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0572015 Resista Elev nica de Jursprudéncia do STS Superior Tribunal de Justica Revista Eletrénica de Jurisprudéncia Imprimir AGRGNO RECURSO ESPECIAL N° 327.462 - MG (20010066538-6) RELATORMINISTRO JOSE DELGADO AGRA VANTE-FAZENDA PUBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS PROCURADOR ELAINE COURA E OUTROS AGRA VADO:IVAN SEBASTIAO BARBOSA AFONSO E CONJUGE, ADVOGADO:IVAN SEBASTIAO BARBOSA AFONSO. EMENT TRIBUTARIO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL, EXECUCAO FISCAL, RESPONSABILIDADE DE SOCIO-GERENTE. LIMITES. ART. 135, Ill, DO CTN, PRECEDENTES. VERIFICACAO DA CONDICAO DO SOCIO NAO CONSTANTEDOS AUTOS. SUMULA N° O7STJ. 1. Agravo Regimental interposto contra decisio que deu provimento ao recurso especial da parte agravada 2. Acérdao a quo que considerou nao ter legitimidade para opor embargos de terceiros o sdcio da devedora principal, citado no feito exrcutério como subsidirio responsivel pela obrigacdo, com apoio na Stimula n® 18/TFR 3. Os bens do sécio de uma pessoa juridica comercial ndo respondem, em carater solidario, por dividas fiscais assumidas pela sociedade. A responsabilidade tnbutaria imposta por sécio-gerente, administrador, ditetor ou equivalente s6 se caracteriza quando ha dissolugdo imegular da sociedade ou se comprova inftagao a lei praticada pelo dirigente 4. Emqualquer espécie de sociedade comercial, é 0 patrimdnio social que responde sempre ¢ integralmente pelas dividas sociais. Os diretores no respondem pessoalmente pelas obrigagdes contraidas em nome da sociedade, mas para comesta e para comterceitos solidériae ilimitadamente pelo ewesso de mandato e pelos atos praticados com violagdo do estatuto ou lei (art, 158, Te IL, da Lein® 6 40476) 5. De acordo como nosso ordenamento juridico-tributirio, os sécios (diretores, gerentes ou representantes da pessoa juridiea) sao responsdveis, por substituigdo, pelos eréditos correspondentes a obrigagdes tributérias resultantes da ritica de ato ou fato eivado de excesso de poderes ou com inffagdo de lei, contrato social ou estatutos, nos termos do art, 135, II, do CTN. 6. Osimples inadimplemento no caracteriza infragdo legal. Inexistindo prova de que se tenha agido com ewesso de poderes, ou inftagdo de contrato social ou estatutos, ndo ha falar-se em responsabilidade tributdria do ex-sdcio a esse titulo ou a titulo de infragdo legal Inexisténcia de responsabilidade tributaria do ex-sécio 7. Precedentes desta Corte Superior 8. Inexiste nos autos qualquer dado a respeito da condigao do sécio-gerente no momento da infragao infirmada. Para se assim proceder, necesséirio seria o revolvimento de materia fitica, o que ndo é permitido pela Simula n° OST). 9. Agravo regimental improvido ACORDAO Vistos, relatados € discutidos os autos em que sdo partes as acima indicadas, acordam os Ministros da PRIMEIRA TURMA do Superior Tribunal de Justiga, por unanimidade, negar provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do St Ministro Relator, Os Sts. Ministtos Francisco Faledo, Garcia Vieita e Humberto Gomes de Barros votaram com o St Ministro Relator. Brasilia (DF), 04 de outubro de 2001 (Data do Julgamento) Ministro José Delgado hp stoma. jus.brvebsecsbieglreustaRE..cqiMG?seq=321248tioo=Dés¥eg=2001006653068SeqCgrmaSessao-8CodOrganlgdr=Bat=20020218... 11 0572015 Resista Elev nica de Jursprudéncia do STS Presidente e Relator “AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL N° 327462MG (200140665386) RELATORIO. O SR. MINISTRO JOSE DELGADO (RELATOR): Cuida-se de agravo regimental interposto contra decisdo que deu provimento ao recurso especial da parte agravada, sob 0 argumento de que os bens do sécio de uma pessoa juridica comercial ndo respondem, em cardter solidério, por dividas fiseais assumidas pela sociedade, tendo em vista que a responsabilidade tributéria imposta por sécio-gerente administrador, diretor ou equivalente 36 se caracteriza quando ha dissolugdo irregular da sociedade ou se comprova infragao a lei praticada pelo dirigente. © Acérdio a quo considerou nao ter legitimidade para opor embargos de terceiros © sécio da devedora principal, citado no feito executério como subsidiério responsavel pela obrigagdo, com apoio na Simula n° 184/TFR A firma emsintese, que a. encontra-se pacificado na jurisprudéncia desta Corte o entendimento de que o sécio-gerente, citado emnome proprio em agao de ex-cugao fiscal ajuizada contra a sociedade, ndo possui legitimidade para opor embargos de terceito (REsp n° 44128), b, a0 contrério da decisdo agravada, est. Tribunal entende que ha responsabilidade do sécio- gerente pelos créditos correspondentes as obrigagdes tributarias resultantes de atos praticados com infiagdo a lei, considerando como tal a falta de recolhimento de tributos (AgReg no REsp n° 91859) Tecendo consideragdes sobre a tese abragada, requer, por fim, a reforma da decisdo agravada. Bo relatério, AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL N° 327462/MG (20010066538-6) EMENTA: TRIBUTARIO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL, EXECUCAO FISCAL. RESPONSABILIDADE DE SOCIO-GERENTE. LIMITES. ART. 135, Il, DO CTN. PRECEDENTES. VERIFICACAO DA CONDICAO DO SOCIO NAO CONSTANTE DOS AUTOS. SUMULA N° 078TJ. 1. Agravo Regimental interposto contra decisio que deu provimento ao recurso especial da parte agravada 2. Acérdao a quo que considerou nao ter legitimidade para opor embargos de tereeitos o sécio da devedora principal, citado no feito exccutério como subsidisrio responsivel pela obrigagdo, com apoio na Simula n® 184/TFR 3. Os bens do sécio de uma pessoa juridica comercial ndo respondem, em carater solidario, por dividas fiscais assumidas pela Sociedade. A responsabilidade tributaria imposta por s6cio- gerente, administrador, diretor ou equivalente 56 se caracteriza quando hé dissolugdo inregular da sociedade ou se comprova inftagao a lei praticada pelo dirigente 4, Em qualquer espécie de sociedade comercial, 0 patriminio social que responde sempre ¢ integralmente pelas dividas sociais. Os diretores no respondem pessoalmente pelas obrigagdes contraidas em nome da sociedade, mas para comesta e para comterceiros solidéria¢ ilimitadamente pelo excesso de mandato e pelos atos praticados com violagdo do estatuto ou lei (art 158, Le Il, da Lei n® 640476) 5. Deacordo como nosso ordenamento juridico-trbutario, os juridica) sdo responsaveis, por substituigdo, pelos eréditos comrespondentes 2 obrigagdes tributérias resultantes da pritica de ato ou fato eivado de excesso de poderes ou com infragio de lei, contrato social ou estatutos, nos termos do art, 135, II, do CTN. ios (diretores, gerentes ou representantes da pessoa hp stoma. jus.brivebsecsbeglreustaRE..cqiMG?seq=321248tioo=Dés¥eq=2001006053868SeqCgrmaSessao-8CodOrganlgdr=Bat=20020218.... 2/11 oss 2015 Revista letrnica de Jrispruséncia do STS 6. Osimples inadimplemento nao caracteriza infragao legal, Inexistindo prova de que se tenha agido comewesso de poderes, ou infiagdo de contrato social ou estatutos, ndo hd falarse em responsabilidade tributaria do exsécio a esse titulo ou a titulo de infragdo legal. Inexisténcia de responsabilidade tributaria do ex-sécio 7. Precedentes desta Corte Superior 8. Inexiste nos autos qualquer dado a respeito da condigdo do sécio-gerente no momento da infrago infirmada, Para se assim proceder, necessiirio seria revolvimento de matériafitica, o que nao é permitido pela Stimula n° O7STY. 9. Agravo regimental improvido. voto O SR. MINISTRO JOSE DELGADO (RELATOR): A decisto atacada no merece ser reformada, pelo que a mantenho pelos scus proprios fundamentos. Para tanto, mister se faza transcrigao do decisério guerreado, litteratim: "Vistos, ete: Cuida-se de Recurso Especial interposto por IVAN SEBASTIAO BARBOSA AFONSO E CONJUGE com fulero no art. 105, Ii, "ae °c", da Carta Magna, contra v. Acérddo que considerou nao ter legitimidade para opor embargos de terceiros 0 sécio da devedora principal, citado no feito executério como subsididrio responsdvel pela obrigagdo, com apoio na Stimula n? 18/TFR Sustenta-se que a decisdo atacada violou os arts. 1.046, do CPC, 134 e 135, do CIN, assim como divergiu de entendimento de outros Tribunais Relatados, decido. Cuida 0 presente caso de se buscar definigdo acerca da possibilidade de se cobrar integralmente de ex-sécio de uma empresa tributo por ela nao recothido, quando 0 mesmo jd nto exercia mais atos de administracdo da mesma. O art. 135, do CIN, dispde expressamente que. “Art. 135 - Sao pessoalmente responsaveis pelos créditos correspondentes a obrigagaes tributérias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou injracdo de lei, contrato social ou estatutos: I-as pessoas referidas no artigo anterior; I-05 mandatérios, prepostos ¢ empregados; III-08 diretores, gerentes ou representantes de pessoas juridicas de direito privado”, Em qualquer espécie de sociedade comercial, é 0 patriménio social que responde sempre e integralmente pelas dividas sociais. Nas Sociedades Anénimas, onde todo o capital se divide em ages, a responsabilidade dos sécios, participantes ou acionistas & limitada ao montante das acdes, por eles subscritas ou adquiridas, as quais facilitam, por sua circulacdo, a substituicdo de todos as sécios ou acionistas (Miranda Valverde) Ou, ainda, segundo Amador Paes de Almeida “pode a sociedade anénima ser definida como a pessoa juridica de direito privado, de natureza mercantil, com o capital dividido em agdes, sob uma denominagdo, limitando-se a responsabilidade dos actonistas ao preco da emisso das agdes subscritas ou adquiridas” (in Manual das Sociedades Comerciais, 8% ed., 1995, Saraiva). Contudo, a responsabilidade de diregdo é mais ampla. Os diretores nao respondem pessoalmente pelas obrigagées contraidas em nome da sociedade, mas respondem para com esta e para com terceiros solidaria e ilimitadamente pelo excesso de mandato e pelos atos praticados com viola¢do do estatuto ou lei (art. 158, 1e Il, da Lei n° 6.40476). A lei, portanto, que regula a constituigao das S/A condicionou a responsabilidade do diretor & pratica de atos com violacdio do estatuto ou da lei. Torna-se claro, entretanto, que tal responsabilidade limita-se somente ao periodo do seu exercicio gerencial. Nessa linha de pensamento: "Quem esté obrigado a recolher os tributos devidos pela empresa é a prépria pessoa juridica; e, nao obstante ela atue por intermédio de seu drgdo, o sécio-gerente (ou diretor), a obrigagdo tributdria é daquela, ¢ ndo deste. Sempre, portanto, que a empresa deixa de recolher o tributo na data do respectivo vencimento, a impontualidade ow a inadimpléncia é da pessoa juridica, ndo do sécio-gerente (ou diretor)”. (REsp n° 190739SP, Rel. tips hd jus. rtvesecstcalrevstaRE ogVIMG?seq=321248spo= OBrreg=2001006653858SeqCgrmaSessex=ECodOrgaolgdr=Sct=20020218.. 31 0572015 Resista Elev nica de Jursprudéncia do STS Min, Ari Pargendler, DJ 010299) De acordo com o nosso ordenamento juridico-tributdrio, os sécios (diretores, gerentes ou representantes da pessoa Juridica) sao responsaveis, por substituicdo, pelos créditos correspondentes a obrigacaes tributdrias resultantes da pritica de ato ou fato eivado de excesso de poderes ou com infragao de lei, contrato social ou estatutos, nos termos do dart, 135, Ill,do CIN. © dispositive supra-referido trata, portanto, da responsabilidade por substituigdo. Aqueles que representam a sociedade ¢ agem de mé-fé merecem, por inteiro, o peso da responsabilidade tributdria decorrente de atos praticados sob essas circunstancias. A solidariedade do sécio pela divida da sociedade s6 se manifesta, todavia, quando comprovado que, no exercicio de sua administracio, praticou os atos elencados na forma do art. 135, caput, do CIN. Hé impossibilidade, pois, de se cogitar na atribuigdo de tal responsabilidade substitutiva quando sequer estava o sécio investido das fungdes diretivas da sociedade. Hé de ser afastada a pretensao de que o recorrente responda pela integralidade dos débitos questionados, merecendo rreforma o v. decisum objurgado A execugéo abrange periodo anterior a época de responsabilidade do recorrente e as dividas anteriores (ow posteriores) & permanéncia do sécio na empresa ndo podem, via de regra, atingi-to, até mesmo porque que ausente qualquer prova de liame entre 0 recorrente ¢ os fatos geradores dos periodos restantes. Assim, realmente € 0 recorrente irresponsavel. E cristalina, portanto, a condi¢do de se encontrar 0 sécio no "exercicio gerencial” da sociedade para que Ihe seja atribuida a responsabilidade prevista no art. 135, do CIN. 0 debate instaurado sobre a questo em comento, na verdade, encontra-se, hodiernamente, pacificado no dmbito das Egrégias Turmas que compaem a 17 Secdo desta Casa, conforme se verifica dos julgados abaixo, sendo desnecessario, pois, proceder-se a unificacdo de entendimento sobre a materia °TRIBUTARIO. RESPONSABILIDADE TRIBUTARIA, SOCIO-GERENTE. CESSAO DF QUOTAS. =A identificagao da responsabilidade tributéria do sécio-gerente que transfere suas quotas sociais segue o principio geral adotado no artigo 135, Il, do Cédigo Tributério Nacional; a solidariedade pela divida da sociedade, também nese caso, s6 se manifesta quando comprovado que, no exercicio da geréncia, ele praticou atos com excesso de poderes ou infragao de lei ou o contrato social. - Recurso especial ndo conhecido". (REsp n° 108827/RS, Rel. Min, ARI PAR /DLER, DJ de 170299) “TRIBUTARIO. DIVIDA ATIVA I 135, UL ;CRITA, CERTIDAO NEGATIVA DE DEBITO. PESSOA FISICA, SOCIOS, CTN, ART. - A pessoa juridica, com personalidade prépria, ndo se confunde com a pessoa de seus sécios. Constitui, pois, delirio fiscal, & matroca de substituigdo tributdria, atribuir-se a responsabilidade substitutiva (art. 135 - caput - CTN) para ‘Sécios diretores ou gerentes antes de apurado 0 ato ilicito = Recurso improvido”. (REsp n° 139.872CE, Rel. Min. MILTON LUIZ PEREIRA, DJ de 100898) "SOCIEDADE CIVIL. RESPONSABILIDADE DO SOCIO-GERENTE. DISSOLUCAO REGULAR POR FORGA DE INSOLVENCIA CIVIL. A jurisprudéncia tem identificado como ato contrério a lei, caracterizador da responsabilidade pessoal do sécio-gerente, a dissolugdo irregular da sociedade, porque a presuncdo ai é a de que os bens foram distraidos em beneficio dos sécios ou de terceiros, num e noutro caso em detrinento dos credores; ndo se cogita, todavia, dessa responsabilidade, se a sociedade foi dissolvida regularmente, por efeito de insolvéncia civil processada nos termos da lei. Recurso especial ndo conhecido.” bps stoma. jus.orvebsecsbeglreustaRE..cqiMG?seq=321248tioo=Désxeq=2001006053868SeqCgrmaSessao-8CodOrganlgdr=Sat=20020218... 4/11 0572015 Resista Elev nica de Jursprudéncia do STS (REsp n° 45366SP, Rel. Min. ARI PARGENDLER, DJ de 280699) “TRIBUTARIO. SOCIEDADE ANONIMA E OU SOCIEDADE POR QUOTAS DE RESPONSABILIDADE LIMITADA. LIMITES DA RESPONSABILIDADE DO DIRETOR HOU DO SOCIO-GERENTE. Quem esté obrigada a recolher os tributos devidos pela empresa é a pessoa juridica, e, ndo obstante ela atue por intermédio de seu drgdo, o diretor ou 0 sécio-gerente, a obrigacdo tributdria é daquela, e ndo destes. Sempre, portanto, que a empresa deixa de recolher 0 tributo na data do respectivo vencimento, a impontualidade ou a inadimpléncia é da pessoa juridica, ndo do diretor ou do sécio-gerente, que sé respondem, e excepcionalmente, pelo débito, se resultar de atos praticados com excesso de mandato ow infragao a let, contrato social ow estatutos, exatamente nos termos do que disp@e 0 artigo 133, inciso Ill, do Cédigo Tributério Nacional. Recurso especial conhecido, mas improvido." (REsp n° 100739SP, Rel. Min. ART PARGENDLER, DJ de 0102/99) "TRIBUTARIO, DIVIDA ATIVA INSCRITA, CERTIDAO NEGATIVA DE DEBITO. PI 135, IL 304 FISICA, SOCIOS, CIN, ART. 1. A pessoa juridica, com personalidade prépria, ndo se confunde coma pessoa de seus sécios. Constitui, pois, delirio fiscal, & matroca de substituicdo tributéria, atribuir-se a responsabilidade substitutiva (art. 135 - ‘caput’ = CIN) para sécios diretores ou gerentes antes de apurado 0 ato ilicito. 2. Recurso improvido. (REsp n° 139872CE, Rel, Min, MILTON LUIZ PEREIRA, DJ de 1008/98) °PROCESSUAL E TRIBUTARIO, EXECUGAO FISCAL. EMBARGOS. RESPONSABILIDADE DE ANTIGO SOCIO QUE HAVIA SE RETIRADO DA EMPRESA. CORRETA A DECISAO QUE JULGOU PROCEDENTES OS EMBARGOS A -EXECUCAO. PRECEDE! ‘ JURISPRUDENCIAIS. I-No sistema juridico-tributario vigente o sécio gerente & responsdvel - por substituigdo - pelas obrigagées tributdrias resultantes de atos praticados com infragao a lei ou cléusulas do contrato social. I1- Na hip6tese em que o sécio ja se retirou da empresa ea ele ndo é atribuida a pritica de atos com excesso de poderes ou infragao da lei, contrato social ow estatuto, de maneira a infingir o principio legal insculpido no art. 135 do CIN, este (ex-sécio) ndo pode ser responsavel pelo débito fiscal objeto de execucdo fiscal ajuizada quando nao mais participava da empresa executada, IIl- Recurso desprovido. Decisdo undnime," (REsp n° 138707SP, Rel. Min. DEMOCRITO REINALDO, DJ de 290698) "RESPOM DEBITOS. ‘ABILIDADE PESSOAL - REPRESENTANTES DAS PESSOAS JURIDICAS - CERTIDAO NEGATIVA DE * A pessoa juridica tem existencia distinta de seus membros e os sécios nao respondem pelas dividas da soctedade, a ndo ser quando diretores, gerentes e representantes dela ajam com infragdo a lei, ao contrato social ow estatuto © Recurso improvido." (REsp n° 79155CE, Rel. Min. GARCIA VIEIRA, DJ de 080698) °PROCESSUAL CIVIL, EMBARGOS A EXECUCAO, SOCIO NAO INVESTIDO NA CONDICAO DE SOCIO-GERENTE. RESPONSABILIDADE ADVINDA DA DISSOLUG:AO IRREGULAR DA SOCIEDADE. IMPUTAGAO INDEVIDA * Na hipdtese ‘sub judice’, ndo se encontrando o sécio quotista na condigao de sécio-gerente, quando da tpt. jus orvebeecsbeglreustaREcqllM G?seq=321248tino=Dér¥eg=2001005553868SeqCgrmaSessao=SCodOrganlgdr=Bat=20020218,.. 5/11 osrs20n5 Revista letrnica de Jrispruséncia do STS dissolucdo irregular da sociedade, descabe imputar- the a responsabilidade de que trata 0 art, 135, Il, do CTN. Precedente jurisprudencial. © Recurso desprovido, Decisiio undnime." (REisp n° 93609AL, Rel. Min. DEMOCRITO REINALDO. Dl de 020398) “"PROCESSUAL CIVIL, TRIBUTARIO. AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. MATERIA DE FATO. NAO ADMISSIBILIDADE 1. A Stim. 7 do STI informa que nao se admite, em sede de recurso especial, o reexame de matéria de fato decidida pela Instancia ‘a quo’ e que serviu de base para a decisio 2. Ogerente ou diretor de empresa, ndo sécio, que, na época do fato gerador do tributo e da constituigdo do crédito tributdrio, nao se encontrava exercendo tais fungdes, no responde, com os seus bens particulares, pela divida da sociedade que comandou. 1. Recurso especial inadmitido na origem, com decisio prestigiada em sede de agravo de instrumento e que se confirma via agravo regimental, 2. Agravo regimental improvido." (AgReg no AGn® 131957 SP, desta relatoria, DJ de 171197) °TRIBUTARIO - SOCIEDADE LIMITADA - RESPONSABILIDADE DO SOCIO PELAS OBRIGAGOES TRIBUTARIAS DA PESSOA JURIDICA (CTN, ART. 173, Ii) - SOCIO-GERENTE TRANSFERENCIA DE COTAS SEM DISSOLUGAO DA ‘SOCIEDADE - RESPONSABILIDADE DO SUCESSOR - CIN, ARTS 135 E 136 1-0 sécio e a pessoa juridica formada por ele sao pessoas distintas (Cédigo Civil, art. 20). Um nito responde pelas obrigacaes da outra. I1- Em se tratando de sociedade limitada, a responsabilidade do cotista, por dividas da pessoa juridica, restringe-se ao valor do capital ainda ndo realizado (Dec. 3.708 1919 -art. 9). Ela desaparece, tao logo se integralize 0 capital. I~ 0 CIN, no inciso III do art. 135, impde responsabilidade - ndo ao sécio - mas ao gerente, diretor ou equivalente Assim, sicio-gerente & responsavel, ndo por ser sicio, mas por haver exercido a geréncia. IV - Quando o gerente abandona a sociedade - sem honrar-the o débito fiscal -0 fato ilicito que 0 torna responsavel nto € 0 atraso de pagamento, mas a dissolucao irregular da pessoa juridica V- Nao ¢ responsivel tributévio pelas dividas da sociedade 0 sécio-gerente que transferin suas cotas a terceiros, 0s quais deram continuidade & empresa." (REsp n° 101597 PR, Rel. Min, HUMBERTO GOMES DE BARROS, DJ de 140497) Seguindo a mesma linha acima registrada, tive a oportunidade de no EREsp n° 100739 SP, DJ de 28 02 2000, externar 0 seguinte entendimento, litteratim: "Em que pesem as doutas razées expendidas pela embargante, o apelo formulado nao merece éxito. Tenho compreensdo formada de que deve prevalecer o posicionamento adotado pelo acérdao embargado, CO decisum embargado entendeu, de modo expresso, que. a. quemesté obrigada a recolher os tributos devidos pela empresa é a pessoa juridica; e, ndo obstante ela atuar por intermédio de seu redo, o sécio-gerente (ou diretor), a obrigagao tributéria daquela, e ndo deste; b. sempre que a empresa deixa de recolher o tributo na data do respectivo vencimento, a impontualidade ou a inadimpléncia é da pessoa juridica, nio do sécio-gerente (ou diretor); bps stoma. jus.brivebsecsbieglreustaRE..cqiMG?seq=321248tioo=Dés¥eg=2001006053868SeqCgrmaSessao-8CodOrganlgdr=Sat=20020218... G/1t 0572015 Resista Elev nica de Jursprudéncia do STS €. osécio-gerente (ou diretor) sé responde pelas dividas da pessoa juridica quando age com excesso de mandato ‘ow infragao & lei, contrato social ow estatutos, exatamente nos termos expressos pelo art. 135, Il, do CIN. A sentenca de primeiro grau, examinando a prova depositada nos autos, entendeu que 0 sécio embargado, na época em que 0 débito referente ao tributo devido pela empresa surgiu, exercia a administragdo da sociedade, de forma conjunta com os demais sécios. A respeito, esté posto na mencionada decisao ({ls. 60). ‘4 Embargada alega que o embargante era diretor da empresa- executada quando os débitos tributdrios urgiram. Tal Jato é incontestével.’ Mais adiante, a sentenca prossegue (fls. 6061). "Porém, temos que o simples inadimplemento ndo caracteriza infragao legal. Como ndo hé alegacdo de que o Embargante tenha agido com excesso de poderes, ow infragdo de contrato social ou estatutos, ndo ha falar-se em responsabilidade tributdria do ex- sécio a esse titulo ou a titulo de infragéo legal, O sucessor da executada ¢ a massa falida, para a qual fot transferido todo 0 ativo ¢ passivo, sendo, portanto, a responsavel exclusiva pelas obrigagées tributdrias. Hai se considerar de modo diverso, irrelevante seria a limitagdo de responsabilidade dos sécios nas sociedades Assim, os bens particulares do Embargante ndo respondem pelas dividas da sociedade. Nesse sentido: RT 703/86; RTI 122719. Essa situagdo fitica foi prestigiada pelo acérdéo proferido na apelagao. Confira-se (fis. 104/105) 'No caso dos autos, 0 apelado era diretor da executada, sociedade andnima, da qual se retirou antes do ajuizamento da execugiio. Os débitos se referem & época em que ele ainda ocupava aquela diretoria. Os documentos dos autos, em especial a certidao de fis. 19, esclarecem apenas isso, niio havendo nenhuma referencia aos poderes ¢ atos que teriam sido praticados pelo apelado em sua gestao.’ Ocorre que, conforme registrado no curso da instrucdo, 0 sécia/embargado retirow-se da sociedade antes do ajuizamento da execugio, continuando a empresa a exercer as suas atividades. Esse panorama esti caracterizado nos autos, de modo inquestiondvel, passando a exercer forte influéncia para a interpretagao ¢ aplicacdo do art. 135, IH, do CIN, emface de 0 embargado nao ser apontado como tendo, no exercicio de diretoria, dissolvido irregularmente a sociedade nem vialado a legislagdo em vigor ou os estatutos sociais, Esta, apésa saida do embargado dos seus quadros sociais, continuou cumprindo as suas atividades. Configurado esse quadro determinador da relacdo juridica em debate, hd de se acompankar entendimento jurisprudencial jé esposado no dmbito do STJ, em eximir a responsabilidade de sécio quando nao the é apontada a culpa pelo insucesso da sociedade ou por sua irregular dissolugao. Os pronunciamentos jurisprudenciais abaixo revelados atestam 0 afirmado: 4) REsp n° 101.597 PR, Rel, Min. Humberto Gomes de Barros, DIU 140497 "TRIBUTARIO - SOCIEDADE LIMITADA - RESPONSABILIDADE DO SOCIO PELAS OBRIGAGOES TRIBUTARIAS DA PESSOA JURIDICA (CTN, ART. 173, Il) ~ SOCIO-GERENTE - TRANSFERENCIA DE COTAS SEM DISSOLUCAO DA ‘SOCIEDADE - RESPONSABILIDADE DO SUCESSOR - CIN, ARIS. 135 E 136. 1-0 sécio ¢ a pessoa juridica formada por ele sao pessoas distintas (Cédigo Civil, art. 20). Um ndo responde pelas obrigacaes da outra 4- Em se tratando de sociedade limitada, a responsabilidade do cotista, por dividas da pessoa juridica, restringe-se ao valor do capital ainda néo realizado (Dec. 3.708919 Art, 9°). Ela desaparece, téo logo se integralize o capital. hip stoma. jus.brvebsecsbieglreustaRE..cqiMG?seq=3212¢8tioo=Dés¥eq=2001006053868SeqCgrmaSessao-8CodOrganlgdr=Bat=20020218.... 7/11 oss 2015 Revista Eerrica de Juispudincia do STU 1. -OCTN, no inciso Ml, do art. 135, impde responsabilidade —ndo ao sécio - mas ao gerente, diretor ow equivalente. Assim, sécio-gerente é responsével, ndo por ser s6cio, mas por haver exercido a geréncia, II, - Quando o gerente abandona a sociedade - sem honrar-Ihe o débito fiscal -0 fatoilicito que 0 torna responsavel nao é 0 atraso de pagamento, mas a dissolugao irregular da pessoa juridica, IIL, -Nao é responsavel tributdrio pelas dividas da sociedade o sécto- gerente que transferiu suas cotas a terceiros, ‘05 quais deram continuidade a empresa.’ b) REsp n° 85.11 PR, Rel. Min. Humberto Gomes de Barros, DIU 100696. ONSABILIDADE TRIBUTARIA - SOCIEDADE DE RESPONSABILIDADE NCIA DE COTAS SEM DISSOLUCAO DA SOCIEDADE - CTN, ARTS. 135 “TRIBUTARIO + EXECUGAO FISCAL - RES (OCIO-GERENTE - TRANSFER 1 Nao é responsével tributdrio pelas dividas da sociedade 0 sécio-gerente que transforiu regularmente suas cotas a terceiros, continuando, com estes, a empresa. I-A responsabilidade tributéria solidaria prevista nos artigos 134 ¢ 135, Ill alcanga 0 sécio-gerente que liquidou irregularmente a sociedade limitada. O sécio-gerente responde por ser gerente, ndo por ser sécto. Ele responde, niio pela circunstancia de a sociedade estar em débito, mas por haver dissolvido irregularmente a pessoa juridica.’ Ocminente Relator manifestou-se, no julgamento acima referido, do modo seguinte: ‘0 tema relativo & responsabilidade solidaria do sécio- gerente, por dividas da pessoa juridica jé foi muito discutido, em casos de dissolugdo irregular da sociedade. A propdsito, nosso acérdéo no REsp 69.308SP, resumido assim: ‘0 sécio gerente que dissolve a sociedade, irregularmente, sem cumprir as obrigagdes tributdrias, é responsdvel pelo respectivo pagamento (CIN art. 135, Il)." Reporto-me ao voto com que conduci a formagaio do Acérdao, nestes termos ‘0 primeiro tema a ser enfrentado relaciona-se com a responsabilidade o sécio-gerente, por dividas fiscais contraidas pela sociedade irregularmente dissolvida Esta questao foi pacificada pelo saudoso Tribunal Federal de Recursos. OV, Acérdao refere-se a Acérdao daquela Corte, a dizer (cf.fl. 135) 'A dissolugio da sociedade, se operada trregularmente, desconhecendo-se a destinagiio de seus bens, transfere aos sécios a responsabilidade pelos tributos devidos, ainda que se cuide de capital por quotas integralizadas." (AC 68.415 - Rel. Min. J. Dantas). O'STJ confirma a jurisprudéncia da antiga Corte Federal. Lembro, a propésito, 0 Acérdao da Segunda Turma, lavrado pelo Ministro José de Jesus Fitho, no REsp 19.648, nestes termos: 'T- A jurisprudéncia de nossos tribunais é copiosa no sentido de que constitui infracdo da lei, com consequente responsabilidade do sécio-gerente pelos débitos fiscais da empresa, como devedor substituto, a dissolucao irregular da sociedade, mediante o desaparecimento da firma que fizera parte A Primeira Turma fixow-se no mesmo entendimento. Veja-se o Acérdio no REsp 1.846, resumido pelo Min. Garcia Vieira, estes termos: ‘Os Sécios-Gerentes ou representantes de sociedades por quotas de responsabilidade limitada, sao pessoalmente responséveis pelas obrigacdes tributdrias, contraidas em nome da sociedade, se agem com excesso de poderes ow infragaio da lei, contrato social ou estatutos. Age com infracaio a lei o sécio-gerente que dissolve a sociedade irregularmente, nao efetuando os devidos recolhimentos dos impostos! hp stoma. jus.brvebsecsbieglreustaRE..cqiMG?seq=321248tioo=Dés¥eg=2001006053068SeqCgrmaSessao-8CodOrganlgdr=Bat=20020218... 8/11 0572015 Resista Elev nica de Jursprudéncia do STS O Recurso ndo prospera, quanto a este argumento, A hipétese que nos é apresentada nestes autos é diferente: 0 embargante varao alienou suas cotas a terceiros, sem dissolver a pessoa juridica, Assim, a sociedade continuou a existir e operar a empresa, com outros gerentes, por longo tempo apds a retirada do Embargante. A situagao é diferente, porque a responsabilidade soliddria nao & gerada no simples atraso de pagamento, A ilicitude que the dé origem é a dissolugdo irregular da sociedade Verificado 0 abandono da empresa, paralisando-se as atividades da sociedade, caracteriza-se a responsabilidade do gerente (que pode, até, nem ser socio). pelas dividas nao honradas. Se 0 sécio desligou-se regularmente da sociedade, que permaneceu em plena atividade, ndo hé como falar em responsabilidade solidéria." Omen entendimento segue a linha dos precedentes supra-referidos, Tenho que a divida fiscal é da sociedade, O sécio-gerente s6 responde por ela se ficar provado que agiu com excesso de ‘mandato ou infringéncia @ lei ou ao contrato social, Essa prova hé de ser feita pelo Fisco. No caso concreto em julgamento, 0 continuar a exercer suas atividades, icio’embargado desligou-se da sociedade sem que a empresa tenha deixado de O voto-condutor do julgamento da apelacdo expde detathadamente a questo (fis. 104/105) ‘onforme alega a apelante, 0 nado recolhimento do imposto da data de vencimento caracteriza infracdo 4 legislagao tributdria, Disso ndo decorre, no entanto, que automaticamente se deva reconhecer a responsabilidade do sdcio gerente ou diretor por "infragdo de lei", conforme previsto no art. 135, Ill, do Cédigo Tributério Nacional. A infracao foi praticada, em principio, pela pessoa juridica, ¢ 0 diretor ou gerente s6 responderd pessoalmente caso tenha praticado tos que violem a lei, contrato social ou estatuto, Entendimento contrério implicaria responsabilizar objetivamente 0 sécio, de maneira francamente incompativel com os principios e normas que regem as sociedades. No caso dos autos, 0 apelado era diretor da executada, sociedade anénima, da qual se retirow antes do ajuizamento da execugiio. Os débitos se referem a época em que ele ainda ocupava aquela diretoria. Os documentos dos autos, em especial a certiddo de fl. 19, esclarecem apenas isso, nao havendo nenhuma referéncia aos poderes e atos que teriam sido praticados pelo apelado em sua gestio. Eevidente, portanto, que ele ndo pode ser pessoalmente responsabilizado com base em tao precérias informagoes. Nada nos autos esté a indicar que ele tenha agido de forma dolosa ou culposa, violando a legislacao em vigor ou os estatutos da sociedade. Isso nio é sequer alegado pela apelante Foi correta, portanto, a senten¢a ao reconhecer a ilegitimidade passiva do apelado para a execugdo. A vasta jurisprudéncia mencionada nas contra-razées demonstra 0 acerto de tal entendimento. Para corroboré-lo, cumpre ‘mencionar, ainda, os acérddos publicados em RT 696247, Rel. Min. Garcia Vieira, e JTJ 159/65, Relator Des. Scarance Fernandes. Pelo meu voto, nego provimento aos recursos.” Nao ficou demonstrado que 0 embargado, embora sécio-administrador em conjunto com os demais sécios, tenha sido 0 responsével pelo ndo pagamento do tributo no vencimento. Nao hd como, hoje, apés ndo integrar 0 quadro social da empresa, ser responsabilizado.” A questao principal em debate ndo se refere a ter ou ndo 0 sécio a legitimidade para opor embargos de terceiros, mas, sim, a trazida pelos limites inseridos no art, 135, Ill, do CIN As assertivas desenvolvidas supra se amoldam ao caso em apreso. Assim sendo, estando, hoje, pacificado 0 assunto no seio jurisprudencial das Egrégias Primeira e Segunda Turmas do Superior Tribunal de Justica, ndo havendo, portanto, mais dissidio sobre a matéria, em decorréncia dos referidos Pronunciamentos, cabe-se prover 0 recurso. hips stoma. jus.brivebsecsbieglreustaRE..cqiMG?seq=3212¢8tioo=Dés¥eq=2001006053068SeqCgrmaSessao-8CodOrganlgdr=Bat=20020218... 9/11 0572015 Resista Elev nica de Jursprudéncia do STS Por tais fundamentagaes, DOU provimento ao Especial (art, 557, § 1°, do CPC - redagao dada pela Lei n° 9.756, de I7A2/1998, D.O.U. de 1812/1998)." Com relagao a iresignagdo da parte agravante, ndo vislumbro qualquer novidade, em seu agravo regimental, modificadora dos fundamentos supra-reférenciados, pelo que nada tenho a actescentar. No que atine a alegagdo de que na demanda debate-se a responsabilidade do sécio-gerente durante o exereicio da geréncia, sendo a mesma principal e objetiva e nao apenas subsidiaria, tal afirmago ndo ¢ possivel de se verficar. Nos autos inexiste qualquer dado a respeito da condigdo do sécio-gerente no momento da infiagdo infirmada, Para se assim proceder, necessiirio seria o revolvimento de matéria fatica, o que no é permitido pela Simula n° OVSTI Por tais fundamentos, nego provimento ao agravo regimental como voto CERTIDAO DEJULGAMENTO. PRIMEIRA TURMA AgRg no ‘Nimero Registro: 2001/0066538-SRESP 327462/MG NUMERO ORIGEM: 1611888 EM MESA JULGADO- 04102001 Relator ano. Sr. Ministro JOSE DELGADO Presidente da Sessao Exmo. Sr. Mintstro JOSE DELGADO Subprocuradora-Geral da Repiiblica aura, Sra, Dra, GILDA PEREIRA DE CARVALHO Seeretaio Bel: FRANCISCO RIBEIRO DE OLIVEIRA AUTUACAO RECORRENTEIVAN SEBASTIAO BARBOSA AFONSO E CONJUGE ADVOGADOIVAN SEBASTIAO BARBOSA AFONSO RECORRIDO:FAZENDA PUBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS PROCURADOR ELAINE COURA EOUTROS ASSUNTO:TRIBUTARIO - IMPOSTO - SOBRE CIRC. DE MERC. E SERVIGOS - IMS AGRAVO REGIMENTAL AGRA VANTEFAZENDA PUBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS PROCURADOR ELAINE COURA E OUTROS AGRA VADO:IVAN SEBASTIAO BARBOSA AFONSO E CONJUGE, ADVOGADO:IVAN SEBASTIAO BARBOSA AFONSO. hp stoma. jus.brivebsecsheglreustaRE..cqiMG?seq=321248tioo=Dés¥eq=2001006053068SeqCgrmaSessao-8CodOrganlgdr=Sat=2002021... 10/11 0572015 Resista Ele nica de Jursprudéncia do STS CERTIDAO Centfico que a egrégia PRIMEIRA TURMA ao apreciar processo em epigrafe, em sessto realizada nesta data, proferiu a seguinte decisao ‘A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Sts, Ministtos Francisco Faledo, Garcia Vieira e Humberto Gomes de Barros votaram como Sr. Ministro Relator O referido ¢ verdade. Dou fé Brasilia, 4 de outubro de 2001 FRANCISCO RIBEIRO DE OLIVEIRA Secretirio Documenta: $2124 Intro Ter do Asia Dy two2r2002 hp stoma. jus.brvebsecsbieglreustaRE..cqiMG?seq=321248tioo=Dés¥eq=2001006053868SeqCgrmaSessao-8CodOrganlgdr=Bat=2002021... 11/11

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