Lenta agonia, sem luz e sem ar, Mais vale um esforo dum ato supremo Se a vida pena, mais vale lutar! Esse vil mundo que atroz o consome, Sobre esses ombros, desptico est Lanai-o terra, matai-o de fome, Fora suprema, que o brao vos d. Ah! Revoluo Abre o porvir, A explorao H de sucumbir Levanta-te, povo leal, Ao grito de Revoluo Social Ao, ao, No pedir leis, Valor e Unio, Que livres sereis. Tomai de vez, O bem estar, Contra o burgus, Lutar! Lutar! Quando num gesto viril, soberano, Numa revolta danteu produtor, Dissipe o homem neblinas de engano, Retoma a terra, repila o senhor. Sobre os escombros, a livre comuna Sem leis, sem amos, vivas surgir; Que a liberdade na vida nos una, Se tudo de todos, escravos no h! Ah! Revoluo Abre o porvir, A explorao H de sucumbir Levanta-te, povo leal, Ao grito de Revoluo Social Ao, ao, No pedir leis, Valor e Unio, Que livres sereis. Tomai de vez, O bem estar, Contra o burgus, Lutar! Lutar! 1
Hino originalmente espanhol, relacionada ao movimento operrio, que foi traduzido e publicado pelos editores do jornal operrio O COSMOPOLITA, na edio n 10, 1918, p. 3.