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seieiaeaiaa | 5 4 CALCULO DA ESPESSURA DE PAREDE, CALCULO DE COMPONENTES DE TUBULAGAO E DO VAO ENTRE SUPORTES 4.1 CALcULO pa EspessurA DE PAREDE EM FUNCAO DA PRESSAO INTERNA Considerando-se um cilindro de parede delgada sujeito a uma pressio interna, de- duzem-se teoricamente as seguintes expresses para as tensGes desenvolvidas na parede (tenses de membrana) wm em que: S, tensio cireunferencial de tragao (tendendo a romper o cilindro segundo uma geratriz). S, = tensio longitudinal de trago (tendendo a romper 0 cilindro segundo uma cir- cunferéncia). pressio interna; d, = didmetro médio do cilindro. espessura da parede. P 1 Essas férmulas foram deduzidas para cilindros cuja espessura de parede seja des- prezivel em relacdo ao didmetro; na prética, os resultados podem ser considerados satis- fatorios desde que o didmetro externo seja maior do que 6 vezes a espessura da parede, 0 que se verifica na imensa maioria dos tubos de emprego corrente. 42. / TUBULAGOES INDUSTRIAIS - CALCULO Vemos pelas férmulas que S., = 25, isto é, para igualdade de condigdes, a tenséio cireun- ferencial € 0 dobro da tensio longitudinal; portanto, a tensdo S,, sera a tensdo limitante. Se dermos a S.,0 valor da tensao admissivel do material do tubo (S,), obteremos a expressiio da espessura minima (1,) que precisaré ter 0 tubo para resistir & pressdo interna: Pd, t a 25, @ As formulas acima, quando apresentadas em fungao do didmetro externo D, em lugar do didmetro médio, so conhecidas como “formula de Barlow”. ‘Como conseqiiéncia da pressdo interna, haverd ainda uma tenso radial S,, cujo valor & sempre bem menor do que os das outras tenses, e por isso nfo é geralmente considerada, Quando a relago D/ estiver compreendida entre 4 e 6, recomenda-se o emprego da formula de Lamé: D [s,-P t=sli- jo 3) | 3) ® Para tubos de parede espessa, a tensio maxima S,, devido a pressio interna pode também ser calculada pela formula de Clavarino, em que D € 0 didimetro externo, do dia- metro interno € \ 0 médulo de Poisson do material: » FL = 2d) — D(L— A) “ Dé Como a espessura dos tubos nao depende das caracteristicas particulares de cada tubulagao (isto €, da configuracao geométrica e do comprimento da tubulago, bem como da quantidade ¢ tipo de acidentes), 0 cAlculo da espessura pode ser feito previamente, para cada “servigo" e cada diémetro, em lugar de ser feito para cada tubulagdo em particular. Um “servigo” ¢ caracterizado por um determinado material de tubulagao e determinados valores de pressio e de temperatura, de onde se deduz. a tenso admissfvel do material. Esse € o procedimento usual de projetistas e de usuarios de tubulagdes industriais, que fazem o célculo de espessuras de uma vez. por todas, para a elaborago das “Especificagdes de Material de Tubulaga0”, que sio documentos vilidos para qualquer projeto, (Veja Item 8.13, do livro Tubulagdes Industriais — Materiais, Projeto, Montagem, jé citado.) Evita- se, desse modo, o trabalho repetitivo de calcular a espessura para cada tubulagio. O calculo direto de espessura para uma determinada tubulagdo pode entretanto ser necessério pelo menos nos seguintes casos: 1. A tubulagdo ndo possa ser enquadrada em nenhuma Especificagdo de Material de Tubulacdo existente que determine espessuras de parede. 2. A presso ou as demais cargas agindo sobre a tubulacZo (pesos, sobrecargas, agdes dindmicas etc.) forem consideraveis. 3. Existirem razdes fundadas de dtivida de que as tensdes nas paredes dos tubos estejam proximas do maximo admissivel. 4. A tubulagdo for de material muito caro, em que haja o maximo interesse de eco- nomia de peso. 5.0 didmetro ou 0 comprimento forem muito grandes, justificando-se 0 caleulo direto para uma possivel economia de material.

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