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CULTURA E ESPIRITISMO

CIÊNCIA E ESPIRITISMO (PARTE III)

João Fernandes da Silva Júnior

Quando a pessoa atua como médium sem ter consciência disso, só o efeito
é observado, mas a causa permanece oculta. E, ao contrário, quando o
indivíduo tem plena consciência de seu papel como intermediário, ele sabe
que é apenas mais um canal para a produção de um efeito.
É muito fácil de ser percebido que nós estamos vivendo em uma época de
aceleradas mudanças em todos os setores de nossa sociedade, e justamente
por causa disso é que devemos acompanhar com grande interesse as
conquistas científicas, principalmente as que acontecem no campo da
Física Quântica.
Hoje estamos simultaneamente reinterpretando alguns conceitos milenares,
e descobrindo fatos antes nem imaginados.
O passado e o presente estão convergindo para um futuro melhor para a
Humanidade terrestre.
No pretérito distante os temas metafísicos eram estudados pelos iniciados
nas Escolas de Mistérios.
Mais de 400 anos antes do surgimento da Doutrina Espírita, a França,
assombrada, assistiu o desenrolar da paranormalidade de uma jovem
chamada Jeanne D'Arc. Ela via e ouvia os espíritos.
Ela nasceu em Domremy, na região francesa do Barrois, em 6 de janeiro de
1414, filha de camponeses.
Com a idade de 13 anos ela firmou categoricamente ter visto São Miguel,
Santa Catarina e Santa Margarida, declarando também que podia ouvir a
voz de Deus.
Aos 16 anos de idade ela disse ter ouvido a voz de Deus lhe ordenando que
libertasse a cidade de Orleans do domínio inglês. Naquela época a França
já estava quase que totalmente destruída depois de quase um século de luta
contra a Inglaterra.
Em fins de 1427 uma médium vidente chamada Marie D'Avignon procurou
o rei Carlos VII para avisá-lo sobre uma visão que ela teve durante um
estado de êxtase: ela havia observado uma armadura luminosa no céu, e
aquela armadura estava reservada para uma jovem que estava destinada a
salvar a França da invasão inglesa, todavia o rei deu pouco crédito para a
vidente.
No ano de 1428 ela saiu de sua aldeia rumando para a cidade de
Vancoulers. Com a intenção de testar os poderes daquela jovem
camponesa, o rei Carlos VII colocou um cortesão sentado em seu trono e se
ocultou entre a multidão de fidalgos, mas aquele plano não deu certo
porque ela chegou e se dirigiu direto para ele, ajoelhando-se aos pés dele.
Ela conversou em voz baixa durante longo tempo com o rei, revelando que
ela havia recebido uma missão de Deus: libertar a França.
Depois do que viu e ouviu, o rei Carlos VII entregou para aquela jovem o
comando de um pequeno exército e disse que ela fosse logo em socorro de
Orleans que estava sitiada pelos ingleses.
Chegando a Orleans ela intimou o inimigo a se render, fazendo com que o
exército invasor batesse em retirada. Ela venceu.
Orientada pelas "vozes do Céu" ela libertou a França dos invasores
britânicos mediante a aplicação de estratégias militares inconcebíveis para
a mente de uma jovem camponesa analfabeta.
Em maio de 1430 ela foi feita prisioneira pelos borgonheses e o rei Carlos
VII não fez nada para salvá-la. Ela foi considerada herege pela Igreja
Católica, porque ela se vestia como homem e falava com Deus.
Em 30 de maio de 1431 ela foi queimada viva em uma fogueira na praça do
Mercado Vermelho, em Roen.
Ultrapassada a Idade Média, que foi certamente o período mais trevoso
vivido pela Humanidade, os cientistas se afastaram ainda mais das
concepções religiosas.
No Século XVIII o grande químico inglês John Dalton deu um novo
impulso ao conhecimento científico, com a Teoria Corpuscular da Matéria.
Os médicos e os estudantes quando dissecavam os corpos humanos não
encontravam nenhum indício da existência de uma alma habitando aquele
organismo.
A Ciência prosseguiu apresentando novos conceitos, novas descobertas e
interpretações mais próximas da realidade.
Foi o marquês de Puységur quem descobriu o sono magnético.
Ele foi procurado para que socorresse um jovem pastor chamado Victor
Race, de 18 anos de idade. Victor se encontrava muito enfermo, sofrendo
de fortes dores nas costas e respirando com extrema dificuldade.
O marquês iniciou a aplicação de passes magnéticos no jovem Victor, e em
pouco tempo o rapaz entrou em um estágio de sono profundo, vendo isso o
marquês tentou despertar o pastor, sacudindo ele, mas, o jovem continuou
dormindo profundamente.
Puységur deu uma ordem para que o jovem se levantasse, e, para surpresa
geral, o rapaz ainda dormindo, ergueu-se e de olhos fechados caminhou
normalmente pelo quarto. Ele estava se comportando como um sonâmbulo
comum.
Muito interessado naquela descoberta, o marquês procurou investigar mais
detalhadamente aquele fenômeno. Utilizando-se de outras pessoas nas
quais ele aplicava passes e fazia sugestões verbais, ele passou a dar ordens
pós-hipnóticas, sugerindo que uma tarefa qualquer fosse realizada por
aquelas pessoas depois de elas estarem acordadas, e a tarefa era realizada.
Aquela descoberta do marquês foi o ponto de partida para a hipnose
regressiva e os modernos tratamentos que utilizam a hipnoterapia.

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