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2.4.2. Entretanto, pouco a pouco, opera-se, uma fuso entre esses grupos de
origens diferentes.
2.4.3. A absoro da nobreza pela cavalaria tanta que se torna difcil
reivindicar se nobre sem ser cavaleiro.
2.5. A aristocracia feudal definida, de incio, pelo nascimento, mas medida que a
cavalaria ganha importncia e identifica-se com a nobreza, trata-se, ao mesmo
tempo, de uma insero adquirida, que supe a assimilao de valores do grupo
e de competncias fsicas que permitem receber o adubamento.
2.6. Ao contrrio que se pensou durante muito tempo, o adubamento uma criao
tardia, do fim do sculo XI e apenas na segunda metade do sculo XII que
ganha uma forma ritualizada mais consistente.
2.6.1. Geralmente, intervm no final da adolescncia, uma vez realizada a
formao ideolgica e militar necessria reproduo do grupo, e enseja
vrias festividades, muitas vezes durante o Pentecostes.
2.6.2. O jovem cavaleiro recebe ento sua espada e suas armas das mos de um
nobre to eminente quanto possvel, que realiza em seguida o gesto da
colao, golpe violento sobre a nuca ou o ombro com a mo ou com a
lateral da espada.
2.7. A Igreja teve um papel importante no estabelecimento do ritual de adubamento.
O ritual com freqncia precedido por uma noite de oraes na igreja, e a
espada, antes de ser cingida na cintura do novo cavaleiro, previamente
depositada sobre o altar e benzida.
2.7.1. Para alm do prprio ritual, pode-se, ento, insistir sobre o papel
fundamental da Igreja na estruturao da ideologia cavaleiresca.
3. AS FORMAS DE PODER ARISTOCRTICO
3.1. Os castelos
3.1.1. Joseph Morsel observaou o fenmeno da "castelanizao do Ocidente",
entre os sculos X e XI. Os castelos so os pontos de ancoragem em torno
dos quais se define o poder aristocrtico
3.1.1.1.
batalhas que eram travadas no ocidente europeu por volta do ano mil.