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SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 03
2 – APRESENTAÇÃO DA EMPRESA ........................................................................... 04
2.1 – NOME DA EMPRESA ........................................................................................... 04
2.2 – RAMO DA EMPRESA ........................................................................................... 04
2.3 – MEMBROS DA EMPRESA ................................................................................... 05
3 – OBJETIVO ................................................................................................................. 06
4 – CURIOSIDADE SOBRE O ALUMÍNIO .................................................................. 07
5 – IMPORTÂNCIA DA RECICLAGEM DE ALUMÍNIO ........................................... 09
6 – MISSÃO ..................................................................................................................... 11
7 – VISÃO ........................................................................................................................ 11
8 – VALORES .................................................................................................................. 11
9 – MARKETING ............................................................................................................ 12
9.1 – PRODUTO ............................................................................................................... 12
9.1.1 – MARCA ................................................................................................................ 12
9.1.2 – EMBALAGEM ..................................................................................................... 12
9.1.3 – TAMANHO .......................................................................................................... 12
9.1.4 – PREÇO .................................................................................................................. 12
9.2 – PRAÇA .................................................................................................................... 13
10 – ADMINISTRAÇÃO DE RH .................................................................................... 14
10.1 – RECRUTAMENTO ............................................................................................... 15
11 – FINANCEIRO .......................................................................................................... 19
12 – POLÍTICA FISCAL ................................................................................................. 20
12.1 – RECICLAGEM DE LIXO CRESCENTE E GERANDO NEGÓCIOS................ 20
12.1.2 – FONTE DE SOBREVIVÊNCIA ........................................................................ 21
12.1.3 – FATURAMENTO VAI A R$ 3 MILHÕES ....................................................... 21
12.1.4 – REAPROVEITAMENTO CHEGA A 85% ....................................................... 22
12.1.5 – SUPERMERCADO RECOLHE PRODUTOS .................................................. 23
12.2 – SEM ALUMÍNIO, MONTADORAS PODEM PARAR ...................................... 24
12.2.1 – DA REDAÇÃO .................................................................................................. 24
12.2.3 – SETOR DE RECICLADOS RECEBE POUCA ATENÇÃO ............................ 25
12.2.4 – MULTITRIBUTAÇÃO SOBRE INSUMO PREJUDICA ................................. 27
12.2.5 – MUDANÇA NA LEGISLAÇÃO DEPENDE DO GOVERNO ........................ 28
13 – A EMPRESA INSERIDA NO AMBIENTE DA POLITICA FISCAL ................... 29
13.1 – PLANO DE AÇÃO PARA INSERÇÃO NA POLÍTICA FISCAL ...................... 31
14 – BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 32
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1 – INTRODUÇÃO

A empresa de Reciclagem Aluminex é um estabelecimento comercial, que tem

como característica básica a comercialização (compra e venda) de resíduos,

(lixo/sucata) coletados e comercializados (por terceiros), tais como: alumínio, e

materiais em alumínio tanto brutos como já industrializados e prontos para reutilização

em geral em geral.
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2 – APRESENTAÇÃO DA EMPRESA

2.1 – Nome da Empresa: Aluminex

Empresa de comércio de alumínio.

Tendo em vista que a humanidade produz material e depois descarta a empresa tem por

objetivo em recolher armazenar e dar destino apropriado ao material que é considerado

“descarte”.

A visão atual é de fazer a limpeza e com isso a economia em energia em transformar a matéria

em outros produtos. Evitando assim o aumento da extração do minério para a produção de

mais alumínio.

Visa em investir em maquinas deposito e pessoal para ampliar e expandir no rotativo de

matéria na empresa. No desenvolvimento técnico de pessoal na classificação de material

Trabalhara com parceria com empresas no recolhimento de matéria e não desprezando a

compra em kg em pequena quantidade

Tendo um diferencial com a divisão na qual um técnico avaliará as peças para uma

comercialização valor em peças no varejo onde serão classificadas ou pelo próprio peso, e o
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restante direcionado a metalúrgica para reciclagem.

Gerando emprego direto e indireto.

2.2 – Ramo: Comércio de reciclagem de Alumínios

2.3 – Membros:

Sócios: Edson José da Cruz, Nilton Aparecido da Cruz

Marketing: Olinda Maria R. Cruz

Recursos Humanos: Ana Paula de Camargo Souza

Financeiro: Lucimara Santos Rodrigues


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3 – OBJETIVO DA EMPRESA

Empresa que visa contribuir com meio ambiente evitando assim a extração de recursos

naturais, bem como um meio de auxilio financeiro das pessoas que estarão envolvidas no

processo de ajuntamento de material. Destinar o lixo

As etapas da reciclagem comercial variam de acordo com o tipo de lixo/sucata a ser

reciclado.

Exemplo:

Fardos de lata de alumínio em placas e ou bobinas de alumínio.

Assim, a empresa de reciclagem transforma lixo/sucata em matéria prima para a

indústria.

A reciclagem é fruto da preocupação com a qualidade de vida, aliado a um modelo

de desenvolvimento responsável e que preserve o meio ambiente.


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4 – CURIOSIDADES SOBRE O ALUMÍNIO

A reciclagem de alumínio no Brasil é um sucesso. O país é o primeiro lugar no

ranking do índice de reciclagem de latas de alumínio, com 94,4% do material consumido

sendo reaproveitado.

O segundo lugar é o Japão com 90,9% de aproveitamento e o terceiro é a Argentina, com

88,2%, segundo levantamento da Associação Brasileira de Alumínio (Abal) e Associação

Brasileiros da Indústria de Latas (Abralatas).

Mas quais as razões do sucesso tupiniquim. Para as indústrias, a reciclagem do alumínio

tem vantagens óbvias na economia de energia.

O processo gasta cerca de 700 Kilowatts/hora ao ano, o que equivale a menos de 5% da

energia gasta no processo de elaboração primária do alumínio, que transforma a bauxita em

alumina e depois em barras ou chapas de alumínio.

As associações do setor projetam uma economia de energia que daria para abastecer de

eletricidade uma cidade como Campinas, com cerca de 1,5 milhão de habitantes.

Para os catadores e suas cooperativas, uma das principais pontas do processo, recolher e

vender latas de alumínio rendem muito mais do que qualquer outro material possível de
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reciclagem como pets ou papéis. Para se ter uma idéia, um catador chega a receber R$ 3,00

por 74 latinhas ou um quilo do material contra R$ 0,30 por 20 garrafas pets de 2 litros ou R$

0,10 por um quilo de papel.

Para os que lutam contra a degradação do meio ambiente, reciclar alumínio evita que

essa latinha seja jogada na natureza. O alumínio pode demorar de 100 a 500 anos para se

degradar totalmente. O ciclo da reciclagem de latas de alumínios é de apenas 30 dias, aliás

uma vantagem também para a indústria. Além disso, o alumínio é 100% reciclado como você

verá quando for explicado o processo de produção, poupando assim a extração de 700 mil

toneladas de bauxita, apesar da bauxita não ser necessariamente um material em extinção. Os

problemas do aquecimento global também são amenizados com a reciclagem, já que o

processo emite apenas 5% do gás carbônico que se emite na produção do alumínio primário,

também segundo a Abal

Como pode se ver a indústria da latinha é uma bem azeitada coordenação de interesses

no Brasil.
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5 – A IMPORTÂNCIA DA RECICLAGEM

5.1 – O QUE É O ALUMÍNIO ?

O alumínio é um metal branco e prateado que por ser extremamente leve e resistente à

corrosão, possui inúmeras aplicações na indústria. Por ser um metal nobre, de alto valor

residual, possui uma série infindável de aplicações, servindo para a fabricação de diversos

produtos tais como grades, janelas, telhas, panelas, barcos, peças para automóveis, artigos

eletrônicos, dentre outros.

5.2 – COMO SE FABRICA O ALUMÍNIO?

O alumínio é obtido a partir de um minério chamado bauxita. Para fabricá-lo, é preciso

separar os elementos que compõem a bauxita da alumina. Chega-se à alumina (a alumina é um

pó branco e fino, bem parecido com o açúcar) através de um processo de refinação. Depois de

uma série de processos químicos, chega-se ao alumínio. É preciso ressaltar que o alumínio é

um metal 100% e infinitamente reciclável.


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5.3 – QUAIS AS VANTAGENS DE RECICLAR O ALUMÍNIO?

A cada quilo de alumínio reciclado, cinco quilos de bauxita (minério de onde se produz

o alumínio) são poupados. Para se reciclar uma tonelada de alumínio, gasta-se somente 5% da

energia que seria necessária para se produzir a mesma quantidade de alumínio primário, ou

seja, a reciclagem do alumínio proporciona uma economia de 95% de energia elétrica. Para se

ter uma idéia, a reciclagem de uma única latinha de alumínio economiza suficiente energia

para manter um aparelho de TV ligado durante três horas.

5.4 – PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DA RECICLAGEM:

5.4.1 – Sociais: Colaboração para o crescimento da consciência ecológica na

comunidade;· Menor agressão ao meio ambiente; Incentiva a reciclagem de outros materiais;

Promove o aumento de renda em áreas carentes; Beneficia entidades assistenciais tais como

igrejas e escolas.

5.4.2 – Políticas: Colabora para o estabelecimento de políticas de destinação de resíduos

sólidos; Ajuda no conhecimento da composição do lixo urbano; Pode ser adaptável a

realidades diferentes sem problemas (cidades grandes, médias e pequenas)

5.4.3 – Econômicos: Injeção de recursos na economia local;Fonte de renda permanente para

mão-de-obra não qualificada; Não necessita de grandes investimentos; Proporciona grande

economia de energia elétrica; Estimula outros negócios Ex: máquinas e equipamentos para

prensagem e fundição de latas, cooperativas e centros de reciclagem.Segundo a ABAL -

Associação Brasileira do Alumínio, em 1999 o país atingiu o seu recorde de reciclagem de

latas de alumínio, com um índice de 73%. É o maior percentual desde 1989, quando foram

iniciadas as estatísticas.Um dos principais efeitos do programa de reciclagem é a geração de


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renda permanente para as pessoas envolvidas na coleta das latas vazias. Cooperativas de

catadores, aposentados, desempregados e subempregados encontram na coleta de latas

destinadas à reciclagem uma fonte de renda ou a complementação de outras fontes. Ainda

segundo a ABAL, estima-se que mais de 130 mil pessoas na atualidade vivam exclusivamente

de coletar latas para reciclagem, recebendo, em média, três salários mínimos por mês.

6 – MISSÃO

Ser uma empresa internacional de reciclagem de metais, reconhecida pela qualidade de seus

produtos e pela responsabilidade sócio-ambiental.

7 – VISÃO

Voltada para o desenvolvimento sustentável, gerando valor a seus sócios, clientes,

funcionários e comunidade.

8 – VALORES

Identificar e satisfazer as necessidades dos clientes, oferecendo produtos e serviços que

superem as suas expectativas, com alto padrão de qualidade.


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• Estimular o contínuo desenvolvimento profissional e pessoal dos funcionários.

• Contribuir para o desenvolvimento consciente e sustentado da sociedade e do meio

ambiente.

9 – MARKETING

Aluminex tem como público alvo indústrias de fundição e usinagem de alumínio

reciclado.

Seu planejamento de mercado são os clientes em potencial com necessidades similares aquelas

que a empresa deseja e pode atender.

9.1 – PRODUTO

Alumínio reciclado, prensado, sucatas de indústrias e de construções.

9.1.1 – MARCA: Aluminex.

9.1.2 – EMBALAGEM: Fardos de reciclados prensados de alumínio.


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9.1.3 – DIMENSÕES: fardo de30cm

9.1.4 – PREÇO: R$ 2,50 centavos por quilo para compra e R$ 3,30 para venda.
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9.2 – PRAÇA:

Destina-se à compra de sucatas por parte de catadores de reciclados e assim como da

mesma forma de indústrias e fábricas que estarão fazendo descarte do mesmo produto.

Sua venda será feita diretamente para as indústrias metalúrgicas e de beneficiamento

de alumínio.

Seu estoque será em fardos que formarão pilhas de reciclados com capacidade de

100kg cada fardo e um total de 1 tonelada por pilha.

Após a estocagem será remetido e vendido aos clientes finais.

LOGÍSTICA

As empresas que iremos vender o material reciclado ficarão responsáveis pela logística

de transporte do material.
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10-ADMINISTRAÇÃO DE RH

Funções do RH:

Ter como diferencial, buscar o talento de cada colaborador. Através de treinamentos que levem

as pessoas ao auto-conhecimento e auto-desenvolvimento, buscando uma maior capacidade de

trabalho em equipes multidisciplinares, bem como estão adaptando os móveis e as condições

dos postos de trabalho visando o conforto e bem estar de nossos colaboradores.


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10.1 – RECRUTAMENTO

Buscar e atrair candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos na

organização

10.2 – SELEÇÃO

Procurar entre os candidatos recrutados, os mais qualificados ou que se identificam

mais com as características da vaga, visando manter ou aumentar a eficiência e o desempenho

do pessoal, bem como a eficácia da organização.

A seleção será feita pelos colaboradores que adotaram critérios que se encaixem dentro da

vaga solicitada.

10.3 – REQUISITOS

• 1º e 2° Grau completo (de acordo com cargo).

• Com experiência.

• Mais de 18 anos.
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• Sem vícios.

• Pontualidade.

• Responsabilidade.

• Organização.

• Higiênico.

• Motivado.

• Saber trabalhar em equipe

• Saber manter o controle em diversas situações

• Saber interpretar o que lhe for passado.

10.4 – CONTRATAÇÃO DE PESSOAL

QT /PESSOAL VALORES R$ TOTAL R$


05 Colaboradores 415,00 2.075,00
02 Sócios 1.500,00 3.000,00

10.5 – FASES DA SELEÇÃO

10.5.1 – 1ª FASE:

Entrevistas de Seleção.

Momento que os sócios coletaram informações complementares e conhecer o estilo de

cada candidato, observando conhecimentos, habilidades e atitudes que interferem em seu


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comportamento e conduta, procurando identificar características profissionais, sociais,

intelectuais e pessoais.

10.5.2 – 2ª FASE

Testes de Seleção

Através do teste, medir aspectos intelectuais, de personalidade ou técnicos relativos a

cada profissão ou cargo.

Conhecimento:

Verificar o real conhecimento dos candidatos, mais preparados de acordo com a

realidade de cada empresa e de cada função.

Assim sendo:

Testes Gerais:

Cultura geral, além de conhecimento profissional e técnico (se necessário).

Teste psicológico:

É um complemento para o processo de seleção, que possibilita visualizar ou constatar

características de comportamentos pessoais social ou cognitivas altamente qualificadas da

área.
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10.5.3 – 3ª FASE:

Técnicas de simulação ou dinâmicas em grupo,

Visando simular situações, lhe dando oportunidades de mostrar sua capacidade de

criatividade e casos específicos, onde os participantes vivenciam e participam com suas

opiniões e sua visão pessoal sobre as mesmas.

Será aplicado em forma de dinâmicas que nos permitirá observar e avaliar a postura e

as maneiras de reagir de cada participante à determinada tarefa, fazendo a ligação com os

aspectos profissionais, avaliando a capacidade de trabalharem em equipes.


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Descrição Quantidade Valor (em R$)


Capital-Inicial 1 50.000,00
Água 1 50,00
Luz 1 150,00
Pessoal 7 5.075,00
Equipamentos 2 5.000,00
Telefone 1 200,00
Veiculo (F4000 Usada) 1 25.000,00
Alvará 1 500,00
Contador 1 1.000,00
Coletor De Material 3 1.500,00
Computador 1 1.500,00
Materiais 2 500,00

11 – FINANCEIRO

Levantamentos De Custos (Fixo/Variável)


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12 – POLÍTICA FISCAL

12.1 – RECICLAGEM DE LIXO CRESCENTE E GERANDO NEGÓCIOS

São Paulo, SP - Reaproveitamento de resíduos ganha força no mercado brasileiro,

aparecendo como bom negócio para grandes e pequenos empresários.

A ameaça que representa ao meio ambiente e à qualidade de vida a grande quantidade

de lixo produzido no país - cerca de 245 mil toneladas diárias - tem levado empresas e o

Governo a se voltarem para uma atividade que vem ganhando espaço no Brasil: a do

reaproveitamento de materiais. Trata-se de processo pelo qual todo material descartado, lixo

nas grandes cidades, é recuperado e transformado em matéria-prima de outro produto.

Segundo dados do Centro de Informações sobre Reciclagem e Meio Ambiente

(Recicloteca), cerca de 35% dos materiais do lixo coletado poderiam ser reciclados ou

reutilizados e outros 35% transformados em adubo orgânico. Do que é coletado, porém, a

maior parte ainda é depositada, sem tratamento, em lixões, poluindo solo, água e ar.

Mas esse cenário vem mudando. O Governo tem estimulado a reciclagem. A Medida

Provisória 75, de 28/11/2002, fixou alíquota zero de IPI na compra de aparas e resíduos de

plástico, por indústrias, desde que os itens sejam usados como matéria-prima ou produto

intermediário. Assim, os recicladores de plástico passaram a contar com crédito presumido do

IPI. No estado de São Paulo, o Decreto 47.278, de 29/10/2002 autorizou o lançamento do

ICMS incidente nas sucessivas saídas de papel usado ou aparas, sucata de metal, caco de

vidro, resíduo de plástico, de borracha ou de tecido, para outro estado, exterior ou entrada em

estabelecimento industrial. Se esses recicláveis pesarem menos de 200 quilos e forem

adquiridos de catadores, fica dispensada a emissão da nota fiscal.


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12.1.2 – FONTE DE SOBREVIVÊNCIA

Além de contribuir para diminuir o lixo, a reciclagem pode ser oportunidade de

negócio para grandes e pequenos empresários e fonte de sobrevivência para catadores de

sucata. ‘é um mercado em expansão’, afirma André Vilhena, diretor do Cempre (Compromisso

Empresarial para Reciclagem), instituição mantida por empresas. 'Mas ainda falta

profissionalismo', diz o empresário Maurício Frate.

Investindo entre R$ 60 mil e R$ 70 mil, o empreendedor que deseja reciclar plástico,

começará bem, diz Vilhena. Se tiver R$ 150 mil, terá boas condições de competir. No

comércio de sucata dá para começar investindo a partir de R$ 20 mil. Estimativas do Cempre

mostram que o Brasil movimenta cerca de R$ 3 bilhões por ano com a reciclagem, mas o

potencial é maior: calcula-se em US$ 5 bilhões, considerando os cinco grandes grupos de

recicláveis: plástico, papel e papelão, alumínio, vidro e borracha.

12.1.3 – FATURAMENTO VAI A R$ 3 MILHÕES

Além de evitar a degradação dos recursos naturais, a reciclagem, segundo Fátima

Santos, gerente da Suzakim Indústrias Químicas Ltda, permite reduzir custos e aumentar

receitas. Há 12 anos no mercado, produzindo óxidos e sais usados na fabricação de corantes

para pisos, por meio de reciclagem de resíduos industriais, pilhas, baterias e eletroeletrônicos,

a Suzakim tem registrado taxa de crescimento de 25% ao ano. Nos últimos três anos o

faturamento da empresa cresceu 50% passando de R$ 2 milhões/ano para R$ 3milhões. A taxa

de emprego aumentou 20% no período.

'No começo, quando passamos a trabalhar em prol do meio ambiente, reciclando


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materiais, sem retirar matéria-prima da natureza, foi difícil. Precisamos conscientizar as

pessoas, conseguir documentação. Mas hoje a sociedade já está mais consciente', diz.

Embora acredite no potencial do setor, o pequeno empresário Maurício Frate reclama

que, dependendo da área, falta profissionalismo. Ele era sócio de uma empresa que fabrica

talheres descartáveis, reciclados de plástico.'Me afastei do ramo porque nos últimos anos

muita gente percebeu no negócio um grande filão e começaram a ocorrer abusos', lamenta.

Ele explica que o plástico pode ser reciclado até três ou quatro vezes. Depois é

necessário introduzir aditivos, o que torna o processo caro e muitas vezes inviável para o

pequeno empreendedor. Para se ter rentabilidade, Maurício diz que é preciso investir em

equipamentos, mas também faltam linhas de crédito. 'Eu acho que a atividade precisa ser

melhor regulamentada, pois as regras em vigor criam dificuldades para vender facilidades.'

12.1.4 – REAPROVEITAMENTO CHEGA A 85%

A preocupação com a destinação final do lixo produzido no país, tem influenciado de

forma positiva o setor de reciclagem de produtos, cujos indicadores vem crescendo ano a ano,

segundo o Cempre. No setor de alumínio, o Brasil tem se destacado no cenário internacional e

atualmente 85% das latas de alumínio aqui produzidas são recicladas. Em 2000, o índice era

de 78%.

O reaproveitamento de embalagens longa vida também está em alta. Segundo a

entidade, em 2001, o Brasil consumiu 6,3 bilhões de embalagens longa vida, das quais 15%

recicladas (22,5 mil toneladas). Cada tonelada de embalagem reciclada gera 680 quilos de

papel, evitando o corte de 21 árvores.

A reciclagem das chamadas garrafas PET é outra que está em expansão. Em 1994, o

consumo dessas garrafas era de 1,8 bilhão e a reciclagem atingia 290 mil unidades; em 2000, o
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consumo saltou para 8,4 bilhões e a reciclagem pulou para 1,5 milhão de garrafas. Também

cresce a reciclagem de entulhos utilizados para material de construção, plásticos, papel

ondulado e latas de aço.

Se o Brasil reciclasse hoje todas as latas de aço que consome evitaria a retirada de 900

mil toneladas de minério de ferro por ano, aumentando a vida útil das reservas. Conseguiria

economizar 240 milhões de Kwh de energia, equivalente ao consumo de quatro bilhões de

lâmpadas de 60 watts e impediria o corte de 45 milhões de árvores, diz o Cempre.

12.1.5 – SUPERMERCADO RECOLHE PRODUTOS

O Grupo Pão de Açúcar mantém dois projetos de incentivo à reciclagem. Em 10 lojas

da rede Extra na Grande São Paulo e oito no Rio de Janeiro 40 máquinas recolhem

embalagens plásticas de PET e latas de alumínio. A rede também está testando, na loja de São

Caetano do Sul, uma máquina para recompra de latas de aço.

Para cada embalagem de garrafa PET ou lata de alumínio a máquina calcula um bônus

no valor de R$ 0,01 e R$0,02 , respectivamente. Após o término da operação, o cliente aperta

um botão e a máquina emite um cupom de desconto que pode ser usado na loja ou doado ao

Unicef.

Em outras 43 lojas Pão de Açúcar de São Paulo e Paraná, funcionam postos de coleta

de papéis, vidros e metais em projeto desenvolvido em parceria com a Unilever, iniciado em

abril de 2001 na cidade de S. Paulo. Já foram coletadas 2,1 mil toneladas de materiais

recicláveis.(1)

12.2 – SEM ALUMÍNIO, MONTADORAS PODEM PARAR


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“Carga tributária sobre produto, principalmente o reciclado, encarece o insumo e poderá afetar

o consumidor”.

12.2.1 – DA REDAÇÃO

A indústria automobilística mineira pode sofrer um impacto negativo neste ano, depois

de um desempenho recorde registrado no ano passado. O setor de alumínio reciclado ameaça

diminuir sua produção por causa da alta carga tributária cobrada pelos governos estadual e

federal, ameaçando a produção de veículos novos. Segundo empresários que produzem o

alumínio secundário, a incidência de impostos sobre os produtos é considerada excessiva, o

que tem emperrado a fabricação do material.

Os grandes prejudicados são as montadoras e também os fabricantes de autopeças.

Com a diminuição do material, elas vão ter que comprar mais o alumínio primário, que é mais

caro. O custo disso tudo pode acabar pesando no bolso do consumidor, é o que garantem os

empresários do setor de reciclados, como Francisco Macedo Neto, presidente da Alcicla,

empresa mineira que abastece parte do parque industrial automotivo de Minas Gerais e do

país. "Com os baixos estoques de alumínio, as montadoras acabam forçadas a pagar mais caro

pelo produto, o que pode, inclusive, encarecer o preço dos carros", diz.

Por trabalharem sem sistema de estoque, as montadoras correm o risco de diminuir sua

produção, o que significa perdas diárias consideráveis. A Fiat Automóveis não quis se

posicionar sobre o assunto, mas informou que a queda na produção por causa da falta de

alumínio secundário, ou um aumento nos preços dos veículos, neste momento, ainda não pode

ser confirmado.

A demanda dos fabricantes de alumínio reciclado é pela mudança na legislação que


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regulamenta a cobrança de impostos dessa categoria. Segundo eles, por favorecer o meio

ambiente, gerar empregos e por já pagar impostos quando lançado pela primeira vez no

mercado, o alumínio deveria ter uma cobrança diferenciada.

A mudança na legislação, que beneficia esse setor, já aconteceu e hoje é praticada em

outros Estados, como no Rio de Janeiro. O setor de automóveis sofreria também aí, já que

montadoras de outros Estados ganham mais em competitividade com a tributação especial do

segmento em Minas Gerais.

Enquanto isso, em Brasília, os deputados federais estudam propostas para uma

legislação que atenda ao setor. Com isso, procuram solucionar um problema que pode

prejudicar a indústria automobilística e os consumidores de automóveis.

Uma comissão foi criada na Câmara dos Deputados para tratar do assunto. A principal

reclamação dos empresários é quanto à "multitributação" dos materiais, como o alumínio.

12.2.3 – SETOR DE RECICLADOS RECEBE POUCA ATENÇÃO

Com o crescimento da economia registrado nos últimos anos, a demanda por materiais

de alumínio cresceu em grandes proporções em todo o país. O empresariado do setor pede a

criação de uma legislação específica para os reciclados, que é regulada de forma ainda inicial

no Brasil. Para tanto, seria necessário o envolvimento dos governos do Estado e da União.

"Existe incentivo para a abertura de um restaurante, mas não para um depósito de

sucatas. E esse setor contribui com o meio ambiente e com a sociedade, quando recicla os

resíduos das ruas", diz Francisco Macedo Neto, presidente da Alcicla, empresa com produção

de 60 mil toneladas de alumínio por ano, média de 5.000 toneladas por mês, instalada em

Contagem, Minas Gerais. Ele cobra uma "justiça tributária" e lembra que o investimento deve
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ser pensado para grandes volumes, não apenas para pequenos grupos como os catadores.

Uma das áreas mais afetadas com a máquina tributária, ou "multitributária", do

governo é o de automóveis. Atualmente em boa fase na economia mundial, as montadoras

brasileiras alcançaram patamares de produção invejáveis e deixaram países como França e

Espanha para trás. Nos primeiros dias do ano, a Associação Nacional dos Fabricantes de

Veículos Automotores (Anfavea) divulgou um recorde da indústria automobilística na

produção de veículos em 2007, que levou o Brasil da oitava para a sexta posição entre as

maiores produtoras de todo o mundo.

Para montar seus veículos, grandes fábricas, como Fiat e General Motors (GM),

recorrem tanto aos produtores de alumínio quanto aos fabricantes de recicláveis, que saem

mais barato. Esse segundo segmento consegue o material pela compra de depósitos brasileiros

e pela importação do material.

Mas, de acordo com o presidente da Alcicla, existe a possibilidade de faltar material ou

o preço alto dos tributos prejudicar a compra interna de sucata, o que também pode atrasar o

processo de produção das montadoras

12.2.4 – MULTITRIBUTAÇÃO SOBRE INSUMO PREJUDICA

Uma das ações que faltam no Brasil, em termos ambientais, é reciclar seus produtos.

Segundo empresários do setor de alumínios secundários, a principal medida para que a

reciclagem dê certo no país é uma reforma na legislação por parte do governo. O país está à
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frente no reaproveitamento do material, captado principalmente nas latas de cerveja.

Segundo esse segmento industrial, o principal problema é a "multitributação" dos

materiais, que encarece a produção e diminui as possibilidades comerciais dessas indústrias.

Assim, uma lata de refrigerante paga impostos quando é fabricada e novamente depois,

quando é reciclada. Os industriais envolvidos nessa cadeia produtiva justificam que o papel

desse setor empresarial é importante para o meio ambiente.

A alumina é a matéria-prima do alumínio, que serve para fazer desde recipientes

pequenos até grandes máquinas. Ao produzir e vender esse material, a fabricante paga todos os

impostos do processo. Depois, alegam os empresários, o mesmo produto volta a ser alvo de a

tributação ao ser reciclado.

Uma lata de cerveja ou de refrigerante é produzida por uma indústria, que paga as

taxas e repassa esse custo ao seu próximo comprador. No caso, uma empresa de bebidas

compra esse material e o distribui para os supermercados, bares e restaurantes. Em seguida, o

produto é consumido.

Os industriais do setor de metais recicláveis acreditam que essa segunda cobrança é

problemática para tornar o meio mais eficiente. Uma lata de refrigerante, por exemplo, volta

ao mercado duas semanas depois de ser jogada fora. Por isso, ela paga o mesmo imposto duas

vezes em um único mês.

"É preciso haver uma mudança nas legislações federal e estadual. Uma saída para isso

é cobrar o tributo pelo valor agregado, retirando aquilo que já foi pago antes. Afinal, a sucata é

um material que já pagou seu imposto", lembra Francisco Macedo Neto, da mineira Alcicla.

12.2.5 – MUDANÇA NA LEGISLAÇÃO DEPENDE DO GOVERNO


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Um projeto para a mudança da legislação mineira já foi aprovado pela Assembléia

Legislativa de Minas Gerais (ALMG), mas depende de regulamentação do governo estadual,

por meio da Secretaria de Estado da Fazenda. O setor de alumínio cobra um decreto,

autorizando a medida sancionada pelo Poder Legislativo no dia 27 de dezembro do ano

passado, para viabilizar a atividade no Estado.

A lei versa sobre um pacote tributário de mudanças para vários setores, que passam a

valer em Minas Gerais depois da autorização do Poder Executivo, ou seja, pelo governo

mineiro. O texto sobre os materiais reciclados está na Lei nº 17.247, que aguarda

regulamentação, diz que a esfera executiva está autorizada "a reduzir a carga tributária para até

12% nas operações internas, promovidas por estabelecimento industrial fabricante de

mercadoria em cujo processo de industrialização tenha sido utilizado como matéria- prima

sucata de qualquer natureza, resíduo ou fragmento de vidro, papel ou plástico provenientes de

lixo reciclado."

Mas ressalva que isso deve acontecer "desde que a mercadoria resultante do processo

seja empregada como matéria-prima, peça ou equipamento para fabricação de outro produto",

que é o caso do alumínio secundário usado pelas montadoras de automóveis. A Secretaria de

Estado da Fazenda garante que a lei vai ser regulamentada até o final de março, que

corresponde ao prazo de 90 dias previsto para a formalização do Poder Executivo. Como a

medida foi sancionada, ela é certa, de acordo com o órgão. Segundo a secretaria, existe ainda

uma discordância judicial que está sendo resolvida em outras instâncias, sobre a cobrança

específica do alumínio.

O alumínio reciclado é exatamente igual ao material primário, diferentemente de

outros materiais. O papel, por exemplo, apresenta diferenças entre a versão reciclada e a
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original. Com isso, o entendimento jurídico atual é de que o alumínio deve ser tributado da

mesma forma, em ambos os casos. (2)

13 – A EMPRESA INSERIDA NO AMBIENTE DA POLITICA FISCAL

Como se vê na matéria acima o setor automobilístico que usa partes de alumínio

reciclado, poderá ter um impacto negativo por sua alta carga tributária nos materiais de

alumínio reciclado, que são cobrados pelos governos estaduais e federais.

Essa incidência de impostos é excessivo, e isto pode até prejudicar a fabricação de materiais.

Neste caso específico as montadoras é que são as prejudicadas e fabricantes.

Por falta da matéria prima reciclada o empresários desse segmento terão que comprar o

alumínio primário, isso ira encarecer o produto, e o consumidor é quem arcara com a conta.

Assim as montadoras teriam que trabalhar com estoque mínimo , que geraria perdas

consideráveis. A forma mais viável seria uma regulamentação por parte do governo, revendo

essa sobreposição cobrada duplamente sobre o reciclado, pois quando entra a primeira vez no

mercado como lata de refrigerante ou cerveja já é pago imposto sobre o produto, mas menos

de um mês depois já esta de volta, como matéria prima, pagando imposto novamente, no

entanto não a diferenciação, ou redução considerável de impostos. Já que favorece o meio

ambiente e gera renda. Deveria ser dada mais atenção a esse setor.

Criando uma legislação voltada para os reciclados, pois já faz parte da economia

brasileira, devido a grande demanda desse material, considerando o pais estar a frente no

reaproveitamento do material reciclado. Isso afeta diretamente os catadores, os atacadistas que

vendem esse material para as industrias fazem o processo final da reciclagem, pois, não obtém

um, valor justo pelo produto comercializado, e essa diferença final acaba ficando com o
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governo retido em impostos. Se fosse descontado o imposto do reprocesso, contribuiria para

maior economia e mais eficiência o que seria um impulso maio para reciclagem e produção

deste material. Há grande interesse não somente por parte das indústrias, mas de todas as

partes envolvidas.

Uma solução para o setor é mesmo a legislação tributária federal e estadual, se

ajustarem para a cobrança agregada de impostos, havendo desconto do que já foi pago, pois o

material é sucata que já pagou seu imposto. E quem recolhe além de contribuir com o meio

ambiente ainda gera renda e contribui para a economia do país, formando assim um ciclo

benéfico a todas as partes, mesmo assim o governo ainda continuaria a ganhar e tributar mais

corretamente os impostos.

Os Estados que já tem se ajustado a essa nova situação estão tendo ganho em produtividade e

se tornando mais competitivos com o mercado atual. Os deputados estão estudando a redução

tributaria neste setor o que irá acabar de vez com a “multitributação” nesta área.

Nestes últimos anos a economia tem crescido sensivelmente, com isto a demanda na

produção de alumínio também cresceu em grande proporção em todo o pais. Todos os atuais

empresários neste setor tem insistido nesta redução tributária e a criação de uma legislação

específica para o setor de reciclados, mas seria necessário uma mobilização maior dos

governos estaduais e da união.

"Existe incentivo para a abertura de um restaurante, mas não para um depósito de

sucatas. E esse setor contribui com o meio ambiente e com a sociedade, quando recicla os

resíduos das ruas", diz Francisco Macedo Neto, presidente da Alcicla. Com esta declaração o

presidente da Alcicla está mostrando como está sendo tratado o setor e nos dias de hoje em

que tanto se fala em preservação do meio ambiente e reutilização de materiais, bem como,

também a preocupação com o lado social das empresas, ninguém mais que as empresas de
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reciclados faz efetivamente esta função e não tem recebido a devida atenção por parte de quem

deve não somente falar, mas dar o exemplo a toda a sociedade. Também se não há este tipo de

incentivo tributário jamais irão aumentar e existir grandes empresas neste setor porque deve-se

pensar em todos os sentidos, nos pequenos (catadores e pequenos compradores de reciclados)

até os grande (metalúrgicos e transformadores de matéria reciclável em material reutilizado.

Um risco enorme que pode vir a ocorrer é a falta de materiais para esta área e a elevação de

tributos pode “minar” o setor dos reciclados, não havendo interesse em investimento neste

setor.

Com a “multitributação” há o encarecimento da produção e existe uma real risco de

não haver investimento neste setor.

Um exemplo a ser seguido seria do estado de Minas Gerais da projeto da legislação

mineira que já foi aprovado pela Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Lei n.

17.247 que reduz a carga tributaria de 25% para até 12% nas operações promovidas por

estabelecimento industrial fabricante de mercadoria em cujo processo de industrialização

tenha sido utilizado como matéria- prima sucata de qualquer natureza, resíduo ou fragmento

de vidro, papel ou plástico provenientes de lixo reciclado."

13.1 – PLANO DE AÇÃO PARA INSERÇÃO NA POLÍTICA FISCAL

Para o enquadramento correto de nossa empresa a esta realidade , nosso projeto

incluem aumentar a produção na mesma quantidade dos impostos a serem tributados.

Outra estratégia para minimizar o impactos nos impostos é a criação de meios para

aumentar nossa fatia de faturamento junto às indústrias com o fim de estruturar apenas a

logística de tais produtos evitando assim o acúmulo de estoque e a maximização nos lucros.
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14 – BIBLIOGRAFIA

(1) Fonte: Diário de São Paulo(SP)

Kubitz 2007 ® Rua São Paulo, 2527 - Cascavel / PR - Fone: +55 (45) 3225-2066 - Skype:

gersonkubitz 17.09.2007 http://www.kubitz.com.br/?i=5&id=13

(2) Fonte: O Tempo

Publicado em: 20/01/2008 http://www.alcicla.com.br/noticias_ver.php?id=34


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