonizadores


mês de comuns de
internação. Em superfícies, mas
geral ITU (SVD), de baixo
sepse (NPT percentual para
prolongada, invasão tecidual
transfusões) e no
enxerto.
Vírus Herpes simplex Em média na Pode ser
e terceira semana: endógena ou
Citomegalovíru infecções infecção primária.
s inaparentes. Na Atentar para
ferida, enxertos febre obscura
ou lábios. Pode associada a
ocorrer inf. bact. linfocitose,
secundária. mialgia, artralgia.
Hepatite (CMV).
PROFILAXIA
Princípais metas para a ferida dos queimados:
•Debridar o tecido inviável.

•Promover a cicatrização.

•Previnir e diagnosticar o processo infeccioso.

•Lembrar que a ferida do queimado é um meio de cultura


para proliferação de MO.
PROFILAXIA

Outra medidas:
•Precauções padrão sempre e outras quando
indicado.
•Reposição calórica e proteica (compet.
Imunológica, cicatrização, aderência dos
enxertos).
•Sanitização dos alimentos.
PROFILAXIA
• Higienização das mãos.
• Uso racional das luvas.
• Devem ser preferencialmente de uso
individual, e obrigatoriamente nos
isolamentos de contato: esteto, esfígmo,
termômetro, almotolias.
• Limpeza criteriosa de equipamentos.
• Sempre do limpo para o contaminado com
higienização das mãos entre os mesmos.
PROFILAXIA
• Cateter: inseridos o mais distante possível da
área queimada, com técnica asséptica. Na
manutenção: curativo com técnica asséptica,
com clorexidine alcoólica, datado e respeitando
a validade da cobertura utilizada.

• ITU: boa higiene perineal, principalmente após


evacuação. Na SVD: técnica asséptica para
inserção, fixação da sonda, posição do saco
coletor, esvaziamento, higienização.
PROFILAXIA
• PN: Técnica asséptica para intubação, para
aspiração das vias áreas.
• Se com SNE: cabeceira a 45 graus
(verificar contra-indicação).
• Observar rigorosamente a troca, limpeza e
desinfecção dos materiais, equipamentos,
circuitos e frascos de assistência
ventilatória, de acordo com o protocolo do
STCIH.
• Fisioterapia respiratória, etc.
OBRIGADO

mari_gavioli@hotmail.com
SÍTIO DE IH NA UTI QUEIMADOS/2006
HMCC ÍNDICE DE IH NA UTI DE QUEIMADOS/2006
HMCC

800
5
700 700
4
3 600
2 500 500
1 400
0 300
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 250
200 200 200
ITR ITU SEP ISC ICSP TEG ICS OUT 142,9 150
100 120
40 44,2 20
0 12,5
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

SÍTO DE IH NA UTI QUEIMADOS/2006 AGENTES RESPONSÁVEIS POR IH NA UTI


HMCC QUEIMADOS/2006
HMCC

7% 14%

25%

30%

a
En glom lis
cus t rop p

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SCN 6% 2%

N=41 2%

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