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Enfermagem
Coordenadores
Nébia Maria Almeida de Figueiredo
Dirce Laplaca Viana
Wiliam César Alves Machado
2a edição
Copyright © 2008 Yendis Editora Ltda.
Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, mesmo parcial,
por qualquer processo, sem a autorização escrita da Editora.
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
Vários autores.
Bibliografia.
ISBN 978-85-7728-052-0 (obra completa)
ISBN 978-85-7728-053-7 (volume 1)
ISBN 978-85-7728-054-4 (volume 2)
1. Enfermagem 2. Enfermagem - Estudo e ensino I. Figueiredo, Nébia Maria Almeida de. II.
Viana, Dirce Laplaca.
CDD-610.7307
06-2188 NLM-WY 100
Índices para catálogo sistemático:
1. Enfermagem : Estudo e ensino 610.7307
Yendis Editora
Av. Guido Aliberti, 3069 – São Caetano do Sul – SP – 09581-680
Tel./Fax: (11) 4224-9400
yendis@yendis.com.br
www.yendis.com.br
Coordenadores
III
Autores
volume 1
V
Tratado Prático de Enfermagem - volume 1
VI
Autores
VII
Sumário
volume 1
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
Capítulo 1 – Anatomia e Fisiologia Avaliação do sistema nervoso . . . . . . . . 83
Humanas . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 Complicações do sistema nervoso . . . . . 113
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Conceitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 Capítulo 3 – Sistema
O corpo humano . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 Respiratório . . . . . . . . . . . . . . . 123
Sistema esquelético . . . . . . . . . . . . . . . 9
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
Sistema articular . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Avaliação do sistema respiratório . . . . . 130
Sistema muscular . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Complicações do sistema respiratório . . 149
Sistema tegumentar . . . . . . . . . . . . . . . 31
Sistema nervoso . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
Sistema cardiovascular . . . . . . . . . . . . . 39 Capítulo 4 – Sistema
Sistema hematológico . . . . . . . . . . . . . . 47 Cardiovascular . . . . . . . . . . . . . 163
Sistema respiratório . . . . . . . . . . . . . . . 49
Sistema digestório . . . . . . . . . . . . . . . . 58 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 165
Sistema urinário . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65 Avaliação do sistema cardiovascular . . . 167
Sistema genital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69 Complicações do sistema
Sistema endócrino . . . . . . . . . . . . . . . . 75 cardiovascular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 172
IX
Tratado Prático de Enfermagem - volume 1
Capítulo 8 – Sistema
Urinário . . . . . . . . . . . . . . . . . . 257 Capítulo 12 – Gestação e Parto . 325
X
Sumário
do cliente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 413
Posicionamento do cliente . . . . . . . . . . . 423
Higiene do cliente . . . . . . . . . . . . . . . . . 436
Balanço hídrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 446
Alimentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 451
Controle dos sinais vitais . . . . . . . . . . . . 462
Cateterismo vesical . . . . . . . . . . . . . . . . 482
Sondagem nasogástrica (SNG) . . . . . . . 485
Lavagem intestinal . . . . . . . . . . . . . . . . 486
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Autores volume 2
V
Tratado Prático de Enfermagem - volume 2
Enirtes Caetano Prates Melo CNPq. Membro do Sigma Theta Thau Internacio-
nal. Pesquisadora 1A do CNPq.
Doutora em Ciências pela Escola Nacional de Saúde
Pública/FIOCRUZ. Professora Adjunta do Departa-
Joyce Mathias Fonseca
mento de Enfermagem de Saúde Pública da Escola de
Enfermagem Alfredo Pinto (EEAP-UNIRIO). Mes- Enfermeira pela Escola de Enfermagem Anna Nery
tre em Saúde Pública. Enfermeira Sanitarista. Área de (EEAN-UFRJ).
atuação/produção: Saúde Pública/Coletiva.
Julia Peres Pinto
Fátima Terezinha Scarparo Cunha
Mestre em Ciências da Saúde pelo Departamento de
Professora Assistente do Departamento de Enferma- Enfermagem Pediátrica da Unifesp-EPM. Docente
gem em Saúde Pública da Escola de Enfermagem na Universidade Anhembi Morumbi e no Centro
Alfredo Pinto (EEAP-UNIRIO). Doutora em Saú- Universitário São Camilo. Integrante da Diretoria
de Pública/Coletiva. Enfermeira Sanitarista. Área de da Sociedade Brasileira de Enfermeiros Pediatras
atuação/produção: Planejamento em Saúde, (SOBEP). Área de atuação/produção: Saúde da
Criança e do Adolescente.
Fernando Porto
Laura Johanson
Professor Assistente do Departamento de Enferma-
gem Materno Infantil da Escola de Enfermagem Mestranda pela Escola de Enfermagem Alfredo Pinto
Alfredo Pinto (EEAP-UNIRIO). Mestre em Enfer- (EEAP-UNIRIO). Enfermeira pela Escola de Enfer-
magem pela UNIRIO. Área de atuação/produção: magem Alfredo Pinto (EEAP-UNIRIO). Enfermeira
Enfermagem Pediátrica e Obstétrica. da Maternidade Escola/UFRJ e do Hospital Univer-
sitário Pedro Ernesto (HUPE-UERJ).
Inês Maria Meneses dos Santos
Leila Rangel da Silva
Docente da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto (EE-
AP-UNIRIO). Membro do Grupo de Pesquisa Cuidado Doutora em Enfermagem pela UFRJ. Docente da
de Enfermagem – UNIRIO-CNPq. Áreas de atuação: Escola de Enfermagem Alfredo Pinto (EEAP-UNI-
Enfermagem em Neonatologia e Saúde da Mulher. RIO). Área de atuação: Enfermagem Materno-In-
fantil. Membro do Grupo de Pesquisa Cuidado de
Joséte Luzia Leite Enfermagem – UNIRIO-CNPq.
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Autores
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Sumário
volume 2
IX
Tratado Prático de Enfermagem - volume 2
X
Apresentação
A idéia deste livro surgiu do desejo de de- fundamental importância para o amadureci-
senvolver uma obra ampla que abrangesse mento profissional.
vários temas importantes para o aprendizado A administração e o cálculo de medicamen-
de Enfermagem e que reunisse profissionais tos completam esta obra e trazem exercícios
enfermeiros envolvidos na área acadêmica a práticos e de grande utilidade nos estudos e
fim de suprir as necessidades de aprendizado no dia-a-dia profissional.
de alunos e profissionais. Este tratado reúne textos importantes
Para fins de organização e apresentação dos voltados para a formação e para a educação
temas, este tratado foi estruturado em capí- continuada dos membros da equipe de en-
tulos, iniciando pela revisão de anatomia e fermagem, esse conjunto articulado de forma
fisiologia humanas, cujo texto faz uma abor- organizada e aperfeiçoada tenta aproximar a
dagem direta e objetiva no intuito de relem- ciência da prática e assim tornar o aprendiza-
brar e destacar alguns pontos importantes do do mais significativo.
corpo humano e de seu funcionamento. A ciência é um meio indispensável para que
Os capítulos subseqüentes abordam cada os sonhos sejam realizados. Sem a ciência não
sistema de forma detalhada, incluindo prin- se pode nem plantar nem cuidar do jardim...
cipais doenças, sinais e sintomas, tratamento
e assistência de enfermagem, destacando o Mas há algo que a ciência não pode fazer. Ela
processo de cuidar e incluindo estratégias e não é capaz de fazer os homens desejarem
instrumentos necessários para desenvolvê-lo. plantar jardins. Ela não tem o poder de fazer
Algumas especialidades como pediatria, sonhar (Alves, R. Entre a ciência e a sapiên
centro cirúrgico e saúde pública também cia: o dilema da educação. 7. ed. São Paulo:
foram abordadas por serem consideradas de Loyola, 2002).
XI
Introdução
XIII
Capítulo 6
Enfermagem em Neonatologia
Angelina Maria Aparecida Alves
Débora Esteves
Inês Maria Meneses dos Santos
Leila Rangel da Silva
Maria Xavier de Souza
Capítulo 6 - Enfermagem em Neonatologia
Introdução Conceitos
Em meados dos anos de 1970, o avanço Nascido vivo: criança que apresenta bati-
da ciência aliado a tecnologia de exames e mentos cardíacos, movimentos respiratórios
diagnósticos possibilitou a formação da espe- e pulsações no cordão.
cialidade pediatria. A neonatologia atende o Óbito fetal: de acordo com a OMS é a
recém-nascido (RN) nas 4 primeiras semanas morte de um produto da concepção antes da
de vida (28 dias de vida). Dentro das inova- expulsão ou de sua retirada do corpo materno,
ções, a normatização da presença de médi- independentemente da duração da gestação.
co neonatologista na sala de parto contribui Natimorto: óbito fetal após a 28a semana
para reduzir muito as estatísticas de óbitos de gestação.
pós-parto, principalmente em caso de parto
de risco.
O nascimento de um bebê é um momen- Classificação do
to mágico para os pais e também para os Recém-nascido
profissionais que cuidam da mãe e do RN.
Durante o nascimento, a situação do feto é
influenciada por muitos fatores, principal- Conforme o Peso
mente analgesia e a anestesia obstétrica. Na
sala de parto, ao receber o RN, o profissional • RN pequeno para a idade gestacional
que realiza o parto deve dobrar sua atenção (PIG): pesa menos de 2.500 g, abaixo do
para sinais de depressão e complicações res- 10o percentil ou 2 desvios-padrão abaixo
piratórias, especialmente ao RN de parto de da média, como resultado de crescimen-
risco. to intra-uterino retardado (CIUR).
O enfermeiro ou o técnico de enfermagem • RN com peso apropriado para a idade ges-
que recebe o bebê das mãos do obstetra ou tacional (AIG): pesa entre 2.500 e 4.000 g.
do enfermeiro obstetra deve ser hábil e saber • RN grande para a idade gestacional (GIG):
identificar anormalidades. Em caso de sofri- pesa mais de 4.000 g, está no 90o percentil
mento e se houver necessidade de reanima- ou 2 desvios-padrão acima da média.
ção, deve fazê-la imediatamente.
Todo hospital com sala de parto deve ter
uma equipe de reanimação capacitada e equi- Conforme a Idade
pamento apropriado disponível para prestar Gestacional
atendimento eficaz ao RN.
• RN pré-termo (RNPT): é o RN que
pode ser viável e nasce até completar 37
semanas e pode ser:
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Capítulo 6 - Enfermagem em Neonatologia
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Capítulo 6 - Enfermagem em Neonatologia
vitamina K ajuda na prevenção da doença he- 1. Administra-se uma única dose (0,5 mg
morrágica do RN, causada por uma deficiên para RN pré-termo e 1 mg para RN a
cia dos fatores de coagulação (dependentes termo) na primeira hora de vida, por via
da vitamina K) que se instala geralmente en- intramuscular.
tre o primeiro e o quinto dia de vida. 2. Normalmente aplica-se no músculo vas-
Normalmente, a vitamina K é sintetizada to lateral da coxa. (Motivo: ausência de
pela flora intestinal. No entanto, o intestino outra massa muscular bem desenvolvi-
do RN é estéril ao nascimento, e só será co- da.) A aplicação em outros sítios poderá
lonizado após a amamentação (o leite ma- ocasionar necrose, por não haver tecido
terno, porém, contém níveis baixos de vita- para absorver o medicamento.
mina K). Logo, o suprimento é inadequado 3. Padronizar o lado – por exemplo, sem-
nos primeiros 3 ou 4 dias. Também há ima- pre no esquerdo. (Motivo: para posterior
turidade hepática, com pouca produção de controle em caso de intercorrências, uma
fatores sangüíneos. vez que há outra injeção intramuscular).
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Hidratação e
Higiene Alimentação
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A B
Figura 6.8 – Técnica do banho: (A) lave a cabeça com movimentos circulares delicados, (B)
segure o bebê com firmeza.
Para aleitamento materno, utilizar com- a mamada deve durar 10 minutos em cada
pressas esterilizadas, soro fisiológico (SF) mama, devendo sempre começar pelo último
0,9% ou água, uma cadeira de costas alta e seio da mamada anterior para facilitar o es-
reta, de preferência uma poltrona confortá- vaziamento completo. Depois das primeiras
vel. Nas primeiras horas pós-parto, a mãe mamadas vai se acrescentando o tempo de
pode ficar na cama com a cabeceira elevada sucção do bebê (15-20 minutos cada seio). A
para amamentar o RN, deve estar sentada mãe deve limpar os mamilos no final.
com apoio nas costas; limpar os mamilos Não obrigue o bebê a ingerir grande quan-
com compressas esterilizadas e molhadas de tidade de líquido durante as primeiras horas
água ou SF 0,9% e manter a criança semi- de vida, administre pequenas quantidades fre-
sentada no seu colo. Com o braço livre, aper- qüentemente, para que ingira o que necessita.
tar o mamilo e introduzi-lo na boca, sobre Pode-se colocar a criança ao peito, mesmo
a língua, estimulando a sucção. Inicialmente na sala de parto. Quanto mais cedo se fizer,
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Figura 6.9 – Verificação do pulso apical: deve ser aferido com auxílio de estetoscópio.
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ria). É considerada um dos defeitos mais se- gogástrica (esfíncter esofágico). Pode provo-
veros. A cirurgia é realizada tão logo a criança car broncopneumonia (BCP) de repetição
esteja estável (12 a 18 horas de vida). Requer por broncoaspiração de alimentos. A criança
assistência de enfermagem intensiva tanto no deve ser colocada em decúbito elevado, prin-
pré quanto no pós-operatório. cipalmente após as refeições.
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ção pode variar de discreta à completa, es- causas. A condição é em geral bilateral. O
tendendo-se até as narinas. Pode ser uni ou diagnóstico é algumas vezes difícil, porque o
bilateral. pé do recém-nascido freqüentemente se mos-
A fenda palatina é uma fissura na linha mé- tra numa posição semelhante à do pé torto.
dia do teto da boca. Essas condições podem
ocorrer sozinhas ou aparecer juntas. Síndrome de Down
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Figura 6.13 – Sistema de óxido nítrico: indicado no tratamento da hipertensão pulmonar, deve
ser adaptado ao aparelho de ventilação mecânica.
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Alimentação
Recém-nascido
Pré-termo Objetivos: suprir necessidades nutricio-
nais, promover um desenvolvimento e cres-
cimento adequado.
Prematuridade é a condição do RN an- Tipo de leite: LM, leite de banco, fórmulas
tes do termo, nascido antes de 37 semanas. lácteas (Pré Nan®, Aptamil Pré®).
Avalia-se a idade gestacional do RN pelo Métodos de alimentação: gavagem (inter-
método Capurro. mitente, contínua), seio materno, mamadei-
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