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O documento discute a história da ficção pulp no Brasil nos anos 1940. Menciona que o autor brasileiro Pagu escreveu contos policiais publicados sob o pseudônimo King Shelter na revista Detetive em 1944. Também observa que outras revistas populares da época como Mistérios, Meia Noite e A Novella publicavam ficção pulp traduzida dos Estados Unidos, mas podem ter tido autores brasileiros ocultos sob pseudônimos.
O documento discute a história da ficção pulp no Brasil nos anos 1940. Menciona que o autor brasileiro Pagu escreveu contos policiais publicados sob o pseudônimo King Shelter na revista Detetive em 1944. Também observa que outras revistas populares da época como Mistérios, Meia Noite e A Novella publicavam ficção pulp traduzida dos Estados Unidos, mas podem ter tido autores brasileiros ocultos sob pseudônimos.
O documento discute a história da ficção pulp no Brasil nos anos 1940. Menciona que o autor brasileiro Pagu escreveu contos policiais publicados sob o pseudônimo King Shelter na revista Detetive em 1944. Também observa que outras revistas populares da época como Mistérios, Meia Noite e A Novella publicavam ficção pulp traduzida dos Estados Unidos, mas podem ter tido autores brasileiros ocultos sob pseudônimos.
A maioria dos jornalistas brasileiros em atividade
digitou os caracteres pulp fiction pela primeira vez graas a Quentin Tarantino, que eles julgam ser o inv entor dessa expresso. No foi, e o Brasil teve pulp fiction durante muitos anos, embora fosse uma fico trad uzida, com poucos autores locais. Um desses autores foi Pagu, que escreveu contos policiais publicados nas revist as da poca, sob o pseudnimo de King Shelter (parece pseudnimo de roqueiro colombiano). Os contos policiais d e Pagu foram reunidos pelo seu filho Geraldo Galvo Ferraz num volume intitulado Safra Macabra. Foram publicados entre junho e dezembro de 1944 na revista Detetive, cujo editor era Nelson Rodrigues. Era uma poca em que revistas populares de contos policiais (pulp magazines) eram publicadas no Brasil, tentando emular o sucesso que faziam nos EUA. Eram revistas como Mistrios, Meia Noite, A Novella, etc. As que tiveram vida longa, como Detetive ou X-9 no revelaram autores nacionais, limitando-se a traduzir o material enviado pela matriz novaiorquina. Ou talvez no. Assim como o pseudnimo King Shelter escondia uma intelectual de esquerda que diri gia peas do Teatro do Absurdo (mas precisava descolar uma grana para o aluguel do apa rtamento e o leite das crianas), talvez muitos outros nomes escondam personagens de cuja identidade nem suspeita mos.