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Deciso judicial garante o recebimento de

Benefcio Assistencial a uma portadora de


perda auditiva profunda

Uma portadora de perda auditiva sensorioneural de grau profundo bilateral foi


considerada totalmente incapaz de prover o prprio sustento. A deciso, da
Turma Nacional de Uniformizao dos Juizados Especiais Federais (TNU), foi
tomada em sesso realizada nesta quarta-feira (04/06) e admitiu que a mulher
de 48 anos, que nunca trabalhou, faria jus ao recebimento do benefcio de
assistncia social ao deficiente (LOAS).
De acordo com os autos, a segurada comeou a perder a audio ainda aos
sete anos de idade, como sequela de uma meningite. Atualmente, est
interditada pela Justia Estadual da Paraba, que nomeou como curadora, sua
irm, com cuja famlia reside. No INSS, o benefcio assistencial foi negado e,
ento, a autora do pedido ajuizou ao na Justia Federal na Paraba.
Contudo, o benefcio foi negado tambm pelo Juizado Especial Federal de
Campina Grande e pela Turma Recursal da Seo Judiciria da Paraba. Na TNU,
o relator do processo, juiz federal Luiz Claudio Flores da Cunha, no entanto,
entendeu que a existncia da interdio j seria suficiente para comprovar a
deficincia da autora e corroborar a ausncia de condies para exercer
qualquer atividade profissional.
A empregabilidade de deficientes exceo, e se considerarmos o fato de se
tratar de pessoa com certa idade, madura, e com interdio total pela Justia
Estadual, mostra-se ainda mais extico o pensamento de que no esteja em
situao de incapacidade total e definitiva, observou o magistrado em seu
voto.
Na opinio do juiz relator, a primeira e a segunda instncias tambm deveriam
ter considerado, no julgamento do caso, os elementos econmicos, os aspectos
sociais e pessoais da autora e de seu ncleo familiar. Com isso, a TNU anulou o
acrdo e a sentena para que fosse proferida nova deciso, ainda em grau de
primeira instncia dos Juizados.
Fonte: ASCOM/CJF Pedilef 0503799-09.2007.4.05.8201

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