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O texto descreve a consciência humana como um "caos de quimeras, ambições e tentativas" onde ocorrem batalhas internas entre paixões como em Homero e visões assustadoras como em Dante. A consciência é um "pandemônio de sofismas" e um lugar assustador para se penetrar, mas que precisa ser explorado para entender a alma humana.
O texto descreve a consciência humana como um "caos de quimeras, ambições e tentativas" onde ocorrem batalhas internas entre paixões como em Homero e visões assustadoras como em Dante. A consciência é um "pandemônio de sofismas" e um lugar assustador para se penetrar, mas que precisa ser explorado para entender a alma humana.
O texto descreve a consciência humana como um "caos de quimeras, ambições e tentativas" onde ocorrem batalhas internas entre paixões como em Homero e visões assustadoras como em Dante. A consciência é um "pandemônio de sofismas" e um lugar assustador para se penetrar, mas que precisa ser explorado para entender a alma humana.
J deitmos um olhar (para as profundidades desta conscincia; , todavia,
chegada nova ocasio de lanar-lhes outro olhar). No o fazemos, porm, sem emoo e estremecimento, porque no h nada mais aterrador do que esta espcie de contemplao. Os olhos do esprito no podem encontrar em parte alguma maiores deslumbramentos nem maiores trevas do que no homem, nem fixar-se em coisa nenhuma, que seja mais temvel, complicada, misteriosa e infinita. H um espetculo mais grandioso ainda do que o cu, o ntimo da alma. Fazer o poema da conscincia humana, ainda que no fosse seno em relao a um s homem, mesmo ao mais nfimo dos homens, seria fundir todas as epopeias em uma s epopeia superior e definitiva. A conscincia o caos das quimeras, das ambies e das tentativas, a fornalha dos sonhos, o antro das ideias vergonhosas: o pandemnio dos sofismas, o campo de batalha das paixes. Penetrai, em certos momentos, atravs da face lvida de um ente humano absorvido pela reflexo e olhai para alm, observai-lhe a alma, contemplai-lhe a escurido. H ali, sob a superfcie lmpida do silncio exterior, combates de gigantes como em Homero, brigas de drages, de hidras, e nuvens de fantasmas, como em Milton, espirais visionrias como em Dante. Sombria coisa o infinito que todo o homem contm em si e pelo qual ele regula, desesperado as vontades do seu crebro e as aes da sua vida! Alighieri encontrou um dia uma porta sinistra, em frente da qual estacou vacilante. Eis-nos tambm em frente de uma, em cujo limiar do mesmo modo hesitamos. Contudo, entremos